quarta-feira, 21 de setembro de 2011

livro- TRATADO



Tratado da verdadeira devoção
Escrito por um católico


Sumário

Parte 1 – Veneração x Adoração …………………………………………………… 2
Parte 2 – Textos oficiais da Igreja admitindo a adoração de imagens ……………… 6
Parte 3 – Adoração a Maria no Tratado …………………………………………….. 11
Parte 4 – Idolatria na Igreja ………………………………………………………… 15

PARTE 1

Veneração x Adoração

Veneração é ou não é sinônima de adoração? Para os católicos, veneração é uma coisa e adoração é outra coisa. Veneração seria apenas um ato de honra, de homenagem, enquanto que adoração seria ato de culto a Deus. Por isso a Igreja permite a veneração das imagens e dos santos, enquanto que a adoração só é devida a Deus. Para os protestantes, no entanto, veneração e adoração são sinônimas, e, por isso, ambas só são devidas a Deus. Veremos, neste estudo, que a razão está com os nossos irmãos protestantes.
Não merece ser acolhido o entendimento de que veneração seja mero ato de honra, de homenagem e não um ato de culto.
Prova disso está no fato de que, se por um lado é lícito a qualquer pessoa prestar publicamente honra e homenagem a alguém que morreu como herói da pátria ou como pessoa exemplar (por exemplo, Tiradentes, Ayrton Senna, o Papa João Paulo II etc.), a própria Igreja Católica não permite que se venere publicamente uma pessoa se o nome desta pessoa não constar do catálogo oficial de santos ou de beatos. É o que dispõe o Cân. 1.187 do Código de Direito Canônico:
“Cân. 1.187. Só é lícito venerar, mediante culto público, aos servos de Deus que foram inscritos pela autoridade da Igreja no catálogo dos Santos ou dos Beatos.”

Fica claro que se venerar fosse apenas ato de honra, de homenagem, não haveria razão para se proibir a veneração pública de alguém importante ou exemplar, só porque esta pessoa não é oficialmente santo ou ao menos beato.
Venerar é sim, pois, ato de culto; é um culto de dulia, de honra. Adorar também é ato de culto, mas culto de latria. Para a Igreja Católica existem três tipos de cultos: o de dulia, dado aos anjos e aos santos em geral, o de hiperdulia, dado apenas a Maria, e o de latria, dado apenas a Deus.
Como vimos, a Igreja Católica reconhece que veneração é ato de culto, embora seja de dulia (culto de honra, de homenagem), diferente do culto de latria (adoração).
Abro aqui um parêntese.
O tão só reconhecimento por parte da Igreja de que veneração é ato de culto, e que é lícito venerar mediante culto de dulia (ou de hiperdulia no caso de o culto ser à Nossa Senhora) um anjo ou um santo, já é suficiente para reconhecer a existência da idolatria na Igreja.
De fato, a Igreja reconhece, no Catecismo e no Código de Direito Canônico, que presta sim culto às imagens, aos anjos e aos santos (CIC 971; 2131-2132; CDCan 246, § 3º; 1186 etc.). Mas sabemos que a Bíblia diz que só a Deus nós devemos prestar culto:
Cân. 1186. Para fomentar a santificação do povo de Deus, a Igreja recomenda à veneração especial e filial dos fiéis a Bem-aventurada sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, a quem Cristo constituiu Mãe de todos os homens, bem como promove o verdadeiro e autêntico culto dos outros Santos, por cujo exemplo os fiéis se edificam e pela intercessão dos quais são sustentados.
“Replicou-lhe Jesus: ‘está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto’.” (Lc 4,8, citando Dt 6,13)

Devo lembrar que o Catecismo cita essa passagem do Evangelho de Lucas no capítulo que trata da Adoração (CIC 2096).
Fecho o parêntese.

Todos dicionários colocam veneração como sinônimo de adoração. Também a Bíblia (2Rs 17,41; Est 13,8-14 [4,17a-17e]; Sb 14,15-21; Dn 14,1-5; Is 66,3; Jr 1,16; 44,15-17.24-28; Br 6,3-6; At 10,25; 19,27; Ap 19,10; 22,8-9 etc.), o Catecismo (CIC 266;1378; 2132) e alguns Documentos oficiais da Igreja (II Concílio de Nicéia; IV Concílio de Constantinopla; Encíclica Cum conventus esset, do Papa João XV) reconhecem que veneração é igual à adoração.
Na Bíblia vemos que adoração é igual à veneração. Isso fica bastante claro na passagem de At 19,27, que algumas Bíblias traduzem “(…) aquela que toda a Ásia e o mundo veneram.”, enquanto que outras Bíblias traduzem assim: “(…) aquela que toda a Ásia e o mundo adoram.”
Outra passagem relevante para o tema encontramos em Dn 14,4-5:
“O rei disse-lhe (um dia): Por que não adoras Bel? Porque, respondeu Daniel, não venero ídolo feito pela mão do homem, mas sim o Deus vivo que criou o céu e a terra e que exerce seu poder sobre todo homem.”

E tem também a passagem de Sb 14,15-21:
“Um pai, aflito por um luto prematuro, tendo mandado fazer a imagem do filho, tão cedo arrebatado, honrou, em seguida, como a um deus aquele que não passava de um morto, e transmitiu, aos seus, certos ritos secretos e cerimônias. Este costume ímpio, tendo-se firmado com o tempo, foi depois observado como lei. Foi também em conseqüência das ordens dos príncipes que se adoraram imagens esculpidas, porque aqueles que não podiam honrar pessoalmente, porque moravam longe deles, fizeram representar o que se achava distante, e expuseram publicamente a imagem do rei venerado, a fim de lisonjeá-lo de longe com seu zelo, como se estivesse presente. Isto contribuiu ainda para o estabelecimento deste culto, mesmo entre os que não conheciam o rei; foi a ambição do artista, que, talvez, querendo agradar ao soberano, deu-lhe, por sua arte, a semelhança do belo; e a multidão, seduzida pelo encanto da obra, em breve tomou por deus aquele que tinham honrado como homem. E isto foi uma cilada para a humanidade: os homens, sujeitando-se à lei da desgraça e da tirania, deram à pedra e à madeira o nome incomunicável.”

Vejamos, agora, o que diz o Catecismo:
“O culto da Eucaristia. Na liturgia da missa, exprimimos nossa fé na presença real de Cristo sob as espécies do pão e do vinho, entre outras coisas, dobrando os joelhos, ou inclinando-nos profundamente em sinal de adoração do Senhor. ‘A Igreja católica professou e professa este culto de adoração que é devido ao sacramento da Eucaristia não somente durante a Missa, mas também fora da celebração dela, conservando com o máximo cuidado as hóstias consagradas, expondo-as aos fiéis para que as venerem com solenidade, levando-as em procissão.’” (CIC 1378)

“O culto cristão das imagens não é contrário ao primeiro mandamento, que proíbe os ídolos. De fato, ‘a honra prestada a uma imagem se dirige ao modelo original’, e, ‘quem venera uma imagem venera a pessoa que nela está pintada’. A honra prestada às imagens é uma ‘veneração respetosa’, e não uma adoração, que só compete a Deus” (CIC 2132).

Fica claro que o Catecismo, em seu § 2132, cita o II Concílio de Nicéia ao dizer “quem venera uma imagem venera a pessoa que nela está pintada” (confira a nota de rodapé). Entretanto, o mencionado Concílio, em seu texto original, não usou o verbo “venerar”, mas sim “adorar”, como se pode ler no trecho abaixo:
“(…) se as honre com a oferenda de incenso e luzes, como foi piedoso costume dos antigos. ‘Porque a honra da imagem se dirige ao original’ e o que adora uma imagem adora a pessoa nela representada.”

Portanto, se no texto original a Igreja usou o verbo adorar, e no Catecismo a mesma Igreja, citando o mesmo texto, troca o verbo adorar por venerar, é porque ambos são sinônimos, do contrário teria havido má-fé da Igreja, o que não podemos crer ter acontecido.
Ademais, neste mesmo texto do II Concílio de Nicéia, a Igreja confirma que veneração é uma adoração de honra, uma adoração respeitosa, não uma adoração de latria, pois esta só caberia a Deus.
É também adoração de honra, e não de latria, a adoração de que trata os textos do IV Concílio de Constantinopla e na Encíclica Cum conventus esset, do Papa João XV (veja a íntegra desses textos na Parte 2 deste Relatório):
“Se alguém, pois, não adora a imagem de Cristo Salvador, não veja sua forma em seu segundo advento. Assim mesmo, honramos e adoramos também a imagem da sua Imaculada Mãe, e as imagens dos santos Anjos, tal como em seus oráculos nos caracteriza a Escritura, bem como as de todos os santos.” (IV Concílio de Constantinopla).
“(…) posto que de tal maneira adoramos e veneramos as relíquias dos mártires e confessores.” (Encíclica Cum Conventus esset, do Papa João XV).

Agora ficou fácil entender três passagens da Bíblia que eram um pouco, digamos, estranhas. Vamos a elas:
“Então me lancei a seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: Olha, não faças tal: sou conservo teu e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.” (Ap 19,10)
“Eu, João, sou o que ouvi e vi estas coisas. E quando as ouvi e vi, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava, para o adorar. Mas ele me disse: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.” (Ap 22,8-9)
“Quando Pedro estava para entrar, Cornélio saiu ao seu encontro e se prostrou a seus pés, adorando-o. Mas Pedro reergueu-o, dizendo: ‘Levanta-te, pois eu também sou apenas um homem’.” (At 10,25-26)

Nas duas primeiras, retiradas do livro do Apocalipse, o apóstolo João tenta, por duas vezes, adorar um anjo! E nas duas é repreendido. Mas por que o apóstolo João tentou por duas vezes adorar um anjo, que ele sabia que era somente uma criatura?
Justo João, que em uma de suas cartas escreveu: “filhinhos, guardai-vos dos ídolos…” (1Jo 5,21), e que, momentos antes, tinha reccebido do mesmo anjo uma advertência de que os idólatras não entrarão no reino dos Céus (Ap 21,8)!
Na terceira passagem vemos Cornélio tentando adorar Pedro. Mas por que Cornélio tentaria adorar a Pedro, se ele sabia que Pedro era somente um homem, assim como ele?
Justo Cornélio, que era um homem justo, temente a Deus, homem de oração, e de quem toda a nação judaica dava bom testemunho (At 10, 2.22)!
Era, até então, difícil de entender, mas com apoio no texto do II Concílio de Nicéia tudo ficou claro.
Na verdade, tanto João como Cornélio não tentaram adorar com adoração de latria, pois eles sabiam que o anjo e Pedro eram criaturas, e que, portanto, não poderiam ser adoradas. Eles queriam, na verdade, venerá-las, ou seja, prestrar-lhes adoração de honra.
Contudo, vimos a Palavra de Deus advertindo que a adoração, seja de latria ou de dulia (de honra), só são devidas a Deus. Ou seja, que a veneração (como é popularmente conhecida a adoração de honra) só pode ser dada a Deus. Portanto, venerar uma criatura (um anjo ou um santo) é idolatria, sobretudo se a veneração coloca o santo no lugar de Deus.
É por isso que “existe idolatria quando o homem presta honra e veneração a uma criatura em lugar de Deus.” (Catecismo da Igreja Católica, § 2113).
PARTE 2

Textos oficiais da Igreja Católica
admitindo a adoração de imagens*


D-302 [I. Definición.] “...Entrando, como si dijéramos, por el camino real, siguiendo la enseñanza divinamente inspirada de nuestros Santos Padres, y la tradición de la Iglesia Católica - pues reconocemos que ella pertenece al Espíritu Santo, que en ella habita --, definimos con toda exactitud y cuidado que de modo semejante a la imagen de la preciosa y vivificante cruz han de exponerse las sagradas y santas imágenes, tanto las pintadas como las de mosaico y de otra materia conveniente, en las santas iglesias de Dios, en los sagrados vasos y ornamentos, en las paredes y cuadros, en las casas y caminos, las de nuestro Señor y Dios y Salvador Jesucristo, de la Inmaculada Señora nuestra la santa Madre de Dios, de los preciosos ángeles y de todos los varones santos y venerables. Porque cuanto con más frecuencia son contemplados por medio de su representación en la imagen, tanto más se mueven los que éstas miran al recuerdo y deseo de los originales y a tributarles el saludo y adoración de honor, no ciertamente la latría verdadera que según nuestra fe sólo conviene a la naturaleza divina; sino que como se hace con la figura de la preciosa y vivificante cruz, con los evangelios y con los demás objetos sagrados de culto, se las honre con la ofrenda de incienso y de luces, como fué piadosa costumbre de los antiguos. «Porque el honor de la imagen, se dirige al original» (2), y el que adora una imagen, adora a la persona en ella representada.” (II Concílio de Nicéia, 787 d. C.)
D-302 [I. Definição.] “…Entrando, como se disse, pelo caminho real, seguindo o ensino divinamente inspirado dos nossos Santos Padres, e a Tradição da Igreja Católica – pois reconhecemos que ela pertence ao Espírito Santo, que nela habita, definimos com toda exatidão e cuidado que de modo semelhante à imagem da preciosa e vivificante Cruz hão de expor-se as sagradas e santas imagens, tanto as pintadas como as de mosaico e de outra maneira conveniente, nas santas igrejas de Deus, nos sagrados vasos e ornamentos, nas paredes e quadros, nas casas e caminhos, as do Nosso Senhor e Deus e Salvador Jesus Cristo, da Imaculada Nossa Senhora e Mãe de Deus, dos preciosos anjos e de todos os varões santos e veneráveis. Porque quanto com mais freqüência são contemplados por meio de sua representação na imagem, tanto mais se movem os que (__?__) e a tributar-lhes a saudação e adoração de honra, não certamente a latria verdadeira, que segundo a nossa fé só convém à natureza divina; senão que como se faz com a preciosa e vivificante cruz, com os evangelhos e com os demais objetos sagrados de culto, se as honre com a oferenda de incenso e luzes, como foi piedoso costume dos antigos. ‘Porque a honra da imagem se dirige ao original’ e o que adora uma imagem adora a pessoa nela representada.” (II Concílio de Nicéia, 787 d.C.).



D-337 Can. 3. [Texto de Anastasio:] “Decretamos que la sagrada imagen de nuestro Señor Jesucristo, Liberador y Salvador de todos, sea adorada con honor igual al del libro de los Sagrados Evangelios. Porque así como por el sentido de las sílabas que en el libro se ponen, todos conseguiremos la salvación; así por la operación de los colores de la imagen, sabios e ignorantes, todos percibirán la utilidad de lo que está delante, pues lo que predica y recomienda el lenguaje con sus sílabas, eso mismo predica y recomienda la obra que consta de colores; y es digno que, según la conveniencia de la razón y la antiquísima tradición, puesto que el honor se refiere a los originales mismos, también derivadamente se honren y adoren las imágenes mismas, del mismo modo que el sagrado libro de los santos Evangelios, y la figura de la preciosa cruz. Si alguno, pues, no adora la imagen de Cristo Salvador, no vea su forma cuando venga a ser glorificado en la gloria paterna y a glorificar a sus santos [2 Thess. 1, 10], sino sea ajeno a su comunión y claridad. Igualmente la imagen de la Inmaculada Madre suya, engendradora de Dios, María. Además, pintamos las imágenes de los santos ángeles, tal como por palabras los representa la divina Escritura; y honramos y adoramos las de los Apóstoles, dignos de toda alabanza, de los profetas, de los mártires y santos varones y de todos los santos. Y los que así no sienten, sean anatema del Padre y del Hijo y del Espíritu Santo.” (IV Concílio de Constantinopla – 8º Ecumênico, 870 d.C.)




D-337 Can. 3. [Texto de Anastácio:] “Decretamos que a sagrada imagem de nosso Senhor Jesus Cristo, Libertador e Salvador de todos, seja adorada com honra igual ao do livro dos Sagrados Evangelhos. Porque assim como pelo sentido das sílabas que no livro se põem, todos conseguiremos a salvação; assim pela operação das cores da imagem, sábios e ignorantes, todos perceberão a utilidade do que está adiante, pois o que prega e recomenda a linguagem com suas sílabas, isso mesmo prega e recomenda a obra que consta de cores; e é digno que, segundo a conveniiência da razão e antiqüíssima tradição, posto que a honra se refere aos originais mesmos, também derivadamente se honrem e adorem as imagens mesmas, do mesmo modo que o sagrado livro dos santos Evangelhos, e a figura da preciosa cruz. Se alguém, pois, não adora a imagem de Cristo Salvador, não veja sua forma quando vier a ser glorificado na glória paterna e a glorificar a seus santos (2Ts 1,10), senão seja alheio à sua comunhão e luz. Igualmente a imagem da sua Imaculada Mãe, geradora de Deus, Maria. Ademais, pintamos as imagens dos santos anjos, tal como por palavras os representa a divina Escritura; e honramos e adoramos as [imagens] dos Apóstolos, dignos de todo louvor, dos profetas, dos mártires e santos varões e de todos os santos. E os que assim não sentem, sejam anátema do Pai e do Filho e do Espírito Santo.” (IV Concílio de Constantinopla – 8º Ecumênico, 870 d.C.)

[Versión del texto griego:] Can. 3. “Decretamos que la sagrada imagen de nuestro Señor Jesucristo sea adorada con honor igual al del libro de los Santos Evangelios. Porque a la manera que por las sílabas que en él se ponen, alcanzan todos la salvación; así, por la operación de los colores trabajados en la imagen, sabios e ignorantes, todos gozarán del provecho de lo que está delante; porque lo mismo que el lenguaje en las sílabas, eso anuncia y recomienda la pintura en los colores. Si alguno, pues, no adora la imagen de Cristo Salvador, no vea su forma en su segundo advenimiento. Asimismo honramos y adoramos también la imagen de la Inmaculada Madre suya, y las imágenes de los santos Angeles, tal como en sus oráculos nos los caracteriza la Escritura, además las de todos los Santos. Los que así no sientan, sean anatema.” (IV Concílio de Constantinopla – 8º Ecumênico, 870 d.C.)

[Versão do texto grego] Cân. 3. “Decretamos que a sagrada imagem de nosso Senhor Jesus Cristo seja adorada com honra igual ao do livro dos Santos Evangelhos. Porque à maneira que pelas sílabas que nele se põem, alcançam todos a salvação; assim, pela operação das cores trabalhadas na imagem, sábios e ignorantes, todos gozarão do proveito do que está adiante; porque o mesmo que a linguagem nas sílabas, isso anuncia e recomenda a pintura nas cores. Se alguém, pois, não adora a imagem de Cristo Salvador, não veja sua forma em seu segundo advento. Assim mesmo, honramos e adoramos também a imagem da sua Imaculada Mãe, e as imagens dos santos Anjos, tal como em seus oráculos nos caracteriza a Escritura, bem como as de todos os santos. Os que assim não sentem, sejam anátema.” (IV Concílio de Constantinopla – 8º Ecumênico, 870 d.C.)

D-342 “...Por común consejo hemos decretado que la memoria de él, es decir, del santo obispo Udalrico, sea venerada con afecto piadosísimo, con devoción fidelísima; puesto que de tal manera adoramos y veneramos las reliquias de los mártires y confesores, que adoramos a Aquel de quien son mártires y confesores; honramos a los siervos para que el honor redunde en el Señor, que dijo: El que a vosotros recibe, a mí me recibe [Mt. 10, 40], y por ende, nosotros que no tenemos confianza de nuestra justicia, seamos constantemente ayudados por sus oraciones y merecimientos ante Dios clementísimo, pues los salubérrimos preceptos divinos, y los documentos de los santos cánones y de los venerables Padres nos instaban eficazmente junto con la piadosa mirada de la contemplación de todas las Iglesias y hasta el empeño del mando apostólico, a que acabáramos la comodidad de los provechos y la integridad de la firmeza, en cuanto que la memoria del ya dicho Udalrico, obispo venerable, esté consagradas al culto divino y pueda sempre aprovechar en el tributo de alabanzas devotísimas a Dios.” (Encíclica Cum conventus esset, do Papa João XV).

D-342 “… Por consulta ordinária decretamos que a memória dele, a saber, do santo bispo Udalrico, seja venerada com afeto piedosíssimo, com devoção fidelíssima; posto que de tal maneira adoramos e veneramos as relíquias dos mártires e confessores, que adoramos a Aquele de quem são mártires e confessores; honramos ao servos para que a honra redunde no Senhor, (…) enquanto que a memória do já dito Udalrico, bispo venerável, seja consagrada ao culto divino e possa sempre aproveitar no tributo de louvores devotíssimos a Deus.” (Encíclica Cum conventus esset, do Papa João XV).

* Fonte: Enrique Denzinger, El Magisterio de la Iglesia, Madri, 1963, págs. 155; 174-175 e 178, respectivamente. A tradução para o português foi livre.

** Além desses textos acima citados, não podemos esquecer de mencionar o texto do Missal Romano onde encontramos o ritual litúrgico da Adoração da Cruz, na Sexta-feira Santa.

** O livro do padre Enrique Denzinger dificilmente será encontrado em livrarias, mas quem estiver curioso pode consegui-lo facilmente na biblioteca de seminários ou na internet. Não consegui o Missal Romano pela internet, mas quem estiver curioso para conferir, sugiro dirigir-se a uma boa livraria católica que certamente o encontrará.

O que a Igreja diz acerca dos Concílios:
“O colégio dos Bispos exerce o poder sobre a Igreja inteira, de forma solene, no Concílio Ecumênico. Não pode haver Concílio Ecumênico que, como tal, não seja aprovado ou ao menos reconhecido pelo sucessor de Pedro.” (Catecismo, § 884; CDCan 337, § 1º).

“Os clérigos continuem os estudos sagrados, mesmo depois de recebido o sacerdócio; sigam a sólida doutrina fundada nas Sagradas Escrituras, transmitida pelos antepassados e comumente aceita pela Igreja, conforme está fixada principalmente nos documentos dos Concílios e dos Romanos Pontífices, evitando profanas novidades de palavras e falsa ciência.” (Código de Direito Canônico, Cân. 279 § 1).
“Todos os fiéis têm obrigação de observar as constituições e decretos que a legítima autoridade da Igreja dá com o intuito de propor a doutrina e proscrever as opiniões errôneas e, de modo todo especial, quando dados pelo Romano Pontífice ou pelo Colégio dos Bispos.” (Código de Direito Canônico, Cân. 754).

“Venero também e recebo os Concílios universais, como seguem, a saber: O primeiro de Nicéia (…); o primeiro de Constantinopla, segundo na ordem (…); o primeiro de Éfeso, terceiro na ordem (…); o de Calcedônia, quarto na ordem (…); o segundo de Constantinopla, quinto na ordem (…); o terceiro de Constantinopla, sexto na ordem (…); o segundo de Nicéia, sétimo na ordem (…); o quarto de Constantinopla, oitavo na ordem (…); venero também e recebo todos os outros Concílios universais legitimamente celebrados e confirmados pela autoridade do Romano Pontífice, e particularmente o Concílio de Florensa (…) e o de Trento (…)” (Papa Bento XIV, apud Denzinger, ob. cit., pág. 467, D-1460).



PARTE 3

Adoração à Maria no Tratado

Textos-base: Catecismo da Igreja Católica e o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, de São Luiz Maria Grignion de Montfort, 1ª edição popular do Serviço de Animação Eucarística Mariana, Anápolis, 2002.
*Esta edição do Tratado tem o Imprimatur de Dom Manoel Pestana Filho, Bispo diocesano de Anápolis-GO.


Primeiramente vamos à pergunta básica: o que é adoração?

“A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Dono de tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso. ‘Adorarás o Senhor, teu Deus e só a Ele prestarás culto’ (Lc 4,8), diz Jesus, citando o Deuteronômio (6,13).
Adorar a Deus é, no respeito e na submissão absoluta, reconhecer ‘o nada da criatura’, que não existe a não ser por Deus. Adorar a Deus é, como Maria no Magnificat, louvá-lo, exaltá-lo e humilhar-se a si mesmo, confessando com gratidão que Ele fez grandes coisas, e que seu nome é santo. A adoração do Deus único liberta o homem de se fechar em si mesmo, da escravidão do pecado e da idolatria do mundo.” (Catecismo, §§ 2096-2097).

“Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus”
Adorar a Maria seria, então, reconhecê-la como deusa, como divina.
“Digo com os santos, a divina Maria é o paraíso terrestre do novo Adão, onde Ele encarnou por obra do Espírito Santo, para aí operar maravilhas incompreensíveis.” (Tratado, § 6).
“Santo Agostinho chama a Santíssima Virgem “Fôrma de Deus”, Fôrma própria para formar e moldar deuses: “Sois digna de ser chamada Fôrma de Deus”. Aquele que é lançado nesta Fôrma Divina depressa é formado e moldado em Jesus Cristo, e Jesus Cristo nele. Facilmente e em pouco tempo será transformado em Deus, divinizado, pois é lançado no próprio molde que formou um Deus.” (Tratado, § 219).
Obs.: Se aqueles que se consagram a Maria são divinizados, ou seja, transformados em deuses, é porque Maria é uma deusa.
“Glória a Jesus em Maria! Glória a Maria em Jesus! Glória a Deus só!” (Tratado, § 265).

“Adorar a Deus é reconhecê-lo (…) como Criador”
Adorar a Maria seria, então, reconhecê-la como criadora.
“Deus Pai, para dar a Maria o poder de produzir o seu Filho e todos os membros do seu Corpo Místico, comunicou-lhe a sua fecundidade, na medida em que uma simples criatura a podia receber.” (Tratado, § 17).
“Depois de lançar suas raízes numa alma, Maria opera nela maravilhas de graça que só Ela pode produzir, pois só Ela é a Virgem Fecunda que tem sido e será sempre sem igual em pureza e fecundidade. Maria produziu, com o Espírito Santo, a maior maravilha de quantas existiram ou existirão: o Homem-Deus. Produzirá ainda, conseqüentemente, as coisas mais admiráveis que hão de existir nos últimos tempos. A formação e educação dos grandes santos, que hão de vir no fim do mundo, estão-lhe reservadas, pois só esta Virgem Singular e Miraculosa pode produzir, em união com o Espírito Santo, coisas singulares e extraordinárias.” (Tratado, § 35).
Obs.: Maria seria, então, paradoxalmente, criatura e criadora.

“Adorar a Deus é reconhecê-lo (…) como Salvador”
Adorar a Maria seria, então, reconhecê-la como salvadora.
“(…) E depois disso poderás dizer-lhe, com santa ousadia: “Eu sou Vosso, Virgem Santíssima, salvai-me”. (…) Poderás dizer ainda, com São Boaventura: “Minha querida Senhora e salvadora agirei com confiança e sem temor, porque vós sois a mina força e o meu louvor no Senhor!” (Tratado, § 216)
“Maria, tendo sido perfeitamente fiel a Deus, salvou juntamente consigo todos os Seus filhos e servos, e consagrou-os à Divina Majestade” (Tratado, § 53).
Obs.: Isso sem falar que o Tratado ainda reconhece Maria como nossa redentora, ao chamá-la de “reparadora do gênero humano” (Tratado, § 28).

“Adorar a Deus é reconhecê-lo (…) como o Senhor e Dono de tudo o que existe”
Adorar a Maria seria, então, reconhecê-la como Senhora e dona de tudo o que existe.
“Poderás dizer ainda, com São Boaventura: “Minha querida Senhora e salvadora agirei com confiança e sem temor, porque vós sois a mina força e o meu louvor no Senhor!” (Tratado, § 216)
“No Céu, Maria impera aos anjos e aos bem-aventurados. (…) É vontade do Altíssimo que o Céu, a Terra e os infernos obedeçam, livre ou forçadamente, às ordens da humilde Maria. Fê-la soberana do Céu e da Terra (…)” (Tratado, § 28)
“Ao poder de Deus tudo está submisso, mesmo a Virgem, e eis que ao poder da Virgem está tudo submisso, até o próprio Deus.” (Tratado, 76).

“o Amor infinito e misericordioso”
o amor de Maria seria infinito[1] e misericordioso[2].
1. “(…) a sublimidade dos Seus méritos, que chegam até o trono da Divindade, não se pode perceber; que a extensão da sua caridade, maior que a Terra, não se pode medir; que a grandeza do seu poder, que até sobre o Deus se extende, não se pode compreender e, finalmente, que a profundeza da sua humildade e de todas as suas virtudes e graças é um abismo insondável! (…)” (Tratado, § 7)
2. “(…) Maria deve brilhar mais do que nunca em misericórdia, em força e em graça nestes últimos tempos. Em misericórdia, para reconduzir e receber amorosamente os pobres pecadores e extraviados, que se converterão e regressarão à Igreja Católica.” (Tratado, § 50,6).

“Adorarás o Senhor, teu Deus e só a Ele prestarás culto”
só a Deus nós podemos prestar culto. Prestar culto a Maria, portanto, é adorá-la.
“São muitas as práticas interiores da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. Eis, em resumo, as principais: 1ª. Honrá-la, como digna Mãe de Deus, com o culto de hiperdulia, ou seja, estimá-la acima de todos os outros santos, como sendo obra-prima da graça, e a primeira depois de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem (…).” (Tratado, § 115).

“Adorar a Deus é, no respeito e na submissão absoluta, reconhecer “o nada da criatura”, que não existe a não ser por Deus.”
Adorar a Maria seria, no respeito e na submissão[1] absoluta, reconhecer-se “nada”[2], e que não existiria a não ser por ela[3].
1. “Avança-se mais, em pouco tempo de submissão e dependência para com Maria, que durante anos inteiros de vontade própria e de apoio em si mesmo. Pois o homem obediente e submisso a Maria Santíssima cantará vitórias notáveis sobre todos os seus inimigos.” (Tratado, § 155)
2. “É ainda por Maria que nos podemos tornar semelhantes a Deus pela graça e pela glória, embora nada sejamos. Basta entregarmo-nos a Ela tão perfeita e inteiramente que já nada sejamos em nós mesmos, mas tudo n’Ela, sem receio de nos enganarmos.” (Tratado, § 157)
3. “O Pai não deu nem dá seu Filho senão por Ela, não suscita novos filhos senão por Ela, e não comunica as suas graças senão por Ela. Deus Fiho não foi formado para todos em geral senão por Ela; não é formado e gerado todos os dias (nas almas), em união com o Espírito Santo, e não comunica os Seus méritos e virtudes, a não ser por Ela. O Espírito Santo não formou Jesus Cristo senão por meio d’Ela, e não forma os membros do seu Corpo Místico, a não ser por Ela; não dispensa os Seus dons e valores senão por Ela.” (Tratado, § 140).
* “Deus não destruiu o homem logo após o pecado devido ao singular amor para com esta sua futura filha. Não lhe resta a menor dúvida de que todas as misericórdias e mercês em favor dos pecadores na Antiga Lei só lhes tinham sido feitas por Deus em consideração desta abençoada Virgem.” (* Glórias de Maria, pág. 75)

“Adorar a Deus é, como Maria no Magnificat, louvá-lo, exaltá-lo e humilhar-se a si mesmo, confessando com gratidão que Ele fez grandes coisas, e que seu nome é santo.”
Adorar a Maria seria louvá-la[1], exaltá-la[2] e humilhar-se[3] a si mesmo, confessando com gratidão que ela fez grandes coisas[4] e que seu nome é santo[5].
1. “Dignai-Vos conceder-me que Vos louve, ó Virgem Sagrada, dai-me virtude contra os Vossos inimigos!” (Tratado, § 235)
2. “Depois disso, forçoso é dizer com os santos: ‘De Maria nunquam satis!’ Isto é, Maria não foi ainda suficientemente louvada e exaltada, honrada, amada e servida. Merece ainda muito maior louvor, respeito, amor e serviço.” (Tratado, § 10).
3. “E deixarás agir tanto mais Maria por Jesus e Jesus em Maria, quanto mais profundamente te humilhares e os escutares em paz e silêncio, sem procurar ver, gostar ou sentir.” (Tratado, § 273).
4. “Depois de lançar suas raízes numa alma, Maria opera nela maravilhas de graça que só Ela pode produzir, pois só Ela é a Virgem Fecunda que tem sido e será sempre sem igual em pureza e fecundidade. Maria produziu, com o Espírito Santo, a maior maravilha de quantas existiram ou existirão: o Homem-Deus. Produzirá ainda, conseqüentemente, as coisas mais admiráveis que hão de existir nos últimos tempos. A formação e educação dos grandes santos, que hão de vir no fim do mundo, estão-lhe reservadas, pois só esta Virgem Singular e Miraculosa pode produzir, em união com o Espírito Santo, coisas singulares e extraordinárias.” (Tratado, § 35).
5. “Como diz São Boaventura, todos os anjos lhe cantam no Céu incessantemente: ‘Santa, Santa, Santa Maria, mãe de Deus e Virgem!’”. (Tratado, § 8).

“A adoração do Deus único liberta o homem de se fechar em si mesmo, da escravidão do pecado e da idolatria do mundo.”
A adoração a Maria libertaria o homem de se fechar em si mesmo[1], da escravidão do pecado[2] e da idolatria do mundo[3].
1. “Esta prática de Devoção dá uma grande liberdade interior àqueles que a observam fielmente” (…) “Outro motivo que nos pode comprometer a abraçar esta Devoção são os grandes bens que dela receberá nosso próximo.” (Tratado, §§ 169 e 171)
2. “Por isso Maria diz: ‘Os que em mim operam, não pecarão’ (Eclo 24,30). Isto é, os que permanecem na Santíssima Virgem não cometerão pecados consideráveis.” (Tratado, § 264,3).
3. Não há citação do Tratado sobre essa parte, pois a adoração a Maria, em si, já é uma idolatria. Só a adoração unicamente a Deus liberta da idolatria do mundo.

Por isso que, no § 271 do Tratado, São Luiz Montfort chama os marianos a adorarem Maria, embora a versão em português tenha tentado esconder, através de uma tradução mal feita do original.
Veja, enquanto que em português consta “adorem e amem Jesus em Maria”, nas demais línguas, como em francês, espanhol e italiano lemos: “adorem e amem Jesus e Maria”:

Português
“(...) E, enquanto eles conversam entre si, dado que não te necessitam, subirás em espírito ao céu e irás por toda a terra rogar às criaturas que dêem graças, adorem e amem Jesus em Maria em teu nome: Vinde adoremos, vinde!” (Tratado, § 271).

Francês:
“(...) Et tandis qu'ils se parlent l'un à l'autre, sans avoir besoin de vous, vous irez en esprit au ciel et par toute la terre, prier les créatures de remercier, adorer et aimer Jésus et Marie en votre place.” (Tratado, § 271)

Italiano:
“(...) Y mientras ellos habían entre sí, dado que no te necesitan, subirás en espíritu al cielo e irás por toda la tierra a rogar a las creaturas que den gracias, adoren y amen a Jesús y a María en nombre tuyo: Vengan, adoremos, etc” (Tratado, § 271)

Espanhol:
“(...) Mentre il Re e la Regina parlano tra loro, senza che abbiano bisogno di te, te ne andrai in spirito per cielo e terra e inviterai tutte le creature a ringraziare, adorare ed amare Gesù e Maria, al tuo posto: "Venite, prostrati adoriamo, ecc.".” (Tratado, § 271)
PARTE 4

Idolatria na Igreja


Texto-base: Catecismo da Igreja Católica, §§ 2112-2114.

“O primeiro mandamento condena o politeísmo. Exige que o homem não acredite em outros deuses afora Deus, que não venere outras divindades afora a única. A escritura lembra constantemente esta rejeição de ‘ídolos, ouro e prata, obras das mãos dos homens’, os quais ‘têm boca e não falam, têm olhos e não vêem…’. Esses ídolos vãos tornaram as pessoas vãs: ‘como eles serão os que o fabricaram e quem quer que ponha neles a sua fé’ (Sl 115,4-5.8). Deus, pelo contrário, é o ‘Deus vivo’ (Jo 3,10) que faz viver e intervém na história.” (CIC 2112).
“A idolatria não diz respeito somente aos falsos cultos do paganismo. Ela é uma tentação constante da fé. Consiste em divinizar o que não é Deus. Existe idolatria quando o homem presta honra e veneração a uma criatura em lugar de Deus, quer se trate de deuses ou de demônios (por exemplo, o satanismo), do poder, do prazer, da raça, dos antepassados, do Estado, do dinheiro etc. ‘Não podeis servir a Deus e ao dinheiro’, diz Jesus (Mt 6,24). Numerosos mártires morreram por não adorar ‘a Besta’, recusando até a simular seu culto. A idolatria nega o senhorio exclusivo de Deus; é, portanto, incompatível com a comunhão divina.” (CIC 2113).

“Santo Agostinho chama a Santíssima Virgem “Fôrma de Deus”, Fôrma própria para formar e moldar deuses: “Sois digna de ser chamada Fôrma de Deus”. Aquele que é lançado nesta Fôrma Divina depressa é formado e moldado em Jesus Cristo, e Jesus Cristo nele. Facilmente e em pouco tempo será transformado em Deus, divinizado, pois é lançado no próprio molde que formou um Deus.” (Tratado, § 219).

“Pois o Filho de Deus se fez homem para nos fazer Deus.” (CIC 460)

“Pelo Espírito, temos parte com Deus. (…) Pela participação do Espírito, nós nos tornamos participantes da natureza divina. (…) por isso, aqueles em quem o Espírito habita são divinizados.” (CIC 1988)

“Para fomentar a santificação do povo de Deus, a Igreja recomenda à veneração especial e filial dos fiéis a Bem-aventurada sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, a quem Cristo constituiu Mãe de todos os homens, bem como promove o verdadeiro e autêntico culto dos outros Santos, por cujo exemplo os fiéis se edificam e pela intercessão dos quais são sustentados.” (CDCan 1186)

“A vida humana unifica-se na adoração do Único. O mandamento de adorar o único Senhor simplifica o homem e o livra de uma dispersão infinita. A idolatria é uma perversão do sentimento religioso inato do homem. O idólatra é aquele que ‘refere a qualquer coisa que não seja Deus a sua indestrutível noção de Deus’.” (CIC 2114).

Ou seja, há idolatria quando o homem atribui a uma criatura características que são exclusivas de Deus. E isso ocorre quando o homem chama Maria de salvadora, redendora, divina, toda-poderosa etc. Abaixo veremos alguns exemplos:
a) salvadora: “(…) E depois disso poderás dizer-lhe, com santa ousadia: “Eu sou Vosso, Virgem Santíssima, salvai-me”. (…) Poderás dizer ainda, com São Boaventura: “Minha querida Senhora e salvadora agirei com confiança e sem temor, porque vós sois a mina força e o meu louvor no Senhor!” (Tratado, § 216)
b) redentora: “O Redentor depositou, pois, em Maria a missão co-redentora do gênero humano, e quis que por Ela nos viessem todas as graças” (A arte de aproveitar as próprias faltas, 2003, pág. 117). “No Céu Maria impera aos anjos e aos bem-aventurados. (…) É vontade do Alt vontade do Altíssimo, que exalta os humildes (Lc 1,52), que o Céu, a Terra e os infernos obedeçam, livre ou forçadamente, às ordens da humilde Maria. Fê-la soberana do Céu e da Terra, condutora dos Seus exércitos, guarda dos Seus tesouros, dispensadora das suas graças, obreira das suas grandes maravilhas, reparadora do gênero humano, medianeira dos homens, vencedora dos inimigos de Deus e fiel companheira de suas grandezas e triunfos.” (Tratado, § 28).
O Papa Bento XV, em 22 de março de 1918, afirmou que Maria “redimiu o gênero humano juntamente com Cristo” (Letras Apost. Inter sodalicia, cf Denzinger, 1963:649).
c) divina: “Digo com os santos, a divina Maria é o paraíso terrestre do novo Adão, onde Ele encarnou por obra do Espírito Santo, para aí operar maravilhas incompreensíveis.” (Tratado, § 6).
d) toda-poderosa: “Por muitos doentes que estejamos, por mais desesperador que pareça o estado da nossa alma, se quisermos curar-nos, Maria adotar-nos-á como seus doentes. E como não existe doença espiritual que seja incurável nesta vida e nenhuma pode resistir ao tratamento da toda-poderosa Mãe de Deus, Ela nos curará. A sua glória, como a de um médico hábil, brilhará na proporção da gravidade dos males de que nos tenha salvo.” (A arte de aproveitar…, pág. 125)
e) perdoa os nossos pecados: “Ninguém se salva, ninguém obtem o perdão a não ser por Maria” (A arte de aproveitar…, pág. 125).
“(…) Não oramos aos Santos do Céu do mesmo modo como oramos a Deus: ‘porquanto à SS. Trindade pedimos que tenha piedade de nós, ao passo que a todos os outros Santos pedimos que roguem por nós’. Em vez disto, a oração que dirigimos a Maria tem algo de comum com o culto que se presta a Deus: tanto que a Igreja a invoca com esta expressão, que se costuma endrereçar a Deus: ‘Tem piedade dos pecadores’. (…) De feito, diante de Deus Maria é ‘tão grande e vale tanto que, a quem quer graças e a ela não recorre, o seu desejo quer voar sem asas’.” (Encíclica Augustíssima Virgem Maria, nª 10, do Papa Leão XIII).
f) ela é onipotente, onisciente e onipresente (Tratado, §§ 74 e 76; 27 e 166; 34 e 217)
g) “que a alma e o espírito de Maria estejam em cada um” (Tratado, § 217)
h) “nela está toda a minha confiança, a minha única esperança” (Tratado, § 269)
i) “devemos dar a Maria nosso corpo e nossa alma” (Tratado, § 121)
j) “todos os dons e todas as graças nos vêm pelas mãos de Maria, que dá a quem ela quiser, como e quando ela quer” (Tratado, § 25, 28, 44 e 141)



l) “(...) fazer-lhe um certo número de genuflexões (...)” (Tratado, § 116, 8º)
Mas sabemos que genuflexão é ato de adoração e, portanto, devido somente a Deus, como afirma a Instrução Geral sobre o Missal Romano, no § 274:

“274. A genuflexão, que se faz dobrando o joelho direito até o chão, significa adoração; por isso, se reserva ao Santíssimo Sacramento, e à santa Cruz, desde a solene adoração na Ação litúrgica da Sexta-feira na Paixão do Senhor até o início da Vigília pascal.”

etc., pois “tudo o que convém a Deus por natureza convém a Maria por graça.” (Tratado, § 74). É ou não é idolatria? Sim!


































Nota do Notícias do Evangelho: O presente estudo foi-nos enviado por e-mail por católico, que por ainda permanecer no catolicismo, pediu-nos que publicássemos este estudo, mas mantendo-o no anonimato, temendo ele que pudesse ser excluído do catolicismo devido as acusações aqui comprovadas nos devidos documentos oficiais da igreja católica romana.
Desejamos que o leitor tenha concluído com seus próprios conhecimentos que a verdadeira devoção deve ser aplicada somente a Jesus Cristo, dando-lhe a devida honra que só Ele merece (Isaías 42:08), abandonando toda devoção que seja condenada até mesmo pelo Catecismo da Igreja Católica, e pela Bíblia católica:

Jó 15:4 “Tornas vão o temor de Deus e diminuis a devoção a ele devida.”

Portanto, toda devoção deve ser depositada unicamente em Deus.

Isaías 44:11 “Vejam: seus devotos são todos enganados, porque os escultores não são mais que homens. Que eles todos se reúnam para comparecer: ficarão apavorados e envergonhados.” - Fonte: Bíblia católica, edição Pastoral, editora Paulus, de acordo com o Cân. 825.

Nota de Notícias do Evangelho – Wellington Leão – www.noticiasdoevangelho.cjb.net

terça-feira, 13 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PAIS E FILHOS





Dia:10/09
Preletor: Pr.Cledson (ICE Nova Vida)
Horário: 20h


Você, FILHO, convide seus Pais. E vocês, PAIS, levem seus filhos.


Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor,pois isto é justo (Ef 6:1).
E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.(Ef 6:4)

MARIOLATRIA




A Idolatria & Mariolatria



Eu não tenho nada contra a irmã Maria, foi uma mulher que procurou vivenciar os ensinamentos de Deus. Mulher reta e digna de ser escolhida para ser a mãe física do Senhor Jesus Cristo. É certo que, no momento, se encontra junto aos salvos, no entanto, não numa situação de supremacia a eles.

Algumas igrejas cristãs (católica, por exemplo) observam doutrinas e dogmas que destoam dos princípios bíblicos, ao conceder a Maria uma posição de soberania, em igualdade e até superior ao Criador.

Afirmam por exemplo:

“Maria é onipotente em poder e infinita em misericórdia, e é para ser adorada como rainha do céu e dos anjos. Ela foi imaculada. (Ela é chamada Mãe de Deus, Refúgio dos Pecadores, Portão do Céu, Mãe de Misericórdia, Esposa do Espírito Santo, Propiciatória do Mundo, etc)”.

Este ensino foi introduzido na igreja por volta do ano de 1301, frutos de muitos debates por alguns séculos, foi proclamada doutrina pelo Papa Pio IX apenas em 1854. Antes desta data, ela não era reconhecida pela igreja como mãe de Deus e dotada de qualidades exclusivas do Senhor Deus.

Não encontramos na Bíblia (não aceito outras fontes de fé), concessão de atributos de deidade a esta serva.

a) Mostra-se como serva: “Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome.” Lucas 1.46-49

b) Necessitada da purificação: “Chegou o dia de Maria e José cumprirem a cerimônia da purificação, conforme manda a Lei de Moisés. Então eles levaram a criança para Jerusalém a fim de apresentá-la ao Senhor.” Lucas 2.22

c) Reconhece a necessidade de salvação: “e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador”. Lucas 1.47

Não há relatos na Bíblia Sagrada mostrando-nos que Maria foi alvo de adoração ou veneração.

Ate mesmo por ocasião do nascimento de Cristo, vemos que todas as formas de adorações e cultos foram direcionadas ao Messias exclusivamente. É notável em todas as narrativas a forma usada por Jesus para dirigir-se a Deus, com relação à Sua mãe, vemos que o tratamento foi totalmente normal (“Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho. Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.” João 2.3-4; “Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa.” João 19.26-27). Nas poucas narrativas que há na Bíblia a respeito de Maria, ela é apresentada como uma pessoa comum, sem destaque ou importância superior dentro da igreja primitiva (“Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.” Atos 1.14).

Maria foi a mãe de Cristo. Isto se refere a Cristo o ser humano, o Messias prometido nas antigas profecias, de forma alguma a Cristo como Deus. (“Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.” Lucas 1.30,31,35). Cristo nos é apresentado como o único e suficiente salvador, não deixando margens para a aceitação de outro mediador (“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”. 1Timóteo 2:5). Ele é o socorro em meio às aflições (“Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.” Hebreus 2.18; “Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados... Portanto, fiquemos firmes na fé que anunciamos, pois temos um Grande Sacerdote poderoso, Jesus, o Filho de Deus, o qual entrou na própria presença de Deus. O nosso Grande Sacerdote não é como aqueles que não são capazes de compreender as nossas fraquezas. Pelo contrário, temos um Grande Sacerdote que foi tentado do mesmo modo que nós, mas não pecou. Por isso tenhamos confiança e cheguemos perto do trono divino, onde está a graça de Deus. Ali receberemos misericórdia e encontraremos graça sempre que precisarmos de ajuda.” Hebreus 4.14-16).

O papel que Maria ocupa na Bíblia é mais discreto se comparados com a tradição católica. Os dados estritamente biográficos derivados dos Evangelhos dizem-nos que era uma jovem donzela virgem (em grego παρθένος), quando concebeu Jesus, o Filho de Deus. Era uma mulher verdadeiramente devota e corajosa. O Evangelho de João menciona que antes de Jesus morrer, Maria foi confiada aos cuidados do apóstolo João e a Igreja Católica viu aí que nele estava representada toda a humanidade, filha da Nova Eva.

É dezenove vezes citada no Novo Testamento, entre elas:

“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco). Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher. Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus.” Mateus 1:23-25.

"Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus... será chamado Filho do Altíssimo." Maria pergunta ao anjo Gabriel: "Como acontecerá isso, se sou virgem (literalmente: se não conheço homem)?" O anjo respondeu: “O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que nascer será chamado santo, Filho de Deus.” Lucas 1:26-35).

As passagens onde Maria aparece no Novo Testamento são:

a) O aparecimento do arcanjo Gabriel, e anúncio de que seria ela a mãe do Filho de Deus, o prometido Messias (ou Cristo). (Lucas 1:26-56 a Lucas 2:1-52; compare com Mateus 1:2).
b) A visitação à sua prima Isabel e o Magnificat (Lucas 1:39-56).
c) O nascimento do Filho de Deus em Belém, a adoração dos pastores e dos reis magos (Lucas 2:1-20).
d) A Sua purificação e a apresentação do Menino Jesus no templo (Lucas 2:22-38).
e) À procura do Menino-Deus no templo debatendo com os doutores da lei (Lucas 2:41-50).
f) Meditando sobre todos estes fatos (Lucas 2:51).
g) Nas bodas de Casamento em Caná, na Galiléia. (João 2:1-11)
h) À procura de Cristo enquanto este pregava e o elogio que Lhe faz (Lucas 8:19-21 e Marcos 3:33-35).
i) Ao pé da Cruz quando Jesus aponta a Maria como mãe do discípulo e a este como seu filho (João 19:26-27).
j) Depois da Ascensão de Cristo aos céus, Maria era uma das mulheres que estavam reunidas com restantes discípulos no derramamento do Espírito Santo no Pentecostes e fundação da Igreja Cristã. (Atos 1:14; 2:1-4)

E não há mais nenhuma referência ao seu nome nos restantes livros do Novo Testamento, salvo em Lucas 11:27-28: “Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!”

A virgindade não foi perpetua:

Os irmãos de Jesus por parte de mãe, filhos de José e Maria ("Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto?" Mateus 13:55-56). Eles passaram a crer em Jesus depois de sua ascensão ("Passadas estas coisas, Jesus andava pela Galiléia, porque não desejava percorrer a Judéia, visto que os judeus procuravam matá-lo. Ora, a festa dos judeus, chamada de Festa dos Tabernáculos, estava próxima. Dirigiram-se, pois, a ele os seus irmãos e lhe disseram: Deixa este lugar e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque ninguém há que procure ser conhecido em público e, contudo, realize os seus feitos em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo. Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele." João 7:1-5; "Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele." Atos 1.14).

Doutrina Romanista afirma:

“As imagens de Cristo, da virgem mãe de Deus e dos santos têm que ter seus usos mantidos nas igrejas e a elas devida veneração tem que ser oferecida (Concílio de Trento, 1564). Incenso é oferecido ante estas imagens, o povo beija-as, descobre suas cabeças em suas presenças e repete rezas especiais diante delas.”

As imagens são estrita e severamente proibidas por Deus:

Êxodo 20:4,5 “Não faça imagens de nenhuma coisa que há lá em cima no céu, ou aqui embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não se ajoelhe diante de ídolos, nem os adore, pois eu, o SENHOR, sou o seu Deus e não tolero outros deuses. Eu castigo aqueles que me odeiam, até os seus bisnetos e trinetos.”

Isaias 42:8 “Eu sou o SENHOR: este é o meu nome, e não permito que as imagens recebam o louvor que somente eu mereço.”

Isaias 44:9 “Os que fazem imagens não prestam, e os seus deuses, que eles tanto amam, não valem nada. Os que adoram imagens são tolos e cegos e por isso serão humilhados.”

Para justificar este erro, lançam mão do argumento que não adoram as imagens em si, mas, que reverenciam as pessoas que são representadas através delas. É comprovado que este argumento não tem fundamentação prática, pois, a elas são dirigidas orações, rezas, honras e cultos; além, de atribuir a estas imagens feitos milagrosos. Qualquer que seja a teoria, a prática reflete uma verdadeira adoração às imagens. E a Bíblia define claramente esta forma de culto como idolatria.

Veja mais...

venerar
[Do lat. venerare.]
Verbo transitivo direto.
1.Tributar grande respeito a; render culto a; reverenciar:
adorar
[Do lat. adorare.]
Verbo transitivo direto.
1.Render culto a (divindade):
2.Reverenciar, venerar:
3.Amar extremosamente; idolatrar:
honrar
[Do lat. honorare.]
Verbo transitivo direto.
1.Conferir honras a; dar crédito ou merecimento a:
2.Cobrir de honras; distinguir com honrarias; dignificar, enobrecer, ilustrar.
3.Estimar, respeitar, acatar; venerar:

Fonte: Dicionário Aurélio

Doutrina Romanista afirma:

“Podemos invocar anjos e santos e recorrer às suas orações e ajuda para obtermos benefícios de Deus. Por seus próprios méritos, eles podem obter bênçãos para nós.”

Este ensinamento foi introduzido por volta do sexto século e implica em dotá-los de atributos exclusivos do Senhor Deus (à trindade), tais como: onipresença, onisciência e onipotência. É claramente proibido (“Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal.” Colossenses 2.18).

A exemplo dos anjos, não há referências na Bíblia que mostra-nos o menor indício de que os santos mortos, inclusive Maria, possam ouvir as nossas orações. (“Sim, os vivos sabem que vão morrer, mas os mortos não sabem nada. Eles não vão receber mais nada e estão completamente esquecidos. Os seus amores, os seus ódios, as suas paixões, tudo isso morreu com eles. Nunca mais tomarão parte naquilo que acontece neste mundo.” Eclesiastes 9:5,6).

Jesus é o único mediador, caminho que leva o homem a Deus (“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” 1Timoteo 2.5; “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. João 14.6)

O nosso espelho é Cristo Jesus, não é necessário fazemos estatuetas e ou imagens de "martíres" para que a fé seja edifica.

A nossa fé deve ser fundamentada em:

1- Deus
“Jesus disse: —Não fiquem aflitos. Creiam em Deus e creiam também em mim.” João 14.1

2- Cristo
“Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado.” João 6:29 e “testificando tanto a judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.” Atos 20:21

3- Evangelho
“dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.” Marcos 1:15

Não encontramos na Bíblia, nenhum texto que nos ensina a colocar a nossa fé em testemunhos de homens, sim, depositar o nosso crer na verdade nela exposta.

A adoração de imagens é um fato facilmente comprovado através da mídia, continuamente são veiculadas na TV celebrações nas quais “santos e santas” são cultuados, aqui no Brasil e no exterior. Não há como negar que a idolatria é um fato comum no meio católico. As desculpas para a veneração são as mais diversas possíveis, no entanto, insuficiente para encobrir fatos.

Nada além de Deus deve ser adorado, cultuado, venerado:

Anjos: “Não deixem que ninguém os humilhe, afirmando que é melhor do que vocês porque diz ter visões e insiste numa falsa humildade e na adoração de anjos. Essas pessoas não têm nenhum motivo para estarem cheias de si, pois estão pensando como qualquer outra criatura humana pensa.” Colossenses 2:18

Sol, luas e estrelas: “E, quando olharem para o céu, não caiam na tentação de adorar o sol, a lua ou as estrelas. Pois o SENHOR, nosso Deus, repartiu o sol, a lua e as estrelas entre os outros povos, para que eles os adorem. Mas vocês são o povo que o SENHOR tirou do Egito, aquela fornalha acesa, para serem somente dele, como, de fato, são.” Deuteronômio 4:19,20

Satanás / Demônios: “Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.” Mateus 4:8-10
Homens: “Depois o povo de Deus se ajuntou no monte Peor para adorar o deus Baal, e eles comeram da carne dos sacrifícios oferecidos a deuses sem vida.” Salmos 106.

Deus proíbe a adoração de qualquer imagem, seja de um deus falso ou do Deus verdadeiro (“Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.”Êxodo 20:3-6).

As nações que existiam ao redor de Israel eram idólatras, e Israel muitas vezes caiu nesse pecado (“Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile. Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem.” Jeremias 10:3-5; “Sim, levastes Sicute, vosso rei, Quium, vossa imagem, e o vosso deus-estrela, que fizestes para vós mesmos. Por isso, vos desterrarei para além de Damasco, diz o SENHOR, cujo nome é Deus dos Exércitos.” Amós 5:26-27).

Entre outras, eram adoradas as imagens de BAAL, ASTAROTE e MOLOQUE e o POSTE-ÍDOLO. As divindades representadas por um objeto, o qual é adorado em lugar da própria divindade.

Alguns textos que condenam qualquer forma de adoração leiam-os:

Êxodo 20:4 “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.”

Levítico 26:1 “Não fareis para vós outros ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura nem coluna, nem poreis pedra com figuras na vossa terra, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o SENHOR, vosso Deus.”
Isaias 42:8 “Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura.”

1João 5:21 “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.”


Os praticantes da idolatria conforme a Bíblia são:

Abomináveis diante de Deus: “As imagens de escultura de seus deuses queimarás; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois são abominação ao SENHOR, teu Deus.” Deuteronômio 7.25; “No passado vocês já gastaram bastante tempo fazendo o que os pagãos gostam de fazer. Naquele tempo vocês viviam na imoralidade, nos desejos carnais, nas bebedeiras, nas orgias, na embriaguez e na nojenta adoração de ídolos.” 1Pedro 4.3

Detestado por Deus: “Eu sempre continuei a mandar a vocês todos os meus servos, os profetas, para lhes dizerem que não fizessem essa coisa horrível que eu detesto. Mas vocês não quiseram dar atenção e não obedeceram. Não quiseram deixar esse mau costume de oferecer sacrifícios aos ídolos.” Jeremias 44:4,5

Considerados como irracionais: “Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem.” Atos 17:29; “porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si." Romanos 1:21-24


A adoração de imagens, resultados:


Esquecimento de Deus: “Contudo, todos os do meu povo se têm esquecido de mim, queimando incenso aos ídolos, que os fizeram tropeçar nos seus caminhos e nas veredas antigas, para que andassem por veredas não aterradas.” Jeremias 18:15

Afastam-se de Deus: “Os levitas, porém, que se apartaram para longe de mim, quando Israel andava errado, que andavam transviados, desviados de mim, para irem atrás dos seus ídolos, bem levarão sobre si a sua iniqüidade.” Ezequiel 44:10

Alienação: “Portanto, fala com eles e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Qualquer homem da casa de Israel que levantar os seus ídolos dentro do seu coração, e tem tal tropeço para a sua iniqüidade, e vier ao profeta, eu, o SENHOR, vindo ele, lhe responderei segundo a multidão dos seus ídolos; para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu próprio coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos.” Ezequiel 14:4,5

Abandono a Deus: “Visto que me deixaram e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar e não se apagará.” 2Reis 22:17

Levados pela idolatria: “Sabeis que, outrora, quando éreis gentios, deixáveis conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo éreis guiados.” 1Corintios 12:2

Comunhão com os demônios: “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” 1Corintios 10:19-21

Buscam orientação nas imagens: “O meu povo consulta o seu pedaço de madeira, e a sua vara lhe dá resposta; porque um espírito de prostituição os enganou, eles, prostituindo-se, abandonaram o seu Deus.” Oséias 4.12

Buscam socorro nos ídolos: “Então, do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se e lhe dirige a sua oração, dizendo: Livra-me, porque tu és o meu deus. Nada sabem, nem entendem; porque se lhes grudaram os olhos, para que não vejam, e o seu coração já não pode entender. Nenhum deles cai em si, já não há conhecimento nem compreensão para dizer: Metade queimei e cozi pão sobre as suas brasas, assei sobre elas carne e a comi; e faria eu do resto uma abominação? Ajoelhar-me-ia eu diante de um pedaço de árvore?” Isaias 44.17


Os objetos de adoração são descritos como:

Estatuetas, imagens, ídolos, estão nos altares católicos

1- Ídolo [Do gr. eídolon, pelo lat. idolu (com o longo); a acentuação grega prevaleceu.] Substantivo masculino.

1.Estátua ou simples objeto cultuado como deus ou deusa. [Cf. imagem (2) e ícone (1).]
2.Objeto no qual se julga habitar um espírito, e por isso venerado.

Fonte: Dic. Aurelio

“Não façam deuses de metal, nem os adorem.” Êxodo 34:17

“Não adorem ídolos, nem façam deuses de metal. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês.” Levítico 19:4

2- Imagens (imagem [Do lat. imagine.] Substantivo feminino

1.Representação gráfica, plástica ou fotográfica de pessoa ou de objeto. 2.Restr. Representação plástica da Divindade, de um santo, etc.:

fonte: Dic. Aurélio


“Maldito seja aquele que fizer imagens de pedra, de madeira ou de metal, para adorá-las em segredo; o SENHOR detesta a idolatria!” E o povo responderá: “Amém!” Deuteronômio 27:15

“Que aproveita o ídolo, visto que o seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos? Ai daquele que diz à madeira: Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas, no seu interior, não há fôlego nenhum.” Habacuque 2:18,19


3- Imagens de esculturas:

“O SENHOR Deus diz: “Venham e ajuntem-se, todos os povos que escaparam com vida, e apresentem-se no tribunal. Não sabem nada as pessoas que oram a deuses que não podem salvá-las, pessoas que fazem procissões, carregando as suas imagens de madeira.” Isaías 45.20

“Porém, quanto mais eu o chamava, mais ele se afastava de mim. O meu povo ofereceu sacrifícios ao deus Baal e queimou incenso em honra dos ídolos.” Oséias 11.2


4- Imagens de abominação:

“De tais preciosas jóias fizeram seu objeto de soberba e fabricaram suas abomináveis imagens e seus ídolos detestáveis.” Ezequiel 7:20


O servo de Deus deve:


Resguardar-se da idolatria: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém!” 1João 5.21

Fugir dela: “Por isso, meus queridos amigos, fujam da adoração de ídolos.” 1Corintios 10.14

Não participar de celebrações idolatras: “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” 1Corintios 10.19

Rejeitar receber adoração: “Quando o povo viu o que Paulo havia feito, começou a gritar na sua própria língua: —Os deuses tomaram a forma de homens e desceram até nós! Eles deram o nome de Júpiter a Barnabé e o de Mercúrio a Paulo, porque era Paulo quem falava. O templo de Júpiter ficava na entrada da cidade, e o sacerdote desse deus trouxe bois e coroas de flores para o portão da cidade. Ele e o povo queriam matar os animais numa cerimônia religiosa e oferecê-los em sacrifício a Barnabé e a Paulo. Quando os dois apóstolos souberam disso, rasgaram as suas roupas, correram para o meio da multidão e gritaram: —Amigos, por que vocês estão fazendo isso? Nós somos apenas seres humanos, como vocês. Estamos aqui anunciando o evangelho a vocês para que abandonem essas coisas que não servem para nada. Convertam-se ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que existe neles.” Atos 14.11-15


Os idolatras serão:


Excluídos do céus: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” 1Corintios 6.9; “Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus.” Efésios 5.5 e “Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira.” Apocalipse 22.15

Sofrerão eternamente: “Um terceiro anjo seguiu o segundo, dizendo com voz forte: —Aqueles que adorarem o monstro e a sua imagem e receberem o sinal na testa ou na mão beberão o vinho de Deus, o vinho da sua ira, que ele derramou puro na taça do seu furor. Eles serão atormentados no fogo e no enxofre diante dos santos anjos e do Cordeiro. A fumaça do fogo que os atormenta sobe para todo o sempre. Ali não há alívio, nem de dia nem de noite, para os que adoram o monstro e a sua imagem, nem para qualquer um que tenha o sinal do nome dele.” Apocalipse 14.9 e “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.” Apocalipse 21.8

Eu tenho um carinho extremamente grande pelos amados que freqüentam a igreja católica e observam os seus dogmas, é um direito pessoal em fazê-los. No entanto, não concordo com tais princípios por destoarem claramente dos ensinos e mandamentos expressos na Bíblia Sagrada.

Clamo ao Espírito Santo que envolva tua vida maravilhosamente, gerando a consciência que necessitas de vida santa e que sintas o amor, a paz e a alegria que procede do Trono de Deus



Elias R. Oliveira


A Adoração à Virgem Maria e às Deusas Pagãs


TEXTO ÁUREO: “Porque há um só DEUS e um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem” (1 Tm 2.5).
UM SÓ MEDIADOR... JESUS CRISTO. É somente através de JESUS CRISTO que podemos aproximar-nos de DEUS (Hb 7.25),
confiando na sua morte expiatória para nos remir dos nossos pecados, e orando com fé, pedindo forças e misericórdia divinas para nos ajudar em todas as nossas necessidades (Hb 4.14-16). Não devemos permitir que criatura alguma usurpe o lugar de CRISTO em nossa vida, dirigindo-se-lhe orações (ver Hb 8.6; 9.15; 12.24).

VERDADE PRÁTICA: O marianismo é um dos elementos que descaracteriza o Catolicismo Romano como religião puramente cristã.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Lucas 1.26-31, 34, 35, 37, 38
26 E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por DEUS a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. 28 E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres. 29 E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras e considerava que saudação seria esta. 30 Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de DEUS, 31 E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de JESUS. 32 Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor DEUS lhe dará o trono de Davi, seu pai, 33 e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim. 34 E disse Maria ao anjo: Como se fará isso, visto que não conheço varão?

Maria foi agraciada mais do que todas as outras mulheres, porque lhe foi concedido ser a mãe de JESUS. Mas as Escrituras não ensinam em lugar algum que devemos dirigir-lhe orações, nem adorá-la, nem atribuir-lhe títulos especiais. Maria é digna do nosso respeito, mas somente o Filho é digno da nossa adoração.
(1) Maria foi escolhida por DEUS porque ela achou graça diante dEle (cf. Gn 6.8). Sua vida santa e humilde agradou tanto a DEUS, que Ele a escolheu para tão sublime missão (2 Tm 2.21).
(2) A bênção de Maria, por ter sido escolhida, trouxe-lhe grande alegria, mas também muita dor e sofrimento (ver 2.35), uma vez que seu Filho seria rejeitado e crucificado. Nesta vida, a chamada de DEUS sempre envolve bênção e sofrimento, alegria e tristeza, sucesso e desilusão.
1.35 O SANTO. Tanto Mateus como Lucas declaram de modo explícito e inconfundível que JESUS nasceu de uma virgem (v. 27; Mt 1.18,23). O ESPÍRITO SANTO viria sobre ela, e o Filho seria concebido mediante uma intervenção divina milagrosa. Por causa da sua concepção milagrosa, JESUS será o Santo , ou seja: Ele não terá qualquer mácula do pecado.

35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o ESPÍRITO SANTO, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de DEUS.
37 Porque para DEUS nada é impossível.
38 Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.
SEGUNDO A TUA PALAVRA. Maria submeteu-se plenamente à vontade de DEUS e confiou na sua mensagem através do anjo. Aceitou alegremente a honra e ao mesmo tempo o opróbrio resultante de ser a mãe da divina criança. As jovens crentes devem seguir o exemplo de Maria quanto à castidade, ao amor a DEUS, à fidelidade à sua Palavra e à disposição de obedecer ao ESPÍRITO SANTO.

LEITURA DIÁRIA

Segunda Lc 2.7 JESUS, o filho primogênito de Maria.
7 E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.
NUMA MANJEDOURA. CRISTO nasceu numa estrebaria, onde guardavam gado, situada talvez numa caverna. A manjedoura era uma espécie de gamela onde o gado se alimentava. O nascimento do Salvador, o maior evento de toda a História, ocorreu em circunstâncias as mais humildes. JESUS, sendo o Rei dos reis, não nasceu nesta vida como rei, nem viveu como um rei aqui na terra. Os filhos de DEUS são sacerdotes e reis, mas nesta vida devemos ser como Ele era humilde e simples.
Terça Mc 6.3 Os outros filhos de Maria.
3 Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.
Mateus 12.46 E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe.
Gálatas 1.19 E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor.
Quarta Mt 1.25 José não a conheceu até que nasceu o seu primogênito, JESUS.
25 e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS.
NÃO A CONHECEU. A expressão até que chama a atenção para o fato de que, depois do nascimento de CRISTO, José e Maria tiveram todo relacionamento físico comum de um casal. Sabemos que JESUS teve irmãos e irmãs (12.46,47; 13.55,56; Mc 3.31,32; 6.3; Lc 8.19, 20).

Quinta Jo 2.3-5 Maria mandou obedecer a JESUS e não a ela mesma.
3 E, faltando o vinho, a mãe de JESUS lhe disse: Não têm vinho. 4 Disse-lhe JESUS: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. 5 Sua mãe disse aos empregados: Fazei tudo quanto ele vos disser.

Sexta Lc 1.46-49 Maria afirma ser salva pelo Senhor.
46 Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, 47 e o meu espírito se alegra em DEUS, meu Salvador, 48 porque atentou na humildade de sua serva; pois eis que, desde agora, todas as gerações me chamarão bem-aventurada. 49 Porque me fez grandes coisas o Poderoso; e Santo é o seu nome.
1.47 DEUS MEU SALVADOR. Nestas palavras de Maria, ela reconhece sua própria necessidade da salvação. Maria, como pecadora, necessitava de CRISTO como Salvador . A idéia de que Maria foi concebida imaculada e que viveu sem pecado não se acha em nenhuma parte das Escrituras (cf. Rm 3.9,23).

Sábado Jo 19.25-27 JESUS encarregou o apóstolo João para cuidar de sua mãe.
25 E junto à cruz de JESUS estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. 26 Ora, JESUS, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente,
disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. 27 Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
19.26 MULHER, EIS AÍ O TEU FILHO. Até mesmo na agonia da sua morte, JESUS é solícito pelo bem-estar da sua mãe. Indica "o discípulo a quem Ele amava" (certamente João) para cuidar dela. Assistir os familiares necessitados é uma responsabilidade do crente enquanto viver. Aqui está a ênfase da responsabilidade dos filhos para com os pais.




OBJETIVOS:Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Interceder a favor dos mariólatras.
Definir os termos “idolatria”, “adoração” e “culto”.
Descrever os erros doutrinários da mariolatria.

PONTO DE CONTATO: Professor, a lição desta semana remexe em uma ferida religiosa quase incurável no Brasil – a idolatria. Esta prática está presente no país desde a colonização. Por esta razão, a idolatria, como manifestação religiosa, está incorporada na cultura brasileira. Há feriados específicos para o culto e adoração a determinados “santos”. Os estados brasileiros cultuam e veneram ídolos. Na cidade de Juazeiros, o Pe. Cícero é reverenciado; enquanto na Bahia, é o Senhor do Bomfim. No sudeste, São Sebastião é cultuado como o padroeiro da cidade do Rio de Janeiro, e assim segue por todos os estados brasileiros. A adoração a Maria é unanimidade nacional nas famílias de tradição católica. Oremos ao nosso Verdadeiro e Único DEUS, a fim de que a luz do evangelho resplandeça sobre o nosso país.

SÍNTESE TEXTUAL: As primeiras ornamentações e pinturas nos templos cristãos surgiram a partir do século III, a fim de representar o cenário e os fatos do texto bíblico. Já no século V, as imagens foram inseridas no contexto das gravuras existentes e começaram a ser usadas como meio de instrução aos analfabetos, uma vez que muitos freqüentadores dos cultos não tinham acesso a educação formal. Entretanto, no Concílio de Nicéia (787 d.C.), foi oficializado a veneração às imagens e relíquias sagradas. Quase cem anos depois, em 880, a igreja estabeleceu a canonização dos santos. Desde então, a Igreja Católica Romana ensina que para cada ocasião e dia da semana há um “santo protetor”. Em 1125, surgiram os primeiros ventos doutrinários concernentes a imaculada conceição de Maria – dogma definido em 1854. Em 1311, estabeleceu-se a oração da Ave-Maria e, somente em 1950, a assunção de Maria é transformada em artigo de fé.

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA: Nesta lição, usaremos como recurso didático a Tabela Cronológica da Mariolatria. Por meio desta, apresentaremos aos alunos uma disposição das datas e acontecimentos relativos a mariolatria e a adoração às imagens. Reproduza a tabela abaixo de acordo com os recursos que a sua escola dispõe. Use esta cronologia ao término do tópico I.

MUITOS DOGMAS DO CATOLICISMO por serem anti-bíblicos levaram séculos para serem "assimilados" – Veja como são introduzidos gradativamente:

Dogmas (ou Decisões sem apelos de leigos). Observações sobre suas decisões.
No Concílio de Éfeso, ano 431 Declararam Maria como Mãe de DEUS.
No Concílio de Latrão, ano 469. Determinaram que Maria não teve outros filhos.
No Concílio de Nicéa, ano 787, instituíram o Culto à Maria (hiperdulia)
A igreja foi hábil pedindo a uma mulher, a Imperatriz Irene, que presidisse o Concílio! Com esse estratagema conseguiram sensibilizar os bispos que aprovaram a nova devoção sancionada pelo papa Adriano I.
O Dogma da "Imaculada Conceição" foi proclamada em 1854 pelo papa Pio IX, Por conta própria e sem consultar nenhum Concílio! – Esse papa verberou as liberdades de Consciência, de Culto, da Palavra e da Imprensa!
Cem anos depois, em 1950 a velha Igreja Católica escorrega de novo, deixando a cristandade perplexa! – Baseando numa lenda infantil, de 15 séculos atrás, o papa Pio XII proclama a "Assunção de Maria !"Cogitam aumentar o peso de sua coroa proclamando- a "Rainha dos Céus, mãe de todas as graças”.Há entre eles quem deseje uma posição de Maria na Santíssima Trindade! – Abyssus, abyssum invocat!
Imagem de Maria foi introduzida pela primeira vez nas igrejas no ano 450 Para "CONTRABALANÇAR" com as formosas deusas pagãs que desfilavam nas procissões de Roma, inferiorizando o Cristianismo!...
"Salve Rainha" no ano 1221 O Catolicismo incentiva a devoção à Maria para sensibilizar e atrair o sexo feminino que mobiliza famílias e pessoas para as missas e "festas dos santos e padroeiros..."
"Congregação Mariana" em 1563 Instituída pelo jesuíta João Leunis
Em 5 de março de 1967 na Capela Sixtina "Vamos a Maria, através dela chegaremos a JESUS!"
A REZA "AVE MARIA" vem do ano 1317 e difundida pelo papa João XXII anos 1316-34 , sugere Maria como Mediadora.
O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi definido no ano de 1854. Santa Maria, mãe de JESUS, foi concebida sem pecado. Tal ensino está definido no Compêndio Vaticano II, pág. 105. As expressões "concebida sem pecado" e "imaculada" são comuns nas rezas e escritos romanos.
pág. 1O9 do Compêndio Vaticano II Lê-se: "A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira".


Erdos\Estudos\SolaScripturaTT\Seitas\Romanismo\CatolicismoRomano-Aislan.htm


COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
O culto a Maria é o divisor de águas entre católicos romanos e evangélicos. O clero romano confere a Maria a honra e a glória que pertencem exclusivamente ao Senhor JESUS. Essa substituição é condenada nas Escrituras Sagradas e, como resultado, conduz o povo à idolatria. Reconhecemos o honroso papel de Maria na Bíblia, como mãe de nosso Salvador, mas a Palavra de DEUS deixa claro que ela não é co-autora da salvação e muito menos divina. É, portanto, pecado orar em seu nome, colocá-la como mediadora, dirigir a ela cânticos de louvor.

Na bíblia, a Palavra de DEUS diz:
Hb 7.25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a DEUS, vivendo sempre para interceder por eles.
CRISTO vive no céu, na presença do Pai (8.1), intercedendo por todos os seus seguidores, individualmente, de acordo com a vontade do Pai (cf. Rm 8.33,34; 1 Tm 2.5; 1 Jo 2.1).
(1) Pelo ministério da intercessão de CRISTO, experimentamos o amor e a presença de DEUS e achamos misericórdia e graça para sermos ajudados em qualquer tipo de necessidade (4.16), tentação (Lc 22.32), fraqueza (4.15; 5.2), pecado (1 Jo 1.9; 2.1) e provação (Rm 8.31-39).
(2) A oração de CRISTO como sumo sacerdote em favor do seu povo (Jo 17), bem como sua vontade de derramar o ESPÍRITO SANTO sobre todos os crentes (At 2.33), nos ajudam a compreender o alcance do seu ministério de intercessão (ver Jo 17.1).
(3) Mediante a intercessão de CRISTO, aquele que se chega a DEUS (i.e., se chega continuamente a DEUS, pois o particípio no grego está no tempo presente e salienta a ação contínua), pode receber graça para ser salvo "perfeitamente". A intercessão de CRISTO, como nosso sumo sacerdote, é essencial para a nossa salvação. Sem ela, e sem sua graça, misericórdia e ajuda que nos são outorgadas através daquela intercessão, nos afastaríamos de DEUS, voltando a ser escravos do pecado e ao domínio de Satanás, e incorrendo em justa condenação.
Nossa única esperança é aproximar-nos de DEUS por meio de CRISTO, pela fé (ver 1 Pe 1.5).
(4) Note que CRISTO não permanece como advogado e intercessor dos que se recusam a confessar e abandonar o pecado e que se apartam da comunhão com DEUS (cf. 1 Jo 1.5-7,9; 3.10). Sua intercessão para salvar "perfeitamente" é somente para aqueles que "por Ele se chegam a DEUS" (7.25). Não há segurança nem garantia para quem deliberadamente peca e deixa de se chegar a DEUS por Ele (10.21-31; ver 3.6 ).
(5) Posto que CRISTO é nosso único mediador e intercessor no céu, qualquer tentativa de ter anjos ou santos falecidos como mediadores e de oferecer orações ao Pai através deles, é tanto inútil quanto antibíblico


I. O QUE É MARIOLATRIA?

A idolatria é a forma pagã de adoração.

1. Idolatria. O termo vem de duas palavras gregas: eidolon, “ídolo, imagem de uma divindade, divindade pagã” e latreia, “serviço sagrado, culto”.


2. Adoração. Os dois principais verbos gregos para “adorar”, no Novo Testamento, são proskyneo, que significa “adorar” no sentido de prostrar-se; e latreuo, que significa “servir” a DEUS.

Adoração à luz da Bíblia é Serviço sagrado, culto ou reverência a DEUS por suas obras.

3. O culto a Maria. O termo “mariolatria” vem de Maria, forma grega do nome hebraico Miriã, e de latreia.
Mariolatria É o culto ou a adoração a Maria estabelecidos pelo Catolicismo Romano ao longo dos séculos.

Os principais elementos de um culto são:
Oração (Gn 12.8), louvor (Sl 66.4), leitura bíblica (Lc 4.16,17), pregação ou testemunho (At 20.9) e oferta (Dt 26.10).
Somente devemos adorar a DEUS.


II. AS GLÓRIAS DE MARIA

1. Maria no Catolicismo Romano. O clero romano vai além do que está escrito em relação à Virgem Maria.
Segundo Alfonso Liguori no livro "As Glórias de Maria", canonizado pelo papa:
“Nossa salvação será mais rápida, se chamarmos por Maria, do que se chamarmos por JESUS . . . A Santa Igreja ordena um culto peculiar à Maria”.

2. A posição oficial do Vaticano. O clero romano nega terminantemente que os católicos adoram a Maria, o que é oficialmente confirmado pelo Vaticano.
Dizem que Veneram-na:
Conferindo com o marianismo dos católicos romanos, prova de maneira irrefutável que se trata de adoração.
Se ajoelham diante de sua imagem, beijam a imagem, carregam em procissões sua imagem, ficaram cheios de fúria quando chutaram sua imagem, etc...
O sentido não tem como fugir da verdade.


III. MARIA NA LITURGIA DO CATOLICISMO
1. As contradições de Roma. O Catolicismo Romano jamais admitirá que prega a divindade de Maria, da mesma forma que nega a adoração a ela.
Maria é chamada , na reza Salve-rainha?
De “Rainha do Céu”, o mesmo nome de uma divindade pagã da Assíria (Jr 7.18; 44.17-25).

2. Orações a Maria. A Bíblia expressa ser somente DEUS onipotente, onipresente e onisciente (Jr 10.6; 23.23,24; 1 Rs 8.39).
Os milhões de católicos estariam todos aguardando a vez de suas orações serem atendidas, numa fila interminável se Maria pudesse responder às orações de todos ao mesmo tempo, sendo que ela não é nem deusa e nem possui os atributos divinos de onisciência, onipresença e onipotência.

3. Distorção litúrgica. A oração litúrgica dedicada a Maria e desenvolvida pela Igreja Católica Romana evoca: “Ave-maria cheia de graça, o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto de seu ventre. Santa Maria, Mãe de DEUS, rogai por nós, os pecadores, agora e na hora de nossa morte.
A oração litúrgica dedicada a Maria e desenvolvida pela Igreja Católica Romana “Ave-maria" é uma abominação aos olhos de DEUS porque não é dirigida a quem de direito (1 Tm 2.5).

4. Mãe de DEUS? A palavra grega usada para “mãe de DEUS” originalmente significa “portadora de DEUS”.
É impossível que DEUS tenha mãe porque:
A Bíblia diz que DEUS é eterno (Sl 90.2, Is 40.28).
Não tem começo, nem meio e nem fim de dias.
Ele existe por si mesmo (Êx 3.14).
A Bíblia esclarece que Maria é mãe do JESUS homem e nunca mãe de DEUS (At 1.14).

IV. OUTRAS TENTATIVAS DE DIVINIZAR MARIA
1. “Cheia de graça” ou “agraciada” (v.28)?
A forma grega da expressão “cheia de graça” vem de:
Sua tradução correta é “agraciada, favorecida”, e não “cheia de graça”, como aparece nas versões católicas da Bíblia.
A tradução “cheia de graça” não resiste à exegese séria da Bíblia sendo contrária ao contexto bíblico e teológico.
Procede de um verbo grego que significa “outorgar ou mostrar graça”.

2. O Dogma da Imaculada Conceição. Essa é outra tentativa de endeusar Maria, propondo que ela, por um milagre especial de DEUS, nasceu isenta do pecado original.
3. O Dogma da Perpétua Virgindade de Maria. O clero romano defende a doutrina da perpétua virgindade de Maria, pois conclui que ela não gerou mais filhos além de JESUS.

4. A família de JESUS. A Bíblia declara com todas as letras que José não a conheceu até o nascimento de JESUS (Mt 1.25).
A Bíblia declara com todas as letras que José não a conheceu até o nascimento de JESUS (Mt 1.25).
Os irmãos e irmãs de JESUS são mencionados nos evangelhos, alguns são chamados por seus nomes:
Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13.55; Mc 6.3).
Veja, ainda, Mateus 12.47 e João 7.3-5. Afirmar que “irmãos”, aqui, significa “primos” é uma exegese ruim e contraria todo o pensamento bíblico.

CONCLUSÃO
As tentativas inglórias de fundamentar o marianismo na Bíblia fracassaram. As expressões: “O Senhor é contigo”; “bendita és tu entre as mulheres” (v.28) e “bendito o fruto do teu ventre” (v. 42), não são a mesma coisa que: “bendita és tu acima das mulheres”. Devemos esclarecer esses pontos aos católicos, com respeito e amor, mas discordando de suas crenças, com base na Palavra de DEUS. Muitos são sinceros e pensam estar fazendo a vontade de DEUS.
A INTERCESSÃO DE CRISTO.
(1) JESUS, no seu ministério terreno, orava pelos perdidos, os quais Ele viera buscar e salvar (Lc 19.10). Chorou, quebrantado, por causa da indiferença da cidade de Jerusalém (Lc 19.41). Orava pelos seus discípulos, tanto individualmente (ver Lc 22.32) como pelo grupo todo (Jo 17.6-26). Orou até por seus inimigos, quando pendurado na cruz (Lc 23.34).
(2) Um aspecto permanente do ministério atual de CRISTO é o de interceder pelos crentes diante do trono de DEUS (Rm 8.34; Hb 7.25; 9.24; ver 7.25); João refere-se a JESUS como “um Advogado para com o Pai” (ver 1Jo 2.1). A intercessão de CRISTO é essencial à nossa salvação (cf. Is 53.12). Sem a sua graça, misericórdia e ajuda, que recebemos mediante a sua intercessão, nós nos desviaríamos de DEUS e voltaríamos à escravidão do pecado.

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES: Subsídio Apologético
“Mariolatria.
O teólogo católico romano Ludwig Ott, defendendo a doutrina espúria da veneração a Maria, mãe de JESUS, em sua obra Fundamentals of Catholic Dogma (Fundamentos do Dogma Católico), afirma: ‘À Maria, a mãe de DEUS, confere-se o direito de receber o culto de hiperdulia’. Em outras palavras, segundo o catolicismo romano, ‘Maria deve ser venerada e honrada em um nível muito mais alto do que o de outras criaturas, sejam anjos ou santos. Contudo, essa veneração a Maria é substancialmente menor do que a cultus latriae (adoração) que é devida somente a DEUS, no entanto, maior do que a cultus diliae (veneração) devida a anjos e aos outros santos’.
Essa doutrina católica romana é uma das mais frágeis em argumentação, uma vez que cria uma confusão terminológica em torno dos termos adoração e veneração, além de defender pontos sem respaldo bíblico. Veneração significa ‘render culto’, ‘adoração’, sendo condenada pela Bíblia, seja em relação a anjos ou a santos (Ap 22.9), exceto a DEUS. Além disso, em nenhum momento a Bíblia fala que Maria é superior a qualquer outra criatura e que deva receber orações ou mesmo veneração.
Outra amostra do subterfúgio sem nexo do catolicismo romano está no fato de que a adoração a Maria (que por si só já é absurda) não está acima da adoração a DEUS. Todavia, em suas orações, como na Novena de orações em honra a Nossa Mãe do Perpétuo Auxílio, declara-se, sem censura, que Maria é superior a JESUS: ‘Porque se me protegeres, querida Mãe, nada temerei daquilo que me possa sobrevir: nem mesmo dos meus pecados, pois obterás para mim o perdão dos mesmos [a Bíblia diz que só há perdão através de JESUS – At 4.12; 1 Tm 2.5; 1 Jo 1.7]; nem mesmo da parte dos demônios, porque és mais poderosa do que o inferno junto [a Bíblia diz que somente JESUS despojou os principados e potestades e só podemos expulsar demônios por JESUS – Cl 2.15; Mc 16.17]; nem mesmo de JESUS, o meu juiz, pois através de uma oração tua Ele será apaziguado [Maria seria a advogada e JESUS, o juiz, mas a Bíblia diz que hoje JESUS é o nosso advogado – 1 Jo 2.1].” (MARIOLATRIA. Revista Resposta Fiel, Rio de Janeiro, Ano 4, nº 12, p. 6, jun.-ago.2004.)

A Adoração à Virgem Maria e às Deusas Pagãs
O profeta Jeremias repreendeu os israelitas por estarem adorando a Rainha dos Céus. O catolicismo romano atribui o título de Rainha dos Céus à Virgem Maria. Esse termo tem origem bíblica ou pagã? Saiba como a adoração às deusas é um denominador comum em muitas religiões e poderá ser usado para uni-las em um futuro próximo.

Resumo da Notícia: "Entre todas as mulheres que já viveram, a mãe de JESUS CRISTO é a mais celebrada, a mais venerada... Entre os católicos romanos, a Madona, ou Nossa Senhora, é reconhecida não somente como a Mãe de DEUS, mas também, de acordo com muitos papas, a Rainha do Universo, Rainha dos Céus, Trono de Sabedoria e até Esposa do ESPÍRITO SANTO." (Revista Time, "Serva ou Feminista?", 30/12/1991, pg 62-66)

Verdade Bíblica: Jeremias 7:18, "Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira." (Veja também Jeremias 44.)

Poderia a Nossa Senhora católica (Maria, a mãe física de JESUS), descrita no artigo da revista Time como a "Rainha dos Céus" ser a mesma "Rainha dos Céus" que estava provocando DEUS à ira e ao julgamento descrito em Jeremias 7:18?

Primeiro, vamos examinar a antiga Rainha dos Céus. A maior parte destas informações foram extraídas do livro The Two Babylons (As Duas Babilônias), de Alexander Hislop, publicado em 1917. Hislop rastreou a adoração babilônica da Rainha dos Céus até os dias após a morte de Ninrode. A data exata desse acontecimento não é conhecida exatamente, mas parece ser aproximadamente 400 anos após o dilúvio. Após a morte de Ninrode, sua mulher, a rainha Semíramis, decidiu reter seu poder e suas riquezas. Ela inventou a estória de que a morte de Ninrode foi para a salvação da humanidade. Ninrode foi propagandeado como "a semente prometida da mulher, Zero-ashta, que estava destinado a esmagar a cabeça da serpente, e ao fazer isso, teria seu calcanhar ferido." (pg 58-59) (Nota de A Espada do Espírito: Saiba mais sobre a influência de Ninrode e Semíramis na formação das religiões pagãs do mundo antigo lendo os artigos N1144, "A Maçonaria Realmente é uma Religião" e CE1009, "O Paganismo da Maçonaria", disponíveis neste site.)

Podemos ver claramente que essa estória é uma falsificação da profecia referente a JESUS CRISTO. Para permitir que o povo babilônico adorasse melhor essa criança , foi criada uma gravura entalhada em madeira, retratando-a nos braços da mãe. A mãe, obviamente, obteve sua glória a partir do filho divinizado. No entanto, "no longo prazo, a adoração à mãe praticamente ofuscou a adoração ao filho". A figura original obviamente destinava-se a ser meramente "um pedestal para a proteção do filho divino.... Entretanto, embora esse tenha sido o plano, é um princípio simples em todas as idolatrias que aquilo que mais apela aos sentidos acaba deixando as mais poderosas impressões" (pg 74). Assim, a mãe deixou a mais poderosa impressão visual, pois era uma pessoa adulta e estava vestida de forma magnificente.

Quando as pessoas começaram a adorar a mãe mais do que o filho, os sacerdotes babilônicos sentiram-se forçados a publicar um edito para divinizá-la também. Após a passagem de muito tempo, "o nascimento do filho foi declarado miraculoso e, portanto, a mãe foi chamada de ... Virgem Mãe" (pg 76). "Ela recebeu os títulos mais elevados. Foi chamada de Rainha dos Céus. No Egito, era Athor, isto é, a Habitação de DEUS, para significar que nela habitava toda a "plenitude da divindade" (pg 77). A partir dessa origem pagã, a estória da Virgem Mãe, a Rainha dos Céus, alastrou-se por todo o mundo.

No Egito, era chamada de Athor (pg 77)
No Tibete e na China, era chamada de Virgem Deipara (pg 77)
Na Grécia, era chamada de Héstia (Ibidem)
Em Roma, era chamada de Juno, ou Pomba (pg 79). A partir dessa designação, a Pomba tornou-se o símbolo da "rainha divinizada... comumente representada com um ramo de oliveira no bico". É surpreendente ler o autor jesuíta Malachi Martin, afirmar em seu livro, The Keys of this Blood que agora "a Pomba está livre, a Pomba está livre". Todo o tema desse livro é que a força motriz para a Nova Ordem Mundial é uma competição entre as forças mundiais do comunismo, capitalismo ocidental e o catolicismo romano. Martin, claramente crê que o catolicismo prevalecerá nessa luta por causa da intervenção da Virgem Maria. Incrivelmente, o artigo da revista Time diz, "O mundo reconhecerá no tempo devido que a derrota do comunismo ocorreu devido à intercessão da Mãe de JESUS" (Time, pg 62). Quando Gorbachev anunciou sua renúncia, no dia de Natal, esse conceito foi grandemente reforçado nas mentes de milhões de católicos em todo o mundo.
Martin não especifica o que quer dizer com a expressão "a Pomba está livre"; claramente, no entanto, pode estar referenciando a representação comum da Virgem Mãe. Portanto, ele está dizendo que a adoração antiga à Virgem Mãe pagã está agora solta no mundo.

Ainda mais tarde na antiga Babilônia, a adoração à Virgem Mãe e seu símbolo, a Pomba, "a identificaram com o Espírito de toda a graça... " (pg 79). Assim, a trindade pagã é DEUS o Pai, o Filho e a Virgem Mãe. De fato, a Igreja Católica Romana fez a mesma afirmação, conforme Hislop observou, no século XIX (pg 83). Hislop conclui então, "A Nossa Senhora de Roma... é simplesmente a Nossa Senhora da Babilônia. A Rainha dos Céus em um sistema é a mesma Rainha dos Céus no outro" (Ibidem).

Observe a rápida difusão dessa falsa doutrina da Virgem Mãe por todo o mundo conhecido. Ela era adorada em Roma, na Grécia, na Babilônia, na China, no Japão e no Tibete, com diferentes nomes. Acreditamos que o atual reavivamento na adoração à Virgem Maria resultará na união de todas as religiões do mundo em uma só, em cumprimento à profecia bíblica sobre o estabelecimento do reino do Anticristo apoiado pela Religião Mundial. Vamos revisar as profecias biblicas.

Apocalipse 13:11-18 e o Capítulo 17 revelam que o Falso Profeta religioso aparecerá para ajudar o Anticristo a obter o controle total do mundo. O Falso Profeta controlará um Sistema Religioso. Apocalipse 17:18 afirma que esse Sistema Religioso "é a grande cidade que reina sobre os reis da Terra". Para possuir tal poder, esse Falso Sistema Religioso precisará liderar a adoração fervorosa da maior parte da população do mundo. Como podem todos os povos não-cristãos unirem-se com os católicos romanos na adoração à mesma deidade? A adoração comum da deusa divina, a Virgem Maria, tem um grande papel.

Mas, o resto da estória é a adoração comum da Nossa Senhora Negra. Qual Nossa Senhora Negra, você pergunta? A Maria de JESUS é branca, ou tem uma cor amarela pálida, mas certamente não é negra. Certo? Errado!! O catolicismo romano revertou à adoração da Madona Negra na maioria dos países em todo o mundo. Esse artigo da Time diz que um dos santuários mais visitados do mundo é o da Nossa Senhora Negra em Czestochowa, na Polônia. Logicamente, o papa João Paulo II é polonês. Kathleen O´Hayes, do National Christian Research, diz em sua fita sobre a vindoura Aparição Mariana global que o papa João Paulo II considera-se o "escravo" da Madona Negra. Kathleen diz também que a Igreja Católica colocou a Polônia sob a proteção dessa Nossa Senhora Negra nos anos 50. Esse desenvolvimento é de enorme significado no nosso estudo de como as principais religiões do mundo poderão ser atraídas a uma Religião Mundial em um futuro próximo.

O primeiro lugar a olhar é a Antiguidade. Em seu livro The Two Babylons, Alexander Hislop observa a prevalência da adoração de um deus negro ou uma deusa negra, em todo o mundo conhecido.

"... o grande deus Buda geralmente é representado na China como um negro..." (pg 57)

"No Egito, o belo Hórus, o filho do negro Osíris, que era o objeto favorito de adoração." (pg. 69)

"É incrível verificar em muitos países distantes e separados uns dos outros, e entre milhões de pessoas atualmente... a adoração a um deus negro." (Ibidem)

"... A Virgem na Catedral de Argel é uma negra...." (Introdução de Donald Gray Barnhouse)

Agora que estabelecemos que a adoração de deidades negras há muito tempo é parte integral do paganismo, e que essa prática estendeu-se à Virgem Maria, vamos examinar como a adoração da deusa negra no catolicismo romano está criando uma ponte comum em todo o mundo pagão. Vejamos agora os escritos da Nova Era para esta parte do estudo.

Peter Lemesurier, em seu livro repleto de blasfêmias The Armageddon Script, escreve entusiasticamente sobre a adoração à Grande Mãe Terra. Ele escreve como se fosse um astronauta em uma nave espacial em órbita em torno do planeta. "Ao darem a volta no estéril globo lunar pela última vez, e a resplandente meia-Terra novamente aparecer atrás daquele agora familiar e rochoso horizonte curvo, o que eles viram sair para encontrá-los era estranhamente familiar. Uma imagem direta da memória racial. Uma deusa do mundo dos arquétipos. Não era ninguém menos que a Grande Mãe, a própria Terra, vestida com os mesmos mantos floridos azul e branco que tinham sido das deusas-mãe da Terra e do céu em toda a história humana - e não menos que sua mais recente deusa-mãe, a própria Virgem Maria...." [pg 245-46]

Peter Lemesurier, um adorador pagão, não tem dificuldades em reconhecer a verdade que a adoração à Virgem Maria é a mesma idolatria pagã antiga. Portanto, os pagãos não-cristãos de todo o mundo terão pouca dificuldade em aceitar a adoração à Virgem Mãe do catolicismo romano.

Outra autora de Nova Era, China Galland, uma budista americana, escreveu um livro muito revelador intitulado Longing for Darkness. Ela estabelece entusiasticamente a semelhança entre a Virgem Maria e outras deusas pagãs.

"Durga, a rainha guerreira... era a única que podia restaurar a harmonia e deixar o mundo em paz... os deuses cantavam louvores a ela, chamavam-na Rainha do Universo..." Lembre-se que a revista Time, citada anteriormente, informa que um dos nomes pelos quais a Virgem Maria é conhecida é Rainha do Universo. Galland continua:

"Fui encontrar a divindade budista Tara, mas em vez disso, encontrei a deusa Durgan e Káli.... Káli, aquela que dá a vida e a morte, o princípio e o fim do tempo. Ela era uma deidade de proporções similares a de DEUS, o Pai, no cristianismo. O fato de Káli ser negra e mulher trouxe minha formação católica para fora... Alguns dizem que ela é negra porque nessa cor todas as distinções estão dissolvidas, outros dizem que é negra porque é a noite eterna." (pg 27). Essas são duas deusas do hinduísmo.

A deusa budista Tara foi o objeto do estudo de Galland, na viagem ao Extremo Oriente. Entretanto, ela ficou surpresa quando descobriu que existem textos hindus que descrevem Káli como Tara." (pg 30). Essa descoberta vincula o hinduísmo com o budismo.

Mais tarde, ao voltar para os EUA, Galland descobriu outro livro de Nova Era intitulado Mother Worship (Adoração à Mãe), de Tara Doyle. Esse livro menciona o fenômeno da Madona Negra na Suiça. Ela escreve, "Não lembrava que existiam divindades femininas negras no cristianismo. Pensava que eram exclusivas de religiões como o hinduísmo e o budismo. Não podia lembrar de virtualmente nada sobre uma Madona morena ou negra, apesar de meus anos de formação católica na infância... Um artigo na revista Newsweek chamou minha atenção. A Virgem Maria estava aparecendo na casca das árvores na Polônia. Fiquei intrigada... Parecia que o fenômeno era similar ao que eu tinha informado sobre Tara... Fiquei me perguntando o que estava acontecendo com o espírito do mundo, pois existiam ocorrências de deidades femininas que literalmente apareciam nas rochas e nas árvores tanto no Oriente quanto no Ocidente. Essa simultaneidade era simbolicamente importante..." (pg 49-50)

Posteriormente, Galland perguntou a um mestre budista sobre a conexão entre essas aparições. "Mostrei-lhe o artigo da revista sobre a aparição da Madona na casca das árvores na Polônia... [ele respondeu] que era muito similar ao que estamos falando aqui. Existem muitas ocorrências disso no budismo tibetano. Chamamos o fenômeno de rangjung, que significa auto-aparição... Essas coisas aparecem por causa do poder e das bênçãos de seres iluminados. Esses seres operam por meio do poder da substância mental e o poder da concentração..." (pg 65-66). Galland descreve seu último encontro com o Dalai Lama. Quando ela lhe perguntou sobre a aparição da Mãe Bendita nas cascas das árvores na Polônia, ele concordou que esse era o mesmo fenômeno conhecido pelos budistas como rangjung. (pg 95)

Não devemos nos surpreender que Satanás esteja fazendo deidades femininas aparecerem em todo o mundo neste momento da história. Se estamos realmente no final dos tempos, então é hora de Satanás unificar sua igreja, conforme está profetizado no Apocalipse.

Galland continuou seu estudo sobre a adoração da deusa negra, participando de um seminário sobre a Madona Negra ministrado por outro autor de Nova Era, Gilles Quispel, um professor de História da Religião na Universidade de Utrecht. Ela informa, "Para Quispel, a Nossa Senhora Negra tem um papel psíquico crucial, que ele descreveu em termos jungianos como símbolos da terra, da matéria, o feminino no homem e o ego [o eu próprio] na mulher.... A não ser que os homens e as mulheres tomem consciência de sua imagem primitiva da Nossa Senhora Negra, e a integrem dentro de si mesmos, a humanidade não poderá resolver os problemas do materialismo, do racismo e da emancipação feminina..." (pg 51).

Essa afirmação é inacreditável, totalmente pagã e de Nova Era. O que Quispel está dizendo é que a Nossa Senhora Negra é um elemento tão básico e fundamental nos recônditos da mente de todos os homens, que é a única resposta às suas necessidades mais críticas. Somente quando todas as pessoas reconhecerem e adorarem a Nossa Senhora Negra é que poderá haver verdadeira paz e unidade neste mundo. A Nossa Senhora Negra é o único denominador comum entre as religiões.

Mas ainda há mais. Sabemos que a força motriz que está levando o mundo para a Nova Ordem Mundial foi estabelecida oficialmente em 1 de maio de 1776, quando um ex-sacerdote jesuíta, Adam Weishaupt, fundou os Mestres dos Iluministas. Veja como Galland continua, "... Santo Inácio de Loyola deu sua espada à Nossa Senhora Negra de Montserrat, na Espanha, tornou-se um sacerdote e fundou a Ordem dos Jesuítas..." (pg 52). Essa informação inacreditável vincula a adoração da Nossa Senhora Negra à ordem dos Mestres dos Iluministas, fundada por um ex-jesuíta. Tanto a adoração à Nossa Senhora Negra quanto a Ordem dos Jesuítas são totalmente católicas romanas.

No entanto, Galland ainda faz mais revelações inacreditáveis em seu livro Longing for Darkness. Algum tempo após ter recebido revelações do seu mestre budista sobre a Madona Negra, ela estava praticando meditação budista. "... enquanto eu estava sentada, CRISTO começou a aparecer na minha meditação, depois Maria... começei a ver CRISTO e a visualizá-lo atrás de mim. Eu o aceitei na minha prática. Quando continuei com as meditações diárias, Maria gradualmente tomou lugar à minha esquerda, o Buda à minha direita... Maria e JESUS eram minhas testemunhas no início; depois, com o tempo, tornaram-se amáveis amigos. A divindade budista Tara estava sempre diante de mim." (pg 67-68)

Essas meditações mostram claramente como Satanás está movendo as várias religiões falsas neste final dos tempos. China Galland foi visitada em suas meditações budistas ocultistas por três demônios que fingiam ser JESUS CRISTO, a Virgem Maria do catolicismo romano e a deusa budista Tara. Milhões de outras pessoas que praticam meditações de Nova Era similares estão também sendo enganadas. Não se engane sobre isto: Satanás está procurando unificar todas as religiões do mundo. O denominador comum mais importante nessa Religião Mundial que está sendo formada é a adoração à Virgem Maria/Nossa Senhora Negra.

Essa adoração à deusa vincula aproximadamente 75% da população mundial (Informações tiradas do "Almanac 1991".)

Catolicismo romano: 971 milhões
Católica ortodoxa oriental: 164 milhões
Budismo/várias seitas: 1 bilhão e 100 milhões
Hinduísmo: 690 milhões
Religiões de origem japonesa: 230 milhões
Religiões tribais: 100 milhões
Islamismo: 924 milhões
Embora no islamismo a Virgem Mãe não seja adorada, o artigo da revista Time mencionado anteriormente diz, "Até o Alcorão louva a castidade e a fé da Virgem Maria" (pg 62)

* Protestantes do ecumenismo: 351 milhões

Até mesmo os protestantes liberais estão modificando suas opiniões sobre Maria. O artigo de Time diz, "O téologo John MacQuarrie, da Igreja Anglicana, propôs a revisão de dogmas como a Ascensão de Maria aos céus... O teólogo Donald Bloesch, da Universidade de Dubuque diz que os colegas protestantes conservadores 'precisam ver Maria como santa e como mãe da igreja'. Convergências similares ocorrerão em fevereiro de 1992, quando negociadores católicos e luteranos nos EUA anunciarão um acordo, que está há vários anos em gestação, sobre o papel de Maria." (pg 66)

Neste ponto, temos um total potencial de seguidores nessas falsas religiões de 4 bilhões e 500 milhões de pessoas.

* Finalmente, a adoração à Virgem Mãe está atraindo muitas feministas do Movimento de Nova Era. O artigo da revista Time diz claramente, "Quando João Paulo foi sagrado bispo em 1958, ... escolheu como seu moto a expressão latina Totus Tuus (Tudo Teu) - referindo-se à Maria, não a CRISTO.... João Paulo tornou o poder unificador de Maria o centro do seu arsenal papal... Embora o papa exalte Maria por sua submissão, é em relação à DEUS, não à sociedade machista..." (pg 64-65). O impacto dessa posição tem sido muito importante nos círculos feministas. "Jane Schaberg, chefe do Departamento de Religião na Universidade de Detroit, EUA... defende a opinião que Maria, antes do casamento com José, estava grávida de outro homem, e era uma mulher liberada, que não se deixava identificar ou destruir em seus relacionamentos com os homens." O artigo continua, "... essa noção do poder feminino sobrenatural é tentadora... Está havendo um grande interesse nas pesquisas sobre deusas e divindades femininas como um antecedente ao deus masculino... O judaísmo e o cristianismo têm sido exclusivamente machistas, deixando um vazio que requer uma divindade feminina." (pg 65-66).

Assim, você pode ver o tremendo poder de atração que a Virgem Maria, especialmente a Nossa Senhora Negra, tem sobre as várias religiões do mundo. Satanás implantou engenhosamente a adoração similar a uma deusa em muitas falsas religiões do mundo. Incrivelmente, ele conseguiu até corromper o cristianismo com o ensino católico romano sobre Maria, a mãe de JESUS. Está chegando a hora de unir todas as religiões do mundo e formar o Falso Sistema Religioso descrito no livro do Apocalipse.

As possibilidades são muito grandes.. Apocalipse 17:18 diz, "E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra." Quais são as implicações da liderança do Falso Profeta desse Sistema Religioso mundial? Apocalipse 13:11-18 mostra as atividades desse Falso Profeta:

Parece um cordeiro (um verdadeiro servo de JESUS CRISTO), mas fala como dragão (identifica-se como homem de Satanás - verso 11)
Exerce todos os poderes e a autoridade da besta, o Anticristo (verso 12)
Convence o mundo a adorar a besta (verso 12)
Opera grandes sinais e milagres (verso 13)
Ordena a construção de uma imagem do Anticristo. Faz com que o sopro da vida entre na imagem, para que ela possa falar. Quem não adorar a imagem da besta será executado (versos 14-15)
O Falso Profeta força toda a população do mundo a receber uma marca na mão direita ou na testa, sem o que ninguém poderá comprar ou vender nada na economia do Anticristo. Quem se recusar a receber a marca será martirizado (Apocalipse 20:4)
Assim, podemos ver que o Falso Profeta será diretamente responsável pela execução de muitos santos de DEUS durante a Grande Tribulação. É por isso que DEUS descreve esse Falso Sistema Religioso como uma grande meretriz que estará montada sobre a besta de sete cabeças e dez chifres. Essa mulher representa o Falso Sistema Religioso da Grande Tribulação. Ela é retratada "embriagada do sangue dos mártires e do sangue das testemunhas de JESUS"

Agora é hora de discernirmos os sinais dos tempos. Estamos vivendo no período que precede a Tribulação. O aparecimento do Anticristo e o estabelecimento da Nova Ordem Mundial estão muito próximos. Essa ressurgência do culto à Virgem Maria, especialmente à Madona Negra, é um dos muitos sinais de que o início da Tribulação está próximo.

Fonte: www.apazdosenhor.org.br