segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O Tempora, O Mores: Avivamento Reformado?


Estou cada vez mais impressionado com o impacto das doutrinas reformadas entre os jovens de todas as denominações no Brasil. E também em ver a combinação equilibrada de teologia reformada com expressões de culto, onde se combinam cânticos modernos e bem bíblicos com exultação e celebração. O que será que nosso Deus está fazendo em nosso país?

Acho que é bom lembrar aos irmãos que têm descoberto a fé reformada que ela é muito mais ampla do que os cinco "solas" e os cinco pontos do calvinismo. Estes são apenas a base. A visão de mundo trazido pela Reforma mudou continentes e criou nações. Na visão reformada Cristo é Senhor de todas as áreas da vida: artes, economia, política, educação. "Não há um centímetro quadrado da realidade sobre o qual Cristo não possa dizer: 'é meu'" (Abraham Kuyper).
Link.
O Tempora, O Mores: Avivamento Reformado?:

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Missões Incompletas

MISSÕES INCOMPLETAS



Pr. Teófilo Karkle

O tema de Missões Incompletas tem o propósito de chamar a atenção da Igreja brasileira para essa tarefa que tem se tornado uma Negação em muita parte. Tem tão pouca gente fazendo Missões. Tem tão pouca gente falando sobre esta Obra em que Jesus colocou tanta Prioridade. Quase não se faz Campanha por Missões, assim como se faz campanha de quebra de maldição, de prosperidade, de restauração.
O povo sem Cristo está semelhante ao que Jeremias falou nas suas Lamentações: Todo o seu povo anda suspirando, buscando o pão; deram as suas coisas mais preciosas a troco de mantimento para restaurarem a alma; vê, Senhor, e contempla, que sou desprezível. Não vos comove isto a todos vós que passais pelo caminho? Atendei, e vede, se há dor como a minha dor, que veio sobre mim, com que o Senhor me afligiu, no dia do furor da sua ira. (Lamentações 1.11-12)
Eu escrevo semanalmente sobre Missões, pois a Obra Missionária em alguns lugares está na UTI. Noutros lugares está no Museu. E para outros lugares a palavra Missões está só no Dicionário. Não está na agenda dos pastores, não está nas reuniões de obreiros, não está nos corações dos pregadores. Vez em quando encontramos alguém como Gideão sozinho escondido dentro de um lagar salvando um pouco de trigo para a sua família.
Escrevo com muita Urgência sobre Missões fazendo de Missões o tema Primordial da PRONAMI – Promotoria Nacional de Missões, organização que tenho criado na Internet para Promover Missões no Brasil, com destino ao Chile. Vamos colocar alguns números de Missões para que todos vejam o quanto está faltando ainda esta Obra, o quanto as Missões estão Incompletas. Contarei a realidade da falta de Interesse das igrejas brasileiras por Missões, este Brasil que no seu hino nacional é o Florão da América.
Havia 3.000 pastores em um Congresso, quando foram distribuídos os temas em grupos, apenas 12 pastores escolheram o tema de Missões. Nem vou fazer a conta para saber a porcentagem, pois ao saber de que apenas 12 pastores entre 3.000 se interessaram por Missões me deu uma tristeza muito grande, isso é uma vergonha, isso é uma Negação Missionária.
Estudos provam que no geral cada crente brasileiro tem aportado R$ 12.00 (doze reais) por ano para as Missões, um realzinho ao mês. Meu Deus R$ 1.00 Real por mês, não alcança nem comprar uma latinha de Coca-Cola!
O Senhor Jesus nos entregou a tarefa de fazer discípulos em todo o mundo, através de Missões, já passaram mais de 2.000 anos e a tarefa está Inacabada, Incompleta - vamos reverter esse tema, amados?
O número de Pastores que enviam Missionários e sustentam com recursos da igreja local é muito pequeno. Poderia contar aqui as cidades do Brasil que fazem Missões com recursos próprios.
Não estamos a favor do estilo que alguns têm adotado de fazer Sócios Contribuintes de todos os Estados brasileiros para poder fazer Missões. Depois tem que juntar estas multidões em Congressos. Se cada pessoa que viajasse de ônibus, automóvel ou até mesmo de avião para um congresso desses aplicasse o dinheiro das passagens, da roupa que compra para a viagem, da hospedagem, da alimentação e das ofertas extras que entregam, dariam para sustentar centenas de Missionários vários meses no Campo.
Outros vendo o movimento todo que acontece nestas instituições terceirizadas de Missões tratam de imitar e de criar um evento na sua pequena cidade, ou na sua pequena igreja, sem ter Missionários no campo, sem ter experiência com o tema, lá vai mais um monte de semente jogada fora.
Aqueles Congressos de Missões, que muito pouco têm de Missões, os temas dos pregadores são verdadeiras exibições de conhecimento, revelações de novidades e não propriamente dito sobre Missões. Tem um vírus da opulência contaminando os pregadores que antes tinha unção, agora só tem técnica. Antes falavam com autoridade, agora só ensurdecem a audiência com gritos.
Como gostaria que esse tipo de locução esnobe terminasse e que nos Congressos de Missões fossem colocados Missionários para pregar, para contar as necessidades dos países onde estão atuando. Vamos lá Missionário, prepara-te, precisamos acabar com esse mercado de estrelas.
Sempre procuramos nos atualizar com os Números Missionários, do que ainda está faltando para fazer realizar na grande obra. Assim descobrimos que existem 24.000 povos no mundo e ainda faltam 6.800 povos para serem alcançados. No Amazonas brasileiro há 33.000 povoados pequenos dos ribeirinhos que precisam ser evangelizados e 250 tribos indígenas.
Sabe quantos idiomas existem no mundo? Quantos deles têm a tradução da Bíblia? Existem no mundo 6.909 línguas e 2.432 delas ainda não têm nada de Bíblia. Precisaria Deus levantar 2.432 Missionários Tradutores muito bem preparados para traduzir Bíblias para os idiomas que ainda não têm sua Bíblia. Mas, com este tema de Tradução nos deparamos com outro problema, a grande maioria dos missionários não gostam de escrever, como se dedicaria a transcrever a Bíblia em outro idioma? Primeiro, os Missionários teriam que viver no meio do povo, da tribo, ter bastantes recursos para manter-se durante a tradução, que demanda bastante tempo. Missionários Tradutores tem que ter facilidade de aprender o novo idioma ou dialeto para poder traduzir a Bíblia.
Morrem todos os dias 85.000 pessoas sem nunca terem ouvido nada de Cristo. Sabe o que significa 85 mil pessoas por dia? Seria como morrer todos os habitantes de algumas destas cidades que tem 85 mil habitantes no Brasil, tais como: Itanhaém (SP) Itabaiana (SE) Jataí (GO) Campo Mourão (PR) Patrocínio (MG) Manacapuru (AM) Itaúna (MG) São João del Rei (MG) Santana do Livramento (RS) Você que conhece estas cidades calcula aí o tamanho da sua cidade desaparecendo diariamente.
Outros números que deveriam apavorar todos os crentes são os 500.000.000 (quinhentos milhões) de chineses que nunca ouviram nem o nome de Cristo. Quando vamos alcançar as 600 mil cidades e vilas da Índia 500 mil delas não possui um obreiro cristão. Ei! Deus não está te chamando para ir para lá? Não acha que está muito boa a tua vida aí no Brasil? Por que não aumenta a fila dos que estão lutando já pela salvação dos povos?
A igreja brasileira ficou jactanciosa, se gaba muito de ser a 3ª maior igreja do mundo com mais de 300 mil templos. Trezentos mil templos, e nem 1% deles estão fazendo Missões!
No Amazonas se constrói um templo a cada sete dias, ou seja, 52 templos por ano é o lugar que mais cresce no Brasil e para lá também se precisa de milhares de Missionários. Onde estão eles? Muitos estão como diz o Hino Nacional: “Deitado eternamente em berço esplêndido”.
E agora a moda é construir templos ecológicos, templos com capacidades gigantescas para comportar todos os seguidores de Cristo. Alguns templos estão cheios de pessoas vazias, outros templos nada fazem por Missões.
Sabe quantas pessoas precisam para sustentar um Missionário na Janela 10-40? 100 mil crentes para sustentar um missionário dentro da Janela 10-40 e que investe em média R$ 1,30 por pessoa, por ano, para Missões Transculturais.
Deveríamos fazer uma Reforma Missionária no Brasil. Cada igreja com 100 crentes deveria ter um Missionário enviado e dignamente sustentado.
Deveríamos construir 10% de Templos que temos em cada cidade do Brasil, no Exterior. Ou seja, numa cidade que tenha 50 templos próprios construídos, deveríamos construir 5 templos no exterior. Imagine a revolução!
Imagine agora a difícil situação no tocante ao viver dos Missionários, pela Fé, pois as igrejas estão apenas preocupadas com as construções de templos, com o sustento dos obreiros integrados e com manter toda a estrutura administrativa: gastos de combustível, comunicação, zeladoria, mobílias do templo, sonorização e outras coisas mais.
Esta é a nossa situação pessoal, precisamos de ajuda, precisamos de pessoas comprometidas e que amem a Obra Missionária, mas que não fiquem apenas no amor, mas na prática dele.
Queres nos ajudar? Aqui colocamos nossa conta para que você possa nos ajudar. Conta corrente 18.491-8 agencia 3078-3 Banco do Brasil.

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QUANDO SOMOS CHAMADOS PARA A OBRA DE DEUS (MARCOS 1:16-20)




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Antônio Carlos Costa

V. 16 Andando junto ao mar da Galiléia, viu Simão e André, seu irmão. Eles estavam lançando as redes ao mar, pois eram pescadores. 

Toda salvação é antecedida pelo preconhecimento e predeterminação de Deus. Cristo vê Simão e André e os chama. "Deus não está a procura do objeto do seu amor. Ele o cria", como alguém já disse. Primeiro somos vistos. Vistos na nossa aflição, miséria, abandono, culpa. Esse é o olhar da misericórdia. Deus olha e se compadece. Sabe que sem a sua graça o homem jamais inclinará sem coração para o seu Criador. É um olhar eletivo. Como o da águia no seu vôo fixando os olhos na presa. Só que, aqui, é a fixação do olhar no objeto da sua compaixão e graça. Jesus olha para Simão e André para salvá-los. Assim aconteceu contigo e comigo. Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro. Só vemos por termos sido vistos.

V. 17 Disse-lhes Jesus: Vinde a mim, e eu vos tornarei pescadores de homens.

Quando um homem é objeto do olhar eletivo de Deus, ouve o chamado irresistível do que ama. Cristo os chamava para a salvação e a missão. Deus chama o homem para amá-lo e servi-lo. Primeiro eles deveriam andar literalmente com Cristo. Esse "vinde a mim" significava andar com Cristo pelo solo da Palestina. Estar com Ele. Ouvir seus ensinamentos. Aprender a ver a vida com os olhos de Deus e a amar. Entrar na aventura de seguir um obstinado. Seguir a Cristo é ir após alguém fascinado por cumprir a vontade do Pai. Isso tem sérias implicações para a vida de todo discípulo. Envolve sofrimento, perseguição e morte.

Na presença de Cristo eles seriam tornados em algo. Passariam por profunda mudança. Desenvolveriam capacidades nunca antes imaginadas e exploradas. Tornar-se-iam aptos a resgatar vidas humanas da sua condição de escravidão ao pecado, ao medo e à morte. Pescadores de homens. Através de suas vidas homens seriam fisgados ao serem atraídos pelo evangelho da graça infinita.

V. 18 Então, imediatamente, eles largaram as redes e o seguiam.

 A mensagem chegou aos seus corações com senso de urgência. Não houve procrastinação. Entenderam que encontravam-se diante de um incalculável privilégio. Ser chamado pelo Filho de Deus para o cumprimento de missão gloriosa. Quantos erram nessas horas, decidindo não decidir, desperdiçando o melhor da vida, que poderia ser consagrado para Deus e sua obra.

Eles não sabiam plenamente o que estavam fazendo. Quantas lutas os aguardariam. Mas, quanta glória. Não podiam imaginar o que seus olhos veriam e a marca que deixariam na vida. Através do cumprimento do seu chamado, edificariam o reino de Cristo e mudariam o curso da história da humanidade, espalhando o evangelho, organizando igrejas, por cuja influência dos seus membros os valores da fé cristã forjariam culturas inteiras e delineariam a vida em sociedade.

Eles não largaram um ofício profano para se dedicarem a um trabalho santo. Era possível pescar para a glória de Deus. Podemos supor que muitos pescadores foram alcançados pelo mesmo evangelho, mas em vez de receberem o chamado para o ministério de tempo integral, receberam a vocação de pescarem para a glória de Deus. Glorificamos a Deus não quando nos tornamos missionários de tempo integral, mas quando somos fiéis à nossa vocação.

A metáfora é perfeita. Evangelizar é pescar. Requer paciência, habilidade, conhecimento das marés culturais, entre tantas outras virtudes mais. Lembro-me do reverendo Antonio Elias falar sobre pregadores que pregam de modo que poucas pessoas podem acompanhar seu raciocínio. Ele dizia: "Eles colocam muito chumbo no anzol, e a ísca vai para o fundo. Mas, há peixes que vivem na superfície d'água. Estes só serão fisgados por anzol quase boiando, com pouco chumbo".

Vs, 19-20 Passando um pouco mais adiante, Jesus viu os irmãos Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam no barco consertando as redes, e logo os chamou. E eles passaram a segui-lo, deixando seu pai Zebedeu com os empregados no barco". 

Mais dois irmãos são objetos do mesmo amor. Era Cristo montando sua equipe. Homens que alterariam o curso da história. Finalmente, a partir dessa gente simples, nações do mundo inteiro teriam a oportunidade de conhecer um Deus diferente, doce, amoroso, perdoador. Cristo não vai para Atenas ou Roma. Tudo começa no obscuro mar da Galiléia. Esse tem sido o método de Deus.

Simão e André foram chamados enquanto lançavam as redes. Tiago e João, enquanto consertavam. Em não poucas ocasiões a igreja se vê na necessidade de fazer ambas as coisas. Anunciar o evangelho para os de fora, anunciar o evangelho para os de dentro. Evangelizar e reformar. Sem reformar, os peixes passam pelos buracos da rede para nunca mais voltar. Que desgraça uma geração inteira se perder por causa dos furos deixados pela igreja.

Mais uma vez percebemos o mesmo senso de urgência. Aceitam o chamado imediatamente. A vida passa rapidamente, e nós voamos, foi o que disse Moisés no salmo 90. O tempo é bem precioso, escasso e incerto. Ninguém sabe o quanto ainda tem disponível. Essa vida que passa tão rápido, não é um ensaio. O tempo que gastamos ensaiando para entrar na vida real é a vida real. Não podemos desperdiçar tamanho privilégio: ser chamado para servir ao Criador. Nunca mais a humanidade terá a oportunidade de servir a Deus nas condições atuais de vida. Glorificá-lo nas circunstâncias infernais deste mundo caído.

Mais uma advertência precisa ser feita. Da mesma forma que o evangelho não mesnopreza nenhuma atividade profissional legítima, não banaliza as relações familiares. Não há vestígio nas Escrituras de estímulo à negligência do cuidado de pai e mãe. Eles tinham que partir, mas não deixar de amar. Ao mesmo tempo, contudo, não podemos permitir que o nosso amor por aqueles que nos são tão caros, nos impeça de servir a Cristo. Se esse tiver que ser o seu caso, saiba que Deus cuidará de tudo o que lhe diz respeito enquanto você cuida de tudo o que diz respeito a Deus.

O que estamos esperando? Deixemos para trás tudo, servindo com alegria ao reino de Cristo, aceitando o convite para entrar nesta gloriosa aventura.




Antônio Carlos Costa é pastor da Igreja Presbiteriana da Barra e presidente do Rio de Paz.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Instituto Bíblico Abba: Os três maiores objetivos da Igreja

Os três maiores objetivos da Igreja


Esses objetivos incluem os não cristãos, os cristão e o relacionamento do homem com Deus.

[...] O primeiro objetivo da Igreja é a evangelização do mundo.
Da mesma maneira que Jesus Cristo veio para buscar e salvar o perdido, assim também a extensão de seu corpo nesta era, a Igreja, deve compartilhar desse interesse (Mt 18.11).


[...] O segundo objetivo da Igreja é ministrar a Deus, como diz o catecismo de uma grande denominação: ‘A principal e mais elevada finalidade do homem consiste em glorificar a Deus e desfrutar dEle para sempre’ (The Westminster Larger Catechism, Richmond: Presbyterian Comitee of Publication, 1939, pág. 162).

Terceiro objetivo é edificar um corpo de santos

[...] Há um terceiro objetivo da igreja neotestamentária: edificar um corpo de santos (crentes dedicados), nutrindo-os afim de que se conformem à imagem de Cristo. O evangelismo é a conquista de novos convertidos; a adoração é a Igreja voltada para Deus; a nutrição é o desenvolvimento dos novos convertidos em santos maduros.

Deus preocupa-se grandemente em que os recém-nascidos cresçam na graça (à base de Ef 4.11-16; cf. 1 Co 12.28; 14.12).
Paulo enfatiza repetidamente o anelo de Deus pela maturidade espiritual dos crentes (1 Co 14.12; Ef 4.11-13; Cl 1.28,29)”.

Fonte: MENZIES, W. W.; HORTON, S. M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5.ed., RJ: CPAD,
Adaptação: Instituto Bíblico Abba
Instituto Bíblico Abba: Os três maiores objetivos da Igreja

terça-feira, 13 de novembro de 2012

QUEM GOSTA DE ESPERAR

Quem gosta de esperar?

  Ninguém gosta de esperar, não é mesmo?! Aquela sensação de que o tempo não passa ou então de que ele está passando e você vai ficando para trás às vezes chega a assustar... Mas é fato que a espera faz parte da vida. Esperamos um tempo determinado para nascer, depois esperamos para aprender a falar e assim por diante... Apesar de a espera ser quase inerente a vida, ainda assim ela nos causa dor, tristeza e ansiedade.
  O problema é que, muitas vezes, focamos apenas na ESPERA e onde queremos chegar. Quem sabe o seu momento de espera seja por um sonho, por 'alguém especial', pela faculdade, por um ministério, e você tem sofrido porque o dia de isso acontecer nunca chega... Estamos cansados de ouvir que "tudo tem o tempo certo" e que "nem sempre o nosso tempo é igual ao tempo de Deus", mas é a verdade! Deus pode nos dar um sonho ou uma promessa, mas não quer dizer que ela vai acontecer logo...
  Vejamos a vida de José (Gênesis 37). Quando era apenas um rapazinho de 17 anos, Deus lhe deu um sonho, mas seus irmãos zombaram e o invejaram por causa disso. Até que um dia, eles o lançaram em um poço e depois o venderam para negociantes de outras terras. José virou escravo de Potifar - um oficial do Egito, depois foi enviado para a prisão injustamente e lá ficou por um tempo, até o rei resolver soltá-lo. Somente quando José tinha 30 anos seu sonho se realizou. Faraó o colocou como governador do Egito e todos, inclusive seus pais e seus irmãos, tinham de respeitar a sua autoridade. 
Olhe quanto tempo José esperou até a realização de seus sonho. Deus deu a ele o sonho, mas antes da concretização, José passou por diversas situações que o moldaram e o prepararam. 
Tempo de espera é tempo de preparação.
  Quando tiramos por um momento nosso foco do objetivo final e da espera em si e aproveitamos esse tempo, a espera fica menos chatinha e pode até parecer não demorar tanto. Aproveite o tempo da espera para crescer, amadurecer e até se preparar melhor para quando o esperado chegar. Se você está esperando a realização de um sonho, o quê você pode fazer para estar melhor quando ele chegar? Por exemplo, se seu sonho é ser um missionário ou um cantor, enquanto isso não acontece você pode fazer cursos para estar mais preparado (a) para isso. Ou então, se você está à espera de seu "alguém especial", se prepare para ser alguém melhor para quando ele(a) chegar. Hoje em dia o que não falta é cursos, eventos, programações para ocupar bem o seu tempo.
   Há uma música [linda] que diz que "esperar é sempre caminhar" e sem dúvida é mesmo. Enquanto esperamos podemos "caminhar", isto é, aproveitar o tempo. Se ficarmos sentados olhando para o relógio vai ser tudo mais difícil. Esperar é doloroso sim, é ruim, angustiante, mas também é importante para crescermos e amadurecermos. Deus usa esse tempo para nos ensinar e nos moldar conforme Sua imagem. Há um tempo vi no facebook de uma amiga a seguinte frase que me chamou a atenção: "a abelha fazendo o mel vale o tempo que não voou", achei interessante, pois quando alcançamos o que sonhamos todo o tempo de espera vale a pena e é compensado.
   Antes que seu sonho se realize, Deus lhe ensinará lições importantes para sua vida. 
Lembre-se:
Tempo de espera não é tempo perdido, é tempo de preparação.


Esperando e aprendendo com Ele,
             Débora F.
 

DEUS VAI FAZER!?

Olha eu ai esperando o cumprimento da promessa, anos se passaram e eu por muitas vezes culpei a Deus, me perguntei o que estava fazendo de errado, mas hoje percebo que tudo tem seu tempo, por muito tempo eu confiei em pessoas, em lideres que tinham o poder na mão para concretizar a promessa, que mentiram, que tambem prometeram mundos e fundos mas no fim não cumpriram sua palavra por puro egoismo e vaidade,  confiei no meu conhecimento, mas nada disso importa, não adianta eu ser o cara mais ativo, não adianta eu ser o cara que lidera, que faz a coisa acontecer, se o Pai não ver graça em mim, a promessa não se cumprirá, as vezes vem o dasanimo,as vezes não da vontade de prosseguir ai Deus nos dá o refrigerio e assim a vida segue seu curso.
Eu sei em quem tenho crido e sei que suas promessas nunca falham.
Pesso a Deus que mede saude, sabedoria e perseverança para passar por tanta prova e no fim ser aprovado.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O pequeno Bobó: uma história que você pode mudar!

Vocação missionária







Definindo vocação
Muitas pessoas se aproximam de nós em igrejas, elevadores, filas de banco, lugares inusitados para demonstrar sua vontade de fazer missões. Contudo, sempre aparece uma questão: Será que sou chamado para trabalhar com missões?
O apelo missionário nas igrejas tem levados muitos a desejarem, mas poucos a agirem. As igrejas criam departamentos de missões, enviam dinheiro, mas continuam sem saber o que é na prática.
Gosto da definição de Medeiros (Mundo Cristão, 1993) sobre missões, que diz "É o ato redentivo de Deus em favor dos perdidos", isto é, o modo pelo qual Deus escolheu alcançar os perdidos.
E o que é um missionário? Simples, é o servo obediente que procura estender essa redenção aos outros.
Mas ai nasce um problema, quem são os instrumentos de Deus? Quem são os vocacionados missionários?
Timóteo Carriker (Mundo Cristão, 1993) diz que há dois extremos quanto a vocação missionária: um lado é que para ser missionário precisamos experimentar uma ação sobrenatural extraordinária como a de Paulo no caminho de Damasco. O outro lado é que ninguém experimenta esse tipo de chamado extraordinário, devemos sim, cumprir somente uma ordem que foi dada a todos.
Creio que Carriker pontua a grande crise que muitos crentes vivem com relação a missões.
O chamado missionário
Para mim três coisas são essenciais para o chamado ou vocação missionária.
1. Vocação só acontece quando se tem um verdadeiro encontro com Cristo
Hoje é comum ouvirmos falar em ONGs e grupos de pessoas que atuam por uma causa como voluntários.
Porém, ser missionário é mais do que participar de uma ONG. É ter no coração o mesmo desejo que move o coração de Deus, que é de que pessoas pecadoras, ricas ou pobres, tenham um encontro verdadeiro com ele.
No trabalho que realizamos no nordeste atuamos na área social. Levamos médicos, dentistas, enfermeiros, remédios, damos palestras, mas tudo isso sem o precioso evangelho de Jesus se acaba em uma semana. Essas ações são instrumentos para chamar as pessoas, mas nunca o fim. Por isso não basta ficar comovido por uma causa, ser missionário depende de um encontro genuíno com Cristo, assim seu coração irá se harmonizar com o Dele. Ação social qualquer um pode fazer, levar o amor de Jesus somente um verdadeiro discípulo.
2. A vocação acontece com a aprovação do corpo de Cristo
Lendo o livro de Atos dos apóstolos encontramos missionários que eram benção dentro de suas igrejas, e Deus os levava a outros lugares.
Muitos querem fazer missões longe de casa, e não é fruto de um chamado, mas uma fuga. Se o testemunho cristão dos interessados não é bom dentro da igreja, não será fora.
Élben Magalhães Lenz César é extremamente crítico quanto a formação missionária, e diz que "se a pessoa é um fracasso onde está, será um fracasso também no campo missionário" (Ed.Mundo cristão, 1993).
3. A vocação missionária é o desejo de ser servo
O texto mais conhecido da Bíblia provavelmente é João 3.16 "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna". O que acho interessante é um outro texto de João, mas agora 1 João 3.16 "Nisto conhecemos o amor: Cristo deu sua vida por nós, e devemos dar nossa vida pelos irmãos".
Não consigo entender vocação missionária que não seja servir as pessoas. Ficamos impressionados com os missionários transculturais, e até com uma pequena inveja por como alguns os tratam. Mas se são bem tratados é sinal de que tem feito um bom trabalho. Nenhum missionário que se preze faz missões pra ser reconhecido, porque sabe que o trabalho missionário é um trabalho oculto, e assim deve ser. Glória somente a Deus.
Perigos para a vocação
Um grande perigo para a vocação missionária hoje é a falta de preparo. Não sou eu quem digo, mas muitos pensadores antes de mim já alertavam quanto a isso.
O preparo é essencial e deve abranger todas as áreas da vida do vocacionado. Neusa Itioka (Ed. Mundo Cristão, 1993) fala sobre os escândalos em que missionários se envolveram por falta de experiência. Não são somente aspectos de fé que devem ser analisados, mas também emocionais, físicos, familiares, entre outros. É necessário saber se essa pessoa terá estrutura para suportar os desafios que irão aparecer. Até porque em muitos casos ela estará sozinha no campo.
A falta de preparo tem feito muitos projetos missionários se acabar e em conseqüência a vida desses missionários fica destruída.
Preparo missionário
Tenho visto muitas pessoas colocando um grande abismo entre o que chamam de "vida secular" e "vida espiritual". Sendo obviamente a vida espiritual a mais importante, assim desejam os campos missionários, envolvendo-se "de tempo integral", como se fosse uma contradição, ter outra profissão e ser missionário. Essas pessoas teriam problemas com Paulo (leia 1 Ts 2.1-12).
Não devemos nos esquecer que Deus usa inúmeras coisas para nos preparar para seu trabalho.
Temos um amigo e companheiro de jornada chamado Marcos, ele é pastor da IPB e antes de ser pastor ele era eletricista. Acontece que na última viagem de janeiro na escola que ficamos hospedados os ventiladores estavam até empoeirado sem serem instalados. O Rev. Marcos se dispôs a instalá-los e o melhor de tudo foi que isso gerou tanta alegria na diretora da escola e nas pessoas que ali trabalham que elas foram ao culto evangelístico.
Acho um absurdo as pessoas simplesmente jogarem fora o que Deus fez na vida delas antes de se envolver em trabalho missionário. Aliás o fato de estar em uma empresa, colégio, se lá onde for já os faz missionários.
Descontentamento santo
Gosto muito do livro de Bill Hybels (Editora Vida, 2008) intitulado "Descontentamento Santo" onde ele aborda diversos casos de pessoas que não conseguiram permanecer apáticos diante de uma situação de dor, catástrofe ou dificuldade.
Ele diz que diante de coisas que mexem com nosso coração não podemos fechar os olhos e fugir, devemos sim alimentar esse descontentamento.
Tenho certeza que na cidade onde você mora existem muitas coisas que te deixa descontente. Drogas, prostituição, bebida, meninos de rua, pessoas indiferentes, e essa lista poderia ser enorme. Sendo assim não feche seus olhos, ore por essas pessoas, compartilhe seu desejo de abençoar com outros irmãos, e principalmente COMECE faça algo, e você verá que Deus te guiará e proverá recursos.

fonte:
 http://www.nossamissao.com.br/depto_aberto.asp?id=249

 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Preparando Missionários: DEPOIMENTO DE UM MISSIONÁRIO

DEPOIMENTO DE UM MISSIONÁRIO

"O que a mim me concerne o Senhor levará a bom termo; a Tua misericórdia, ó Senhor, dura para sempre; não desampares as obras das Tuas mãos" - Salmo 138:8
 
Aquela foi mais outra longa e cansativa viagem subindo o rio Içana em direção ao nosso lar, entre o povo Kuripako. Por quase duas semanas a pesada canoa feita de tronco de árvore, também denominada de "bongo", deslizara suavemente sobre as águas, levando, quase no limite da sua capacidade, suprimentos para vários meses.
Aquela jornada marcaria o meu retorno ao trabalho missionário, após um período de ausência. A minha querida esposa não pôde me acompanhar desta vez. Por motivo de saúde ela ficara, juntamente com os nossos três filhos, em Manaus para submeter-se a um longo tratamento. Sentado quieto na canoa, enquanto observava um grupo de índios que viajava comigo, alternando-se em narrativas de proezas das suas caçadas, todas pontilhadas de alegres gargalhadas, vinha-me à mente a recordação das lágrimas da minha Rute naquela difícil despedida no porto em Manaus: "Querido...”, sussurrara ela entre soluços, '. .. sei que sozinha e ainda me convalescendo, será um pouco difícil nestes dias, mas sei também que a graça de Deus me fortalecerá! Nós ficaremos bem! Cuide- se bem e vá!”
A expectativa dos meses de separação já produzia um indescritível sentimento de saudades, que só era amenizado por duas certezas: (1) estamos no centro da vontade de Deus, portanto Ele cuidará de nós e nos conduzirá em triunfo, (2) nos encontraremos no meio do ano, tendo os corações mutuamente fortalecidos em amor. Repentinamente, senti o soprar de uma suave brisa de alegria invadindo o meu coração, enquanto ecoava na minha mente as sábias palavras de um missionário de cabelos brancos: 'Marcelo, há um lema que rege a obra de Deus: Sem grandes sacrifícios não há grandes vitórias!"
À medida que penetrávamos no sombreado curso do rio Içana, com a selva se adensando cada vez mais ao nosso redor, crescia também no meu coração este espírito de entusiasmo e confiança em Deus pelo privilégio de serví-Lo com toda a minha vida. Confesso que não foi difícil descobrir que o ânimo que me impulsionava rio acima não tinha origem em mim mesmo, mas me era comunicado ao coração pela inconfundível e doce presença do Senhor bem ali ao meu lado.
Uma presença sensível, diante da qual fugira todas os medos, pensamentos superficiais e inquietações. Então compreendi claramente o significado desta promessa: 'A paz de Deus que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus” (FIL.4:7).
Prosseguimos intrepidamente. Após passarmos uma curva do rio, avistamos uma área repleta de enormes rochas pontiagudas recortadas pelas aguas escuras do Içana. Estávamos nos aproximando da “Tsepã-hiipa-lico”, uma das perigosas cachoeiras que marca fronteira entre os territórios Baniwa e Kiripako. Ao tentarmos transpor dificultosamente aquela cachoeira, tivemos um instante de horror quando fomos quase tragados pela fúria das aguas que arremessavam violentamente nossa canoa sobre as pedras. “Oh, Deus! Ajude-nos, Senhor! Bradei em profunda aflição, agarrando-me nervosamente às bordas da canoa!
Neste instante divisei os índios acenando freneticamente as mãos e gritando desesperadamente uns para os outros. À proporção que a água invadia a canoa, um terrível pensamento assaltava a minha mente: "Estamos em grande perigo e vamos alagar na boca desta terrível cachoeira!"
Repentinamente, me veio também uma estranha sensação de resistência demoníaca, salpicando a atmosfera do lugar e intensificando nossa angústia. Mas, naquela mesma hora, a Bendita Presença que nos levara triunfantemente até ali, nos socorreu e nos livrou do perigo.
Com o coração batendo aceleradamente, lembrei-me do exército de servos de Deus que estavam intercedendo por mim naquela hora. "Querido Senhor, muito obrigado pela Tua misericordiosa proteção!"
E com os olhos marejados pela comoção, arrematei: "Eu creio que Tu levarás a bom termo o teu plano maravilhoso para as tribos da 'Cabeça do Cachorro'. Muito obrigado por fazer parte deste Teu plano!"
Por quanto tempo ainda as dificuldades deste mundo impedirão que muitas tribos perdidas ouçam da inefável graça de Deus? Por quanto tempo ainda nos intimidaremos ante as regiões sombrias onde impera total ignorância do Senhor Jesus Cristo? Será que nunca nos ocorreu que o Deus Todo-Poderoso vibra de entusiasmo ao ver a Sua Palavra alcançando os confins deste mundo? Será que nunca nos ocorreu que a nossa vida só tem sentido, quando se torna uma resposta aos grandes desafios missionários do coração de Deus? Estes pensamentos me abalaram e me fizeram perceber a insignificância da minha vida em face da grandiosidade da obra de Deus. E, orando baixinho disse: "Usa-me, Senhor, para produzir a Tua glória neste lugar, e para estabelecer o Teu reino nas tribos do vale do Içana!" Senti uma renovada vitalidade brotando dentro de mim e coroando minhas feições de alegria uma alegria que não era apenas minha!
Passado o clímax da emoção, um índio me informou que parte da nossa preciosa gasolina tinha sido tragada pelas profundezas do ']urupari" (cachoeira do diabo na língua nativa), porém o restante da bagagem, embora molhado, estava intacto. Também ninguém se machucara no incidente, exceto um índio que caiu sobre as rochas, porém nada grave. Isto era um milagre! Exultei de alegria e de gratidão ao Senhor! Sob os olhares atentos dos meus "marinheiros" louvei ao meu Senhor com um hino na língua indígena, enquanto prosseguíamos.
Ao nos aproximarmos das aldeias Kuripako exauriu-se todo o nosso estoque de gasolina e ficamos à deriva. Como estávamos numa grande e pesada canoa, prosseguimos com dificuldade num penoso processo de remar lentamente, contornando as inúmeras curvas do rio. Nisto o tempo tornou-se inclemente! O sol retirara a sua luz desaparecendo sob escuras nuvens! E, em questão de instantes, uma pesada chuva se abateu sobre nós. Afundamos vigorosamente os remos na água e resolutos avançamos contra o temporal, até finalmente atracarmos no porto de São Joaquim, nosso destino final.
A notícia da minha chegada rapidamente se espalhara por toda aquela região. Ao me aproximar da aldeia, todos os índios correram em minha direção para me saudarem com um firme aperto de mão. Em seguida, um alegre e barulhento cortejo conduziu-me até a minha casa, localizada na parte mais baixa da aldeia Keradaro.
Aquela tarde fria alimentava ainda mais a saudade da minha querida esposa, enquanto o enorme desejo de chegar em casa fazia desvanecer o cansaço daquela longa jornada. Mesmo sabendo que a minha família ficara para trás, assediava o meu coração a viva lembrança da minha querida aguardando ansiosamente a minha chegada, e nossas três crianças correndo a me abraçar! Porém, ao entrar, a cabana estava silenciosa e vazia!
O nosso fogão a lenha, exalando aquele saboroso cheiro das sopinhas quentes da Rute, agora estava coberto de pó e sujeira de morcegos. A cobertura de palha da casa, apodrecida, permitiu que a chuva, insetos voadores e hordas de morcegos entrassem produzindo enormes estragos. Subitamente, percebi o que significava estar tão longe da família. Seguido pela comitiva que me recepcionara, afastei-me da casa por um instante e num gesto quase imperceptível suspirei como- vido: "Oh, querida Rute, como eu gostaria que você estivesse aqui comigo!" Lágrimas quentes começaram a rolar na minha face, confundindo-se com a fria garoa que ainda caía sobre nós. Nisto acudiu-me um quadro de imensa ternura: Alexandre, um dos anciãos da aldeia acercou-se de mim, colocou sua mão sobre meu ombro e começou a orar com voz embargada: 'Você; meu Senhor, Você; meu
Deus santo, agradeço por trazer o nosso pai novamente para nós. Agora o meu coração está alegre porque posso ouvir a Sua Palavra da boca deste nosso pai ... ".
Foi a primeira vez que ouvi na língua nativa esta expressão carinhosa de tratamento para comigo. Com o coração abrasado e incandescido pela emoção, segurei-o pelo pescoço, puxei-o para junto de mim e choramos convulsivamente num misto de alegria, tristeza e saudades.
Assim é a obra missionária! Sozinho aqui no mato tenho aprendido grandes lições de dependência de Deus. Tenho aprendido que uma vida fácil que a si mesmo não se negue, nunca será uma vida de excelência nas mãos de Deus. O meu grande ânimo é saber que foi Ele quem me colocou onde estou e como estou.
Jamais procurei este lugar e posição para mim mesmo, todavia não tenho coragem de abandoná-Ia, Do âmago da minha alma eu me deleito no fato de saber que o Senhor fará a Sua grande obra na vida daqueles que habitam na "Cabeça do Cachorro", alto rio Içana, confins do Brasil .
Marcelo Pedro-Missionário da Missão Novas Tribos do Brasil

BENEDITO INÁCIO NETO

Preparando Missionários: DEPOIMENTO DE UM MISSIONÁRIO:

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Ministérios Fracassados (documentário)

  Documentário, muito bom:  

Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/11/ministerios-fracassados-documentario/#axzz2BM5amX3q