quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Nova Reforma ou Revolução? 1 Parte

Nova Reforma ou Revolução? 2 Parte

Nova Reforma ou Revolução? 3 Parte

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01 - Apresentação (Heróis da Fé)

 
 conheça os heróes da fé protestante
https://www.youtube.com/user/renandacosta/videos?view=0

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Pacto de Lausanne

Pacto de Lausanne

INTRODUÇÃO
Nós, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações, participantes do Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em Lausanne, louvamos a Deus por sua grande salvação, e regozijamo-nos com a comunhão que, por graça dele mesmo, podemos ter com ele e uns com os outros. Estamos profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em nossos dias, movidos ao arrependimento por nossos fracassos e desafiados pela tarefa inacabada da evangelização. Acreditamos que o evangelho são as boas novas de Deus para todo o mundo, e por sua graça, decidimo-nos a obedecer ao mandamento de Cristo de proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as nações. Desejamos, portanto, reafirmar a nossa fé e a nossa resolução, e tornar público o nosso pacto.
1. O Propósito de Deus
Afirmamos a nossa crença no único Deus eterno, Criador e Senhor do Mundo, Pai, Filho e Espírito Santo, que governa todas as coisas segundo o propósito da sua vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o novamente ao mundo como seus servos e testemunhas, para estender o seu reino, edificar o corpo de Cristo, e também para a glória do seu nome. Confessamos, envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado e falhamos em nossa missão, em razão de nos termos conformado ao mundo ou nos termos isolado demasiadamente. Contudo, regozijamo-nos com o fato de que, mesmo transportado em vasos de barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. À tarefa de tornar esse tesouro conhecido, no poder do Espírito Santo, desejamos dedicar-nos novamente.
2. A Autoridade e o Poder da Bíblia
Afirmamos a inspiração divina, a veracidade e autoridade das Escrituras tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, como única Palavra de Deus escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a única regra infalível de fé e prática. Também afirmamos o poder da Palavra de Deus para cumprir o seu propósito de salvação. A mensagem da Bíblia destina-se a toda a humanidade, pois a revelação de Deus em Cristo e na Escritura é imutável. Através dela o Espírito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina as mentes do povo de Deus em toda cultura, de modo a perceberem a sua verdade, de maneira sempre nova, com os próprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma porção cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus.
3. A Unicidade e a Universalidade de Cristo
Afirmamos que há um só Salvador e um só evangelho, embora exista uma ampla variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelização. Reconhecemos que todos os homens têm algum conhecimento de Deus através da revelação geral de Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa salvar, pois os homens, por sua injustiça, suprimem a verdade. Também rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo e qualquer tipo de sincretismo ou de diálogo cujo pressuposto seja o de que Cristo fala igualmente através de todas as religiões e ideologias. Jesus Cristo, sendo ele próprio o único Deus-homem, que se ofereceu a si mesmo como único resgate pelos pecadores, é o único mediador entre Deus e os homems. Não existe nenhum outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Todos os homens estão perecendo por causa do pecado, mas Deus ama todos os homens, desejando que nenhum pereça, mas que todos se arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da salvação e condenam-se à separação eterna de Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador do mundo" não é afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo, serão salvos; e muito menos que todas as religiões ofereçam salvação em Cristo. Trata-se antes de proclamar o amor de Deus por um mundo de pecadores e convidar todos os homens a se entregarem a ele como Salvador e Senhor no sincero compromisso pessoal de arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrará diante dele e toda língua o confessará como Senhor.
4. A Natureza da Evangelização
Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no mundo é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a evangelização propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, não temos o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos os que queiram segui-lo e negarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os resultados da evangelização incluem a obediência a Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço responsável no mundo.
5. A Responsabilidade Social Cristã
Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.
6. A Igreja e a Evangelização
Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o enviou, e que isso requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial. Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja a evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que a igreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja ocupa o ponto central do propósito divino para com o mundo, e é o agente que ele promoveu para difundir o evangelho. Mas uma igreja que pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada pela Cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o evangelho ou quando lhe falta uma fé viva em Deus, um amor genuíno pelas pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive em promoção e finanças. A igreja é antes a comunidade do povo de Deus do que uma instituição, e não pode ser identificada com qualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou político, nem com ideologias humanas.
7. Cooperação na Evangelização
Afirmamos que é propósito de Deus haver na igreja uma unidade visível de pensamento quanto à verdade. A evangelização também nos convoca à unidade, porque o ser um só corpo reforça o nosso testemunho, assim como a nossa desunião enfraquece o nosso evangelho de reconciliação. Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacional pode tomar muitas formas e não ativa necessariamente a evangelização. Contudo, nós, que partilhamos a mesma fé bíblica, devemos estar intimamente unidos na comunhão uns com os outros, nas obras e no testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes, tem sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessária duplicação de esforço. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade mais profunda na verdade, na adoração, na santidade e na missão. Instamos para que se apresse o desenvolvimento de uma cooperação regional e funcional para maior amplitude da missão da igreja, para o planejamento estratégico, para o encorajamento mútuo, e para o compartilhamento de recursos e de experiências.
8. Esforço Conjugado de Igrejas na Evangelização
Regozijamo-nos com o alvorecer de uma nova era missionária. O papel dominante das missões ocidentais está desaparecendo rapidamente. Deus está levantando das igrejas mais jovens um grande e novo recurso para a evangelização mundial, demonstrando assim que a responsabilidade de evangelizar pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando, devem perguntar a Deus, e a si próprias, o que deveriam estar fazendo tanto para alcançar suas próprias áreas como para enviar missionários a outras partes do mundo. Deve ser permanente o processo de reavaliação da nossa responsabilidade e atuação missionária. Assim, haverá um crescente esforço conjugado pelas igrejas, o que revelará com maior clareza o caráter universal da igreja de Cristo. Também agradecemos a Deus pela existência de instituições que laboram na tradução da Bíblia, na educação teológica, no uso dos meios de comunicação de massa, na literatura cristã, na evangelização, em missões, no avivamento de igrejas e em outros campos especializados. Elas também devem empenhar-se em constante auto-exame que as levem a uma avaliação correta de sua efetividade como parte da missão da igreja.
9. Urgência da Tarefa Evangelística
Mais de dois bilhões e setecentos milhões de pessoas, ou seja, mais de dois terços da humanidade, ainda estão por serem evangelizadas. Causa-nos vergonha ver tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda para nós e para toda a igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo. Estamos convencidos de que esta é a ocasião para que as igrejas e as instituições para-eclesiásticas orem com seriedade pela salvação dos não-alcançados e se lancem em novos esforços para realizarem a evangelização mundial. A redução de missionários estrangeiros e de dinheiro num país evangelizado algumas vezes talvez seja necessária para facilitar o crescimento da igreja nacional em autonomia, e para liberar recursos para áreas ainda não evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre de missionários entre os seis continentes num espírito de abnegação e prontidão em servir. O alvo deve ser o de conseguir por todos os meios possíveis e no menor espaço de tempo, que toda pessoa tenha a oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas novas. Não podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifício. Todos nós estamos chocados com a pobreza de milhões de pessoas, e conturbados pelas injustiças que a provocam. Aqueles dentre nós que vivem em meio à opulência aceitam como obrigação sua desenvolver um estilo de vida simples a fim de contribuir mais generosamente tanto para aliviar os necessitados como para a evangelização deles.
10. Evangelização e Cultura
O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas têm de procurar transformar e enriquecer a cultura; tudo para a glória de Deus.
11. Educação e Liderança
Confessamos que às vezes temos nos empenhado em conseguir o crescimento numérico da igreja em detrimento do espiritual, divorciando a evangelização da edificação dos crentes. Também reconhecemos que algumas de nossas missões têm sido muito remissas em treinar e incentivar líderes nacionais a assumirem suas justas responsabilidades. Contudo, apoiamos integralmente os princípios que regem a formação de uma igreja de fato nacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha líderes nacionais que manifestem um estilo cristão de liderança não em termos de domínio, mas de serviço. Reconhecemos que há uma grande necessidade de desenvolver a educação teológica, especialmente para líderes eclesiáticos. Em toda nação e em toda cultura deve haver um eficiente programa de treinamento para pastores e leigos em doutrina, em discipulado, em evangelização, em edificação e em serviço. Este treinamento não deve depender de uma metodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a partir de iniciativas locais criativas, de acordo com os padrões bíblicos.
12. Conflito Espiritual
Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual com os principados e postestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar sua tarefa de evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da verdade e da oração. Pois percebemos a atividade no nosso inimigo, não somente nas falsas ideologias fora da igreja, mas também dentro dela em falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem no lugar de Deus. Precisamos tanto de vigilância como de discernimento para salvaguardar o evangelho bíblico. Reconhecemos que nós mesmos não somos imunes à aceitação do mundanismo em nossos atos e ações, ou seja, ao perigo de capitularmos ao secularismo. Por exemplo, embora tendo à nossa disposição pesquisas bem preparadas, valiosas, sobre o crescimento da igreja, tanto no sentido numérico como espiritual, às vezes não as temos utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na ânsia de conseguir resultados para o evangelho, temos comprometido a nossa mensagem, temos manipulado os nossos ouvintes com técnicas de pressão, e temos estado excessivamente preocupados com as estatísticas, e até mesmo utilizando-as de forma desonesta. Tudo isto é mundano. A igreja deve estar no mundo; o mundo não deve estar na igreja.
13. Liberdade e Perseguição
É dever de toda nação, dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condições de paz, de justiça e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem quaisquer interferências. Portanto, oramos pelos líderes das nações e com eles instamos para que garantam a liberdade de pensamento e de consciência, e a liberdade de praticar e propagar a religião, de acordo com a vontade de Deus, e com o que vem expresso na Declaração Universal do Direitos Humanos. Também expressamos nossa profunda preocupação com todos os que têm sido injustamente encarcerados, especialmente com nossos irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda de Deus, nós também procuraremos nos opor a toda injustiça e permanecer fiéis ao evangelho, seja a que custo for. Nós não nos esquecemos de que Jesus nos previniu de que a perseguição é inevitável.
14. O Poder do Espírito Santo
Cremos no poder do Espírito Santo. O pai enviou o seu Espírito para dar testemunho do seu Filho. Sem o testemunho dele o nosso seria em vão. Convicção de pecado, fé em Cristo, novo nascimento cristão, é tudo obra dele. De mais a mais, o Espírito Santo é um Espírito missionário, de maneira que a evangelização deve surgir espontaneamente numa igreja cheia do Espírito. A igreja que não é missionária contradiz a si mesma e debela o Espírito. A evangelização mundial só se tornará realidade quando o Espírito renovar a igreja na verdade, na sabedoria, na fé, na santidade, no amor e no poder. Portanto, instamos com todos os cristãos para que orem pedindo pela visita do soberano Espírito de Deus, a fim de que o seu fruto todo apareça em todo o seu povo, e que todos os seus dons enriqueçam o corpo de Cristo. Só então a igreja inteira se tornará um instrumento adequado em Suas mãos, para que toda a terra ouça a Sua voz.
15. O Retorno de Cristo
Cremos que Jesus Cristo voltará pessoal e visivelmente, em poder e glória, para consumar a salvação e o juízo. Esta promessa de sua vinda é um estímulo ainda maior à evangelização, pois lembramo-nos de que ele disse que o evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Acreditamos que o período que vai desde a ascensão de Cristo até o seu retorno será preenchido com a missão do povo de Deus, que não pode parar esta obra antes do Fim. Também nos lembramos da sua advertência de que falsos cristos e falsos profetas apareceriam como precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo apenas um sonho da vaidade humana a idéia de que o homem possa algum dia construir uma utopia na terra. A nossa confiança cristã é a de que Deus aperfeiçoará o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia, e o novo céu e a nova terra em que a justiça habitará e Deus reinará para sempre. Enquanto isso, rededicamo-nos ao serviço de Cristo e dos homens em alegre submissão à sua autoridade sobre a totalidade de nossas vidas.
CONCLUSÃO
Portanto, à luz desta nossa fé e resolução, firmamos um pacto solene com Deus, bem como uns com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela evangelização de todo o mundo. Instamos com outros para que se juntem a nós. Que Deus nos ajude por sua graça e para a sua glória a sermos fiéis a este Pacto! Amém. Aleluia!
[Lausanne,

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Existe evangelismo infalível?



 

Bispo Walter McAlister questiona “evangelismo infalível” O bispo Walter McAlister, fundador das Igrejas Cristãs Nova Vida produziu um vídeo em que explica as características de um bom trabalho de evangelismo.
Segundo ele, há um conceito vigente que diz que o evangelismo necessariamente resulta em conversões. Mas isso nem sempre é um fato, visto que a obra do convencimento cabe ao Espírito Santo. “Só a Bíblia e só Deus é infalível”, afirma.
“Ao cristão, que é testemunha do Evangelho, cabe anunciá-lo. Mas só o Espírito santo convence do pecado da morte e do juízo vindouro. Isso é obra do Espírito Santo”, explica o líder religioso.
Mc Alister explica que evangelismo infalível, ou “bom evangelismo” é aquele onde a mensagem do Evangelho é claramente pregada, onde as pessoas ou rejeitam pelas razões certas ou aceitam pelas razões certas”.
Ele diz que quando há evangelismo de uma pessoa isso não quer dizer necessariamente que ela vai se render aos pés de Cristo. “Isso quer dizer que a oferta livre da obra da Cruz foi apresentada com fidelidade”.
Ele continua caracterizando o evangelismo eficaz. “Este é fundamentado nas Escrituras, não faz promessas que a Bíblia não faz e prega claramente o arrependimento de obras mortas e a rendição a Jesus Cristo como a único Senhor e Salvador”, conclui.
Por Jussara Teixeira para o Gospel+

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Missão Integral - Meditação no Salmo 133. Robinson Cavalcanti

Veredas Missionárias: Missões, um investimento de consequências eternas

Veredas Missionárias: Missões, um investimento de consequências eternas:



Hernandes Dias Lopes
"Jesus, o Filho de Deus, deixou a glória que tinha com o Pai, no céu, e veio ao mundo, encarnou-se e habitou entre nós."
Veio como nosso representante e substituto. Veio para morrer em nosso lugar. Seu nascimento foi um milagre, sua vida foi um exemplo, sua morte foi um sacrifício vicário, sua ressurreição uma vitória retumbante. Jesus concluiu sua obra redentora e comissionou sua igreja a ir por todo o mundo, proclamando o evangelho a toda a criatura. Por essa razão, a obra missionária merece nossos melhores investimentos. Destacamos, aqui, dois investimentos que devemos fazer na obra missionária:
Em primeiro lugar, o investimento de recursos financeiros. A Bíblia diz que aquele que ganha almas é sábio (Pv 11.30). Investir na obra missionária é fazer um investimento para a eternidade; é fazer um investimento de consequências eternas. Nada trouxemos para este mundo nem nada dele levaremos. Os recursos que Deus nos dá não são apenas para o nosso deleite. Devemos empregar, também, esses recursos para promover o reino de Deus, levando o evangelho até aos confins da terra. A contribuição cristã não é um peso, mas um privilégio; não é um fardo, mas uma graça. Deus nos dá a honra de sermos cooperadores com ele na implantação do seu reino. Não fazemos um favor para Deus contribuindo com sua obra; é Deus quem nos dá o favor imerecido de sermos seus parceiros. Estou convencido, portanto, de que a melhor dieta para uma igreja é a dieta missionária. Quando Oswald Smith chegou à Igreja do Povo, em Toronto, com vistas a assumir o pastorado daquela igreja, fez uma série de conferências de uma semana. Nos três primeiros dias pregou sobre missões. A liderança da igreja reuniu-se e disse ao pastor que a igreja estava com muitas dívidas e que aquele não era o momento oportuno de falar sobre missões. Smith continuou nessa mesma toada e no final da semana fez um grande levantamento de recursos para missões. O resultado é que aquela igreja, por longas décadas, jamais enfrentou crise financeira. Até hoje, ela investe mais de cinquenta por cento de seu orçamento em missões mundiais.
Em segundo lugar, investimento de vida. A obra de Deus não é feita apenas com recursos financeiros, mas, sobretudo, com recursos humanos. Fazemos missões com as mãos dos que contribuem, com os joelhos dos que oram e com os pés dos que saem para levar as boas novas de salvação. Tanto os que ficam como os que vão são importantes nesse processo de proclamar o evangelho de Cristo às nações. Os missionários que vão aos campos e as igrejas enviadoras precisam estar aliançados. William Carey, o pai das missões modernas, disse que aqueles que seguram as cordas são tão importantes como aqueles que descem às profundezas para socorrer os aflitos. Os que guardam a bagagem e os que lutam no campo aberto recebem os mesmos despojos. Devemos fazer missões aqui, ali e além fronteiras concomitantemente. Devemos empregar o melhor dos nossos recursos, o melhor do nosso tempo e da nossa vida para que povos conheçam a Cristo e se alegrem em sua salvação. Alexandre Duff, missionário presbiteriano na Índia, retornou à Escócia, seu país de origem, depois de longos anos de trabalho. Seu propósito era desafiar os jovens presbiterianos a continuarem a obra missionária na Índia. Esse velho missionário, numa grande assembleia de jovens, desafiou-os a se levantarem para essa mais urgente tarefa. Nenhum jovem atendeu seu apelo. Sua tristeza foi tamanha, que ele desmaiou no púlpito. Os médicos levaram-no para uma sala anexa e massagearam-lhe o peito. Ao retornar à consciência, rogou-lhes que o levassem de volta ao púlpito, para concluir seu apelo. Eles disseram: “O senhor não pode”. Ele foi peremptório: “Eu preciso”. Dirigiu-se, então, aos moços nesses termos: “Jovens presbiterianos, se a rainha da Escócia vos convidasse para ir a qualquer lugar do mundo como embaixadores, iríeis com orgulho. O Rei dos reis vos convoca para ir à Índia e não quereis ir. Pois, irei eu, já velho e cansado. Não poderei fazer muita coisa, mas pelo menos morrerei às margens do Ganges e aquele povo saberá que alguém o amou e se dispôs a levar-lhe o evangelho”. Nesse instante, dezenas de jovens se levantaram e se colocaram nas mãos de Deus para a obra missionária!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Pb Claudio Duarte os desafios de um lider

Um projeto de revitalização para a igreja local�

Um projeto de revitalização para a igreja local�


Autor: Josivaldo de França Pereira

O presente trabalho é uma tentativa de se apresentar, de modo prático (assim esperamos), alguns princípios fundamentais de revitalização da igreja local, visando seu crescimento numérico. Como ficará evidente, a nossa intenção não é lidar com modelos de igrejas propriamente dito, porque acreditamos que cada caso é um caso, mas nos basearemos em princípios gerais e em nossa experiência pastoral.

1. A REVITALIZAÇÃO DA LIDERANÇA
Não são poucas as igrejas que conhecemos que nos obrigam a fazer uma inevitável pergunta: “Onde está a liderança?”. Um líder não é capaz somente pela sua boa reputação dentro e fora da igreja, o que é deveras significativo. Mas também é preciso que ele capacite e equipe novos líderes, que por sua vez capacitem e formem outros líderes.
A pessoa do pastor é fundamental para a formação de uma liderança capaz e capacitadora. Existe boa literatura sobre administração eclesiástica que ajudarão o pastor neste empreendimento. Uma das funções do pastor é equipar os santos. Investir na formação de uma boa liderança é garantir o sucesso da igreja local. Para isso, a liderança deve ser constantemente revitalizada, receber novas orientações, a fim de contribuir na formação de novos líderes.

O pastor precisa delegar e distribuir tarefas. Um pastor centralizador compromete seu ministério e o futuro de sua própria igreja. Um pastor que pretende levar a carga sozinho não conseguirá ir muito longe. O que não falta nas igrejas são pessoas que querem trabalhar, mas não sabem como fazer. Pastor, ensine sua igreja a fazer. Confie no potencial de seu rebanho. Os resultados serão simplesmente surpreendentes!

Os líderes de igrejas que crescem concentram seus esforços em capacitar outras pessoas para ministérios específicos. Líderes capacitadores formam colaboradores, e não meros “ajudantes” ou “marionetes” com o intuito de alcançar seus próprios interesses. Pelo contrário, a pirâmide de autoridade é invertida: os líderes ajudam cada cristão de sua igreja a chegar à medida de plenitude intencionada por Deus para cada um. Eles capacitam, apóiam, motivam e acompanham a todos individualmente para se tornarem aquilo que Deus tem em mente; a saber, a varonilidade do Corpo de Cristo. “Líderes que se vêem como instrumentos para capacitar outros cristãos e levá-los à maturidade espiritual, descobrem como esse aspecto leva ‘por si mesmo’ ao crescimento” (C. A. Schwarz, O crescimento natural da igreja, p. 23). Em vez de fazer a maior parte do trabalho, esses líderes investem a maior parte do tempo na formação de novos líderes através do discipulado e do compartilhamento de tarefas. Assim, a energia investida por eles pode multiplicar-se quase infinitamente.
Sendo assim, como revitalizar uma igreja cuja liderança está cansada e os liderados insatisfeitos? Em nossa pouca experiência temos aprendido que o segredo do sucesso está no investimento. Invista-se na liderança e na formação de novos líderes e a igreja como um todo reagirá positivamente.
Quando fui pastor em uma das igrejas da Grande São Paulo, pude perceber um pouco da força do que acabamos de dizer. Pegamos uma junta diaconal debilitada e sem muito compromisso. Aos poucos (ir devagar é fundamental quando se chega em uma nova igreja) fomos renovando a junta diaconal, trocando os “irrecuperáveis” por novos. Investimos na nova liderança, viajamos com eles para um encontro de diáconos no Rio de Janeiro, recebemos orientações específicas de líderes de juntas diaconais que estavam dando certo e em pouco tempo a junta diaconal de nossa igreja se tornou uma das mais atuantes da Grande São Paulo. Os diáconos reconquistaram a credibilidade da igreja, e a mesma se colocou à disposição para ajudá-los no que fosse preciso. O que seria daquela igreja se todos os setores fossem revitalizados? Infelizmente não foi possível continuar ali para ver os
resultados.
Minha proposta é: 1) Quando uma liderança está “viciada” é preciso ser trocada. Geralmente não vale a pena tentar recuperá-la. É perda de tempo.

Tem que ser trocada. Aos poucos, mas precisa ser trocada. Revitalização nem sempre significa tentar recuperar o que não tem jeito. Mudança também é revitalização. Existe muita gente boa no ministério errado. 2) Tem muita gente nova na igreja que daria um bom líder. Meu ex-professor, Dr. Elias Dantas, disse acertadamente que “o maior fenômeno de revitalização na igreja é o crente novo”. E ele sabia o que estava dizendo porque levava isso a sério nas igrejas que pastoreava.

Mas como preparar uma liderança capaz e capacitadora, verdadeiramente revitalizada, sem que haja frustrações no futuro?

1º) Os ministérios devem ser orientados pelos dons
Acredito que muitos dos problemas de uma igreja, quer sejam de ordem espiritual, quer sejam de ordem administrativa, seriam resolvidos com mais facilidade, ou até mesmo não existiriam, se todos os membros da igreja descobrissem e usassem seus dons ministeriais. Orlando Costas (Compromiso y misión, p. 62) acertou quando disse que “o crescimento da igreja depende de uma eficaz mobilização de seus membros”. E esta “mobilização”, a meu ver, só é possível quando os membros de uma igreja estão no lugar certo.
Schwarz faz uma declaração alarmante: “De uma pesquisa que fizemos com 1600 cristãos ativos em suas igrejas, no ambiente de fala alemã, na Europa, descobrimos que 80% deles não sabem os seus dons espirituais”. Será que o resultado da pesquisa seria diferente se fosse feita com 1600 cristãos ativos nas igrejas do Brasil? Acredito que não e digo por quê. Ministrei sobre o tema na região sul do País durante quase um ano, e pude constatar que o resultado da pesquisa não foi diferente. 

Além de outros fatores indispensáveis para o crescimento da igreja, como veremos adiante, é fundamental que os ministérios sejam orientados pelos dons. Novos líderes devem ser formados a partir de seus dons.
Existem bons livros que poderão ajudar na formação de ministérios orientados pelos dons. Em português há pelo menos dois que recomendo: Quem é você no Corpo de Cristo?/ Lida E. Knight. Campinas: Luz Para o Caminho, 1994 e O teste dos dons/Christian A. Schwarz. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1997.

2º) Formar discípulos para serem discipuladores
O discipulado que gira em torno de si mesmo está fadado ao fracasso. A preparação de um discípulo que não tem como objetivo a formação de outros não é bíblica. Um discípulo deve ser preparado para discipular e formar novos discípulos, que por sua vez discipularão e formarão outros e assim sucessivamente. Isto sim é bíblico, pois foi a tônica do ministério terreno de Jesus. Para isso preparou seus discípulos. 
A ênfase da Grande Comissão foi: “fazei discípulos”.
Infelizmente, o que temos visto na prática, em termos de discipulado, é a preparação que visa o crescimento espiritual do discípulo e nada mais que isso. Toda ovelha deve ser preparada para produzir outras ovelhas. Os discipuladores não devem perder isso de vista se realmente desejam formar líderes capazes.
E quem, por assim dizer, daria o ponta pé inicial do discipulado?  Como pastor, entendo que os próprios pastores deveriam iniciar o processo de discipulado, por uma simples razão: Uma das principais atribuições do pastor é instruir, orientar e superintender as atividades da igreja, a fim de tornar eficiente a vida espiritual do povo de Deus.

2. A REVITALIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS ECLESIAIS
O que muito tem contribuído para o não crescimento, e até decréscimo na membresia de algumas igrejas, são aquelas estruturas enrijecidas pelo tradicionalismo e, portanto, não funcionais. Duas coisas, pelo menos, são necessárias para que as estruturas de uma igreja se tornem funcionais.

1º) A quebra de paradigmas

Paradigma é uma palavra de origem grega que significa “modelo” ou “padrão”.

Os paradigmas podem ser definidos como “verdades” que se fixaram na mente, indicando um jeito de ser, viver ou fazer as coisas. Para um estudo interessante deste tema sugiro a leitura do livro Quebrando Paradigmas/Ed René Kivitz. São Paulo: Abba Press, 1995.
Às vezes é preciso coragem para quebrar paradigmas que não funcionam mais e que, portanto, já não têm nenhum valor prático.
À primeira vista parece fácil mudar aquilo que se tornou obsoleto. Mas nem sempre é tão simples assim. Primeiro é preciso mudar a mentalidade dos acomodados e principalmente dos saudosistas, daqueles que confundem inovação com inovacionismo; a boa tradição com tradicionalismo.
O segredo do sucesso está num trabalho de conscientização sério e paciente.
Por uma questão de prudência e respeito com aqueles que não pensam como nós, é preciso que os paradigmas sejam quebrados aos poucos. As idéias e conceitos devem ser amadurecidos no meio da comunidade, sem atropelos, mas progressivamente. Uma coisa aprendi em meu ministério pastoral: Se a igreja não “comprar” a nossa idéia, não será por meio de decreto conciliar queconseguiremos qualquer êxito. Um diálogo franco, aberto e amigável é a chave do sucesso.

2º) Testes de qualidade
As estruturas da igreja devem ser constantemente testadas por sua liderança, a fim de serem revitalizadas e, desse modo, servirem melhor o organismo.
Tudo que não contribui para esse objetivo deve ser mudado ou eliminado.
Algumas coisas podem ser citadas como exemplos do que não devem passar pelo teste de qualidade de uma igreja local: liderança inibidora, horário e duração do culto inadequados, conceitos desmotivadores de administração das finanças, etc.
Por meio de um processo constante de avaliação e renovação, o surgimento de estruturas enrijecidas é evitado em grande parte.

3. A REVITALIZAÇÃO DO COMPROMISSO MISSIONÁRIO
Com o passar do tempo os membros de uma igreja local tendem a esquecer-se de seus compromissos missionários. Para se evitar isso é preciso lembrá-los constantemente da importância da igreja local para com a obra missionária no mundo. Neste caso específico, o livro Igreja local e missões, de Edison Queiroz, pode ser muito bem aproveitado.

1º) Um exemplo que deu certo
Aprendi com um colega de ministério a separar um domingo por mês para falar de forma mais específica sobre a importância da igreja local em missões. O Domingo Missionário, como era chamado, era dedicado às missões. Pregávamos sobre missões, a igreja orava por missões e contribuía financeiramente com a obra missionária. Mas isso não aconteceu de um dia para o outro. Foi preciso um trabalho de base, de muita conscientização e investimento que valeram a pena.
Entendíamos que separar um domingo por mês para missões era o mínimo que estávamos fazendo. O ideal seria todos os domingos. Mesmo assim foi gratificante. Segundo testemunho de irmãos antigos (que a principio foram relutantes), aquele foi um dos períodos mais abençoados na vida daquela igreja. E não poderia ser diferente. Quando uma igreja se envolve com missões, todas as demais áreas são abençoadas por Deus, inclusive a financeira. Prove!

2º) Uma questão de obediência e prioridade
A experiência nos ensinou que evangelizar não é uma opção de vida de uma igreja local, mas a própria vida de uma igreja local. O que está “matando” muito crente novo (que desperdício!) é a igreja não-funcional, que se limita a suas atividades internas, fechada em quatro paredes. A igreja local precisa resgatar sua visão missionária, excelência maior de seu chamado, como bem declarou o apóstolo Pedro: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pe 2.9).
Vejamos alguns exemplos de como a igreja poderá revitalizar sua visão missionária.

3º) Revitalizando a missão integral da igreja local
Como revitalizar uma igreja que começou com tanta empolgação para fazer missões e de repente esfriou? Em primeiro lugar, é preciso reconscientizar a igreja de sua missão no mundo. Em segundo lugar, é preciso conscientizá-la de que ela está no mundo para servir o mundo integralmente.
Se a igreja chegou a se empolgar com missão algum dia, é sinal que ela tem potencial para fazer, com a graça de Deus, o que fez antes. Sermões e estudos bíblicos missionários, filmes específicos como por exemplo As Primícias, Etal e Atrás do Sol, além do auxílio de associações evangélicas e agências missionárias, certamente produzirão novo alento.
A igreja deve ser redirecionada. Geralmente a frieza por missões acontece por causa da rotina. Uma vez que o mal foi detectado é necessário que seja combatido com atividades variadas.
Além disso, é importante que a igreja saiba que sua missão no mundo é integral. Isto é, evangelizar não é simplesmente distribuir folhetos como alguns pensam, mas sim, atender o indivíduo na totalidade de suas necessidades. Por outro lado, a igreja nunca deve deixar se levar pela prática do paternalismo e assistencialismo paliativos, mas sempre partir para uma ação social transformadora, do indivíduo e da sociedade, para a honra e glória de Deus Pai. O ponto de partida será o parâmetro bíblico e o contexto da igreja local.

Conclusão:
Mais coisas poderiam ser ditas como parte integrante de um projeto de revitalização para a igreja local, como por exemplo, a espiritualidade contagiante da igreja local com relacionamentos marcados pelo amor fraternal, um culto inspirador, a formação de grupos familiares ou células, etc. Entretanto, entendemos que a formação de uma liderança capacitadora, as estruturas da igreja sendo funcionais e o compromisso missionário revitalizado, naturalmente resultarão em novas realizações.

Rev. Josivaldo de França Pereira – Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil (I.P.B.) em Santo André – SP. Bacharel em teologia pelo Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição (J.M.C. – SP), Licenciado em filosofia pela F.A.I. (Faculdades Associadas Ipiranga – SP) e mestrando em missiologia pelo Seminário Teológico Sul Americano (S.T.S.A. www.ftsa.edu.br ) em Londrina – PR.