segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Compaixao, passe adiante !

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A escolha certa - passe adiante

FUNDAÇÃO PARA UMA VIDA MELHOR


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Jornal de Sobradinho: CLDF: Audiência discute instalação do Caje em Sobr...

Jornal de Sobradinho: CLDF: Audiência discute instalação do Caje em Sobr...: "Dr. Michel requereu a realização da audiência A possibilidade de criação de um Centro de Atentidmento Juvenil Especializado (Caje) em Sobr..."

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Os dez sintomas do LOBISMO eclesiástico.



Franklin Rosa






Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o meu povo assim o deseja: e que fareis no fim disto? Jeremias cap. 5 vs. 31


Aos críticos gratuitos da crítica analítica, devo-lhes dizer uma coisa: É simplismo e superficialidade dizer que não devemos julgar (criticar e apontar desvios de caráter e conduta). Se assim fosse, estaria anulado todo ministério dos profetas, juízes, apóstolos e do próprio Senhor Jesus que vieram com o dedo em riste denunciando as falcatruas da religião.


“LOBISMO”, foi a terminologia que adaptei, para caracterizar os “LOBOS”, ministros (servos e escravos, nada mais que isso), que perderam a visão de “despenseiros” do Reino, tornando-se mercenários da fé.


Assim como no post anterior “7 dicas para manipular uma Igreja”, essa catalogação é fruto de anos de observação e indignação com aquilo que chamam de “ministério” no meio evangélico.


“Ministérios” esses que na sua grande maioria, são resultado da necessidade de auto-afirmação ou, na sua face mais vil, mercenarismo puro.


Essas evidências identificam aqueles que perderam a paixão voluntária pelo ministério e tornaram-se profissionais frios e calculistas de um cargo eclesiástico em benefício de si mesmo.


Qualquer semelhança aqui exposta não é mera coincidência, são constatações factuais.




1º Gostam de poder, mas estranhamente se recusam a servir. Como amam falar em línguas estranhas, profetizar, revelar e demais peculiaridades do gênero (obs. Eu creio na contemporaneidade dos dons sobrenaturais). Mas tudo isso é canalizado para a promoção pessoal, pois não mostram o mesmo empenho na hora de dar atenção ao ser humano que precisa de um ombro humano para dividir suas mazelas.


2º Valorizam programações, mas menosprezam relacionamentos. Participam de todos os congressos, campanhas e eventos que lhe rendam marketing, mas não gostam de relacionamentos interpessoais com medo de ficarem vulneráveis e serem descobertos, ou por receio de tornarem-se meros mortais desgastando a auto-imagem. Encaram a Igreja como platéia e o culto como um show onde a performance tem de sobressair.


3º Gostam de entradas triunfais, mas a saída tem de ser à francesa. Entram com a reunião começada e saem com ela terminada. São espalhafatosos em sua apresentação pública, mas a saída tem que ser de “fininho” para não correrem o risco de atender alguém. Gostam de provocar expectativa em seus ouvintes para manter vivo o “mito” (valorização do mensageiro em detrimento da mensagem).


4º Esbanjam muito carisma, mas na mesma proporção lhes falta caráter. São de fácil comunicação e apresentação em público, mas é nos bastidores da vida onde cai a máscara e é revelado a podridão do ser. Casamentos e famílias falidas, vida financeira desregrada, politicagem eclesiática e secular à base de troca de favores, são só alguns exemplos da desfaçatez de valores éticos desses personagens.


5º Idolatram títulos eclesiásticos, não admitem serem chamados pelo nome. Sim senhor, não senhor, apóstolo, bispo, pastor, reverendo é essencial se quiser manter um bom relacionamento com “Sua Santidade”, caso contrário ficará relegado à indiferença ou serás responsável por um surto de crise de identidade na celebridade gospel.


6º Nas assembléias disputam os primeiros assentos, manter a pose é prioridade. Não lhe tome o assento de honra. Ele é capaz de te expor, envergonhar, difamar e até brigar em público para sair bem na foto.


7º Suas mensagens são sempre bombásticas, holofotes voltados pra si é questão de sobrevivência. A prédica deles mais se parece com produção “hollywoodyana”. Matrix, Jornada nas estrelas, Ghost, parecem produções de fundo de quintal perto de suas apresentações espetaculares. Não conseguem trafegar no normal (ordinário), somente no bombástico (extra-ordinário) que cause admiração (frenesi) nos seus espectadores.


8º Fazem de tudo para serem solicitados, mas o cachê tem de ser pré-combinado e pré-depositado. Aqui, vale até propaganda em rádio pirata. Tudo para a divulgação do “EUVANGELHO”. Mas nem pense em recolher uma oferta voluntária após a reunião, que você está fadado a ficar na mão.


9º Em suas preleções não faltam trilha musical, manipular emoções é fundamental. Histeria é alvo inegociável. Trilha sonora “Home Theater” manipulada por um sonoplasta com aumento de volume nas frases de efeito e diminuição nos momentos de comoção, fazem parte do show. Proporcionar uma reunião narcotizante, que mexa com as emoções, e tire o povo da realidade diminuindo a capacidade de raciocinar nem que seja por algumas horas, é sua especialidade.


10° Mostrtam zelo excessivo com as ovelhas gordas, descaso total com as ovelhas magras. Preocupam-se com o sofrimento dos irmãozinhos “empresários” que não tem quem lhes defenda, mas os irmãos mais pobres que já são experimentados na fé, esses se viram sozinhos. Como diria o “Justo Veríssimo”, personagem do Chico Anísio: “Eu quero que pobre se exploda!”.




A lista é sucinta para dar a oportunidade de interação àqueles que já observaram tais desvios e sintomas e querem colaborar com as constatações para ampliarmos as informações no combate a essa doença crônica...


Em Conexão da Graça via Genizah




Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz1FGXn0ahh
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“Tecno Culto” é a inovação de Igreja Evangélica para quem gosta de tecnologia


A Bíblia RV1960 é o nome da aplicação que os atendentes da Igreja Pentescotal da Estação Central no Chile, usaram neste domingo.

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O culto tecnológico realizado, caracterizado pelo uso do telefone celular somente, foi realizado pelo presidente do Concílio Nacional das Igrejas Evangélicas do Chile, Eduardo Durán.

“A palavra de Deus se faz cada dia mais acessível às pessoas comuns,” disse Durán em sua reflexão dominical. “Será fundamental para a evangelização e também divulgar o reino de Deus a todo o momento.”

O Concílio Nacional das Igrejas Evangélicas, teve a iniciativa que considera Bíblias digitais contidas em dispositivos eletrônicos como o mp4, celulares, Ipad e notebook.

Foi assim que se deu início ao “Tecno culto” onde cada um levou seu telefone pessoal para poder acessar os livros do Antigo e Novo Testamento.

A cerimônia foi patrocinada pela empresa SONDA e 3 Génesis, companhia de telecomunicações móveis da comunidade evangélica.

A organização 3 Génesis tem a missão de, principalmente, desenvolver a acessibilidade aos textos fundamentais ao Cristianismo.

“O que esperamos é ocupar todos os dispositivos que a tecnologia nos entrega em função de poder chegar à membresia de maneira mais cômoda,” disse Cristián Nieto, organizador do evento.

Durante a reunião, os assistentes receberam os conteúdos das mensagens bíblicas, anotações do sermão e as letras dos hinos religiosos através do Bluetooth, Wi-Fi, banda larga e outras formas de conexão inalâmbrica existentes no lugar.

“Essa é uma revolução tecnológica muito forte que ainda não posso ter dimensão. É um benefício para os crentes,” disse Cristián Flores, presbítero luterano que acompanhou Durán na celebração, à Publimetro.

O objetivo desta experiência é estabelecer precedentes de como funcionará uma reunião habitual de uma Igreja estruturada somente com suportes eletrônicos e ao mesmo tempo determinar até onde é possível adaptar o exercício religioso no mundo digital.

Segundo os organizadores a iniciativa vai consolidar uma tecno-comunidade crescente cristã chilena, que vem se configurando desde o ano passado através da homologação das tecnologias de informação e que se espera que este ano possa chegar a milhões de evangélicos.

Para eles, a nível mundial, a Igreja evangélica será pioneira na adoção desta mudança destinada a usar de forma eficiente os dispositivos e as redes de comunicação.

O organizador Cristián Nieto, comparou a experiência à mudança transcendente que significou para a fé, contar coma Bíblia impressa, graças a Gutemberg e a imprensa.

Fonte: Christian Post

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Missionária volta ao país, não encontra onde congregar e decide enviar carta a todas as igrejas. Leia na integra

Depois de vários anos afastada dos Estados Unidos servindo a missões na França, Mentanna Campbell procurou e visitou diversas igrejas para poder começar a congregar, mas depois de inúmeras tentativas e decepções com os fiéis, a Missionária decidiu enviar uma carta a todas as igrejas relatando o que passou e toda a sua indignação com o que seria uma espécie de “esquecimentos” da igreja.

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Na carta Mentanna aponta erros facilmente praticados pelas igrejas que ao invés de conseguir novas conversões, só afasta as pessoas dos templos. A repercussão da famosa carta gerou uma grande polêmica. Abaixo você confere a carta da missionária na integra traduzida pelo Pavablog:

Caros membros das igrejas,

Estou procurando uma igreja. Já sou crente, então posso dizer que sou uma “presa fácil”. Vocês não precisam me convencer que Deus existe ou que é importante ir à igreja regularmente. Faço parte daquele percentual estimado de 20% dos membros que se envolvem ativamente e estou disposta a servir usando meus dons. Realmente quero encontrar uma igreja (e logo), mas confesso que essa busca tem sido mais difícil do que esperava.

Vejo tantas coisas que me fazem querer virar as costas e voltar para minha casa.

Ah, sei que nenhuma igreja é perfeita. Não estou procurando por isso. Porém, tenho ficado surpresa ao ver como é difícil ser visitante, e me pergunto se vocês realmente lembram o que sente alguém nessa condição. Portanto, esta carta é só para os ajudarem a entender um pouco do que tenho experimentado enquanto vou de uma igreja para a outra.

Sei que as pessoas que estão na igreja há um longo tempo esqueceram como é difícil este processo de busca. Então, parem por um momento e me escutem. Acho que poderia dar algumas sugestões úteis para a sua igreja.

Por favor, não criem um espaço para recepção de visitantes e depois ignorem as pessoas novas quando elas aparecem. Escolha sabiamente as pessoas que vão fazer parte disso. Sei que é fácil falarmos com alguém que já conhecemos, mas realmente acho que os “recepcionistas” deveriam estar disponíveis e prontos para ajudar qualquer pessoa que aparecer para o culto e fizer perguntas.

Quer dizer, fico feliz de escutar sobre o exame de sua filha para tirar carteira de motorista durante alguns minutos, mas depois fico um pouco inquieta. Nós, os visitantes, já chegamos um pouco desconfiados, por isso não me faça esperar muito tempo para depois tentar descobrir onde fica a porta para o santuário ou saber se o café que vocês oferecem é de graça, ou não.

Por favor, não me ofereçam alguma “lembrancinha” só porque fui visitar sua igreja. Não preciso de um vale-café do Starbucks ou de uma caneta elegante. Com certeza, não quero receber uma cópia da Constituição, juntamente com um discurso de 10 minutos sobre meu dever de votar segundo padrões bíblicos e morais. O presente que vocês me oferecem parecem ser um tipo de suborno. Fazem-me sentir como se estivessem vendendo uma imagem, em vez de me oferecer um lugar para pertencer. Quero que a autenticidade e o compromisso que têm com Cristo me faça sentir vontade de voltar, não a promessa de ganhar um livro ou CD.

Não façam chantagem emocional, não apelem para meus sentimentos de culpa nem despertem em mim a ganância. Não é para isso que vou ao culto. Não me apresentem “passos” para conquistar algo que ainda não tenho, nem me envolvam em alguma campanha ou me ensinem a comprar o favor divino. Definitivamente, o que desejo ouvir é sobre o amor de Deus e o que posso fazer para conhecê-lo melhor. Poupem-me de seus discursos prontos sobre coisas que não fazem parte de minha realidade. Apenas apontem-me o caminho e se ofereçam para andar comigo por ele.

Ofereçam-me uma Bíblia, se quiserem, pois nem todo mundo carrega uma consigo o tempo todo, sabe? Deem-me informações sobre sua igreja e o que ela crê, para eu levar para casa e ler com calma. Por favor, não me tratem como a única menina em uma sala cheia de rapazes solteiros loucos para se casar. Vamos dizer que estou mais interessada em quem você é e como você me olha. Não vou assumir um compromisso antes de ter certeza que este é o lugar para mim.

Por favor, falem comigo. Não olhem para mim com ar de julgamento para só depois decidirem se aproximar. Não se esqueçam de que os visitantes não conhecem ninguém. Já nos sentimos diferentes de qualquer maneira. Aproximem-se de nós e estendam a mão. Apresentem-se. Perguntem alguma coisa. Nada é pior que passar mais de uma hora cercado por pessoas e ver que ninguém fala com você.

Por favor, incluam em seu site informações sobre como é a sua igreja. Eu preciso saber como me vestir e se meus filhos terão um espaço separado ou não. Gostaria de saber mais para estar preparada caso precise entreter meu filho pequeno durante os 45 minutos do sermão.

Por favor, não me obriguem a preencher um cartão de visitante. Não me obriguem a fornecer qualquer tipo de informação. Não fiquem ofendidos nem insistam se eu me recusar a fazer isso. Não quero ferir os sentimentos de ninguém, por isso não me façam inventar desculpas. A verdade é que não estou interessada em preencher nada até ter a certeza de que sua igreja pode ser uma boa opção para mim.

Sei que temos muita coisa para fazer. Sei que as pessoas estão ocupadas na manhã de domingo tentando levar os filhos para a Escola Dominical na hora certa ou tentando terminar a conversa no último minuto antes de o culto começar. Sei que vocês querem que mais pessoas venham e participem de sua igreja. Estou apenas tentando ajudar, tentando lembrar-lhes como se sente quem está do “outro lado”.

Obrigado a todos vocês que realmente nos acolheram, nos levaram para o santuário, pararam para falar conosco e nos apresentaram aos outros membros. A bondade de vocês nos conduziu à presença do Senhor, e somos gratos por isso.

Eu te amo, igreja. Realmente amo.

Sua irmã que está buscando,

Mentanna Campbell

Fonte: Gospel+

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Evangélicos no Brasil serão 57 milhões em 2011 e isso não é Avivamento, afirma Missionário da SEPAL


Missionário da SEPAL fez a projeção da população evangélica de 57,4 milhões para este ano de 2011 e 109,3 milhões para 2020, e diz que as razões para o grande crescimento não se trata de avivamento.

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Luis André Bruneto, um dos pesquisadores da SEPAL, Missão Internacional Servindo aos Pastores e Líderes que realiza estudos teológicos, falou ao The Christian Post sobre as projeções da população evangélica para os próximos anos e as possíveis razões que explicam fenômeno do rápido crescimento da população evangélica no Brasil.

A SEPAL realizou um estudo ano passado, baseado nos dados do Censo do IBGE de 2000 e da pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em março de 2007, encontrando que em 2020 a população evangélica representará mais de 50% da população brasileira.

“Projetamos uma porcentagem de cerca de 52,2% da população evangélica em 2020, ou seja, aproximadamente 109,3 milhões de evangélicos para uma população de 209,3 milhões,” afirmou Luis.

A projeção baseia-se na taxa de crescimento obtida entre os anos de 1990 e 2000 e na premissa de que a taxa de crescimento dessa religião continue a mesma dos últimos 40 anos.

A confiabilidade dos dados é de 95%, afirmou Luis.

Segundo ele, seguindo essa taxa de crescimento anual de 7,42%,, ele informou que para o ano de 2011, chegaremos a 57,4 milhões de evangélicos.

A revista ÉPOCA também divulgou no ano de 2010 estudos sobre o crescimento da população evangélica, avaliando que os evangélicos influenciariam em todas as esferas da vida brasileira.

Para teólogos e antropólogos ouvidos por ÉPOCA, a população evangélica, a partir do crescimento numérico, contribuirá para a diminuição no consumo do álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número de lares desfeitos.

Na opinião do pesquisador da SEPAL, o fenômeno do grande crescimento não se trata de avivamento. Ele acredita que o avivamento se reflete, “na conversão em massa das pessoas, mas também em profundas mudanças no pensamento da sociedade, direcionada pela influência dos cristãos redimidos.”

“Se tomarmos essas duas linhas de pensamento, não está acontecendo um avivamento no Brasil,” afirmou.

Alguns motivos que o pesquisador lista são, “o evangelismo aguerrido dos evangélicos, a adoção de regras menos rígidas, a ampliação da visão da vida cristã para dentro da sociedade, a flexibilidade dos costumes e o aumento da classe média.”

Na região nordeste do Brasil, onde se constatou menor presença de evangélicos, o estudioso explicou os fatores de acordo com o tipo de região que ele menciona de “dois tipos de nordeste.” O tipo “A,” diz ele, com belas praias, grandes cidades, onde os evangélicos possuem um crescimento abaixo do restante do país, mas aceitável. E o outro, ele chama de tipo “B,” que é o nordeste do sertão, onde os evangélicos raramente passam de 1%.

Como fatores do baixo índice ele cita três razões. A “primeira é a forte raiz católica romana da população, ampliada pela religiosidade sincrética mística.” Um exemplo disso é a forte adoração à ídolos católicos como padre Cícero e frei Damião, que ainda não foram canonizados pelo Vaticano.

A segunda razão se deve à dificuldade de evangelizar as cidades do interior do nordeste. “Boa parte do sertão não possui estradas asfaltadas e os meios de comunicação são precários,” explicou.
A terceira razão é a falta de interesse da Igreja em evangelizar esse povo carente. “Na verdade, a razão para isso é que o retorno financeiro dentro dessa realidade é mínimo, e assim, a missão não consegue se auto sustentar nem mesmo a longo prazo.”

Apesar dessas estimativas ele alerta que é necessário pensar além dos números.

Ele questiona, “O que muda na sociedade com tanta gente nas Igrejas?”

A questão do nominalismo na opinião do pesquisador deve avançar, citando um exemplo em que a cidade mais evangélica do Brasil, Quinze de Novembro (RS), tem cerca de 80,4% de evangélicos e a sua cidade vizinha Alto Alegre, a 20 km de distância, tem apenas 0,28% de evangélicos.

“A mais evangelizada ao lado de uma das cidades menos evangelizadas do país.”

Luis também pergunta, “será que a vida num país de maioria protestante pode mudar?” Segundo ele, a resposta para essa pergunta depende de como a liderança se comportará daqui para frente.

Para ele, o Brasil possui hoje uma liderança “despreparada em sua maioria e maioria e carente de direção na teologia, eclesiologia e missiologia.”

Ele expressa também algumas preocupações com relação ao crescimento da população evangélica, como por exemplo crescimento econômico que atrairá líderes materialistas.

“A classe média deve dobrar nos próximos anos isso, “atraindo gente com o “olho gordo” nessa fatia da população, ou seja, líderes materialistas com forte vocação para a teologia da prosperidade.”

Além disso, ele cita que há a “superficialidade da vida do povo brasileiro.”

“Vemos isso presente no meio evangélico brasileiro e deve continuar assim pelos próximos anos, acelerando a dualidade entre ‘vida religiosa’ e ‘vida secular,’ que já existe hoje.”

“A religião é um suspiro da criatura oprimida, a alma de um mundo desalmado, assim como é o espírito de uma situação carente de espírito. É o ópio do povo. Ou seja, qualquer impulso humano gerado por uma insatisfação de nível político, econômico ou social pode ser desviada para objetos religiosos.”

Luis, mencionou também “o egoísmo e o individualismo presente nesses dias, externando também na vida religiosa.”

“Muito embora, parte do povo evangélico se preocupa com o próximo, uma outra parte, e poderíamos afirmar a maioria, se preocupa apenas com o seu bem-estar.”

Entretanto, ele acredita positivamente na transformação da sociedade brasileira e urge para que haja “uma instituição forte que represente os evangélicos, em sua maioria, “que grite alto pelos interesses pautados na Palavra de Deus.”

“Precisamos de fato orarmos ao Senhor dos céus para que essa transformação da nação brasileira possa ser genuína de acordo com os moldes apresentados no Evangelho de Cristo.”

Os estudiosos da SEPAL aguardam a divulgação do próximo censo, o de 2010, para obterem condições reais para verificar as estimativas quanto aos evangélicos e a população brasileira.

Eles planejam após isso fazer o mapa evangelístico do país baseado nos novos dados e compará-los com os anteriores.

Fonte: Christian Post

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

QUASE CRISTÃO- JOHN WESLEY


“Então, Agrippa se dirigiu a Paulo e disse: Por pouco me persuades a me fazer cristão” (Atos 26:28).


E muitos há que vão assim tão longe! Desde que a religião Cristã está, no mundo, tem havido muitos, de todas as épocas e nações, que foram quase persuadidos a serem cristãos. Mas, visto que não traz proveito algum diante de Deus, ir apenas até aí, é de grande importância considerarmos o que significa ser um cristão completo.

1. Primeiro, está implícito a honestidade pagã. Ninguém, eu suponho, irá fazer alguma pergunta sobre isso; especialmente, porque, por honestidade pagã, eu quero dizer, não apenas o que está recomendado, nos escritos dos seus filósofos, mas aquilo que os pagãos comuns esperam uns dos outros, e muitos deles, atualmente, praticam. Através da honestidade pagã, eles foram ensinados que não deveriam ser injustos; levando embora os bens de seu próximo, tanto roubando como furtando; que não deveriam oprimir o pobre, usando de extorsão, em direção a qualquer um; que não deveriam ludibriar, ou fraudar, o pobre ou o rico, em qualquer que seja o comércio, que tiveram; defraudando de homem algum seu direito; e, se possível, não tendo dívidas para com algum deles.

2. Novamente: Os pagãos comuns tinham consideração com a verdade e com a justiça, mantendo, na abominação, os que estavam em perjuro, e que chamaram a Deus para testemunhar uma mentira; assim como o caluniador do próximo, que falsamente acusou algum homem; atribuindo aos mentirosos voluntariosos, de qualquer espécie, a desgraça da raça humana, e as pestes da sociedade.

3. E , ainda: Existia uma forma de amor e assistência, que eles esperavam uns dos outros, sem preconceito, e que se estenderam, não apenas, àqueles pequenos préstimos de benevolência, que são executados, sem qualquer despesa ou trabalho, mas, igualmente, para alimentar o faminto, se eles tivessem comida de sobra; vestir o desnudo, com suas próprias vestimentas supérfluas; e, em geral, dando, a qualquer que necessitasse, aquilo que eles não necessitaram para si mesmos. Assim sendo, resumidamente, a honestidade pagã veio a ser; a primeira condição que implica em se ser quase um cristão.

4. Uma Segunda coisa implícita, é ter uma forma de santidade; aquela santidade que é prescrita no Evangelho de Cristo; e que tem a aparência de um cristão verdadeiro. Mesmo porque, o quase cristão não faz aquilo que o Evangelho proíbe. Ele não toma o nome de Deus em vão; ele abençoa, e não amaldiçoa; ele não jura, afinal, mas sua comunicação é, sim, sim; não, não. Ele não profana o dia do Senhor, não suporta que ele seja profanado, mesmo por estranhos que estejam em suas reuniões. Ele não apenas evita todo adultério efetivo, fornicação, e impurezas, mas todas as palavras, olhares, que, direta ou indiretamente, tende a isso; e mais ainda, toda palavra vã, abstendo-se tanto da difamação, quanto da maledicência, fofoca, e de toda “conversa tola e sarcástica”; uma espécie de virtude, nos preceitos moralistas pagãos; resumidamente, de toda a conversa que não é “boa para o uso da edificação” e que, conseqüentemente, “aflige o Espírito Santo de Deus, por meio do qual, nós fomos lacrados para o dia da redenção”.

5. Ele se abstém de “vinho, em excesso”, de farra e comilança. Ele evita, o quanto pode, de se colocar, em todo tipo de discussão e contenda, continuamente, esforçando-se para viver, pacificamente, com todos os homens. E, se ele sofre algum dano, ele não se vinga, nem paga o mal com o mal. Ele não diz insultos, não é briguento, e nem escarnecedor, seja nas faltas ou nas fraquezas de seu próximo. Ele, de boa-vontade, não erra, machuca, ou aflige qualquer homem; mas, em todas as coisas, age e fala por aquela regra clara: “não faze ao outro, o que não queres que façam a ti”.

6. E em fazendo o bem, ele não se limita aos préstimos baratos e fáceis da benevolência, mas trabalha e sofre, para o proveito de muitos, para que, por todos meios, ele possa ajudar a alguém. A despeito da luta ou da dor, “o que quer que suas mãos encontrem o que fazer, ele faz, com toda sua força”, não importa, se para amigos ou para inimigos, para o mal ou para o bom. Porque, não sendo “indolente”, nisso, ou em suas “tarefas”, quando ele “tem oportunidade”, ele faz o “bem”; todas as formas de bem, “a todos os homens”, para suas almas, tanto quanto para seus corpos. Ele reprova o mal, instrui o ignorante, fortalece o irresoluto, estimula o bom, e conforta o aflito. Ele trabalha para acordar aqueles que dormem; para conduzir, aqueles que Deus já tem acordado, para a “fonte aberta para o pecado e para a impureza”, para que possam lavar-se, nela, e tornar-se limpos; e para encorajar aqueles que são salvos, através da fé, a adornar o Evangelho de Cristo em todas as coisas.

7. Ele que tem a aparência da santidade, usa também os meios da graça; sim, todos eles, e em todas as oportunidades. Ele, constantemente, freqüenta a casa de Deus; e isto, não da maneira como alguns fazem, que vêm, à presença do Mais Alto, carregado com ouro e vestuário caro, ou, com toda a vaidade ostentosa, no se vestir; bem como, por suas cortesias inoportunas, uns para com os outros, ou pela alegria impertinente de seu comportamento, repudiando todas as pretensões infantis que ele forme, tanto quanto, para o poder da religiosidade deles. Haveria para Deus, ninguém, entre nós, que não tenha caído na mesma condenação? Que tenha entrado, nessa casa, e que, tenha olhado em volta, com todos os sinais da mais apática e descuidada indiferença, embora, algumas vezes, possa parecer usar a oração a Deus, para suas bênçãos, naquilo que esperam; que, durante todo o serviço maravilhoso, estão dormindo, ou reclinados, na postura mais conveniente para isso; ou, quando supõe que Deus esteja dormindo, falando uns com os outros, ou espiando ao redor, como, extremamente, isentos de qualquer ocupação? Nem esses podem ser acusados de aparência de santidade. Não! Aquele que tem mesmo isso se comporta, com seriedade e atenção, em todas as partes do serviço solene. Mais, especialmente, quando ele vem à mesa do Senhor, não é com um comportamento leviano e descuidado, mas com a aparência, gestos, e conduta, que falam nada mais do que “Deus, seja misericordioso comigo, que sou um pecador!”.

8. Para isso, se acrescentarmos o uso constante da oração familiar, por aqueles que são os chefes das famílias, e reservando um tempo, para os endereçamentos privados a Deus, com uma seriedade diária de comportamento; ele que, uniformemente, pratica essa religião exterior, tem a aparência de santidade. Necessitando de apenas uma coisa, com o objetivo de se ser quase cristão, a sinceridade.

9. Por sinceridade, eu quero dizer, um princípio religioso real, e interno, de onde, essas ações exteriores fluem. E, realmente, se nós não temos isso, nós não temos a honestidade pagã; não, nem tanto dela, como para responder a discussão do poeta epicurista (dado aos prazeres da vida). Mesmo esse pobre patife, em seus intervalos de sobriedade, é capaz de testificar que:

Os homens de bem evitam o pecado de amar a probidade;

Os homens perniciosos, o pecado do medo da punição.

Assim sendo, se algum homem deixa de praticar o mal, para evitar a punição, a perda de seus amigos, seu ganho, ou sua reputação, deveria, igualmente, fazer sempre o bem, usando de todos os meios da graça. Ainda assim, mesmo não praticando o mal e fazendo sempre o bem, não é possível assegurar que esse homem é mesmo quase um cristão, porque, se ele não tiver princípio melhor, em seu coração, ele será apenas um hipócrita!

10. Sinceridade, por conseguinte, está, necessariamente, comprometida, em se ser quase um cristão; o objetivo real de servir a Deus, um desejo ardente de fazer a Sua vontade. Necessariamente, implica, que um homem tem uma idéia sincera de agradar a Deus, em todas as coisas; em todas as suas conversas; em todas as suas ações; em tudo que ele faz; ou deixa sem fazer. Esse objetivo, se algum homem for quase um cristão, segue através de todo o teor de sua vida. Esse é o princípio propulsor, em fazer o bem, e abster-se do mal, e usando as ordenanças de Deus.

11. Mas aqui, deverá, provavelmente, ser inquirido, “É possível que algum homem possa chegar, tão longe, e, não obstante, ser alguém quase cristão? Quanto mais é necessário para que ele seja um completo cristão?”. Em primeiro lugar, eu respondo que alguém pode ir, até mais longe, e ainda assim, ser apenas um quase cristão.

12. Irmãos, grande é “minha audácia, com respeito a vocês, nesse interesse”. E “perdoem-me esse erro”, se eu declaro minha insensatez no que anuncio publicamente, para por causa de vocês e do Evangelho. Sujeito-me, então, a falar, livremente de mim mesmo, exatamente como de outro homem. Eu estou contente em ser humilhado, para que vocês sejam exaltados, e para ainda mais desprezível para a glória do meu Senhor.

13. Eu tenho ido assim, tão longe, por muitos anos, como muitos desses lugares podem testificar; usando diligência para evitar todo o mal, e ter uma consciência isenta de ofensa; resgatando o tempo; e, em toda oportunidade, fazendo todo o bem a todos os homens; constantemente e cuidadosamente, usando todos os meios públicos e todos os meios privados da graça; esforçando-me, na busca de uma sinceridade firme de comportamento, todo o tempo, e em todos os lugares; e, Deus é meu testemunho, diante de quem eu permaneço, fazendo tudo isso, com sinceridade; tendo um desígnio real de servir a Deus; um desejo ardente de fazer todas as suas vontades; para agradar a Ele que tem me chamado para “lutar uma boa luta”, e para “assegurar a vida eterna”. Ainda assim, minha própria consciência testemunha, no Espírito Santo, que todo esse tempo, eu tenho sido, a não ser um quase cristão.

Se for inquirido: “O que mais é necessário, além disso, para que se seja um cristão completo?”. Eu repondo:

(1) O amor a Deus. Porque assim diz sua palavra: “Você irá amar o Senhor seu Deus, com todo seu coração, com toda sua alma, com toda sua mente, e com toda sua força”. Tal amor é esse, como que se apoderando de todo o coração; como acolhendo todas as afecções; como preenchendo a capacidade total da alma, e empregando a mais extrema extensão de todas as suas faculdades. Ele que assim ama o Senhor seu Deus, seu espírito, continuamente, “regozija-se em seu Deus Salvador”. Seu deleite está no Senhor; seu Senhor e seu Tudo, a quem “em tudo dá graças. Todo seu desejo está no Senhor, e para a lembrança do seu nome”. Seu coração está sempre clamando: “Quem mais eu tenho no céu, a não ser a ti? E não há ninguém sobre a terra que eu deseje além de ti”. Realmente, o que mais ele deve desejar além de Deus? Não o mundo, ou as coisas do mundo: Porque ele está “crucificado para o mundo, e o mundo crucificado nele”. Ele está crucificado para “o desejo da carne, o desejo do olho, e o orgulho da vida”. Sim, ele está morto para o orgulho de toda a sorte: Porque “o amor não se ensoberbece”; mas “ele que habita no amor, habita em Deus, e Deus nele”, é menos do que nada, para seus próprios olhos.

(2) O amor ao próximo. Para isso diz nosso Senhor, nas seguintes palavras: “deves amar o teu próximo, como a ti mesmo”. Se algum homem perguntar: “Quem é o meu próximo?” Nós respondemos: todos os homens do mundo; todos os filhos Dele que é o Pai de todos os espíritos de toda a carne. Nem nós podemos excluir nossos inimigos, ou os inimigos de Deus e suas próprias almas. Mas todo cristão ama esses também, como a si mesmo. Sim! “Como Cristo nos amou!”. Ele que gostaria de entender, mais completamente, que espécie de amor é esse, podemos considerar a descrição de Paulo, sobre ele: “O amor é paciente e benigno”. “O amor não arde em ciúmes ou inveja, e não se ufana”. “O amor não se ensoberbece”; mas faz aquele que ama, o menor, o servo de todos. “Não se conduz inconvenientemente”; mas torna-se “todas as coisas para todos os homens”. “Não procura o seu interesse”; mas o que é bom dos outros, para que eles possam ser salvos. “Não se exaspera”; ele atira fora a ira. "Não se ressente do mal. Ele não se alegra com a injustiça, mas regozija-se na verdade. Ele protege todas as coisas; acredita em todas as coisas; espera todas as coisas; suporta todas as coisas".

(3) Existe ainda uma coisa mais que pode ser, separadamente, considerada; embora, ela não possa, atualmente, ser separada da precedente, na qual está subtendido ser um cristão completo; e que é o alicerce de todas elas, mesmo da fé. “Todo aquele”, diz o amado discípulo, “que acredita que é nascido de Deus”. “Para tantos quantos o receberam, deu o poder de se tornarem filhos de Deus; até mesmo aqueles que acreditam em seu nome”. E, “Essa é a vitória que supera o mundo, mesmo a nossa fé”. Sim, nosso Senhor declara: “Ele que acredita no Filho, tem a vida eterna; e não é condenado, mas passa, da morte, para a vida”.

(4) Mas que homem algum iluda a sua própria alma. “Deve ser notado, diligentemente, que a fé, a qual não conduz ao arrependimento, ao amor, e todas as boas obras, não é aquela fé viva e justa, mas é a fé morta e diabólica. Porque mesmo os demônios acreditam que Cristo tenha nascido de uma virgem; que ele forjou todas as formas de milagres, declarando a si mesmo, verdadeiramente, Deus; que, por nossa causa, ele sofreu a maioria das dores da morte, para nos redimir da morte eterna; que ele se ergueu, no terceiro dia; que ele ascendeu aos céus; e senta-se, à direita, do Pai, e que, no fim dos tempos, voltará para julgar os vivos e os mortos. Esses artigos de nossa fé, eles acreditam, e, igualmente, em tudo que está escrito no Velho e Novo Testamento. Mas, ainda, apesar de terem toda essa fé, ainda assim, eles não são mais nada, do que demônios. Eles permanecem, ainda, na condição abominável deles, necessitados da verdadeira fé cristã”.

(5) A fé cristã, correta e verdadeira (para usar as palavras de nossa própria igreja), “não é aquela que nos faz acreditar nas Escrituras Sagradas, e nos artigos de nossa fé, como verdadeiros, mas é aquela que, além disso, nos traz a confiança e segurança de sermos salvos da condenação eterna, através de Cristo. Essa é a verdadeira crença e confiança, a qual o homem tem em Deus; a de que, pelos méritos de Cristo, seus pecados foram perdoados, que ele está reconciliado, para o favor de Deus; a respeito de quem, ele segue, com o coração afetuoso, para obedecer a seus mandamentos”.

(6) Agora, quem quer que tenha essa fé, que “purifica o coração (pelo poder de Deus, que habita nele), do orgulho, da ira, do desejo, de toda iniqüidade; de toda impureza da carne e espírito”; e que o preenche, com o amor mais forte que a morte, tanto para com Deus, como para com toda a humanidade; amor que realiza as boas obras de Deus, glorificando, para despender-se e consumir-se por todos os seres humanos, e que suporta, com alegria, não apenas a repreensão de Cristo, que o homem escarneceu, desprezou e odiou, acima de todos os homens; mas tudo quanto a sabedoria de Deus permita à malícia dos homens, ou dos demônios impor; quem quer que tenha essa fé, operando, assim, por amor, não é alguém que é quase, mas alguém que é um cristão completo!

(7) Mas, quais são os testemunhos vivos dessas coisas? Eu imploro a vocês, irmãos, como na presença desse Deus, diante de quem “inferno e destruição estão sem cobertura; quanto mais os corações dos filhos dos homens”; que cada um de vocês possa perguntar a seu próprio coração: “Eu faço parte desse número? Eu tenho praticado justiça, misericórdia, verdade, e mesmo as regras que a honestidade pagã requer? Se for assim, eu tenho o perfil verdadeiro de um cristão? A aparência da santidade? Eu me abstenho do mal; de tudo o que é proibido, nas palavras escritas de Deus? Eu realizo tudo aquilo que está ao alcance de minhas mãos, com todas as minhas forças? Eu seriamente uso as ordenanças de Deus, em todas as oportunidades? E, tudo isso é feito com o desígnio e desejo mais sinceros, para agradar a Deus, em todas as coisas”.

(8) Existem muitos de vocês, conscientes, de que vocês nunca chegaram tão longe; que vocês não têm sido, nem mesmo quase cristãos; que vocês não têm chegado ao modelo da honestidade pagã; pelo menos, não para a aparência da santidade cristã? Muito menos, tem Deus visto sinceridade em vocês; o objetivo real de agradá-lo, em todas as coisas! Vocês nunca pretenderam, a esse tanto, devotar todas as suas palavras, obras, seus trabalhos, estudos, diversões para a glória Dele. Vocês, nem mesmo, designaram ou desejaram que o que quer que vocês façam, seja feito “em nome do Senhor Jesus”, e que, como tal, constitua-se “em um sacrifício espiritual, aceitável para Deus, através de Cristo”.

(9) Mas, supondo que vocês tenham conseguido isso... Os bons objetivos e desejos fazem um cristão? De maneira alguma! A menos que eles sejam trazidos para os bons efeitos. “O inferno é assoalhado”, diz alguém, “com boas intenções”. A grande questão de todas, então, ainda permanece. Tem o amor a Deus espalhado-se para fora, dos seus corações? Vocês têm clamado alto: “Meu Deus, e meu Tudo?”. Vocês desejam alguma coisa, a não ser ele? Vocês estão felizes em Deus? Ele é a glória de vocês, e seu deleite, sua coroa de regozijo? E esse mandamento está escrito em seus corações, “Que ele que ama a Deus, deve amar também o seu irmão?” E vocês amam a seu próximo, como a si mesmos? Vocês, então, amam todos os homens, mesmo os inimigos, e os inimigos de Deus, como as suas próprias almas? Como Cristo tem amado vocês? Sim, vocês acreditam que Cristo os amou, e deu a si mesmo por vocês? Vocês têm fé no sangue Dele? Acreditam que o Cordeiro de Deus tirou fora os seus pecados, e os jogou, como uma pedra dentro das profundezas do mar? Que ele tem apagado os manuscritos que havia contra vocês, tirando-os fora do caminho, pregando-nos na sua cruz? Vocês têm, realmente, a redenção através de seu sangue, mesmo a remissão de seus pecados? E seu Espírito tem sido testemunho com o espírito de vocês de que vocês são filhos de Deus?

(10) Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, e que agora se situa no meio de nós, sabe que, se algum homem morrer, sem essa fé e esse amor, melhor seria para ele nunca ter nascido. Acorda, então, tu que dormes, e clama pelo teu Deus: Chama-o, enquanto Ele ainda pode ser encontrado. Que ele não tenha descanso, até que faça “sua santidade passar diante de ti”; até que proclame em ti o nome do Senhor: “O Senhor; O Senhor Deus, misericordioso e gracioso, longânime, e abundante na santidade e verdade; mantendo misericórdia, por ti; perdoando a iniqüidade, a transgressão e o pecado”. Não deixa homem algum te persuadir, por meio de palavras vãs; a descansar um pouco daquele prêmio do teu grande chamado. Mas clama a ele, dia e noite; àquele que, “enquanto nós estávamos sem forças, morreu pelo descrente; até que tu saibas em quem deves acreditar, e possas dizer: Meu Senhor, e meu Deus!” Lembra-te “sempre de orar, e não desfalece”, até que ergas as tuas mãos, para os céus, e declares a Ele que vive para sempre e sempre, “Senhor, tu que sabes todas as coisas, sabes que eu amo a ti!”.

(11) Que possamos todos assim experimentar o que é ser, não apenas um quase cristão, mas um cristão completo, estando justificados gratuitamente pela Sua graça, através da redenção que está em Jesus; sabendo que nós temos paz com Deus, por meio de Jesus Cristo, regozijando-nos na esperança da glória de Deus; e tendo o amor de Deus, espalhado, por todos os lados, em nossos corações, pelo Espírito Santo, dado a nós!


(Pregado na Igreja de St. Mary, Oxford, diante da Universidade, 25 de Julho de 1741).

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A realidade da família brasileira

As atitudes dos brasileiros mudaram radicalmente nos últimos 10 anos

Se por um lado, a realidade da família brasileira está longe de ser um “liberou geral”, a pesquisa Datafolha, realizada em 2007, apresenta sinais claros dessa alteração. Neste artigo queremos demonstrar alguns desses sinais contraditórios e antagônicos, de uma sociedade de amores-líquidos, influenciada pelo relativismo moral, presente na mentalidade “big brother” e noutros realities shows bem como afetada pela erosão dos valores morais, presente nos relacionamentos superficiais e digitais, com perigosos sinais de enfraquecimento da família como um todo.
Os sinais de liberalização e flexibilização dos valores morais dentro da família brasileira ficam bem evidentes quando entra na pauta da pesquisa a questão da homossexualidade. Observe a pergunta feita aos brasileiros: "Se você soubesse que um filho homem está namorando um homem, você consideraria um problema muito grave, mais ou menos grave, pouco grave ou não consideraria um problema?"

Na pesquisa de 1998, 77% dos entrevistados achavam que essa situação era "muito grave". Apenas nove anos depois, o índice caiu 20 pontos percentuais e atingiu 57%, ou seja, um pouco mais da metade dos brasileiros vêem como sendo “muito grave” um filho homem namorar outro homem. Se a situação envolvesse uma filha, a tolerância continua praticamente igual: 55% acha "muito grave" a filha namorar outra garota.

Ainda quanto à sexualidade, o limite da “casa dos pais” foi invadido pelo namoro “feito em casa”. Ao invés de voltar pra casa à noite ou no fim-de-semana, os parceiros (as) acabam dormindo na casa dos namorados (as), dividindo o quarto, a cama e o corpo. Os motivos mais usados para justificar tal comportamento são a segurança diante da violência da noite urbana, como também o fato da família encarar o sexo entre os jovens com mais naturalidade.

Quando questões como estilos de vida alternativos (como a homossexualidade) e a vida a dois fora do casamento são encaradas com naturalidade, seus políticos e juízes, pressionados ou motivados pelas pesquisas e opinião pública, tentam aprovar leis que favoreçam a escolha ou liberdade individual. Entretanto, a legislação de um país deve sempre lidar com o fato de que as escolhas das pessoas têm conseqüências para toda a sociedade. Assim, devemos buscar um sensato equilíbrio entre os limites individuais perguntando o seguinte: como determinada situação servirá ao bem da sociedade como um todo?

Se por um lado, os pais e mães de todas as classes sociais em 2007 estão bem mais permissivos e abertos que em 1998, a atitude hipócrita da sociedade brasileira, da preocupação com o-que-os-outros-irão-pensar ainda permanece firme. Muitos pais continuam não concordando que os seus filhos transem dentro de suas casas, mas longe do lar a atitude é diferente. Eles têm que aproveitar a vida! Talvez a principal causa dessa repulsa, que não permite que os filhos durmam com seus parceiros na casa dos pais, é a constante troca de parceiros, cada dia “ficando” com um. Como a virgindade se tornou motivo de gozação entre os colegas, os jovens acabam por colecionar relações superficiais, leves e passageiras, banalizando assim o ato sexual, ato-objeto em tempos líquidos. Essa “auto-afirmação” por parte da juventude encontra principal apoio no incentivo ou passividade dos papais e mamães, desde que obviamente, não seja feito lá em casa.

No outro lado do espectro da liberalização, encontramos uma visão retrógrada que serve pra alertar-nos diante da incoerência dos valores sociais da atualidade. De acordo com os dados da pesquisa Datafolha, 33% dos entrevistados acham que as mulheres devem deixar de trabalhar fora para cuidar dos filhos e 49% dos brasileiros aceitam que a mulher trabalhe se for realmente necessário para o orçamento familiar. Contudo, entre os que cursam o ensino superior, o índice dos que defendem que a mulher deve abrir mão do trabalho pelos filhos é de 19%. Vale a pena lembrar que no Brasil, 29,2% dos lares são chefiados por mulheres!

Se por uma lado há uma grande liberdade quanto à da sexualidade, com relação às drogas ocorre justamente o oposto. Em evidência na mídia, a discussão sobre a descriminalização da maconha ganha, dentro da família brasileira uma grande aliada. A consulta Datafolha apontou que as famílias consideram "muito grave" o filho ou a filha fumar maconha. No caso de filhos homens, o percentual é de 72%. No caso de filhas, 78%. Fumar maconha ainda é considerado moralmente errado por 85% das pessoas e só está abaixo da porcentagem daqueles que são contrários à prática o aborto (87%).

Sabe-se que mídia tem um poder incrível sobre a população brasileira. As sensuais novelas e seriados, o sensacionalismo popular dos programas de auditório e a mentalidade ocidental “Big Brotheriana” - entre muitos outros “realities shows”- fertilizam a mente e relacionamentos, expandindo o poder de uma cultura cada vez mais brutal, sensual, animalesca e enamorada de seqüestros, assassinatos e violência. A restauração da ordem social e moral de uma civilização – torná-la mais humana, civil, responsável e justa – não é uma tarefa simples. Cabe à igreja conscientizar-se de sua função como sal que salpica / espalha (?) os valores do Reino, luz que brilha a presença de Cristo, grão de mostarda que frutifica justiça/retidão e fermento que move a massa.

Valores quebrados e indecisão - seus valores e tendências

“Os grandes valores quase sempre são compreendidos tardiamente” F. Nietzsche

Embora este filósofo alemão fosse ateu, sua confissão resume o pensamento que descobrimos ao longo da nossa vida: os valores mais importantes, por vezes, são esquecidos ou descartados. Alguns são descobertos somente depois de muitas lutas, sofrimentos e transformações.

Nesta segunda parte das pesquisas realizadas pelo Data-Folha nos últimos 10 anos, queremos trazer luz a valores - a importância e sentido da família, a instituição do casamento, a prioridade do trabalho, a preocupação com o dinheiro, a necessidade da religião para famílias e jovens e até o uso da maconha - que afetam a vida de pais e filhos, maridos e esposas em suas dinâmicas e lutas familiares.

Comecemos com a maconha. Apesar da sociedade brasileira ter-se aberto a discussões polêmicas como a sua legalização, os últimos anos não produziram nenhuma mudança significativa quanto a sua aceitação. Fumar maconha ainda é considerado moralmente errado por 85% das pessoas. Este número só fica atrás do aborto, cuja prática é recriminada por 87% da população brasileira. O interessante é notar que nas classes mais altas (entre os que ganham mais de 20 salários mínimos), o índice daqueles que consideram fumar maconha como algo muito grave cai para 50%. Aqueles que têm um maior grau de estudo e mais dinheiro, tragicamente, são os que menos recriminam a maconha e outras drogas. O filme brasileiro “Tropa de Elite” e outros sucessos de bilheteria internacional como “Crash” mostram em detalhes a ingenuidade, receptividade, sedução e sofrimento dos jovens da classe média alta que, em busca do prazer (hedonismo) e procurando novas experiências lamentavelmente tornam-se viciados.

Como destaque, o Data-Folha, interessantemente, revela que o brasileiro está tratando alguns temas da vida em sociedade com maior zelo do que fazia em 1998, quando por ocasião da primeira pesquisa sobre a família. Na época, a instituição família era considerada “muito importante” para 61% da população. Já em 2007, esse percentual aumentou para 69%. Entre as famílias de classe média com renda entre 10 e 20 salários mínimos, esse índice é de incríveis 81%! Será que esse número apenas reflete a insegurança, as lutas e preocupações de milhões de pessoas estressadas, insatisfeitas e sobrecarregadas pelas lutas e crises familiares? Ou será que o aumento do número de cristãos, com seus inúmeros cursos, palestras e conferências para casais está realmente gerando maior consciência social para com a função central da família para a saúde da sociedade brasileira? Outro valor de peso é o estudo. De acordo com a pesquisa, aqueles que consideram o estudo muito importante subiu 4 pontos percentuais, saltando de 61% em 1998, para 65% em 2007. Essa investigação demonstra uma maior preocupação da família brasileira com a educação e o desenvolvimento escolar dos seus filhos.

Atualmente, 58% da população vêem o trabalho como “muito importante”, um índice assustadoramente maior que 1998, quando apenas 38% viam o trabalho dessa forma. No quesito dos que consideram o lazer como “muito importante” o índice caiu de 38% para 32% nesses anos. Entre os que têm ensino superior, esse índice subiu para 41%. Sabemos que, depois de Deus criar o mundo, ele descansou no sétimo dia (Gênesis 2:2), não porque estivesse “cansado” e precisasse relaxar, mas para dar um modelo, estabelecer uma regra de conduta para o ser humano. Novamente esta regra é reforçada no sétimo mandamento e mantida pela igreja cristã no Novo Testamento com princípio de vida: um dia de repouso, oração, descanso, adoração. Isso não parece ser uma grande preocupação para a família brasileira.

Entretanto, um valor que pouco foi alterado neste período que compreendeu as duas pesquisas (1998-2007) foi o casamento. Apenas 31% da população brasileira considera o casamento “muito importante” e outros 41% consideram essa instituição apenas “importante”. A paralisação nos números mostra a realidade cada vez mais presente: o casamento está perdendo a importância para a família brasileira. Além da prioridade para outras organizações e formatos não-tradicionais de família, a estabilidade do casamento sancionada 1996 - a chamada união estável - mostra seus efeitos nessa última pesquisa de 2007.

No que diz respeito à religião há duas notícias: uma boa e outra muito ruim. A notícia ruim, de acordo com o teólogo Jorge Claudio Ribeiro, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo e autor do livro Religiosidade Jovem, é que o número dos "jovens sem religião" já soma 32% dos entrevistados! Esse é um percentual muito superior aos números do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indicam 7,3% da população. Desse total, 12,2% se dizem agnósticos ou ateus e 19,8%, crentes sem religião. Este será indubitavelmente um dos maiores desafios para a igreja nas próximas décadas!

Contudo, a notícia boa é que, o índice daqueles que acham que a religião é muito importante para a família cresceu de 38% em 1998 para 45% em 2007. Esse desejo por um contato religioso, talvez ocasionado pela mídia evangélica e a busca por uma espiritualidade deve ser visto como oportunidade para a pregação do evangelho integral e testemunho da salvação em Jesus Cristo.
..FONTE: SEPAL

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Em meio ao caos no Egito, cristãos realizam ato de amor fazendo escudo humano para muçulmanos


Na virada do ano, ocorreu o atentado de um homem-bomba na cidade de Alexandria, no Egito, que matou 23 cristãos. Nestes últimos dias dezenas de cristãos foram mortos por extremistas muçulmanos, que se aproveitaram do caos que o país vive. Mesmo assim, a foto abaixo, registrada por Nevine Zaki, revela uma imagem de paz e tolerância em meio à situação calamitosa que o Egito vive.

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Um grupo de cristãos coptas, que são cerca de 10% da população egípcia, decidiram dar as mãos e criaram uma espécie de corrente humana para proteger uma centena de muçulmanos que interromperam os protestos para as orações mandatórias do islamismo. Mesmo em minoria, os cristãos atuaram como uma espécie de equipe de segurança, protegendo seus compatriotas de religião diferente de qualquer ataque inesperado da polícia ou de outros manifestantes.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

VOCE ACREDITA NA BIBLIA?


Você acredita na Bíblia?
Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário, que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia, e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:

- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?

- Sim. Mas não é um livro de crendices é a Palavra de Deus. Estou errado?

- Claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a história geral. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus criou o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os cientistas dizem sobre isso.

- É mesmo? E o que dizem os cientistas sobre a Bíblia?

- Bem, respondeu o universitário, vou descer na próxima estação, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio.

O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó, e deu o cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito saiu cabisbaixo se sentindo pior que uma ameba. O cartão dizia:

"Louis Pasteur, Diretor do Instituto de Pesquisas Científicas da École Normale de Paris".