A revista Exame publicou em seu site um levantamento sobre a presença
de evangélicos em todas as capitais do Brasil. Os números organizados
pela revista, que destaca a religião evangélica como a que mais cresce
no país, listou o percentual de evangélicos presentes na capital de cada
estado brasileiro, comparando o número aos de outras religiões.
Com 42,3 milhões de evangélicos no país, segundo o Censo 2010, a
revista destacou que São Paulo é a cidade com maior número de
evangélicos em todo o Brasil, com 2,3 milhões de fiéis. Porém esse
número representa apenas 21,88% da população da cidade, o que coloca a
capital paulista na longínqua 20ª posição da lista.
A capital com a maior proporção de evangélicos em termos percentuais é
Rio Branco, capital do Acre. Totalizando 39,54% da população, o número
de evangélicos na cidade quase se iguala ao número de católicos
(40,44%), que é a religião com maior representatividade no país (64,6%
da população).
No lado oposto do ranking está a capital do Rio Grande do Sul. Com
apenas 11,65% de sua população composta por evangélicos, a cidade é a
capital com o menor percentual de evangélicos em todo o país.
A lista listou também a presença de outras religiões, destacando
Aracaju (SE) como tendo o maior percentual de católicos do país, com
70,89% de sua população. O número de pessoas que se declaram sem
religião também foi medido, sendo esses mais numerosos em Salvador (BA),
onde representam 17,28% da população.
Veja o ranking completo:
1ª Rio Branco (AC) – 39,54%
Evangélicos: 39,54% (120,8 mil pessoas)
Católicos: 40,44%
Espíritas: 1,02%
Umbanda e Candomblé: 0,05%
Outras: 3,25%
Sem religião: 15,51%
2ª Manaus (AM) – 35,19%
Evangélicos: 35,19% (577,2 mil pessoas)
Católicos: 54,1%
Espíritas: 0,76%
Umbanda e Candomblé: 0,09%
Outras: 3,02%
Sem religião: 6,74%
3ª Palmas (TO) – 32,77%
Evangélicos: 32,7% (68.189 mil pessoas)
Católicos: 54,56%
Espíritas: 1,84%
Umbanda e Candomblé: 0,02%
Outras: 3,18%
Sem religião: 7,79%
4ª Porto Velho (RO) – 32,16%
Evangélicos: 32,16% (126,4 mil pessoas)
Católicos: 48,75%
Espíritas: 1,16%
Umbanda e Candomblé: 0,11%
Outras: 3,26%
Sem religião:13,75 %
5ª Boa Vista (RR) – 32,09%
Evangélicos: 32,09% (82.624 mil pessoas)
Católicos: 46,96%
Espíritas: 3,62%
Umbanda e Candomblé: 0,15%
Outras: 4,27%
Sem religião: 14,89%
6ª Goiânia (GO) – 32,07%
Evangélicos: 32,07% (390,3 mil pessoas)
Católicos: 51,25%
Espíritas: 4,42%
Umbanda e Candomblé: 0,1%
Outras: 3,05%
Sem religião: 9%
7ª Campo Grande (MS) – 30,22%
Evangélicos: 30,22% (220,6 mil pessoas)
Católicos: 51,93%
Espíritas: 3,65%
Umbanda e Candomblé: 0,27%
Outras: 3,3%
Sem religião: 10,38%
8ª Vitória (ES) – 29,19%
Evangélicos: 29,19% (89,9 mil pessoas)
Católicos: 54,57%
Espíritas: 2,77%
Umbanda e Candomblé:0,16 %
Outras: 2,55%
Sem religião:10,61 %
9ª Belém (PA) – 28,24%
Evangélicos: 28,24% (365,3 mil pessoas)
Católicos: 62,32%
Espíritas: 1,6%
Umbanda e Candomblé: 0,2%
Outras: 2,14%
Sem religião: 5,35%
10ª Macapá (AP) – 26,59%
Evangélicos: 26,59% (95,4 mil pessoas)
Católicos: 65,33%
Espíritas: 0,61%
Umbanda e Candomblé: 0,12%
Outras: 1,92%
Sem religião: 5,35%
11ª Brasília (DF) – 26,58%
Evangélicos: 26,58% (632,8 mil pessoas)*
Católicos: 56,91%
Espíritas: 3,62%
Umbanda e Candomblé: 0,23%
Outras: 3,42%
Sem religião: 9,07%
* Considera todo o DF
12ª Cuiabá (MT) – 26,33%
Evangélicos: 26,33% (134,3 mil pessoas)
Católicos: 58,67%
Espíritas: 3,26%
Umbanda e Candomblé: 0,13%
Outras: 3,85%
Sem religião: 7,6%
13ª Recife (PE) – 24,8%
Evangélicos: 24,8% (357,4 mil pessoas)
Católicos: 54,74%
Espíritas: 3,68%
Umbanda e Candomblé: 0,25%
Outras: 2,23%
Sem religião: 14,21%
14ª Belo Horizonte (MG) – 24,6%
Evangélicos: 24,6% (551,3 mil pessoas)
Católicos: 60,32%
Espíritas: 4,15%
Umbanda e Candomblé: 0,17%
Outras: 2,66%
Sem religião: 7,95%
15ª Curitiba (PR) – 24,03%
Evangélicos: 24,03% (394,9 mil pessoas)
Católicos: 62,36%
Espíritas: 2,8%
Umbanda e Candomblé: 0,26%
Outras: 3,69%
Sem religião: 6,71%
16ª João Pessoa (PB) – 23,87%
Evangélicos: 23,87% (160,5 mil pessoas)
Católicos: 63,62%
Espíritas: 1,77%
Umbanda e Candomblé: 0,16%
Outras: 2,3%
Sem religião: 8,01%
17ª Maceió (AL) – 23,5%
Evangélicos: 23,5% (202,3 mil pessoas)
Católicos: 62,26%
Espíritas: 1,41%
Umbanda e Candomblé: 0,15%
Outras: 2,23%
Sem religião: 10,36%
18ª São Luís (MA) – 23,47%
Evangélicos: 23,47% (220,4 mil pessoas)
Católicos: 66,22%
Espíritas: 0,65%
Umbanda e Candomblé: 0,12%
Outras: 1,93%
Sem religião: 7,45%
19ª Rio de Janeiro (RJ) – 23,05%
Evangélicos: 23,05% (1,372 milhão de pessoas)
Católicos: 51,47%
Espíritas: 6,05%
Umbanda e Candomblé: 1,32%
Outras: 4,54%
Sem religião: 1,32%
20ª São Paulo (SP) – 21,88%
Evangélicos: 21,88% (2,306 milhão pessoas)
Católicos: 58,47%
Espíritas: 4,84%
Umbanda e Candomblé: 0,63%
Outras: 4,82%
Sem religião: 9,2%
21ª Fortaleza (CE) – 21,12%
Evangélicos: 21,12% (482 mil pessoas)
Católicos: 68,22%
Espíritas: 1,33%
Umbanda e Candomblé: 0,22%
Outras: 2,47%
Sem religião: 6,5%
22ª Natal (RN) – 20,65%
Evangélicos: 20,65% (155,5 mil pessoas)
Católicos: 67,64%
Espíritas: 1,86%
Umbanda e Candomblé: 0,08%
Outras: 1,89%
Sem religião: 7,79%
23ª Salvador (BA) – 19,42%
Evangélicos: 19,42% (487,4 mil pessoas)
Católicos: 51,94%
Espíritas: 3,33%
Umbanda e Candomblé: 1,08%
Outras: 6,57% (maior do Brasil)
Sem religião: 17,28% (maior do Brasil)
24ª Aracaju (SE) – 15,15%
Evangélicos: 15,15% (80,3 mil pessoas)
Católicos: 70,89% (maior do Brasil)
Espíritas: 2,81%
Umbanda e Candomblé: 0,41%
Outras: 2,39%
Sem religião: 8,12%
25ª Teresina (PI) – 13,25%
Evangélicos: 13,25% (100 mil pessoas)
Católicos: 79,13%
Espíritas: 0,88%
Umbanda e Candomblé: 0,15%
Outras: 2,06%
Sem religião: 4,4%
26ª Florianópolis (SC) – 12,81%
Evangélicos:12,81% (50,9 mil pessoas)
Católicos: 63,68%
Espíritas: 7,48% (maior do Brasil)
Umbanda e Candomblé: 0,66%
Outras: 3,39%
Sem religião: 11,76%
27ª Porto Alegre (RS) – 11,65%
Evangélicos: 11,65% (155 mil pessoas)
Católicos: 63,85%
Espíritas: 7,03%
Umbanda e Candomblé: 3,35% (maior do Brasil)
Outras: 3,64%
Sem religião: 10,38%
Por Dan Martins, para o Gospel+
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Sim, teologia da esperança, apesar dos meteóros...
Rev. Marcelo Lemos
Eu já imaginava que despertaria criticas quando escrevi o artigo “No horizonte, meteóros e uma grande tribulação...”,
afinal, aproveitei para alfinetar aquela que talvez seja a visão
escatológica mais popular em nossos dias. Mas, algumas surpresas sempre
surgem pelo caminho, e eu ainda não perdi a capacidade de surpreender-me
com algumas críticas.
Por exemplo, como eu defendo algo que chamo de “Teologia da Esperança”, ou de “Escatologia da Esperança”,
alguém fez questão de me lembrar que já critiquei o pastor-herege
Ricardo Gondim por ensinar uma versão marxista da “Teologia da
Esperança”, baseada na Utopia de Moltmann. Como se eu tivesse mudado de
lado. Ou então, estivesse sendo contraditório. O problema é que a
“Esperança” do herege Gondim não é a mesma “Esperança” que eu tenho, e
que a Igreja tem. Um leitor atento perceberia isso, mas não o meu
critico. Observem, no artigo no qual critico a heresia de Gondim,
escrevi: “Caro Gondim, ter esperança no homem não é ter esperança, é antes desesperança. E não tentem me iludir sobre isso. A verdadeira Teologia
da Esperança, e sua Escatologia, também acreditam no Reino de Deus aqui
e agora, e militam numa Igreja messiânica, agente de Deus no mundo;
porém, não edifica seu castelo sobre uma Utopia, mas na Rocha, que é
Cristo”[Ricardo Gondim e a escatologia da esperança]. O analista esqueceu de ler essa parte? É o que parece.
A 'minha' Teologia da Esperança nada mais é que o Pós-Milenismo, ou Dominismo, como prefem alguns. Para desespero de muitos outros, especialmente dos laicistas, a chamaria ainda de Teonomia... Trata-se
de uma esperança na vitória do Evangelho, que converterá as nações a
Cristo (o que já aconteceu algumas vezes, aliás), tornando visivel o
Reino de Cristo. Não tem a ver com política, luta de classes, marxismo,
liberalismo teológico... Tem a ver com evangelismo, conversão e
avivamento. Mesmo os Teonomistas fazem questão de afirmar que tal conversão não se dará por medidas políticas, mas pelo agir livre e soberando do Espírito Santo.
Tentar analisar a 'minha' Esperança tomando por base a 'esperança' de Ricardo Gondim, é coisa temerária.
Outro
analista me acusou de negar a Volta de Cristo, uma vez que, segundo sua
interpretação, minha escatológica transforma a Segunda Vinda em “apenas
um mito com função de manter os cristãos [sob controle]”, e ainda faz
da Ceia do Senhor coisa “vazia, longinqua, quase um negócio de marketing
político... só pra manter a motivação”.
Felizmente, esse crítico não sabe do que fala, e desconhece
completamente a Escatógia Reformada, e a minha teológia pessoal,
inclusive. Felizmente, ele leu grego e entendeu hindu, mas faltou-lhe o dom de interpretação de línguas...
Eu convido esse irmão em Cristo, e qualquer outro, a vir cultuar conosco na Comunidade Anglicana Carisma, em São Paulo – nosso site aqui -, e recitar conosco a fé cristã expressa no Credo Apostólico, que assim oramos:
“Creio em Deus Pai, Todo Poderoso, criador dos céus e da terra;
Creio
em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido
por obra do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob o poder
de Pôncio Pilatos, foi crucifiado, morto e sepultado; ressurgiu dos
mortos ao terceiro dia; subiu ao Ceu; está assentado à direita de Deus
Pai Todo-Poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpor; na vida eterna. Amém”.
Mas,
acreditar que a Igreja podera reviver Calcedônia é, para alguns, ao que
parece, sinônimo de negar a Vinda de Cristo! Qual a lógica de tal
conclusão? Em que momento esperar um grande avivamento espiritual sobre a
humanidade implica na negação do Segundo Advento?
Além
disso, ao contrário do que diz o comentarista, a nossa Ceia não é mera
peça de propaganda. Na verdade, como sou reformado, a Ceia do Senhor não
é apenas um “simbolo” (como a maioria dos dispensacionalistas entende),
mas também um Sacramento, um meio da Graça. E não apenas isso, a
Liturgia da Igreja é, como escrevi em Atos Proféticos e Feitiçaria Gospel, “uma atencipação escatológica”,
e não uma mera reunião social de crentes. No culto, nós vivemos hoje a
liturgia que celebraremos na Eternidade. O culto celestial é o nosso
modelo, por isso nossa Liturgia é bem mais rica que a encotrada na
Liturgia da maioria das comunidades evangelicais. Mas, o critício não
sabe disso, e nem imagina isso, pois para ele eu cometo a “heresia” de
esperar um grande avivamento sobre o mundo...
Tenho esperança. E você?
Bem, para começar é preciso esclarecer um ponto: não me refiro a Esperança final da
Igreja. Apenas hereges como Ricardo Gondim questionam essa Esperança.
Minha pergunta se refere a expectativa por um tempo onde Cristo será,
pelo Espírito Santo, entronizado no coração dos homens, trazendo sobre o
mundo transformações políticas, econômicas e morais. Parece que essa é a
terrível “heresia” da qual estou sendo acusado!
a)
Nós, Pós-milenistas, ensinamos que através do Evangelho, a pregação da
Palavra influênciará toda a humanidade, trazendo coversão e avivamento
mundial. Quando isso acontece em uma cidade, um Estado, um País, ou um
continente, o resultado natural é maior paz, prosperidade e até mesmo
saúde... Isso, caros irmãos, é considerado heresia? Interessante
observar que muitos cristãos esperam muitas dessas coisas, mas confiam
que podem tê-las através do voto, por exemplo. O “deus” do mundo moderno
é o Estado, o meu é exclusivamente Cristo! Todo e qualquer bem sempre
virá unicamente através de Cristo.
b)
Nós, Pós-milenistas, negamos, por conseguinte, que o mundo possa ser
transformado por reengenharia social como pretendiam os marxistas ontem,
e é desejado pelos “planejadores” de hoje, ou socialistas, dentre
outros. Acreditamos, contudo, que sociedade pode ser transformada se o
Espírito trouxer sobre ela avivamento, e isso fará do Cristianismo não
apenas a religião mais popular, mas uma fé efetivamente vivida! Isso,
caros irmãos, é considerado heresia?
Sim, tenho esperança. E posso explicar!
Admito que quando eu era dispensacionalista cultivava uma visão bem pessimista a respeito do futuro da Igreja no mundo.
Tudo iria de mal a pior, e restava-nos apenas esperar o “grande
sequestro” (rapto) que nos livraria de destino tão deprimente. Como
explicar minha mudança de opinião?
Basicamente,
compreendi como é a descrição bíblia a respeito da instauração do Reino
de Cristo no mundo. Vamos a algumas passagens bíblicas, e depois
comento.
“Porque
um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os
seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai
da Eternidade, Principe da Paz. Do aumento do seu governo e da paz não
haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e
fortificar em retidão e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do
Senhor o fará isso” (Isaías 9.5,6).
“Propôs-lhes
uma parábola, dizendo: O Reino dos Céus é semelhante a uma grão de
mostarda que um homem tomou, e semeou em seu campo; o qual é realmente a
menor de todas as sementes; mas, depois de ter crescido, é a maior das
hortaliças, e faz-se árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se
aninham nos seus ramos... o Reino dos Céus é semelhante ao fermento que
uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar tudo
levedado” (S. Mateus 13. 31-33).
Esses
textos mudaram minha compreensão da vinda do Reino. Eu o tinha como um
evento catastrófico: Cristo vindo nas nuvens dos céus, num evento
cósmico, com terremotos e trovoadas, para inaugurar seu reinado de mil
anos... Contudo, essas passagem me falam de algo muito mais modesto, no
entanto, incrivelmente mais poderoso: um menino, uma semente, e uma
pitada de fermento. O Reino nos é apresentado como um processo
histórico, de crescimento contínuo, as vezes lento e impercepitivel,
porém inevitável.
“.. um
menino nos nasceu... o governo está sobre seus ombros... do aumento do
seu governo e da paz não haverá fim...” “... um grão de mostarda... a
menor de todas as sementes; mas depois de ter crescido, é a maior das
hortaliças, e faz-se árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se
aninham em seus ramos”. É a isso que chamos de “Escatologia da
Esperança”. Temos fé que veremos as “aves do céu” se aninhando nas
verdes folhas do Evangelho!
Oh,
gloriosa esperança! A verdadeira religião tocará o mundo inteiro,
“desde o nascente até o poente” (Malaquias 1.11). Como é dito no Salmo
22.27, “todos os confins” da terra se renderão ao Senhor, e então “a
terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar”
(Isaías 1.9), e por mais que isso possa chocar até os cristãos de nossos
dias, será a Lei do Senhor que instruirá os povos e as nações, segundo a
profecia de Isaías 2.2-4. Quão gloriosa a declaração do de Hebreus
10.12-13 sobre esses eventos: “Mas, este, havendo oferecido para sempre
um único sacrificio pelos pecados, está assentado à destra de Deus,
daqui em diante esperando até que seus inimigos sejam postos por
escabelo de seus pés”! Aleluia! Maranata! Vem Senhor Jesus!
Não
espero que todos aceitem o que digo, ou que abandonem as ilusões
cinematográficas quando ao “fim do mundo” e o “amargedom”. Mas, acho que
este texto servirá para responder as acusações infundadas contra a
escatólogia reformada... E quem sabe, possa ajudar aqueles que estão
nessa etapa de sua jornada teológica, a Escatologia. Ter esperança aqui e
agora em nada afeta nossa crença da fé cristã: Cristo virá outra vez
aqui!
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
1 Reunião Geral MPC Brasilia 2013
Sabado às 9h!
Se você é Cristão e quer fazer a diferença aqui em BRASÍLIA não deixe
de participar da nossa 1ª Reunião da MPC Brasília do ano!
Para
todos os Jovens/Adultos de Brasília, lá explicaremos o que é a MPC e
como funciona cada ministério e como você podem participar. Não PERCA!
Link do evento: http://www.facebook.com/ events/332680870176490/?ref=3
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Mestre de budismo zen é acusado de molestar alunas
Joshu Sasaki dizia às estudantes que tocá-lo era parte do treinamento zen |
O jornal colheu depoimento de outras seis ex-alunas do budista que o acusam de assédio sexual, em casos que remontam a décadas. Todas afirmaram que eram encorajadas a tocar em Sasaki porque isso fazia parte do treinamento zen.
O japonês Sasaki está nos Estados Unidos desde 1962, onde construiu uma reputação de “iluminador de mentes”. Ele foi mestre, por exemplo, do poeta e compositor Leonard Cohen. Sasaki é dono de um centro zen em Los Angeles e de outro no Novo México. Tem influência em dezenas de centros em vários países.
Integrantes da Comunidade Zen Budista dos Estados Unidos afirmaram estar chocados com as denúncias. Mas as acusações só obtiveram visibilidade agora porque a comunidade acobertou as investidas sexuais de Sasaki por longo tempo.
Stubbs acusou o mestre de ser inadequado |
Martin disse que testemunhou a “carreira de má conduta” do seu mestre. Falou que era frequente Sasaki, durante as reuniões para tomar chá, tocar nas alunas sem o consentimento delas.
Líderes budistas independentes estão investigando as denúncias e vão ouvir 25 ex-alunas de Sasaki. O mestre se recusou a dar a sua versão.
Nos Estados Unidos, outros professores de budismo já foram acusados de tirar proveito sexual de suas alunas. Um deles é Eido Shimano, que 2010 teve de se demitir da Sociedade de Estudos Zen de Manhattan.
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2013/02/mestre-de-budismo-zen-eh-acusado-de-molestar-alunas.html#ixzz2LGOxz0zK
Paulopes informa que reprodução deste texto só poderá ser feita com o CRÉDITO e LINK da origem.
Alegoria missionária: O Clamor do Indígena
http://veredasmissionarias.blogspot.com.br/2013/02/alegoria-missionaria-o-clamor-do.html
O Clamor do Indígena
(Alegoria:
um jovem, vestido de índio, com arco e flecha. Um fundo de floresta. A
lua boia no céu. Um toque surdo a bombordo, ao longe.)
- Tupã! Tupã! Deus do trovão, do raio,
das chuvas e do fogo que devora,
ouve este meu clamor da alma nascido,
dá-me do teu amor que revigora!
Nas selvas nascido,
por males ferido,
suplico a Tupã,
das noites serenas,
em horas amenas,
ao pôr da manhã!
Nasci na taba, ao toque surdo e triste
da gaita e do boré. Rompia ao longe
a fria madrugada. Espesso véu
cobria a terra, como um véu de monge!
A lua, branca, era um espelho argênteo
refletindo, na face, aquele lago...
A graúna cantava no arvoredo,
madura fruta dava o doce bago.
O céu – era um pálio aberto,
a mata – um vasto deserto
onde a areia era – a folhagem!
E a brisa, fria e gemente,
cantando um hino dolente,
tinha por harpa – a ramagem!
Nasci assim, nessa hora um tanto aziaga,
nessa hora, quando o grito dos selvagens,
jogando a tora, pelo espaço troava,
um tom álacre dando as mil paisagens!
E agora, sem Deus,
chorando a desdita,
me fico a cismar...
Quem dera, quem dera,
a História de Cristo
poder escutar!
Ouvi falar de um Homem, certa vez,
lá para as bandas da Judéia antiga,
que morrera na cruz para livrar-nos
de tristezas, de dores e fadiga!
E nunca mais me falaram
do Amor desse Homem Bendito,
- tão grande como o Infinito...
Oh! nunca mais me contaram!
Morrer na ignorância,
que vindo da infância
irá até a morte!
Ai, que sorte ingrata...
Tanta dor me mata,
e eu ainda tão forte!
Se aqueles homens brancos da cidade
mandassem nos contar a bela História
- somente para nós...
Conhecemos, apenas, campos, matas,
pescarias, caçadas, danças, guerras,
as nascentes de rios caudalosos,
até a sua foz!
Mas, espera, índio sedento!
Tupã ouviu teu lamento,
brancos mandou para cá...
Eles vem trazer a Luz
do Homem que morreu na cruz
o Perdão a todos dá!
Eles vêm! Porém, se um dia
deixando a sua terra,
o índio triste, chorando,
pouco a pouco vai voltando
às danças, ao crime, à guerra!
O índio é valente,
feroz, mas temente
ao grande Tupã!
Tem alma que fala...
da morte salvá-la
não é cousa vã!
Ó, branco, tem pena!
O índio te acena
com o seu coração!
Ó branco, ouve o brado
de quem, sendo escravo,
também é irmão!
E quando a morte vier buscar na selva densa
a alma do índio cansado, após a luta intensa
da vida laboriosa,
por certo, ele que creu na doce e bela História
do Salvador – terá por recompensa a Glória
que todo o justo goza!
Bendirá, para sempre, o esforço e o amor ingente
de quem mandou e foi levar alegremente
às selvas o Clarão!
Bendirá quem deixou o conforto e a cidade
para levar-lhe a Luz, a Paz e a Liberdade,
ao índio dando a Mão!
Pr. Alfredo Mignac
No livro Horas Vibrantes (1939)
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Padres são afastados por falarem a verdade
Deixo claro que não creio que a ICAR seja a babilônia nem nada dessas bobagens mais creio que suas lideranças devam observar a bíblia, devam esquecer da tradição e buscar a bíblia, buscar crer que Deus(Jesus) é o único mediador entre Deus (Pai).
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Missionários desenvolvem trabalho humanitário junto a refugiados da Síria e centenas de muçulmanos se convertem
O conflito civil na Síria tem forçado milhares de cidadãos do país a buscar ajuda e refúgio nos países vizinhos, e com isso, missionários tem tido acesso a boa parte da população através de programas humanitários.
Com a oportunidade de evangelização, os missionários tem testemunhado a conversão de centenas de muçulmanos, mesmo com a repressão e perseguição religiosa na região.
“Realmente, só Deus poderia fazer isso”, afirmou Tom Doyle, da organização missionária E3 Partners, revelando as dificuldades enfrentadas pelos missionários e novos convertidos: “Há cinco tipos de polícia secreta na Síria. Eles observam cada movimento das pessoas. Os convertidos que estão saindo do islamismo são questionados continuamente”.
Atualmente, estima-se que apenas na última semana, 20 mil sírios tenham deixado o país, para se juntar aos que já abandonaram a Síria: “Por causa da guerra na Síria, acreditamos que mais de 300 mil sírios agora estão na Jordânia. Eles foram expatriados, eles não têm nada. Mas na Jordânia eles não têm o governo sírio os vigiando o tempo todo”, declarou ao Noticias Cristianas.
Tom Doyle revelou que a iniciativa dos missionários tomou contornos humanitários e que as mulheres muçulmanas tem manifestado gratidão pelo suporte recebido: “Elas ficaram muito agradecidas e nos contaram histórias sobre a maneira como os cristãos se aproximaram delas. Basicamente, essas são as únicas pessoas em quem podem confiar agora”.
Nos acampamentos, crianças são alvo do evangelismo e aprendem sobre Jesus de forma correta, sem distorções, disse Doyle: “Muitas crianças estão ouvindo falar de Jesus. Todos sabemos como é importante elas entenderem quem é o verdadeiro Jesus antes de chegar aos 12 anos”, ressaltou.
“Nossos líderes acreditam que este é o momento para alcançarmos os sírios como nunca conseguiu-se antes. Quem sabe o que pode acontecer amanhã ? O presidente Assad, continuará ou ele vai cair? Nós não sabemos. Mas Deus abriu esta porta e sua mão está agindo aqui”, afirmou, referindo-se ao contestado presidente sírio, principal motivo da guerra civil que tomou conta do país. “O país conseguia manter o Evangelho fora daqui, por que tem um governo ditatorial, que controla a polícia secreta. Mas, agora as boas novas estão se espalhando como nunca”, enfatizou Doyle.
Ore pela atual situação da Síria, e pelos missionários que tem levado o Evangelho ao povo do país, mesmo debaixo de perseguição religiosa e política. Saiba mais sobre a situação da Síria, acompanhando a coluna da missionária Raquel Elana, que atua no Oriente Médio. Clique aqui.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
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