sexta-feira, 19 de agosto de 2011

HERESIAS CATÓLICAS

Heresias da Igreja Católica
Sinopse histórica em ordem cronológica das principais heresias da Igreja Católica

• Em 370, principia-se o uso dos altares e velas. Pelo fim do século IV, o culto dos santos foi introduzido por Basílio de Cesaréia e Gregório Nazianzeno. Também apareceu pela primeira vez o uso do incenso e turíbulo na igreja, pela influência dos prosélitos vindos do paganismo.

• Em 400, Paulino de Nola ordena que se reze pelos defuntos, e ensina o sinal da cruz feito no ar. (Assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus, não acordará nem despertará de seu sono.»
Jó 14:12)
• Em 590, Gregório, O Grande, origina o purgatório.( A Bíblia não trata de purgatório nenhum. Ela fala claramente do Inferno ou Geena, aonde os ímpios impenitentes serão lançados, e de lá jamais sairão. Ali o suplício e eterno. Leia Lucas 16.19—31 e veja que nada poderá ser feito em favor dos que forem lançados nesse lugar de suplício. Para esses, por causa da sua impiedade, depois da morte lhes veio o juízo divino, conforme Hb .9.27. )


• Em 607, o assassino Imperador Phocas dá ao Bispo de Roma o direito de primazia universal sobre a cristandade, depois do II Concílio de Constantinopla. Até então o papa era apenas um dos patriarcas das diversas igrejas do cristianismo
• Em 609, o culto à Virgem Maria é obra de Bonifácio IV, e a invocação dos santos e anjos é posta como lei da igreja
Êxodo, 20
1. Então Deus pronunciou todas estas palavras:
2. “Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão.
3. Não terás outros deuses diante de minha face.
4. Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra.
5. Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto. Eu sou o Senhor, teu Deus, um Deus zeloso que vingo a iniqüidade dos pais nos filhos, nos netos e nos bisnetos daqueles que me odeiam,
6. mas uso de misericórdia até a milésima geração com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.
7. “Não pronunciarás o nome de Javé, teu Deus, em prova de falsidade, porque o Senhor não deixa impune aquele que pronuncia o seu nome em favor do erro.

• Em 758, Cria-se a confissão auricular pelas ordens religiosas do Oriente. "Agora, pois, fazei confissão ao SENHOR Deus de vossos pais ..." [Esdras 10:11].
"... quem pode perdoar pecados, senão Deus?" [Marcos 2:7].

"... Se confessarmos os nossos pecados [a Deus, não a um sacerdote], ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça." [1 João 1:9].

"Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." [1 João 2:1].

"Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado." [Salmos 32:5].


Em 787, no segundo Concílio de Nicea convocado a instâncias da infame imperatriz Irene, foi estabelecido o culto às imagens e a adoração da cruz e relíquias dos santos. . Levítico 26.1 Deuteronômio 7.25 , Isaías 42.8 Romanos 1.21-23 e Atos 17.29 , 2 Coríntios 6.15,16 Salmo 115.4-8 , 1 Pedro 4.3 , 1 Coríntios 12.2 , Gálatas 4.8 , Efésios 5.5-11, 1 Coríntios 10.19,20

• Em 795, o incenso foi posto por lei nas cerimônias da igreja por Leão III.
• Em 803, foi criada a festa da Assunção da Virgem pelo concílio de Magúncia.

• Em 818, aparece pela primeira vez, nos escritos de Pascácio Radberto, a doutrina da transubstanciação e a missa.
Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice.” I Co. 11:26-28. O pão apenas representava o corpo do Senhor, o vinho o seu sangue. Todas as vezes que nós nos reunimos para celebrar a santa ceia nós fazemos isto sempre EM MEMÓRIA do Senhor, pois Ele mesmo disse “FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM”. É EM MEMÓRIA!!! Não podemos sacrificar Cristo novamente (Hebreus 7:24,27).



• EM 884, o papa Adriano III aconselha a canonização dos “santos”.
O próprio Cristo nos diz a quem devemos orar em Mateus 7:7-11, que começa assim Pedi e vos será dado... e termina assim Ora, se vós que sois maus sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedem. A passagem de João 15:16 acrescenta que devemos sempre suplicar ao Pai em o Nome de Jesus: Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e produzirdes fruto e para que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu Nome, ele vos dê. Um estudo sobre orações na Bíblia lhe mostrará que tudo deve ser dirigido a Deus Pai, através de Jesus Cristo, e não aos santos que já morreram.

Na Bíblia o termo santos é usado para descrever pessoas que ainda estavam vivas. Os escritos de Paulo na Bíblia usam a palavra muitas vezes. Examinemos como ele a usa: ...aos santos e fiéis em Cristo Jesus (Efésios 1:1). Ver também Efésios 1:15, 18; 2:19; 3:8,18; 4:12; 5:3 e 6:18. Ver também: Romanos 1:7; Atos 9:13, 32; 26:10. Isso deixa bem claro que a palavra santo era consistentemente usada no plural para referir-se aos grupos de cristãos normais.

Os crentes da Igreja de Corinto eram santos (1 Co 1:2; 6:11; 14:34). Embora eles ainda possuíssem graves defeitos e pecados e Paulo não pudesse falar-lhes como a cristãos espirituais, mas a carnais (1 Co 1:11; 3:1; 6:5-8; 11:22).

• Em 998, é estabelecida a festa aos mortos, “dia de finados’’ por Odilon.
Jesus ensinou em Jo 5.28,29 que todos os mortos ressuscitarão. Só que haverá dois tipos de ressurreição; para a vida, que ocorrerá mil anos antes da ressurreição do Juízo Final. A primeira ressurreição se dará por ocasião da segunda vinda de Cristo, no arrebatamento. (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51-53). E a ressurreição do Juízo Final como se lê em Apocalipse 20.11-15.
Em 1000, a confissão auricular generaliza-se e os ministérios e os ministros da igreja arrogam para si o célebre “Ego te Absolvo’’. A missa começa a chamar-se sacrifício. E organizam-se as peregrinações (romarias). (Mateus 27:50-51
Jesus, quando ele chorava novamente com grande voz, entregou o espírito.
E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo, a terra tremeu e as rochas.)
• Em 1003, o papa João XVI aprova a festa das almas “fiéis defuntos’’ que Odilon criara primeiro.
• Em 1059, Nicolau II cria o colégio dos cardeais “conclave’’.
• Em 1074, o papa Gregório VII, aliás Hildebrando, decreta obrigatório o celibato dos padres.por questões economicas.
Os padres casados gostam de lembrar que 39 papas foram casados, inclusive (segundo a tradição católica) o primeiro deles, o apóstolo Pedro, cuja sogra Jesus curou (Mt 8.14-15).
Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas.
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar I TIMOTEO: 3
Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes. Tito 1:6



• Em 1075 o referido Gregório VII exigiu que os padres casados se divorciassem de seus cônjuges e abandonassem seus filhos.
Caso porém não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado.” (I Co 7:9).
• Em 1076, é declarada a infalibilidade da igreja pelo mesmo papa.
• Em 1090, Pedro, o Ermitão, inventa o rosário.
• E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos MATEUS 6:7

Em 1095, Urbano II cria as indulgências plenárias.
Simonia é a venda de "favores divinos", benções, cargos eclesiásticos, promessa de prosperidade material, bens espirituais, coisas sagradas, etc. em troca de dinheiro. A etimologia da palavra provém de Simão Mago, personagem referido nos Atos dos Apóstolos (8, 18-19), que procurou comprar de São Pedro o poder de transmitir pela imposição das mãos o Espírito Santo ou de efetuar milagres.
O Direito Canônico também estipula como simonia atos que não envolvem a compra de cargos, mas a transação de autoridade espiritual, como dinheiro para confissões ou a venda de absolvições. (DO CATECISMO DA IG. CATÓLICA)
• Em 1125, aparece pela primeira vez nos cânones de Leão, a idéia da imaculada conceição de Maria, porém, São Bernardo de Clairvaux refutou tal idéia.
• Em 1164 Pedro Lombardo enumerara 7 sacramentos; enquanto que Jesus Cristo ordenara apenas dois.
• Em 1200, o Concílio de Latrão impõe a transubstanciação e confissão auricular.
• Em 1227, entra a campainha na missa por ordem de Gregório IX.
• Em 1229, o concílio de Toulouse estabelece a inquisição, que foi confirmada em 1.232 por Gregório X, e logo entregue aos dominicanos. Este mesmo concílio proíbe a leitura da Sagrada Escritura, ao povo.
• Em 1264, Urbano IV determina pela primeira vez a festa do corpo de Deus (Corpus Christi).
• Em 1300, Bonifácio VIII ordena os jubileus.
• Em 1311, inicia-se a primeira procissão do S. Sacramento.
• Em 1317, João XXII ordena a reza “Ave Maria’’.
• Em 1360, começa a hóstia a ser levada em procissão.
• Em 1414, o concílio de Constança definiu que na comunhão, ao povo deve ser dada a hóstia somente, sendo o cálix (copo) reservado para o padre. Os concílios de Pisa, Constança e Basiléia declararam a autoridade do Concílio superior à autoridade do Papa.
• Em 1438, o Concílio de Florença abre a porta ao purgatório que Gregório, o Grande, havia anunciado.
Em 1546,o Concílio de Trento definiu que a Tradição é tão valiosa como a própria Palavra de Deus. E aceitou os livros apócrifos como canônicos. João 5.38-40, 46,47; Atos. 2.42-44
No Evangelho de João 5.39-40, Jesus diz que as Escrituras testificam a respeito Dele, e convida o povo a examiná-las. Mais à frente, refere-se Jesus a Moisés e seus escritos, que naquele tempo representavam, pelo menos, o Pentateuco. E é interessante que Jesus está apelando para as Escrituras para que o povo pudesse, através delas, crer Nele.
Em At 2.42-44, vemos que os que criam, perseveravam na doutrina dos apóstolos, que era o Novo Testamento que se estava formando. E entendemos que a vida cristã dos novos crentes estava se alicerçando nos ensinos dos apóstolos, de onde nos veio o Novo Testamento. Isto fundamenta para nós a grande questão desta lição: a Bíblia é a única regra de fé e prática para o cristão.

• Em 1854, Pio IX proclama o dogma da imaculada conceição de Maria.Em 1870, o Concílio do Vaticano I, declara a infalibilidade do Papa.
A leitura do livro de Eric Frattini, com o título em epígrafe, editado em Portugal pela Bertrand, é uma viagem ao mais sórdido da história da ICAR. É uma viagem pelos lençóis de sodomitas, assassinos, sátiros, facínoras e debochados. Uns castravam os adversários, outros seduziam as mulheres alheias, quase todos mais dados ao deboche do que ao serviço pio.
Os Papas e o Sexo é a história de papas que legavam a cadeira de Pedro a filhos e netos, a informação do veneno que encurtava a vida dos papas para dar vaga a outros, a gesta de uma monarquia que dependia do poder militar da França, Espanha, Inglaterra ou Alemanha, onde a tiara, imposta pela força das armas, era a chave para a depravação e o luxo.
Criavam-se cardeais de tenra idade e até um papa de 11 anos ocupou o trono. O Espírito Santo voava baixinho ou tinha as asas partidas quando um novo papa era «eleito». Os papas faziam cardeais os próprios filhos e netos e canonizavam antecessores cuja vida dissoluta transformara o Vaticano em bordel.
Avinhão, Roma e outras cidades serviram para acoitar uma legião de papas polígamos e incestuosos que aproveitavam o tempo em orgias até que uma conspiração lhes fizesse arrefecer o céu da boca.
Nenhuma instituição foi tão dissoluta ou tão vergonhosamente corrupta como a ICAR do primeiro milénio. Os clérigos eram polígamos e bissexuais. Os títulos de bispo e cardeal eram comprados ou oferecidos a parentes e benfeitores. Bento XI (1032/1048) era incestuoso, violador, homossexual, sádico e zoófilo. Marozia governou Roma e o papado entre 924 e 935 através dos seus amantes papas. Santo Adriano III (884/885), filho de um cura, era adúltero assassino, sádico e, certamente, infalível. Gregório VII (1073/1085) era simoníaco e envenenou seis bispos, mas gozou da fogosa Matilde Canossa que seria também amante de Victor III e Urbano II.
Enfim, não faltaram santos patifes para ocupar a cadeira de Pedro. A uns devorou-os a sífilis, a outros o veneno, algumas vezes a morte violenta, mas todos fazem parte de um rico património que a ICAR gostaria de ocultar. Mas até o sádico Gregório IX (1227/41) goza hoje de boa reputação. Nem o facto de ter criado a Inquisição, em 1231, lhe retira o mérito pontifício.
Casados antes de receber ordens sagradas
• São Pedro (Simão Pedro), cuja mãe-de-lei é mencionada na Bíblia como tendo sido milagrosamente curada (Mateus 8:14-15, Lucas 4:38, Marcos 1:29-31). De acordo com Clemente de Alexandria (Stromata, III, VI, ed. Dindorf, II, 276), Pedro era casado e tinha filhos e sua esposa sofreu o martírio. Em algumas lendas que datam pelo menos do século VI, a filha de Pedro é chamada de Petronilha.[1][2]
• Papa Sirício (384-399), onde a tradição sugere que ele deixou a esposa e os filhos, a fim de se tornar papa. O número de filhos de Siricius é desconhecido. Escreveu um decreto no 385, afirmando que os padres deveriam parar de conviver com suas esposas.
• Papa Félix III (483-492) era um viúvo com dois filhos quando foi eleito para suceder o Papa Simplício em 483. Diz-se que foi o trisavô de Gregório, o Grande.
• Papa Hormisdas (514-523) era casado e viúvo antes da ordenação. Ele foi o pai do Papa Silvério.[3]
• Papa Silvério (536-537) pode ter sido casado com uma mulher chamada Antonia. No entanto, isto continua a ser debatido pelos historiadores.
• Papa Agatão ou Papa S. Agatão (678-681) foi casado por 20 anos como uma leiga com uma filha, antes da maturidade seguiu um convite a Deus e com a bênção de sua esposa tornou-se um monge no mosteiro de Saint Hermes em Palermo. Pensa-se que sua mulher entrou para um convento.
• Papa Adriano II (867-872) era casado com uma mulher chamada Stephania, antes de tomar as ordens, e tinha uma filha.[4] Sua esposa e filha ainda estavam vivas quando foi selecionado para ser papa e residia com ele no Palácio de Latrão. Sua filha foi raptada, violentada e assassinada pelo irmão de um ex-antipapa Anastácio, o Eleutério. A mãe dela também foi morta por Eleutério.
• Papa João XVII (1003) foi casado antes de sua eleição ao papado e tinha três filhos, que todos se tornaram sacerdotes.[5]
• Papa Clemente IV (1265-1268) era casado, antes de tomar ordens sacras, e tinha duas filhas.[6]
• Papa Honório IV (1285-1287) foi casado antes de assumir as Ordens Santas e teve pelo menos dois filhos. Entrou para o clero após a sua mulher morrer, o último papa a ter sido casado.[7]
Sexualmente ativos antes de receber ordens sagradas
• Papa Pio II (1458-1464) teve pelo menos dois filhos ilegítimos (um em Estrasburgo e outro na Escócia), nascidos antes de entrar para o clero.[8]
• Papa Inocêncio VIII (1484-1492) teve pelo menos dois filhos ilegítimos, nascidos antes de entrar para o clero.[9] De acordo com a Encyclopaedia Britannica de 1911, ele "praticou nepotismo abertamente em favor de seus filhos". [10] Girolamo Savonarola acusou-lhe de ambições mundanas.[11]
• Papa Clemente VII (1523-1534) teve um filho bastardo antes que tomou ordens sacras. Algumas fontes identificam-no com Alessandro de Médici, Duque de Florença, mas esta identificação não tenha sido determinada.[12]
• Papa Gregório XIII (1572-1585) teve um filho bastardo antes de tomar as ordens sacras.[13]
Sexualmente ativos depois de receber ordens sagradas
• Papa Júlio II (1503-1513) teve pelo menos uma filha ilegítima, Felice della Rovere (nascida em 1483, vinte anos antes de sua eleição). Algumas fontes indicam que ele tinha mais duas filhas ilegítimas, que morreram em sua infância.[14] Além disso, alguns contemporâneos (possivelmente difamatórios) relatam a acusação de sodomia. Segundo o Concílio cismático de Pisa em 1511, ele era um sodomita "coberto de úlceras vergonhosas." [15]
• Papa Paulo III (1534-1549) realizada fora de sua ordenação,[16] a fim de continuar o seu estilo de vida promíscuo, pai de quatro filhos ilegítimos (três filhos e uma filha) por sua amante Silvia Ruffini. Rompeu suas relações com ela em 1513. Não há evidência de atividade sexual durante seu papado.[17] Fez o seu filho ilegítimo, Pier Luigi Farnese primeiro duque de Parma.[18][19]
• Papa Pio IV (1559-1565) teve três filhos ilegítimos antes de sua eleição ao papado.[20]
Sexualmente ativos durante seu pontificado
Junto com outras queixas, as atividades dos papas entre 1458-1565, ajudaram a incentivar a reforma protestante.
• Papa Sérgio III (904-911) foi supostamente o pai do Papa João XI com Marózia, de acordo com Liutprando de Cremona em sua Antapodosis[21], bem como a Liber Pontificalis[22]. Contudo, deve-se notar que este é disputado por outra fonte, o cronista Flodoardo (c. 894-966), João XI era irmão de Alberico II, sendo este última a prole de Marozia e seu marido João Alberico I. Daí também pode ter sido o filho de Marozia e Alberico I. Bertrand Fauvarque salienta que as fontes contemporâneas que sustentam esta paternidade é duvidosa, sendo Liutprando "propenso ao exagero", enquanto outras referências a esta paternidade aparecem em sátiras escrita por adeptos do papa Formoso.[23]
• Papa João X (914-928) teve casos românticos com tanto Theodora e sua filha Marózia, de acordo com Liutprando de Cremona em sua Antapodosis[21]: "O primeiro dos papas a ser criado por uma mulher e depois destruído por sua filha". (Veja também: Pornocracia)
• Papa João XII (955-963) (deposto pelo Conclave), foi dito ter transformado a Basílica de São João de Latrão em um bordel e foi acusado de adultério, prostituição, incesto (Fonte: Patrologia Latina)[24]. O monge cronista Bento Soracte anotou em seu volume XXXVII que ele "gostava de ter uma coleção de mulheres". Segundo Liutprando de Cremona em sua Antapodosis [21], "que testemunhou sobre seu adultério, que não viram com seus próprios olhos, mas mesmo assim sabiam com certeza: ele tinha fornicado com a viúva de Rainier, com Stephana concubina de seu pai, com a viúva Anna, e com sua sobrinha, e fez do palácio sagrado em um bordel." De acordo com o The Oxford Dictionary of Popes, João XII foi "um cristão Calígula cujos crimes foram rendidos particularmente horríveis pelo gabinete que ocupou." [25] Foi morto por um marido ciumento, enquanto no ato de cometer adultério com a esposa do homem.[26][27][28][29](Veja também: Pornocracia)
• Papa Bento IX (1032-1044, novamente em 1045 e, finalmente 1047-1048) foi dito ter conduzido uma vida dissoluta, durante seu papado.[30] Acusado pelo Bispo de Benno Placenta de "muitos adultérios vis e assassinatos." [31][32] O Papa Vítor III referindo no seu terceiro livro dos Diálogos com os "seus estupros, assassinatos e outros atos inqualificáveis. Sua vida como um Papa tão vil, tão vil, tão execrável, que eu tremo só de pensar nisso." [33] É solicitado São Pedro Damião para escrever um extenso tratado contra o sexo em geral e a homossexualidade em particular. Em seu Liber Gomorrhianus, São Pedro Damião registrou que Bento IX "deleitou-se em imoralidade" e que ele era "um demônio do inferno sob o disfarce de um padre", acusando Bento IX de rotina de sodomia e bestialidade, e foi acusado de ter patrocinado orgias.[34] Em maio de 1045, Bento IX renunciou a seu cargo para exercer o casamento, vendendo seu papado por 1.500 quilos de ouro para seu padrinho, o piedoso sacerdote João Graciano, que se nomeou o próprio Papa Gregório VI.[35]
• Papa Alexandre VI (1492-1503) teve um caso muito especial com Vannozza dei Cattanei antes do seu pontificado, com quem teve seus famosos filhos ilegítimos Cesare Borgia e Lucrezia Borgia. Uma amante depois, Giulia Farnese, era irmã de Alessandro Farnese, que depois se tornou Papa Paulo III. Teve um total de pelo menos sete e, possivelmente, tantos como dez filhos ilegítimos.[36] (Ver também: Banquete das Cortesãs)
[editar] Suspeitos de terem tido amantes do sexo masculino durante o pontificado
• Papa Paulo II (1464-1471) foi acusado de ter morrido de um ataque cardíaco, durante um ato sexual com uma pajem.[37]
• Papa Sisto IV (1471-1484) foi acusado de dar dons e benefícios concedidos aos favoritos da corte em troca de favores sexuais. Giovanni Sclafenato foi criado do cardeal Sisto IV para a "ingenuidade, lealdade... e seus outros dons de corpo e alma",[38] de acordo com o epitáfio papal sobre seu túmulo.[39] Tais reivindicações foram gravadas por Stefano Infessura, em seu diarium urbis Romae.
• Papa Leão X (1513-1521) foi acusado de ter uma paixão especial por Marc-Antonio Flaminio.[40]
• Papa Júlio III (1550-1555) foi acusado de ter tido um longo caso extraconjugal com Innocenzo Ciocchi del Monte. O embaixador de Veneza na época informou que Innocenzo compartilhava o quarto e cama do papa.[41] Segundo o The Oxford Dictionary of Popes, era "naturalmente indolente, dedicou-se a atividades prazerosas com episódios ocasionais de atividade mais graves".


• Em 1950, é proclamado o dogma da Assunção de Maria.

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA SENHORA APARECIDA
Vou relatar os fatos verídicos referentes à imagem dessa Senhora.
Localiza-se o início de sua história no período da Colonização Brasileira.
Corriam muitas lendas sobre descobertas de jazidas riquíssimas de ouro e outras preciosidades. O contágio do entusiasmo atingia as vascas do fascínio. O povo paulista, sobretudo, ardia numa febre desvairada provocada pelas lendas das esmeraldas, as valiosíssimas pedras verdes, cujas montanhas se encravavam quais seios úberes em plena selva.
Este sonho acutilante é que produziu as maiores epopéias das nossas Bandeiras, uma das mais empolgantes páginas da História-Pátria. Se não descobriram as montanhas verdes das esmeraldas, os bandeirantes plantaram cidades e dilataram o território nacional apertado até então na faixa estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas, imposto pelo papa Alexandre VI aos descobridores espanhóis e portugueses.
Sim! Essas Entradas é que desbravaram o sertão, devassando e conquistando, com sua audácia o imenso território do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, de Mato Grosso, do Paraná, de Goiás e de grande parte de Minas Gerais. Porque a "bota de sete léguas" dos bandeirantes chutou os limites de Tordesilhas...
A miragem das montanhas de pedras verdes ardeu, por várias décadas, na mente de muitos brasileiros do Planalto de Piratininga. fulgurou, sobretudo, no espírito do indômito Fernão Dias Paes Leme, o bandeirante por antonomásia, cuja morte, em plena selva, transferiu para Sebastião Raposo Tavares o fascínio de desvendar o segredo daquela descoberta alucinante.
O fim desastrado da jornada de Raposo Tavares, em 1713, entanto, assinalou o último sonho das esmeraldas, que deixou, em São Paulo, qual cicatriz, um profundo sentimento de frustração.
É de se notar que, à exceção de uma ou outra, todas as Bandeiras, iniciaram sua jornada, saindo do Planalto Piratiningano pelo Rio Paraíba, em cujo Vale deixavam, como rastro, uma enorme expectativa na alma do povo.
Se as esmeraldas, porém, foram uma quimera não transubstanciada em realidade, diferente resultado ocorreu com o ouro, explorado em Minas Gerais, o causador do incêndio de irresistível cobiça, origem de muitos crimes e inomináveis traições.
Naquela época em que o Brasil era Colônia de Portugal, não se dividia ele em Províncias ou Estados como hoje. Repartia-se em Capitanias, dirigida cada qual por um governador nomeado por El Rei português e vindo diretamente de Além-Mar.
O Governador Dom Braz Baltazar da Silveira não conseguiu mais por cobro às desordens reinantes na Capitania de São Paulo e Minas Gerais, de sua jurisdição, nem reprimir o contrabando do ouro e, muito menos, coletar os impostos estabelecidos pela Coroa Real.
El Rei Dom João V houve por bem, nessa conjuntura, chamar o inábil Governador e substituí-lo. E, em junho de 1717, o Capitão Geral, Dom Pedro de Almeida, Conde de Assumar, aportou no rio de Janeiro, donde, via Santos, se encaminhou, incontinenti, para São Paulo, aos 4 de setembro de 1717.
Num ambiente tranqüilo e, ainda, oprimido pelas frustrações da Bandeira de Raposo Tavares, o novo Governador, aos 4 de setembro de 1717, foi empossado no seu cargo.
Ao contrário de Piratininga, nas Minas Gerais, o clima era de exaltação incendiada pela ganância de ouro, cuja mineração provocava os mais pacatos.
Competia ao Governador recém-empossado restabelecer a justiça, recolher os tributos e exigir o retorno da ordem.
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O Conde de Assumar toparia com uma barreira formidável a lhe embargar a consumação dos seus propósitos.
É que os frades eram "dos elementos mais perniciosos entre os que tinham entrado e continuavam a entrar com as avalanches, que enchiam aqueles distritos, e não só porque se entregavam desenfreadamente ao ganho como todo aquele mundo, mas ainda porque, valendo-se do seu ascendente sobre o espírito da massa, eram quase sempre os promotores de todas as desordens".
Desgraçadamente os compêndios de História do Brasil adotados por nossas escolas aureolam os padres e os frades do tempo da nossa Colonização com as glórias de heróis. Os seus autores sabem que, se disserem a verdade, os seus livros não terão guarida nos ginásios, em grande parte, dirigidos, maquiavelicamente, por padres e freiras, ou deles recebem "orientação".
Aquelas nossas informações, acima entreaspeadas, são de Rocha Pombo, registradas em sua História do Brasil (Rio de Janeiro - 1905, vol 6, página 245) cuja PRIMEIRA EDIÇÃO deveria ser lida por todo intelectual patrício.
Destaco em caixa alta a PRIMEIRA EDIÇÃO porque as subseqüentes foram criminosamente resumidas e mutiladas. Destas podaram-se todos os informes sobre os latrocínios, extorsões, atrocidades e crimes cometidos pelos clérigos missionários.
A maioria dos brasileiros supõe que naqueles tempos, Portugal açambarcava todo o ouro bateado pelos lavageiros ou garimpado nos veios das rochas. Supõe-se, também, que, em tempos posteriores, a Inglaterra usurpou-o das bruacas lusitanas. Verdade é que o Reino estabelecia impostos, arrecadados pela quintagem, com o fim de beneficiar o seu erário.
Os frades, contudo, não vieram para o Brasil com a missão de catequizar. O Historiador Rocha Pombo, no passo já referido, informa-nos que o Conde de Assumar, dentre as questões a enfrentar, tinha de se haver com a da "expulsão de todos os religiosos regulares que não tivessem naquela Província do seu domínio uma função certa, própria do seu apostolado".
Tinham esses "religiosos" (frades cognominados pela legislação romanista de "religiosos regulares") outra incumbência bem diversa da apregoada e que causou graves prejuízos ao Brasil. Vieram carrear ouro para o papa e para os seus conventos na Europa!
O ouro do Brasil, em grande parte, encontra-se ainda hoje em poder do Vaticano, que o faz ocupar o segundo lugar mundial no mercado desse valor precioso, cujas reservas o papa deposita no Federal Reserve Bank, em Washington. O papado não ocupa o primeiro lugar no mundo nesse mercado porque preferiu trocar uma parte do seu ouro com outros valores, como dólares, que atingem a cifra astronômica de 15 bilhões, e em títulos de sociedades italianas avaliados em 1 trilhão de liras e de sociedades de outros países cotados em 2 bilhões de libras esterlinas. E essa riqueza fabulosa e atual do Vaticano o faz o maior acionário de todo o mundo!
Convencido da gravidade da situação em Minas Gerais e da sua responsabilidade em recobrar a ordem, o Conde de Assumar decidiu interferir pessoalmente.
Deixando como seu substituto em São Paulo, o oficial de grande patente, Manuel Bueno da Fonseca, partiu, em fins do mesmo mês de sua posse (setembro de 1717), com destino a Ribeirão do Carmo (hoje Mariana), em Minas Gerais.
Naqueles remotos tempos essa viagem só podia ser feita via Vale do Paraíba (Norte do Estado de São Paulo).
Guaratinguetá é uma das cidades desse Vale. Foi fundada à margem direita do Rio Paraíba, em 1641, pelo Capitão-Mor Dionísio da Costa, lugar-tenente do donatário e, por isso, gozava de grande prestígio até os fins do regime das Capitanias.
O conde de Assumar chegou, com sua comitiva, nessa cidade, aos 12 de outubro. Prontamente, as autoridades locais, solícitas em aguardá-lo, promoveram-lhe toda sorte de homenagens e respeitos.
Por ser o catolicismo a religião oficial do Reino, o vigário destacava-se nas cidades como a autoridade mais importante. O "batizado" pelo padre católico equivalia ao registro civil. O casamento era só no religioso. Quem não era católico, como um criminoso de lesa-pátria, não podia casar-se e nem registrar os filhos...
Esta posição do catolicismo outorgava aos vigários, o ensejo de serem ótimos arrecadadores de riquezas para o pontífice de Roma.
Em Guaratinguetá, encontrava-se, como vigário, o jovem padre José Alves Vilela. Como todo clérigo, conhecia perfeitamente a arte de bajular.
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Pelo próprio fato de ser o catolicismo romano a religião oficial do Reino de Portugal, a nomeação dos bispos dependia inteiramente da indicação feita pelo Rei.
O padre Vilela sofria de "bispite" aguda. Do desejo desenfreado de ser bispo!
Percebeu na passagem do Conde de Assumar por sua paróquia, uma extraordinária oportunidade de, sabujando, credenciar-se às boas graças do Governador, que o apontaria a El Rei como candidato à mitra.
E mãos à obra! A par das demonstrações cívicas de respeito ao Governador promovidas pela Câmara, o padre Alves Vilela, como autoridade mais importante do lugar, programou festas religiosas de grande aparato para impressionar o homenageado.
Desde sempre o clero gostou de se valer de seu ritualismo litúrgico para engodar as autoridades civis com o objetivo de sugar-lhes subvenções ou propiciar clima para se manter prestigiado. Num dos nossos Estados, os bispos condenaram a candidatura de certo cidadão à governança. Feridas as eleições e vitorioso o candidato anatematizado, os "amantíssimos ordinários" promoveram-lhe demonstrações de "afeto e deferência", culminando a sabujice, no dia de sua investidura com uma missa de "ação de graças" mui solene.
Note-se, a título de informação, que o termo canônico designativo do bispo diocesano é "ordinário".
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Para se colocar bem diante do Conde Governador, preocupado e zangado com os clérigos baderneiros de Minas Gerais, "promotores de todas as desordens" (Rocha Pombo – loc.cit.), o padre Vilela tomou atitude oposta aos seus colegas. Reconheceu na sua subserviência ao chefe da Capitania uma oportuníssima manobra para conquistar-lhe a simpatia.
Entre o clero há traidores dos padres traidores! Enquanto os frades de Minas traíam sua posição aparentemente de catequistas, causando baderna, o padre Vilela manifestava-se servil.
Nas águas turvas da situação de descrédito em que se imergiam os frades, o padre Vilela quis pescar um peixe gordo. O peixe de uma posição perante o Governador favorabilíssima às suas pretensões "bispais".
E, como o peixe se pega pela boca, alvitrou oferecer ao Conde um opíparo banquete.
Mas, um desses banquetes de assinalar marco na história da culinária!
Notabilizara-se o Rio Paraíba pelas suas águas piscosas. Por isso, os pratos em peixe distinguiam a cozinha valeparaibana. O banquete oferecido pela comunidade guaratinguetaense ao ilustre viajante, na programação estabelecida pelo incensador clérigo Vilela, revelar-se-ia por grande fartura de peixes nas mais diversas modalidades de temperos.
O jovem e pretensioso vigário divisou no ambiente uma circunstância especialíssima para ser aproveitada naquele acontecimento. E decidiu capitalizar a seu favor a frustração do povo do Vale pelos insucessos das últimas Bandeiras, cujas miragens de esmeraldas se esboroaram.
Decepcionado, todavia, não se descoroçoara o povo. Esperava encontrar alguma coisa de notável.
Desde o princípio do seu paroquiato travara Vilela conhecimento com os pescadores de sua freguesia e da região. Deles, e somente deles, é que esperava a mais decidida colaboração nas suas festividades religiosas porque a pesca, naqueles tempos, acima mesmo da agricultura incipiente, se estabelecia como a mais importante fonte de riquezas do Norte da Capitania.
E, dentre os pescadores seus conhecidos, três se distinguiam pela espontaneidade em auxiliar, pela singeleza da sua fé e, sobretudo, pelo seu acatamento às solicitações do vigário. Domingos Martins Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, os seus nomes!
Procurou-os, então, o clérigo Vilela, incumbindo-lhes da pesca para o banquete-homenagem.
Nem estranharam a dedicação e o interesse do seu vigário por aquela pesca. Supunham-no desejoso realmente de exaltar à vista do Governador as qualidades da cozinha da Vila, de lhe demonstrar respeito e, certamente, creditar a região a favores futuros.
Admirados, contudo, receberam no dia do banquete (13 de outubro de 1717), manhã cedo, as ordens do vigário no sentido de que lançassem suas redes no Porto de Itaguassu, próximo do Morro dos Coqueiros. Como ativos pescadores, sabiam que os peixes permanecem mais nas partes calmas do rio e não é possível pesca alguma junto de um porto, onde há tanta movimentação.
Toda aquela zona dispunha do Rio Paraíba como principal via de comunicações e transportes. E, dentre os portos, o de Itaguassú se notabilizara por servir vasta extensão.
Em vista da sua própria profissão, entenderam os pescadores a ineficácia da ordem extravagante do vigário. Mas, ingênuos, e submissos, obedeceram. Não lhes convinha desacatar o sacerdote ameaçador e capaz de praguejá-lo e amaldiçoá-los.
Lançaram a rede na convicção de nada apanhar. Surpresos, porém, retiraram das águas uma imagenzinha, de 0,30m de altura, talhada em terracota escura, nos moldes da Madona de Murilo, que o clero se utiliza como símbolo da "IMACULADA CONCEIÇÃO" de Maria.
Decidiram guardar a imagem aparecida nas águas dentro do embornal e prosseguir além sua tarefa.
Obtida a quantidade de pescado exigida pelo clérigo anfitrião, foram à sua residência fazer-lhe a entrega.
E, jubilosos e na sua crença ingênua, mostraram ao padre, misturado na comitiva do Governador, a imagem aparecida.
Enternecido o vigário pelo sucesso do seu empreendimento, pois, ninguém soubera e nem desconfiara de sua ida durante a madrugada ao Portão de Itaguassú para deixar nas águas aquela imagem, despejava suas expressões religiosas e deslambidas acentuando o "fator milagre" daquela descoberta.
Todo o povo daquela região, presente em Guaratinguetá, para receber o Governador, Conde de Assumar, ludibriado em sua credulidade, exultou com o "milagre" sucedido, vinculando-o à santidade do seu vigário e divulgou a notícia à distância.
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– "Arre! Se falharam as aventuras em busca de esmeraldas, o "milagre" interveio para dar ao povo desiludido uma preciosidade muito maior!!!", parafusava o padre, que, de propósito, havia colocado a imagem nas águas do Porto de Itaguassú.
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Na intenção de valorizar o enredo do seu estratagema religioso achou melhor entregar a estátua a um dos pescadores, Felipe Pedroso, residente no sopé do Morro dos Coqueiros.
Retirando-se o Conde de Assumar no seguimento de sua viagem, os fiéis, em procissão, acompanharam o felizardo pescador, que, piedosamente, colocou, sob a emoção dos circunstantes, a imagem aparecida entre os "santos" do seu tosco oratório.
Inglórios os esforços do vigário Vilela junto ao Governador! Tão assoberbado de problemas em sua curta estadia no Brasil à testa da Capitania de São Paulo, não teve sequer a lembrança de sugerir a El Rei o nome do pároco de Guaratinguetá como candidato a bispo de alguma diocese do Reino.
Não se desesperançou o padre. Decidiu incentivar a devoção da senhora aparecida, promovendo atos religiosos na casa de Felipe Pedroso. Quem sabe se o seu nome assim ligado à estátua aparecida "milagrosamente", se encheria de fama e repercutiria nos ouvidos do supersticiosíssimo El Rei Dom João V, que ouvia missas sobre missas, distribuía dinheiro a rodo a quantos santos figuravam no calendário, enchia de ouro os conventos e, enlevado por violenta paixão à sua amante, a freira Paula, do Convento de Odivelas, alcançou do papa o título de Rei Fidelíssimo.
As esmolas lançadas, em grande cópia, no oratório da "santa", permitiram ao vigário sonhador da mitra episcopal, repartir com o devoto Felipe Pedroso, que pode obter numerário para comprar uma pequena fazenda e construir casa nova em Ponte Alta, também nas proximidades do Porto de Itaguassú, onde entronizou, em oratório novo, a imagem de terracota aparecida.
A devoção mais importante e mais concorrida nesse local acontecia aos sábados à noite.
Sucedeu a Felipe Pedroso, após sua morte, na incumbência religiosa, o seu filho Atanásio. Um pouco arredio a essas beatices, este herdeiro achou melhor construir fora da casa uma capelinha para se ver livre das importunações dos devotos e transferiu à Silvana da Rocha o mister de puxar as rezas e os cânticos. Primava a rezadeira-mor, Silvana, em dirigir o rosário dos sábados, incrementando a afluência dos humildes com animados bailes regados a pinga após a reza, na intenção de alegrar os devotos caboclos desprovidos de outros divertimentos.
Os anos se passaram e o nome do padre Alves Vilela, sem ser sugerido nas eleições dos bispos!
Em 1742, Dom João V foi acometido de uma paralisia que o imobilizou para sempre, apesar de suas treze jornadas às Caldas da Rainha (nas proximidades de Leiria, ainda muitas pessoas por ser uma das mais importantes estações termais de Portugal), escoltado por um exército de freiras e padres interesseiros.
O vigário de Guaratinguetá, agora já encanecido, porém esperançoso, mantinha-se a par de todas as notícias vindas de Além Atlântico.
Conhecedor da carolice de El Rei e sua magnanimidade em proveito dos clérigos, urdiu outra investida com o objetivo de atrair as atenções "majestáticas" sobre si.
Certo sábado, em 1743, quando os devotos chegaram à capela, surpresos, deram pela falta da santa aparecida. Atônitos ficaram quando Silvana Rocha desconhecia também o seu paradeiro, mesmo depois de se informar com Atanásio. Desesperados, correram falar com o vigário, que se fingiu surpreendido. Aconselhou-os, porém, a que dessem uma batida nas redondezas e que não se esquecessem de ir até o alto do Morro dos Coqueiros. Dóceis à orientação do padre, vasculharam todos os recantos, e, por fim, subiram os rapazes ao Morro, onde, para alívio geral, encontraram a imagem encostada em uma pedra. Nessa noite, o rosário foi rezado com mais fervor, os hinos mais vibrantes e o baile mais animado com cachaça distribuída abundante na algazarra do reencontro da Senhora Aparecida.
Noutros sábados, o fato misterioso se repetiu sem que os pobres devotos percebessem a mão do vigário atrás de tudo.
O padre Vilela, ao sentir-se seguro do êxito de seu plano, num sábado, foi até Ponte Alta puxar ele a reza. Desta feita, ainda outra vez, a busca da imagem fugidiça precedeu o ato religioso, porque o padre ainda outra vez, retirara-a às ocultas e levara-a para o cume do Morro. Então, na qualidade de vigário e ministro de Deus, aconselhou o povo devoto que se construísse no alto do Morro dos Coqueiros um templo para a "santa".
– "Nossa Senhora, afirmava, quer que se construa uma capela lá no alto do Morro".
De imediato, foram abundantes os donativos. Todos queriam concorrer a fim de contentar os desejos da "santa" aparecida no sentido de que lhe erigissem um templo no cume do Morro dos Coqueiros, conforme havia interpretado o vigário aquelas fugas constantes.
Em cumprimento de exigências eclesiásticas, o padre José Alves Vilela valeu-se do Bispado do rio de Janeiro, a cuja jurisdição canônica se submetia para requerer a devida licença a fim de edificar o templo. Recorde-se que o Bispado de São Paulo, a cuja jurisdição eclesiástica, posteriormente, pertenceram Aparecida e Guaratinguetá, somente foi criado em 1745.
Na esperança de divulgar nas altas rodas clericais o valor sobrenatural da sua "santa" aparecida, o que lhe poderia render prestígio junto a El Rei, saliento em seu requerimento: "...que pelos muitos milagres que tem feito a dita Senhora, a todos aqueles moradores, desejam erigir uma capela com o título da mesma Senhora da Conceição Aparecida, no distrito da dita freguesia em lugar decente e público por concorrerem muitos romeiros a visitar a dita Senhora que se acha até agora em lugar pouco decente..."
A provisão de licença foi passada na chancelaria do bispado do Rio de Janeiro, em 5 de maio de 1743. E tudo se tornou mui fácil, porquanto, Dona Margarida Nunes Rangel, proprietária do Morro dos Coqueiros, houve por magnanimidade, fazer doação de toda a colina.
Afluíram donativos abundantes e, a 26 de julho de 1745, o padre Vilela benzeu o templo e rezou nele a primeira missa, suspirando para que El Rei, o beato sonso Dom João V, se lembrasse dele nas escolhas dos bispos.
Já alquebrado pela idade avançada morreu, como simples vigário de Guaratinguetá, o padre ambicioso, e a Aparecida caiu na vala comum das pequenas capelas do Interior Brasileiro.
-livro A Senhora Aparecida de autoria do ex-sacerdote católico AnibalPereira do Reis


Igrejas do Pão e Circo




João Rodrigo Weronka




Prometo: não vou chover no molhado.


Lá por meados de 2010 escrevi um texto que era um verdadeiro desabafo. Publiquei e depois voltei atrás, reconhecendo um conteúdo raso, emotivo demais e sem solução prático-teológica. Optei remover o texto, embora o mesmo tenha sido replicado em outros sites.


É o preço deste tempo: o que entra na rede, se multiplica em velocidade exponencial. Assim como os devaneios das “Igrejas Pão e Circo”, que se multiplicam em velocidade alarmante.


Creio que você já deve ter ouvido alguma vez a expressão “Pão e Circo” em sua vida, correto?


Vou contar brevemente o motivo de tal expressão. Nos dias da Roma antiga praticava-se a política “panem et circenses” (política do pão e circo), já que devido a fatores socioeconômicos, houve um considerável êxodo dos moradores das regiões rurais em direção a Roma. Sem emprego e sem ter o que comer, a multidão se tornava um perigo crescente para ordem social, levando o império a tomar uma decisão que entorpeceria o povo, fazendo-os esquecer da realidade e maquiando a verdade onde estavam inseridos. Manobra de manipulação em massa.


Tudo muito simples: de modo constante ocorriam lutas envolvendo gladiadores nos estádios, sendo o Coliseu o mais conhecido de todos. Durante as lutas o povo era “gentilmente” alimentado. Enquanto se divertiam com o show de horrores e se alimentavam de modo precário, a multidão ficava “domada”. Mesmo estando mal alimentado e podendo curtir um entretenimento raso, o povo se contentava e não haveria preocupações relacionadas à massa para que os poderosos viessem a ter incômodos.


Vindo para nossa proposta, temos como fato que nossos dias têm sido marcados por agito eclesiástico. Onde olhamos é possível constatar gente que anda “em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente” (Ef 4.14).


Vi recentemente coisas que – infelizmente – não chocam mais. Ilustrações trágicas travestidas de mensagem do Evangelho, mas que são vazias do mesmo. “Pastores” utilizando poço e lama para ilustrar e infectar seus seguidores com a nefasta Teologia da Prosperidade e similares; outros da ala dos “revoltados” com a vida utilizando crianças para expor suas teorias mercantilistas mirabolantes; igreja emprestando o altar para que o sósia de um apresentador faça micagens; a infestação da Teologia Relacional (Teísmo Aberto), com seus “pensadores” liberais e moderninhos, e por aí vai. A lista é grande, e você sabe bem disso, não é preciso repetir.


De modo claro e direto, tais demonstrações nada mais são que “pão e circo”. Todo mundo se diverte com o show de horrores com jeitinho de Evangelho, “come” um pãozinho aqui e acolá, volta para sua casa e se engana achando que está alimentado com pão genuíno. Seja sincero: você acredita que tais práticas correspondem ao Evangelho e a missão da Igreja no mundo? Se você acha que sim, peço que calque biblicamente sua resposta, já que as Escrituras quase não são utilizadas nos Coliseus eclesiásticos, e quando são, é de modo pervertido e desconexo.


Mas não vamos gastar mais linhas falando sobre o problema. A proposta é falar mais sobre o que acredito – biblicamente – ser um caminho de solução. Lendo muito sobre o assunto, vendo a prática de muitos pastores e professores, de pessoas não presas a métodos e a números, mas sim enveredadas na senda da qualidade eclesiástica.


O que fazer para melhorar um pouco este cenário?


Fato é que os líderes que apregoam o “Pão e Circo” dificilmente mudarão a sua práxis. O foco deste texto é tentar alcançar aqueles que estão seduzidos pelo erro e vacinar os que não têm contato com as modinhas, bem como reforçar e incentivar os cristãos a permanecerem na Verdade.
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COISAS SIMPLES E FUNCIONAIS


Exposição bíblica / pregação expositiva:


Você já teve a oportunidade de receber alimento sólido através de uma exposição bíblica?


Os púlpitos estão cada vez mais carentes da exposição da Verdade. É chocante ver que dia-a-dia nossos pastores estão se transformando em animadores de plateia e terapeutas se distanciando da genuína vocação. Nesta via de mão dupla, a plateia anseia pelo espetáculo e quer a todo custo ouvir o que agrada, enquanto aquele que deveria expor a Verdade a todo custo, acaba cedendo a vontade dos seguidores.


Se uma mãe alimenta o filho apenas de batata frita, por mais que o filho ame tal comida, o deixará doente, desnutrido e obeso. E a analogia bate com a saúde do povo evangélico. Um povo carente de alimento sólido e obeso de teorias e filosofias humanas de sucesso e prosperidade.
Mark Dever é um pastor que pensa assim. Veja sua opinião:
Se alguém me procura e pergunta se deveria aceitar o pastorado de uma igreja que não deseja que ele pregue de maneira expositiva, talvez eu o desestimulasse a aceitar essa posição. Se um cristão me procura e diz que um falso evangelho é ensinado consistentemente no púlpito de sua igreja, provavelmente eu o encorajaria a mudar de igreja.
Por que digo isso com tanta firmeza? Pela mesma razão que desestimularia alguém de ir a um restaurante onde não servem alimentos, mas somente figuras de alimentos. A Palavra de Deus, somente a Palavra de Deus, dá vida! [1]
De fato, existem métodos variados de pregação: pregação em tópicos, pregação biográfica, pregação histórica, etc. Porém a pregação expositiva é a que provem o sólido alimento pelo fato de expor a Palavra de Deus. Expor as Escrituras demonstra submissão total ao Deus da Palavra. Como é maravilho mergulhar num determinado texto, absorver seu conteúdo contextual e poder absorver o ensino e aplicar na própria vida! Não há preço que pague tamanha refeição.


Minha esperança é que o pastor que leia este ensaio se desperte para a pregação expositiva. Desta forma a autoridade da pregação sempre começa e termina na Escritura. Sempre! Não devemos nos enganar, igrejas cujo eixo não é a Palavra (existem igrejas onde o louvor é o centro do culto, ledo engano) tendem a superficialidade. Antes que os “levitas” [2] me apedrejem, reafirmo a necessidade do louvor, porém a Palavra de Deus é o foco do culto. A igreja não deve estar edificada sobre a música, mas sobre a Palavra.


E vou além: nossas canções precisam de base bíblica profunda. É duro constatar um sermão profundamente bíblico e expositivo, porém regado a canções centradas no homem para que ele se sinta bem, prosperando “para direita, para esquerda” e por aí vai.


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Bíblia, maravilhosa Bíblia


A teologia bíblica é o norte que nos garante o caminho certo. Quando se desvirtua a centralidade da Palavra, tende-se a migrar para caminhos ermos. Tende-se a correr atrás de um horizonte utópico, como certo pensador falou acerca de algo profundamente bíblico e absolutamente verdadeiro.


Em nossos dias, onde a pseudoteologia dos neopensadores tenta a todo custo derrubar a teologia, falar em sã doutrina é visto como insanidade, intolerância, pensamento na caixinha.


Quero incentivar o leitor a ir um pouco além. O cristão de nossos dias não se sente motivado a estudar sobre doutrinas centrais da fé cristã. O ambiente é tão hostil, tão modificado, que soa estranho (e sinceramente, as vezes me sinto um dinossauro) quando incentivo alunos e leitores ao estudo sistemático das Escrituras e ao estudo – ao menos superficial – de matérias teológicas.


Aquilo que até pouco tempo atrás era fundamental e verdadeiro, foi travestido de pensamento bitolado pelos dirigentes dos Coliseus eclesiásticos. E viva a farra do “pão e circo”.


A Bíblia é incisiva ao alertar que o ensino correto deve ser aplicado na igreja. Não fui eu que inventei isso, mas é alerta da Palavra. Tomemos por exemplo a exaustiva insistência de Paulo para Timóteo e Tito (leia as cartas, são curtas e profundas). A insistência de Paulo na questão doutrinária é impressionante, um verdadeiro megafone para a igreja de hoje.


A pregação expositiva, em aliança com a teologia bíblica, fará toda a diferença. Deixo as palavras sábias de um mestre nas Escrituras, Lawrence Richards, que de certo modo é uma bela aplicação sobre tudo que foi dito até aqui:
1) Conhecer a verdade , estar comprometido com a sã doutrina, precisa nos levar à santidade de vida, ao autocontrole, à reverência etc.; 2) Não se espera somente que a verdade tenha um grande impacto sobre a nossa vida, mas que a vida esteja em harmonia com a verdade. Nossas boas obras precisam refletir nossas crenças; 3) É a verdade que produz o estilo de vida marcado pela santidade, e não o contrário. Ser uma “boa pessoa” não leva o indivíduo à verdade. Mas ela, aceita e aplicada, produz a santidade em nós. [3]
Não seja apenas um “revoltado com o sistema”. Precisamos ser mais práticos neste momento e tentar melhorar o quadro, ao menos com alertas na neblina. É nosso dever.


Oremos pela igreja para que os pastores se voltem para as Escrituras e para que nossos irmãos em Cristo busquem esse compromisso. Ainda há esperança.


Pão e circo, não. Pão da vida, sim (Jo 6.35).
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NOTAS




[1] DEVER, Mark. O que é uma igreja saudável? São José dos Campos: Editora Fiel, 2009. p.56


[2] “Levitas” estão em aspas, pois, biblicamente falando, em nossos dias, o ofício levítico simplesmente não existe. Os que usam o título para si o fazem por ignorância ou propositalmente. A pregação expositiva é um remédio para tratar tamanho equívoco.


[3] RICHARDS, Lawrence. Comentário bíblico do professor. São Paulo: Editora Vida, 2004. p. 1124-25






Em NAPEC
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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Doze Razões Por Que Ser Membro de Igreja é Importante

Doze Razões Por Que Ser Membro de Igreja é Importante

1 – É bíblico. Jesus estabeleceu a igreja local, e todos os apóstolos realizaram seu ministério por meio dela. A vida cristã no Novo Testamento é uma vida de igreja. Hoje os cristãos devem esperar e desejar o mesmo.

2 – A igreja é seus membros. No Novo Testamento, ser uma “igreja” é ser uma de seus membros (leia Atos dos Apóstolos). E você quer ser parte da igreja porque foi ela que Jesus veio buscar e reconciliar consigo mesmo.

3 – Ser membro da igreja é um pré-requisito para a Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor é uma refeição para a igreja reunida, ou seja, para os membros (veja 1 Co 11.20, 33). E você quer participar da Ceia do Senhor. O ser membro de igreja é a “camisa” que torna o time da igreja visível ao mundo.

4 – É a maneira de representar oficialmente a Cristo. Ser membro de igreja é a afirmação da igreja a respeito do fato de que você é um cidadão do reino de Cristo e, por isso, um representante autorizado de Jesus diante das nações. E você quer ser um representante oficial de Jesus. Intimamente relacionado a isto…

5 – É a maneira como o crente declara sua mais elevada lealdade. O fato de que você pertence ao time que se torna visível quando você veste a “camisa” é um testemunho público de que sua mais elevada lealdade pertence a Jesus. Provações e perseguição podem surgir, mas suas únicas palavras são: “Pertenço a Jesus”.

6 – É a maneira de incorporar e experimentar figuras bíblicas. É na estrutura de prestação de contas da igreja local que os cristãos vivenciam ou incorporam o que significa ser o “corpo de Cristo” , o “templo do Espírito”, a “família de Deus” e todas as outras metáforas bíblicas (veja 1 Co 12). E você quer experimentar a interconectividade do corpo de Cristo, a plenitude espiritual de seu templo, a segurança, a intimidade e a identidade comum da família de Deus.

7 – É a maneira de servir aos outros cristãos. Ser membro de igreja ajuda você a saber por quais cristãos, no planeta Terra, você é especificamente responsável para amar, servir, confortar e encorajar. Ser membro de igreja capacita você a cumprir suas responsabilidades bíblicas para com o corpo de Cristo (por exemplo, veja Ef 4.11-16; 25-32).

8 – É o meio de seguir os líderes cristãos. Ser membro de igreja ajuda-o a saber que líderes cristãos, no planeta Terra, você é chamado a seguir e obedecer. Também lhe permite cumprir sua responsabilidade bíblica para com eles (veja Hb 13.7, 17).

9 – Ser membro de igreja ajuda os líderes cristãos a liderar. Permite que eles saibam quais são, no planeta Terra, os cristãos pelos quais eles “hão de prestar contas” (At 20.28; 1 Pe 5.2).

10 – Ser membro de igreja capacita a disciplina eclesiástica. Dá a você o lugar prescrito biblicamente em que deve participar na obra de disciplina eclesiástica, de maneira responsável, sábia e amorosa (1 Co 5).

11 – Provê a estrutura para a vida cristã. Coloca a afirmação individual do cristão de “obedecer” e “seguir” a Jesus em um ambiente de vida real, no qual autoridade é realmente exercida sobre nós (veja Jo 14.15; 1 Jo 2.19; 4.20-21).

12 – Edifica um testemunho e convida as nações. Ser membro de igreja coloca o governo de Cristo em exibição para o mundo que nos observa (veja Mt 5.13; Jo 13.34-35; Ef 3.10; 1 Pe 2.9-12). Os próprios limites que são traçados ao redor do ser membro de igreja produz uma sociedade de pessoas que convida as nações a algo melhor.

Este artigo foi extraído do livro Church Membership: How the World Knows Who Represents Jesus, de Jonathan Leeman.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ministração Evangélica: "A SEGUNDA MILHA" Tiago De Jesus




O que você entende sobre o significado da segunda milha? Pensamos que é só fazer o que é mandado, só que em dobro? Claro que não!

A Segunda milha se refere ao Amor, faça e vá! Mas, com amor e ganhará um amigo. Confira!