quarta-feira, 31 de março de 2010

NOTÍCIAS

As 10 Pragas do Egito - Cientistas comprovam uma Existência, mas dizem que foram uma cadeia de coincidências
Pesquisadores acreditam terem encontrado evidências dos verdadeiros desastres naturais das dez pragas do Egito, que levou um Moisés libertar os Israelitas da escravidão no livro bíblico Êxodo.
Mas ao invés de explicá-los como Decorrentes de um ato de Deus, que afirmam os cientistas como causas das pragas pueden ser atribuidas uma uma cadeia de fenômenos naturais provocados por mudanças no clima e as catástrofes ambientais que Aconteceram há Centenas de quilômetros de distância.
Eles compilaram evidências convincentes que Oferecem novas explicações para as pragas bíblicas, que será apresentada em uma nova série a ser transmitida no canal de televisão Nacional Geographic no domingo de Páscoa.
Os Arqueólogos acreditam que Amplamente como ocorreram pragas numa antiga cidade de Pi-Ramsés no Delta do Nilo, capital do Egito durante o reinado do faraó Ramsés, o Segundo, que governou entre 1,279 e 1,213 aC aC.

A cidade parece ter Sido abandonada há 3,000 anos atrás e que afirmam cientistas como pragas Poderiam Oferecer uma explicação para este abandono. Climatologistas que estudaram o clima antigo descobriram uma mudança drastica nenhum clima da região, ocorreu que no final do reinado de Ramsés, o Segundo.
Ao estudar Egípcias estalagmites em cavernas, os climatologistas Capazes foram de um registro dos Padrões de tempo usando os reconstruir traços de elementos radioativos Contidos na Formação Calcária.
Eles que descobriram esses fatos coincidiram com o reinado de Ramsés. Antes havia um clima quente e úmido, mas depois o clima mudou para um período de seca.
O professor Augusto Magini, paleoclimatologista nenhum instituto da Universidade de Heidelberg para a física do ambiente, disse que o "Faraó Ramsés II reinou durante um período muito Favorável climáticas. Houve muita chuva e seu país floresceu. Este período úmido durou apenas algumas décadas. Após o reinado de Ramsés o clima faz uma curva acentuada para baixo em um gráfico. Há um período de seca, que certamente teria tido Consequências Graves ". Os cientistas acreditam que este Parâmetro no clima foi o ponto de partida para a primeira das pragas.
O aumento das temperaturas poderia ter feito o rio Nilo secar, transformando o rio que flui rápido (que foi salva-vidas do Egito) em um movimento lento e cursos de água lamacenta.
Estas teriam Sido Condições perfeitas para uma chegada da primeira praga, que na Bíblia é descrita como o Nilo voltando-se para o sangue.
O dr. Stephan Pflugmacher, biólogo do Instituto Leibniz de Água Ecologia e Pesca Interior, em Berlim, acredita que esta descrição poderia ter Sido o resultado de uma alga tóxica de água doce. Ele disse que uma bactéria, conhecida como Borgonha ou algas Blood Oscillatoria rubescens é conhecida por ter existido há 3,000 anos e ainda hoje provoca efeitos semelhantes.
"Ela se multiplica maciçamente nenhum movimento lento das Águas Quentes com Altos Níveis de Nutrição. E quando morre deixa manchas vermelhas na água ", disse.
Os cientistas também afirmam que uma chegada deste conjunto de algas em movimento acarretou uma chegada da segunda e terceira, quarta Pragas - rãs, piolhos e moscas.
O desenvolvimento de girinos em adultos é regulado por hormônios que pueden acelerar o seu desenvolvimento em tempos de estresse. A chegada das algas tóxicas transformação desencadeado teriam tal e forçou os sapos deixarem um a água em que viviam.
Com a morte das rãs, os Mosquitos, Moscas e outros insetos teriam se multiplicado por causa da falta de predadores. Esse fato, os de acordo com cientistas, poderia ter ocasionado uma quinta e sexta pragas gado doente - e furúnculos.
"Nós sabemos que muitas vezes os insetos portadores de doenças como malária uma provocam uma reação em cadeia, que é o surto de epidemias, fazendo com que uma população humana fique doente", explicou o professor Werner Kloas, biólogo do Instituto Leibniz.
Outra que ocorreu uma grande catástrofe natural mais de 400 quilômetros de distância pode ser um responsável por desencadear uma sétima, oitava e nona pragas, que trazem granizo, gafanhotos e trevas para o Egito.
Uma das maiores erupções vulcânicas da história da humanidade ocorreu quando Thera, um vulcão que fazia parte do Arquipélago de Santorini Mediterrâneo, ao norte da Ilha de Creta, explodiu há cerca de 3,500 anos atrás. Essa erupção "vomitou" milhões de toneladas de cinzas vulcânicas na atmosfera.
Nadine von Blohm, do Instituto de Física Atmosférica da Alemanha, fez experiências sobre como se forma o granizo que acredita e as cinzas vulcânicas com relação pueden ter TROVOADAS no Egito para Produzir tempestades de granizo.
O dr. Siro Trevisanato, um biólogo canadense que escreveu Livro Pragas como sobre, disse que os gafanhotos também Poderiam ser explicados pela vulcânica cair fora das cinzas.
"A queda de cinzas para fora do vulcão causou anomalias climáticas, que se traduz em precipitações mais elevadas e umidade maior. Isso é exatamente o que favorece uma presença dos gafanhotos ", disse.
As cinzas vulcânicas também Poderiam ter bloqueado a luz do Sol, realizando uma história de uma praga da escuridão.
Os Cientistas encontraram pedra-pomes, uma pedra feita de arrefecimento de lava vulcânica, durante as escavações das ruínas do Egito, apesar de não haver qualquer Vulcão no Egito.
A análise das rochas mostram que ela veio do vulcão de Santorini, fornecendo evidências físicas de que a precipitação de cinzas da erupção em Santorini atingiu a costa egípcia.
A causa da última praga, a morte dos Primogênitos do Egito, tem Sido sugerida como sendo caused por um fungo que pode ter envenenado o abastecimento de grãos, dos meninos Primogênitos Quais teriam Prioridade Receber em os alimentos da colheita, foram por isso a primeira vítima .
Mas o Dr. Robert Miller, professor de Antigo Testamento da Universidade Católica da América, disse: "Eu estou relutante em avançar com as causas naturais para todas as Pragas".
O problema com as explicações naturalista é que elas perdem o sentido. "E a questão toda é que você não saiu do Egito por causas naturais. Você veio pela mão de Deus ", disse.

FONTE: GNOTICIAS

terça-feira, 23 de março de 2010




JESUS QUER VOCE DO JEITO QUE VOCE É!









ELE DERRUBA VERDADEIRAS MURALHAS POR AMOR DE TI




E AO FRACO FAZ FORTE PARA VENCER TODAS AS BARREIRAS QUE SE COLOCAM DIANTE DE TI.

ALEGRI-VOS NO SENHOR

EU QUERO SER COMO CRIANÇA
SER CONSOLADO POR DEUS




LOUVAR NAS HORAS DIFÍCEIS


FAZER LOUCURAS POR AMOR



CONFIAR NA PROVIDÊNCIA




DEITAR EM SEU COLO








MAS SE VOCÊ QUISER CONTINUAR COMO ESTA, TUDO BEM...













MAS EU NÃO, EU ME ALEGRAREI NO MEU SENHOR











MESMO QUANDO A GRANA ACABAR, A DOENÇA ME VISITAR, AS FRUSTRAÇÕES DO DIA A DIA E AS DECEPÇÕES ME ENCONTRAREM EU ME ALEGRAREI.
POR QUE EU NÃO DIGO A DEUS O TAMANHO DO MEU PROBLEMA, E SIM AO PROBLEMA O TAMANHO DO MEU DEUS

sexta-feira, 12 de março de 2010

NOTÍCIAS


"Padre torrou R$ 14 milhões da igreja"
Rio - Auditoria nas contas da Arquidiocese do Rio de Janeiro mostrou que, nos 16 meses em que controlou as finanças e os bens da Igreja no município, o padre Edvino Alexandre Steckel torrou R$ 14 milhões em despesas desnecessárias ou não justificadas. A devassa nos gastos foi determinada, em maio, pelo arcebispo Dom Orani João Tempesta, logo depois do ‘Informe do DIA’ revelar a compra de um apartamento de luxo para servir como residência, no Rio, do antigo arcebispo, Dom Eusébio Scheid.
Foi na gestão de Dom Eusébio, que deixou a Arquidiocese em abril, que padre Edvino assumiu o comando do dinheiro da Igreja. Ele acabou demitido do cargo de ecônomo da Arquidiocese e de diretor da Rádio Catedral no dia seguinte à publicação da notícia sobre a compra do apartamento. Localizado na Avenida Ruy Barbosa, de frente para a Praia do Flamengo, um dos endereços mais nobres da cidade, o imóvel custou R$ 2,2 milhões e foi adquirido em dezembro do ano passado.Além de comprar o apartamento, padre Edvino determinou reformas em andares do Edifício João Paulo II, sede da Arquidiocese, que consumiram muito dinheiro. Como O DIA noticiou em maio, o então ecônomo também adquiriu móveis de luxo para decorar sua sala e dois carros importados do modelo Jetta, cada um deles avaliados, na época, em R$ 85.600. Um dos carros era usado por ele; o outro, por Dom Eusébio. O padre teve que devolver seu carro, que foi vendido. Mas o arcebispo aposentado ficou com o veículo. Um dos sofás de sua sala custou R$ 21.200CORTE NAS PASTORAISA investigação concluiu que, para bancar as despesas, padre Edvino usou todos os recursos disponíveis, inclusive o dinheiro reservado para reformas emergenciais em igrejas da cidade. A gastança impediu a reforma do edifício comercial na Rua São José, no Centro, que representa uma das maiores fontes de receita da Igreja. Responsável pela demissão de 67 funcionários da Arquidiocese, padre Edvino também cortou recursos das pastorais — instituições que atuam na área social — e determinou que todas deixassem o Edifício João Paulo II. A revelação dos gastos fez com que houvesse uma queda nas doações de fiéis para a Igreja.O apartamento da Ruy Barbosa está fechado. Logo após a compra, padre Edvino começou uma grande reforma no imóvel: pisos e até janelas chegaram a ser retirados, paredes acabaram demolidas. Quando a negociação foi revelada, a Arquidiocese — já sob o comando de Dom Orani — determinou a paralisação das obras. As janelas foram cobertas com madeira e, segundo os porteiros, ninguém tem ido ao apartamento, que será vendido. Só com o pagamento do condomínio, a Igreja gasta cerca de R$ 2 mil mensais. O IPTU do imóvel é de R$ 8.090,07. Em maio, O DIA mostrou que a Arquidiocese pagou pelo apartamento um valor superior ao de mercado.Distância das festas depois da demissãoDemitido, padre Edvino voltou a rezar missas na Igreja Nossa Senhora do Parto, no Centro. A igreja fica no térreo do prédio da Rua São José que deixou de ser reformado por falta de recursos. Ele também mudou seus hábitos e deixou de ser uma presença constante em ambientes requintados da cidade.Padre Edvino, de 42 anos, frequentava bons restaurantes e era conhecido por gostar de roupas caras: suas camisas eram feitas pelo mesmo alfaiate responsável pela confecção dos fardões da Academia Brasileira de Letras.Doutor em História da Igreja, o padre tinha bom trânsito entre políticos. Em 2005, chegou a ciceronear um grupo de vereadores numa viagem a Roma. Em 2004, recebeu o título de Cidadão Benemérito do Município do Rio, proposto pela vereadora Rosa Fernandes (DEM). Em março de 2008, foi agraciado com a Medalha Tiradentes da Assembleia Legislativa — a indicação foi do deputado Rodrigo Dantas (DEM).
Em agosto de 2008, três bispos do Estado do Rio foram ao núncio apostólico — representante do Vaticano no Brasil — para se queixar dos problemas que ocorriam na Arquidiocese carioca.Arcebispo centraliza investigaçãoO futuro de padre Edvino está nas mãos de Dom Orani João Tempesta, que centralizou todas as informações sobre o caso. Para evitar vazamentos, o arcebispo dividiu as investigações — um grupo não sabe o que o outro apurou. Apenas ele, que recebeu os relatórios um mês depois da revelação do caso do apartamento, detém todas as informações. Dom Orani tem se recusado a falar sobre o assunto. Abordado pela reportagem de O DIA, disse que só tratará do assunto depois que considerar o episódio encerrado.O caminho mais provável é fazer com que padre Edvino responda a um processo no Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese. O processo seria baseado na parte penal do Código Canônico, que rege o funcionamento da Igreja Católica. Uma eventual punição pode retirar de padre Edvino o direito de exercer suas funções sacerdotais. O processo depende de Dom Orani.O silêncio do arcebispo tem explicação: os problemas respingam em Dom Eusébio Scheid, que, mesmo aposentado, ocupa um lugar superior ao de Dom Orani na hierarquia católica. O ex-arcebispo é cardeal, um “príncipe” da Igreja, cargo só inferior ao do Papa. Como cardeal, tem o direito de votar, até completar 80 anos, numa eventual escolha de Papa. Dom Eusébio nomeou padre Edvino para seus cargos na Arquidiocese. Ambos são sócios da Associação de Solidariedade Justiça e Paz, que fundaram em junho de 2006. De acordo com o estatuto da ASJP, Dom Eusébio é presidente da entidade; padre Edvino, diretor geral: os cargos são vitalícios. A ASPJ é responsável pelo cartão de crédito Solidariedade Católica, lançado pelo cardeal, em dezembro de 2006, na Feira da Providência.O cartão chegou a ser anunciado como resultado de um convênio da Arquidiocese e o Bradesco: parte do valor das anuidades iria para obras sociais da Igreja no Rio. Mas, como o ‘Informe do DIA’ revelou em setembro de 2008, o cartão é ligado à ASPJ. No estatuto da Associação não há qualquer obrigação de repasse de recursos para obras da Arquidiocese do Rio. Após a demissão de padre Edvino, o site da ASPJ saiu do ar e a entidade foi impedida de continuar a funcionar no Edifício João Paulo II. Mas, segundo a Receita Federal, a Associação ainda tem como sede o prédio da Arquidiocese, que fica na Glória.Fonte: O Dia ONLINE

NOTÍCIAS

11.03.2010 - Conexäo Repórter, com Roberto Cabrini, programa de 11.03.2010.
Primeiramente vamos ao que diz na reportagem no site do SBT




11.03.2010 - Conexäo Repórter, com Roberto Cabrini, programa de 11.03.2010.
Primeiramente vamos ao que diz na reportagem no site do SBT
Atrás da Sacristia, o segredo. Uma imagem perturbadora. Sexo, intrigas e poder na Igreja Católica. O altar e o crucifixo como testemunhas. Mentes traumatizadas. Lembranças que persistem. Pesadelos intermináveis. O ensino sagrado, evangelho e a formação do caráter de jovens. Pretexto para se aproximar de meninos que achavam que ser coroinha era o caminho mais curto até Deus? O verdadeiro caminho do calvário. A inocência negada. Proibida. Violentada.
Nossa investigação começa quando temos acesso a um vídeo, entregue por um morador de uma cidade de Alagoas. Cenas que revelam uma face obscura da fé. No fundo, o altar de uma casa construída com o dinheiro dos fiéis. Na cama, um padre. O sacerdote em ato sexual com um jovem. Ao final, o padre se assusta ao perceber que tudo estava sendo registrado.
Arapiraca, duzentos mil habitantes, a segunda maior cidade do estado de Alagoas. Como em tantos lugares do interior do país, a igreja exerce colossal influência na vida da comunidade. O padre trata-se de um dos religiosos mais conhecidos na região. De seus oitenta e dois anos, cinquenta e oito são de sacerdócio e vinte a frente da Paróquia de São José. Mesmo aposentado continua celebrando missas e casamentos pelo enorme prestígio. Camisetas foram vendidas para arrecadar dinheiro para a construção de uma casa para ele. Os fiéis de Arapiraca o enxergam como um verdadeiro santo.
A suposta vítima um ex-coroinha que aparece no vídeo mantendo relações sexuais com um Monsenhor de Arapiraca. Hoje ele diz que tem consciência do mal que o assombrou durante oito anos. Mas a fé, até então inabalável, foi sendo pouco a pouco substituída por outro sentimento. Revolta. Localizamos também quem filmou as imagens. Trata-se de outro ex-coroinha que também disse que foi vítima do padre, com doze anos. Hoje, com vinte e um anos, ele diz que resolveu dar um basta. O ex-coroinha aproveitou que o portão da casa estava entreaberto e com uma câmera na mão registrou a tarde de orgia e luxúria do padre. As imagens sugerem uma relação consentida, mas o ex-coroinha conta que os abusos começaram quando ele era apenas um menino.
O Monsenhor aceita conversar com Cabrini diante de nossa câmera. O crucifixo, no peito, é seu Senhor e Mestre. Ele nega o excesso de casos de pedofilia na cidade, que dizem. Afirma que o padre comete um pecado mortal, mas que pode se arrepender. Declara também não conhecer nenhuma caso de abuso de crianças ou coroinhas. No momento mais tenso da entrevista Cabrini pergunta se ele já abusou de algum coroinha. O padre não afirma e não nega. Apenas diz que o único que pode saber de seus pecados é seu confessor. Após ser questionado pede que Roberto Cabrini saia de sua casa.
Mais um sacerdote aparece no escândalo, citado pelo ex-coroinha. É uma padre responsável pela Igreja mais importante de Arapiraca. Vamos ao encontro dele em sua casa. Desconfiado, ele quer se certificar que a conversa não está sendo gravada, batendo no peito de nosso produtor à procura de microfones. Seu comportamento é estranho para uma pessoa supostamente inocente. Ele nega todas as acusações e ainda tenta passar a imagem de um padre dedicado.
Abusos ou relações homossexuais? Padres em pecado ou garotos atrás de dinheiro? Padres e coroinhas...um relacionamento atrás da sacristia. (fim)
--------------------------------------------------------------------------------------
Depois da reportagem exibida no SBT, programa Conexäo Repórter, 11.03.2010
Arapiraca anoiteceu chocada com as denúncias envolvendo casos de pedofilia entre dois monsenhores e dois padres da cidade. O programa Conexão Reporter do jornalista Roberto Cabrini no SBT veiculou uma matéria devastadora, inclusive com um vídeo onde um dos monsenhores, Luiz Marques faz sexo com um jovem.
Na matéria Roberto Cabrini fala que o vídeo foi o ponto inicial e ao chegar na cidade encontrou Fabiano, o rapaz que aparece ao lado do padre mantendo relações sexuais.
Fabiano, hoje com 20 anos, relatou que se tornou coroinha na igreja com12 anos de idade e desde então foi assediado sexualmente pelo padre. Contou ainda que manteve um relacionamento com o religioso durante anos, e por isso desistiu do antigo sonho de se tornar padre.
Durante a apuração, outros jovens foram localizados dizendo que passaram pelo mesmo assédio, chegando a prática do sexo com os padres. Entre eles está um menino, de 11 anos. Ele afirmou que foi assediado por um outro padre da região, Edilson Duarte, responsável pela Igreja Catedral de Bom Conselho.
Na reportagem seguiram-se várias denúncias de jovens e pais de crianças que foram coroinhas e acabaram assediados pelo Monsenhor Luiz Marques, pelo padre Edilson Duarte e pelo Monsenhor Raimundo além de um outro padre não identificado.
Os padres foram ouvidos e negaram toda a história,mas a reportagem flagrou um advogado identificado como Daniel Fernandes intimidando e até ameaçando os jovens responsáveis pela gravação, identificados como Flávio e Fabiano.
Os garotos confirmaram ainda que receberam R$ 30 mil reais do advogado em uma negociação intermediada pelo Monsenhor Raimundo para que não divulgassem os vídeos.
No final da reportagem o delegado Marcilio Barenco informou que todas as gravações e fatos já foram remetidos para o Ministério Público e para a Arquidiocese de Maceió,que devem tomar as providências cabíveis.
No Blog de Roberto Cabrini ele conta os detalhes da matéria
Para não levantar suspeita em Arapiraca, nossa equipe teve de se separar na hora da hospedagem
O ponto de partida da nossa reportagem foi um vídeo que recebemos no qual um padre de Arapiraca (AL) faz sexo com um rapaz. Então, partimos para a cidade para localizar os personagens centrais da história e comprovar a veracidade das imagens.
O levantamento inicial, encontrar as pessoas envolvidas no vídeo, levou cinco dias. Nosso primeiro contato foi com Fabiano, o rapaz que aparece ao lado do padre mantendo relações sexuais. Fabiano, hoje com 20 anos, relatou que se tornou coroinha na igreja com12 anos de idade e desde então foi assediado sexualmente pelo padre. Contou ainda que manteve um relacionamento com o religioso durante anos, e por isso desistiu do antigo sonho de se tornar padre.
Durante a apuração, outros jovens foram localizados dizendo que passaram pelo mesmo assédio, chegando a prática do sexo com os padres. Entre eles está um menino, de 11 anos. Ele afirmou que foi assediado por um outro padre da região. O testemunho deles é o que vocês podem conferir neste link.
Em seguida, procuramos os padres apontados nos relatos: os três principais nomes da Igreja em Arapiraca. Para não levantar suspeita, já que a cidade é pequena, nossa equipe se hospedou separadamente em hotéis não só na cidade, mas também na região.
Um a um, os religiosos foram localizados pela equipe. Os três padres negaram qualquer envolvimento com os garotos e jovens da cidade.
A fase final de nossa reportagem foi questionar os jovens envolvidos e acompanhá-los em seus depoimentos à promotoria de Alagoas. O promotor responsável pelo caso ouviu todos os envolvidos e, diante dos fatos narrados, encaminhou o material à Polícia Civil alagoana e pediu a instauração de um inquérito para apurar a denúncia. Atualmente, a investigação cabe a delegacia especializada em crimes contra a criança.
------------------------------------------------------------------------------------
Jornal do SBT - Noite - 12.03.2010
Assessor de Comunicação da Igreja se manifesta sobre caso de Arapiraca
O Monsenhor tem que ser tratado e responsabilizado, diz Padre Juarez Castro
Horas após a divulgação da reportagem do SBT que falou sobre o caso de pedofilia envolvendo padres em Arapiraca o assessor de comunicação da Arquidiocese de São Paulo e um dos mais influentes padres do Brasil, Padre Juarez de Castro se manifestou em uma entrevista ao repórter Caros Nascimento, também do SBT.
Padre Juarez disse que o caso, que mostra inclusive um vídeo onde o Monsenhor Luis Marques faz sexo com um menor, é gravíssimo mas que a Pedofilia é um mal que aflige toda a sociedade e não apenas a Igreja Católica.
“A pedofilia é uma patologia grave que tem que ser cuidada,ela não é exclusividade da Igreja Católica e este caso deve servir de alerta para uma questão que envolve toda a sociedade brasileira” explicou ele.
A respeito do Monsenhor Luiz Marques e de outros padres de Arapiraca que possam estar envolvidos ele falou que eles têm que ser responsabilizados pelos crimes que cometeram, mas que também tem que ser ajudados.
“Não é porque eles cometeram esta falha gravíssima que eles devem simplesmente serem abandonados pela Igreja, acredito que eles tem que ser tratados,a Igreja tem que acolher os seus filhos quando eles passam por dificuldades,mas isto não impede que eles sejam inteiramente responsabilizados por todo mal que fizeram” explicou o padre.
------------------------------------------------------------------------------------

MISSÕES VIVA ESSA IDÉIA




terça-feira, 9 de março de 2010

NOTÍCIAS

- Assessor do papa é flagrado em gravações dando instruções sobre garotos de programa.
Um assessor do papa Bento 16 foi afastado nesta semana por causa de um escândalo sexual envolvendo prostituição gay que sacudiu o Vaticano.
Balducci, um dos Cavalheiros de Sua Santidade, uma espécie de assistente de elite para o papa quando recebe visitas importantes, foi flagrado em gravações feitas pela polícia dando instruções a um interlocutor sobre detalhes físicos de homens que gostaria que fossem levados a ele.
Segundo a imprensa italiana, o interlocutor era Thomas Ehiem, 29 anos, integrante do famoso coral do Vaticano, que também foi afastado.
A polícia italiana havia grampeado o telefone de Balducci durante uma investigação de corrupção separada e não relacionada ao Vaticano.
Em uma das transcrições vazadas para a mídia, Ehiem descreve um homem como tendo "dois metros, 97 quilos, 33 anos e diz que é 'completamente ativo'".
Em outra, Balducci pergunta a Ehiem se ele já "falou com o seminarista", ao que ele responde "ele provavelmente está na missa, ou algo assim".
Um representante do Vaticano disse que Bento 16 está ciente do escândalo.
A transcrição das gravações sugere que Ehiem procurou pelo menos dez homens para Balducci, entre eles, modelos e um jogador de rúgbi.
Thomas Ehiem seria integrante do coro que se apresentou para o papa Bento 16 em uma apresentação de Natal.
Entre as atribuições de Balducci estavam a de ciceronear chefes de Estado e carregar o caixão em funerais papais.
Fonte: G1

segunda-feira, 8 de março de 2010

EVANGELISMO


A força de uma tradição
Igrejas evangélicas enfrentam restrições e pouco crescem na região de Aparecida, o maior centro católico do Brasil
Quem acompanha os gráficos de crescimento da fé evangélica no Brasil – nos últimos 15 anos, o número de crentes saltou de 9% da população para cerca de 16%, ou quase 30 milhões de pessoas – haverá de se espantar se der uma olhada nas estatísticas religiosas da região de Aparecida (SP). Ali, na cidade que é o principal pólo do catolicismo no país e abriga a majestosa Basílica de Aparecida, dedicada àquela que é considerada pelos católicos como a santa padroeira do Brasil, os evangélicos têm pouco espaço. A inauguração do megatemplo, em 1967, foi decisiva para que a cidade tenha um dos menores percentuais de população evangélica do país – segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, ela não passa de 5%. E isso não acontece só em Aparecida. Em outras sete cidades da região, a presença dos crentes é pífia. Municípios como Silveiras, São Luís do Paraitinga, Areias, Redenção da Serra, São José do Barreiro e São Bento do Sapucaí chegam a apresentar apenas 3 por cento de evangélicos entre seus habitantes. Em Lagoinha, a escassez evangélica é ainda mais aguda: na cidade, de 5 mil habitantes, vivem apenas 56 crentes.O resultado da pesquisa mostra que a proporção de católicos nestas cidades é bem superior à média nacional, de cerca de 74%. Outro dado que interfere na questão da religiosidade da região de Aparecida, situada no Vale do Paraíba, é que em municípios cuja população é inferior a 50 mil moradores o catolicismo tende a ser ainda mais hegemônico. “Cidades com populações maiores apresentam maior diversidade de confissões e crenças, havendo mais pluralismo religioso”, observa Nilza Martins, pesquisadora do IBGE. “A existência do Santuário Nacional da Padroeira influencia a religiosidade das cidades vizinhas.” Além do aspecto demográfico, o progresso econômico é tímido e o neopentecostalismo ainda não se estabeleceu com a força que apresenta nos grandes centros urbanos. O fato é que lá há um acirramento das diferenças religiosas que não se observa em outros pontos do país, com exceção, talvez, do interior do Nordeste. Para o padre Joércio Gonçalves, reitor do Santuário Nacional, a presença maciça de católicos e o pequeno número de evangélicos na cidade tem a ver com a própria peculiaridade do local. “Aparecida é uma cidade que social e culturalmente é católica por natureza, pois desde o advento da imagem de Nossa Senhora, ela foi se formando e adquirindo suas características em torno do santuário”, explica. Joércio refere-se ao descobrimento de uma imagem de Santa Maria, no século 18, que deu origem à cidade (ver quadro). Embora acredite que exista um certo sectarismo e proselitismo agressivo por parte dos evangélicos, o padre afirma que a convivência entre católicos e evangélicos da cidade é pacífica. “Antigamente foi muito pior. As intrigas acabaram – hoje as coisas caminham com muito mais serenidade”. O clímax do conflito entre os dois grupos se deu em 1996, no polêmico episódio do chute na santa.De acordo com o religioso, o único impedimento que existe à pregação dos evangélicos é dentro da basílica. “Nós orientamos os crentes a não fazerem seu trabalho no interior do templo, até por questão de respeito àqueles que vêm ao santuário expressar sua fé. Do lado de fora, desde que haja cordialidade, não há problema algum”, comenta. A entrega de folhetos torna-se mais intensa no dia 12 de outubro, justamente o dia dedicado à santa. A data foi elevada à condição de feriado nacional por ocasião da primeira visita do papa João Paulo II ao Brasil, em 1980 – fato que, todo ano, gera protestos de setores evangélicos que não aceitam submeter-se a um calendário com datas dedicadas a uma religião em um Estado laico. Dezenas de caravanas missionárias desembarcam em Aparecida todos os anos para fazer evangelismo. Agências como a Jovens com uma Missão (Jocum) treinam especificamente seus integrantes para esta atividade. Intolerância – A tolerância alardeada pelo padre Joércio, contudo, não é confirmada por Noel Rodrigues Tavares, pastor da igreja Assembléia de Deus Ministério Belém em Aparecida. Ele conhece bem as dificuldades dos crentes de lá. Noel acredita que haja perseguição, sim, prejudicando o trabalho de evangelização na cidade. “Os padres impõe barreiras contra nós, e pedem na rádio para o povo não aceitar nossos folhetos”, reclama. Ele também conta que é comum haver agressões por parte dos comerciantes contra aqueles que evangelizam nas ruas e feiras livres. Entre os vários problemas, o pastor destaca alguns casos em que a intervenção policial foi acionada por moradores, como em cultos ao ar livre e até mesmo vigílias de oração. “Nós tomamos cuidado com relação ao barulho, mas assim mesmo os vizinhos se sentem incomodados. Agora, para fazermos vigílias, só com alvará”.Em alguns locais da cidade, é quase impossível abrir um ponto de pregação, como é o caso do bairro periférico de Santa Terezinha, onde não existe nenhuma igreja evangélica. Noel conta que, há cerca de um ano e meio, uma igreja tentou se estabelecer lá e o resultado foi desolador: o templo foi apedrejado e o trabalho, desfeito.Outra queixa de Noel é em relação ao descaso das autoridades públicas com os evangélicos. Segundo o pastor, fiscais da prefeitura recolhem os folhetos e até impedem trabalhos de evangelização. “É muito difícil evangelizar aqui”, faz coro Geraldo Aureliano da Silva, membro da Congregação Cristã Universal Independente, uma igreja pentecostal da cidade. “Colocam muitos empecilhos para a gente”.“Estou procurando saber se existe uma lei municipal que impeça a gente de evangelizar. Que eu saiba, não existe nenhum regulamento que passe por cima da Constituição”, protesta. Em 1996, a prefeitura editou uma lei polêmica que impedia a abertura de templos evangélicos num raio de seis quilômetros ao redor da basílica. O pastor Noel conta também que pedidos, como a cessão de ônibus para transporte de evangélicos para eventos, costumam ser negados – embora, segundo ele, a prefeitura volta e meia atenda pleitos semelhantes das paróquias católicas. “O que eu percebo é que os políticos não são contra a gente. A verdade é que a cidade está nas mãos dos padres”, conclui.Ouvido por ECLÉSIA, o prefeito de Aparecida, José Luiz Rodrigues (PFL), diz que desconhece qualquer discriminação do poder público contra os crentes. “A prefeitura mantém uma convivência saudável com todos os setores religiosos da cidade”, afirma. Em seu segundo mandato consecutivo, o prefeito, também conhecido como Zé Louquinho por causa de algumas de suas medidas – ele já colocou, por exemplo, cachorros para vigiar o cemitério municipal e tentou proibir o uso de minissaias no município –, admite que a cidade já presenciou disputas entre católicos e evangélicos. “Mas na administração anterior à minha”, apressa-se. De acordo com ele, a liderança católica não interfere na condução política de Aparecida. Rodrigues diz ainda que a prefeitura procura atender as solicitações dos católicos na realização de eventos, principalmente festas religiosas, como a de Nossa Senhora e São Benedito, as principais da cidade.Sobre a denúncia de que agentes da prefeitura impediriam a distribuição de folhetos ou cultos ao ar livre, o prefeito também é lacônico: “Os evangélicos têm total liberdade de fazê-lo. Isso feriria as liberdades constitucionais de culto e expressão”. O político diz ainda que o município só fornece transporte oficial gratuito para estudantes. “De outra forma, estaremos ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. Foi por isso que não pudemos atender à solicitação do pastor”. “Os ceifeiros são poucos” – Por sua vez, os moradores e comerciantes da cidade dividem-se em relação ao trabalho dos evangélicos. Para Milton do Prado, católico e morador de Aparecida há 28 anos, eles não incomodam. “Desde que respeitem o próximo, tudo bem. O mundo é livre pra todos” opina. Pensamento diferente tem Ivone Ferreira, comerciante e católica fervorosa. ”Eu acho que deveria ser proibido o que eles fazem aqui. É uma ofensa. Os católicos não fazem barulho na porta dos crentes”, reclama. Já para sua filha Nilza Ferreira, o trabalho de proselitismo dos crentes é inútil. “A maioria das pessoas aqui nem toma conhecimento dos evangélicos. Os católicos recebem os folhetos, viram as costas e jogam fora”, comenta. Isso acontece, em parte, por causa da agressividade com que determinados grupos evangélicos abordam os devotos de Aparecida – alguns folhetos ridicularizam a figura da santa e outros chamam a Igreja Católica, jocosamente, de “Babilônia”.“Quando esse pessoal vai embora, nós, que somos daqui, é que temos que pagar o pato”, resigna-se o pastor Noel. Segundo ele, as igrejas locais não evangelizam no 12 de outubro, justamente para não ferir suscetibilidades. Mesmo assim, conta, fazem um evangelismo frutífero: “Trabalhamos sempre aos domingos, com grupos de 50 pessoas, e distribuímos mais de 1,2 milhão de folhetos por ano”. Tais impressos não agridem a fé católica e trazem apenas mensagens bíblicas, diz o pastor. “Procuramos não acusar os católicos nem falar mal da imagem da santa, e sim, anunciar a Aparecida o amor de Deus e de Jesus Cristo, nosso único mediador”, justifica.Na vizinha Lagoinha, a presença evangélica é ainda mais tímida. Tanto, que a cidadezinha, com apenas 5 mil habitantes, leva o título de município mais católico do Estado de São Paulo – nada menos que 96% da população local professa a fé romana, a maioria com bastante fervor. Entretanto, segundo o pastor assembleiano José Mariano Filho, ao contrário de Aparecida, intolerância religiosa é coisa que não afeta os crentes lagoinhenses: “O povo daqui é educadíssimo, e tem recebido bem a Palavra”, comenta. Sobre o seu relacionamento com o clero católico da cidade, Mariano afirma que é o melhor possível. “O padre daqui é uma pessoa muito boa, e ele até conversa comigo na rua”, conta.A Assembléia de Deus é a igreja evangélica mais antiga de Lagoinha. Porém, crescimento sempre foi uma pedra no sapato, não só dela, mas de outros trabalhos, como o da Igreja Batista e o da Congregação Cristã do Brasil, hoje quase inexistentes. Segundo o pastor Mariano, vários fatores dificultam a expansão do Evangelho na cidade, a começar pelo próprio sustento da obra. A sua igreja, que tem uns 40 membros – em sua maioria, trabalhadores agropecuários, a principal fonte de renda local –, é pobre. “Com o que a igreja arrecada, fica muito difícil mantê-la”, diz. Ele mesmo, para sobreviver, trabalha como motorista. A escola dominical, por exemplo, tem que ser feita no sábado à noite, pois aos domingos o pastor costuma trabalhar para esticar a renda familiar.Há seis anos no púlpito da Assembléia de Deus de Lagoinha, Mariano diz que o trabalho não tem sido em vão. “No meu primeiro ano de ministério aqui, batizamos mais de 30 pessoas”, comemora. Somando-se todas as conversões desde então, o pastor calcula que a igreja teria hoje mais de 80 membros – mas, curiosamente, o IBGE encontrou só 56 crentes vivendo na cidade. O pastor explica: “Muita gente acaba conseguindo emprego em cidades maiores, esvaziando a igreja. Permanecem como membros, mas não moram mais aqui”. Ele confessa que o que mais prejudica o evangelismo na cidade não é oposição à fé, e sim, falta de união dos crentes. “Isso tem trazido mau testemunho aos moradores”, destaca. Entretanto, o pastor acredita que isso possa ser revertido, se mais obreiros forem enviados para Lagoinha: “Eu oro todos os dias ao Senhor pedindo mais ceifeiros para sua obra, porque os daqui são poucos”. E completa: “O povo está sedento de Deus. É hora de aproveitar essa oportunidade”. Uma cidade que nasceu católicaSegundo a tradição católica, em 1717 um grupo de pescadores da então vila de Guaratinguetá, após três dias infrutíferos no rio Paraíba do Sul, resgatou das águas uma imagem da Senhora da Conceição, sem a cabeça. Lançaram as redes novamente e encontraram a outra parte da peça. A partir daí, os peixes teriam surgido em abundância. Logo iniciou-se um processo de devoção à imagem, à qual se atribuiu supostos poderes sobrenaturais e graças alcançadas por aqueles que rezavam diante dela. A região em torno da pequena capela foi se expandindo, dando lugar a uma vila que, anos depois, viria a ser o que é hoje o município de Aparecida, com seus 35 mil habitantes. Porém, a cidade recebe todos os fins de semana uma multidão de romeiros vindos de todas as partes do Brasil e do mundo, sobretudo na época do dia da padroeira, comemorado em 12 de outubro. É praticamente impossível encontrar vagas em hotéis e o comércio da cidade fervilha, sendo estas as suas duas principais atividades econômicas. No ano passado, cerca de 7 milhões de romeiros e turistas visitaram a cidade. Segunda maior basílica do mundo – perde apenas para a de São Pedro, no Vaticano –, o Santuário Nacional de Aparecida comporta 45 mil pessoas.
Claiton CesarJornalista da revista Eclésia