domingo, 27 de janeiro de 2013

Missões e Adoração - A hora de ir ao campo missionário

A hora de ir ao campo missionário

Recebi um novo contato questionando qual é a hora de partir para fazer missões no campo!

Veja:
O que eu quero dizer e que eu amo missões e que eu tenho o chamado, quando e que eu sei q estou pronta para exercer esse chamado?

Veja o que respondi para nossa irmã:
Olá A.

Graça e Paz

Obrigado pelo seu contato.

Você saberá que estará pronta para exercer esse chamado quando vir sobre ti a paz de Deus!

No livro O Totem da Paz, de Don Richardson, ele afirma que sempre se moveu em direção à paz de Deus: sua decisão em fazer seminário, a escolha do seminário, sua esposa, a terra que trabalharia, etc.

Em certo trecho do livro, quando chegou pela primeira vez na aldeia sawi no meio da floresta da Papua Nova Guiné com sua esposa e filho de poucos meses, e se viu rodeado de canibais nus armados para a guerra, olhou ao redor e pensou: "O que estou fazendo?"

Mas, ao olhar para sua esposa, viu um sorriso nos lábios dela! Então se lembrou: "Ah! Eu vim aqui por que senti a paz de Deus!" Acalmou-se, encheu-se de vigor e pôs mãos à obra.

A., percebeu como a paz de Deus foi definitiva para o ministério de Don Richardson?

Ser movido pela paz de Deus faz a diferença na hora que a depressão bate à porta! Na hora que aparecem as pressões internas (igreja + família) e externas (finanças).

Sabe aquele versículo que diz em Lucas 11:9: “Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á".

Então: Vá Pedir, Vá Buscar, Vá Bater nas portas.

Mova-se, estude, prepare-se, organize-se, santifique-se, semeie bençãos!

Deus vai te dar, vai te revelar, vai abrir para você. Na hora certa, no tempo certo. Segundo a paz de Deus!

Leia atentamente e medite!
Filipenses 4:6,7 - "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus".


Mantenha contato! Relate experiências!

Gilson
Blog Missões e Adoração

Coletânea de Textos de Lausanne

Coletânea de Textos de Lausanne

Uma grande amiga estava escrevendo uma tese de mestrado no Mackenzie sobre a ação social da igreja, e queria saber o que o 3º Congresso Lausanne na cidade do Cabo em 2010 escreveu sobre o assunto.

Meu Deus! Quanta coisa foi escrita sobre a ação social da igreja, ou inserção social da cristandade ou cristianismo. Fiz uma coletânea de textos sobre este assunto e enviei para ela. Achei melhor divulgar aqui no Blog Missões e Adoração também!

1.505 Grupos Etnolinguísticos Não Alcançados e Não Abordados
632 Grupos Etnolinguísticos Não Alcançados e Não Abordados
A História Bíblica Falada - Ron Green
A Importância das Mensagens da Mídia: Cristo, a Verdade e a Mídia - Lars Dahle
A Parceria entre Homens e Mulheres no novo Equilíbrio Global - Leslie Anne Neal Segraves e Chad Alan Neal Segraves
A Verdade é Importante, Fique ao Lado da Verdade - Carver T. Yu
As 1.000 principais línguas que não tem as Escrituras
Ataque de Hackers no III Congresso Lausanne
Chamando a Igreja de Volta à Humildade, Integridade e Simplicidade - Chris Wright
Começa o Congresso Lausanne!
Congresso Lausanne III - Cidade do Cabo 2010
Desafio Da Mordomia Do Meio Ambiente - Las Newman e Ken Gnanakan
Esperança Para a Igreja Através de Parcerias Globais - Martine Audéoud e Rubin Pohor
Evangelho Global, Era Global - Os Guinness
Evangelho da Prosperidade, nem tudo que reluz é ouro - Daniel Bourdanné
Evangelismo e a Igreja Primitiva - Jerry Root
Fotos do III Congresso Lausanne
Junte-se à conversa sobre As Escrituras em Missões
Junte-se à conversa sobre Crianças e Jovens
Junte-se à conversa sobre Diáspora
Junte-se à conversa sobre Etnicidade
Junte-se à conversa sobre Ministério no Local de Trabalho
Junte-se à conversa sobre Missão Urbana
Junte-se à conversa sobre Mordomia de Recursos
Junte-se à conversa sobre Mulheres e Homens
Junte-se à conversa sobre O Futuro Humano
Junte-se à conversa sobre Oralidade
Junte-se à conversa sobre Parceria
Junte-se à conversa sobre Verdade e Pluralismo
LAUSANNE III: CIDADE DO CABO 2010
Lausanne III - Coreografia sobre Efésios 2
Lausanne III - Vídeo de Abertura Parte 1
Lausanne III: Você sabia? Vídeo sobre Povos não alcançados.
Lausanne III: Vídeo de Abertura Parte 2
Ministrando Para Povos Dispersos - T.V. Thomas, Sadiri Joy Tira, Enoch Wan
Mordomia do Reino - Ram Gidoomal
Não Há Crianças Não Alcançadas - Penny Hood e equipe
O que Líderes Globais estão Dizendo Sobre Lausanne III: Cidade do Cabo 2010
Oh venham coroar Jesus o Salvador
Os Líderes Locais na Igreja Global - Paul Joshua Bhakiaraj
Para Que Todos Ouçam - Grant Lovejoy
Participe da Conversa sobre Fé no Mundo
Participe da conversa sobre Formação de Líderes
Participe da conversa sobre Globalização
Participe da conversa sobre Grupos de Povos Não Alcançados
Participe da conversa sobre Meio ambiente
Participe da conversa sobre Mídia e Tecnologia
Participe da conversa sobre Pobreza e Riqueza
Participe da conversa sobre Testemunho Pessoal
Participe da conversa sobre o Evangelho da Prosperidade
Paz às Nações: Etnia na Missão de Deus - Dewi Hughes
Povos Perdidos: “Um Quarto do Mundo” sem ajuda - S. Kent Parks
Priorizando os Elementos Essenciais da Grande Comissão
Realidades Urbanas: Qual é a Missão Urbana Global de Deus? - Tim Keller
Redescobrindo o Evangelho da Reconciliação - Antoine Rutayisir
Riqueza do Pobre: Mulheres e o Movimento de Poupança na África - Stephan Bauman, Wendy Wellman e Megan Laughlin
Secularidade: Dogma Encontra Diversidade na Europa - Robert Calvert
Seguidores de Jesus muçulmanos? - Joseph Cumming
Sem cristãos, Sem Bíblia, Sem Missionários
Temos um Problema de Liderança! Mas há esperança! - Jane Overstreet
Testemunhando de Cristo em uma cultura secular - Michael Herbst
Testemunhando o Amor de Cristo a Pessoas de Outras Crenças - Michael Ramsden
Testemunho contagiante de uma norte coreana no III Congresso Lausanne
Três Grandes Prioridades na Erradicação da Pobreza Bíblica - John Watters e outros
UUPG e os crentes não praticantes
Uma abordagem Renovada do Testemunho para o século 21 - Rebecca Manley Pippert e Bispo Benjamin A. Kwashi

Aqui dá para se ter uma ideia do assunto a partir do título do artigo, porém, você pode fazer uma busca mais apurada aqui. Bastando para isso manter a expressão "in site:missoeseadoracao.net" no campo de buscas!
Boa leitura. Que Deus te ilumine!
FONTE:  http://missoeseadoracao.net/2013/01/coletanea-de-textos-de-lausanne.html

JORNADA EM HOMILÉTICA DA SEBI

https://mail-attachment.googleusercontent.com/attachment/u/0/?ui=2&ik=c7284efc2d&view=att&th=13c732144cc6f5c5&attid=0.1&disp=inline&realattid=f_hcdpl5m40&safe=1&zw&saduie=AG9B_P-9Lv8HozoauTNgN3mGQMdI&sadet=1359279562767&sads=YcakwppdbDQzFxKeudnX0vAC0Zk&sadssc=1

PROJETO HORA FELIZ DA AMIPOL

Uma Hora Feliz

Chamamos esta importante estratégia de evangelização aqui no Paraguay de “Hora Feliz”. Trabalho que há mais de 5 anos estamos desenvolvendo em mais de 10 locais diferentes do Paraguay, procurando evangelizar crianças e adolescentes, na maioria não crentes.
Muitas destas crianças fazem apenas uma refeição por dia, ou vão dormir após comerem um lanche. Mas na “Hora Feliz” são abençoados com o alimento e a alegria no coração por terem aprendido algo sobre a Bíblia e cantarem ao Senhor.

Como tudo isto começou?

Chegamos com meu esposo, Pr. Izidorio, e nossos três filhos em setembro de 1996. Recebemos uma igreja com um pequeno grupo e, entre os muitos desafios enfrentados, no começo, observamos o grande número de crianças andando pelas ruas e buscando de todas as formas a sua sobrevivência e de sua família. Em muitos casos, de forma muito humilhante.
Nossa atenção e preocupação se voltou principalmente a CEASA, que aqui tem o nome de “Mercado de Abasto” e fica apenas a 5 quadras da nossa igreja. Viamos neste lugar várias situações onde crianças, desde um aninho de idade, ficavam expostas aos maiores perigos, junto a caminhões e pessoas adultas em grupos, muitas vezes com suas mães ou irmãos maiores, juntando as sobras que eram jogadas nos depósitos de lixo. Elas tentavam vender essas sobras para conseguirem alguns recursos ou as usavam para alimentação própria.
Muitas vezes observamos crianças cheirando cola e meninas se prostituindo.
Depois de muito quebratamento, oração e preocupação, pois aumentava cada vez mais o desejo de fazer algo, decidimos começar. Mas com que recursos?
A Igreja não tinha meios, e pior, tínhamos a preocupação de ajudar as obras do interior, onde a situação também era caótica e continua sendo.
Assim Deus abriu uma porta tremenda. Recebemos um casal de missionários que vieram de Porto Alegre para ministrar um seminário em nossa Igreja. Eram pessoas que vieram com um objetivo, mas ao ver nossas dificuldades e conhecerem um pouco da tal realidade, ao se despedirem, propuseram enviar uma ajuda para que começássemos um refeitório que chamamos no princípio de “Comedor Buen Samaritano”, para um número inicial de 50 crianças. Esta família segue sendo os maiores mantenedores do “Hora Feliz”.
Começamos o trabalho com as crianças, como era previsto, mas devido a divulgação positiva que houve no local, logo se tornou conhecido entre os adultos também e esses começaram a vir, pois no “Abasto” tem muitos vendedores ambulantes e ate bêbados ou viciados que vinham também para comer um prato de comida.
Observamos que as crianças vinham em grupos e era difícil segurar eles por um tempo, para que também o trabalho espiritual fosse realizado. Vimos que os frutos não estavam acontecendo como esperávamos. Tínhamos que procurar mudar a estratégia evangelizadora.
Em Ipacaray, cidade localizada há 30 Km de distância, uma missionária que regressou da Noruega realizava um trabalho com este nome: “Hora Feliz”, somente com crianças e passou a nós esta obra. Então agora já eram dois locais e a responsabilidade começou a aumentar, mas com isto estávamos vendo a confirmação de Deus.
Foi quando então mudamos de comida para lanche, que é servido uma vez, em um determinado dia da semana.
Deus foi tão fiel e vêm aprovando tanto este trabalho que hoje contamos com mais de 10 Horas Felizes e nossa meta é, até o começo de 2009, chegarmos a 15 Horas Felizes.
São mais de 500 crianças assistidas e temos colhido muitos frutos para a glória do nome do Senhor.
Queridos amigos, orem pelo Paraguay e por este importante trabalho. Muitos Horas Felizes precisam ser abertos em muitos pontos do país. Este trabalho têm acontecido graças a ajuda de irmãos que têm tido um coração missionário para ajudar-nos.
Entre em contato conosco, fale com seu pastor, seu líder e manifeste o seu desejo em adotar uma Hora Feliz ou parte dele. O custo é de R$ 120.
As crianças do Paraguay precisam ser salvas e levar o seu testemunho a seus pais e familiares.
Deus abençoe a todos.
Missionária Maribel da Silva Vargas

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

52 razões para usar folhetos evangelísticos

Posted: 23 Jan 2013 03:30 AM PST


por Doug Salser

Qualquer cristão comprometido pode usar folhetos e demais literaturas evangelísticas quase em qualquer lugar , quase a qualquer hora!  Escolha o folheto com cuidado, certificando-se de que eles apresentem as palavras de Deus na Bíblia e possuam uma explicação clara e bíblica da salvação. Se você está fazendo um esforço consciente para crescer em Cristo e ser guiado pelo Espírito Santo, Deus vai lhe dar muitas oportunidades para usar folhetos/literaturas para compartilhar o evangelho a cada semana e normalmente todos os dias - se você estiver disposto!
Um bom motivo para usar um folheto é por que ...
  1. Oferece um caminho para os cristãos responsáveis ​​para compartilhar o evangelho, muitas vezes e amplamente.
  2. É tão fácil de dar a outra pessoa com um sorriso e incentivo para ler.
  3. Explica o evangelho de forma clara e simples para que o leitor possa tomar uma decisão de confiar em Cristo se ele está naquele ponto em seu entendimento e desejo pessoal de acreditar.
  4. Vai a qualquer lugar com você, trabalho, escola, férias, shopping, restaurantes.
  5. Pode realizar seu objetivo a qualquer hora do dia ou da noite, inverno ou verão, momentos bons ou ruins, "agora" ou "mais tarde".
  6. Pode tirar proveito de um evento especial, eleições, Dia das Crianças, eventos esportivos, levando em conta esse interesse das pessoas e demonstrando a verdade de Deus relacionada a ele.
  7. Injeta verdade espiritual através de mensagens do evangelho especializadas durante as épocas de Natal, Ano Novo, Páscoa, Carnaval, quando as pessoas estão pensando sobre eles .
  8. Adora viajar por pessoa, ou por correio; e muitas vezes é lido por mais de uma pessoa!
  9. Pode ser adaptado a muitos outros formatos - jornais, revistas, blogs e e-mails.
  10. Custa muito pouco, tornando-o fácil de comprar para distribuir.
  11. São tão acessíveis que podem ser usados ​​em quantidade, multiplicando  o seu testemunho.
  12. É portátil, cabe no bolso, bolsa, agenda, bolsa para laptop, porta luvas do carro, etc.
  13. Aborda temas que estão na mídia, bem como tópicos que são atemporais.
  14. Usa uma variedade de formatos de design e estilos que lhe dão muitas opções e favoritos.
  15. Se encaixa em sua rotina normal da vida, se você está vivendo uma vida cristã coerente.
  16. Oferece o ponto de vista de Deus sobre a vida e questões de morte.
  17. Transmite o seu ponto de vista em um formato fácil de ler, breve, adequado para uma mensagem de áudio, mensagens de texto por celular, geração de e-mails.
  18. Atravessa obstáculos educacionais e está disponível em vários níveis de complexidade, das mensagens mais simples às mais elaboradas.
  19. Podem se comunicar em idiomas que você não fala.
  20. Abrange as diferenças de idade e de gênero.
  21. Não requer um grau de conhecimento, dons especiais, treinamento ou experiência de usar.
  22. Nunca muda ou compromete a sua mensagem.
  23. Atravessa barreiras socioeconômicas.
  24. Pode conter a única porção da Palavra de Deus que algumas pessoas já leram na vida.
  25. Nunca argumenta ou perde a paciência, nunca se cansa ou desiste.
  26. Dá a sua mensagem, quando o leitor está pronto a recebê-la.
  27. Continua a repetir sua mensagem tantas vezes quanto necessário.
  28. Servem como pontes étnicas / para atravessar barreiras culturais.
  29. Pode iniciar uma conversa.
  30. Reforça o que você diz sobre o evangelho em uma conversa, ou sermão.
  31. Compartilha a sua mensagem quando uma conversa não é possível, em uma carta, com um pagamento de contas, ou quando você tem apenas alguns segundos com outra pessoa.
  32. Pode abordar temas importantes (quando escrito por um especialista), temas nos quais você não é pessoalmente um perito (em temas de ciência ou pró-vida, por exemplo).
  33. Pode se comunicar com alguém que não sabe ler, que recebe alguém para ler para ele.
  34. Geralmente adiciona sua mensagem a outros fatores do passado do leitor que pode, eventualmente, levar a pessoa à salvação.
  35. Mantém a sua mensagem para que o destinatário possa voltar a lê-lo muitas vezes, se desejado.
  36. Pode orientar a pessoa a confiar em Cristo como Salvador, como ele entende a sua mensagem.
  37. Fornece um ponto de referência para o leitor encontrar ajuda espiritual entrando em contato com a editora, igreja local, ou site listado na parte de trás.
  38. Pode ser usado em saídas da igreja do bairro e em visitação a outros locais.
  39. Pode ser reformatado e usado com permissão da editora/responsável em anúncios de jornal, boletins da igreja ou enviados por correio em datas estratégicas, como Natal, Páscoa, feriados patrióticos, tempos de dificuldade ou desastre.
  40. Pode ser adaptado para a internet (com permissão) para espalhar a sua mensagem entre as pessoas e lugares onde não podiam ou não podem chegar através de papel e tinta: através de e-mail, blogs, sites, redes sociais, etc.
  41. Faz uma apresentação adequada para dar com lembranças de Natal (ou presentes) para os vizinhos a cada ano. Um excelente acompanhamento para dar a todos os frequentadores de programas e eventos da igreja, corais natalinos, de Páscoa e em ocasiões patrióticas.
  42. Adapta-se facilmente em envelopes de pagamento de contas, assim você pode compartilhar o evangelho com pessoas que você nunca vai alcançar de outra forma... enquanto você paga suas contas em dia!
  43. Pode ser dado aos garçons em restaurantes, manobristas de estacionamento, e atendentes de hotéis, depois de uma amigável interação e SE você ofereceu uma gorjeta. Pois assim você aumenta em muito as chances do material ser realmente lido.
  44. Pode ser entregue a qualquer pessoa que o ajudou em uma loja, auxiliou-o no registro, dando-lhe conselhos sobre o produto ou direções para achar um item... Se você exibiu uma atitude cristã durante essa interação.  
  45. Pode ser distribuído no exterior em viagens de curto prazo de missão, estudo, a trabalho ou em férias, no idioma do país a ser visitado.
  46. Pode ser usado com a juventude e em programas infantis para se certificar de que o evangelho é claramente apresentado e levado para casa para que os pais possam também receber a mensagem.
  47. Funciona bem como um auxiliar durante programas especiais de sensibilização da comunidade e eventos como culto ao ar livre, ações sociais, Natal e apresentações de Páscoa, etc.
  48. Pode ser colocado em um balcão de negócios ou aparador de escritório para as pessoas pegarem, em suportes de folhetos em locais públicos, empresas e áreas de alto tráfego, e onde as pessoas fazem muita espera.
  49. Podem ser incluídos em pacotes de socorro e cestas básicas e de Natal que são dadas a famílias carentes.
  50. Pode enfocar diretamente certas crenças falsas, seitas, cultos e religiões, comparando esses ensinamentos à verdade de Deus nas Escrituras.  
  51. Pode ser incluído com um cartão de Natal ou carta anual para um testemunho evangélico claro.
  52. Dá-lhe a oportunidade de compartilhar o evangelho até mesmo no mais breve dos encontros pessoais com clientes ou vendedores, atendentes de estacionamento, motoristas de ônibus, seu médico e sua equipe, motoristas de táxi. Em nosso mundo ocupado você vai ver muitas pessoas na próxima semana que você pode nunca ver de novo, mas graças ao seu ato de semear, muitas delas podem aprender sobre a oferta de Deus de perdão e da vida eterna!
Lembre-se ... quando Deus quis revelar-se a Si mesmo, a Sua vontade e o Seu plano para a humanidade, Ele escolheu a impressão da Bíblia!  Ele vai sempre usar o impresso, contanto que Ele continue a usar a Sua Palavra escrita. Estas razões ilustram porque um folheto evangélico é o melhor "púlpito portátil" que conhece a humanidade!

 "© Literature Ministries International (www.litmin.org). Reproduzido com permissão. "

FIEL - Hernandes Dias Lopes - A Morte de Uma Igreja


 

A Morte de Uma Igreja

 

Hernandes Dias Lopes

Hernandes Dias Lopes é bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul em Campinas-SP e doutor em Ministério pelo Reformed Theological Seminary em Jackson, Mississippi, nos Estados Unidos. Foi pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Bragança Paulista no período de 1982 a 1984 e desde 1985 é o pastor titular da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória-IPB. Hernandes é conferencista e escritor de mais de 70 obras. É casado com Udemilta Pimentel Lopes e pai de Thiago e Mariana.
As sete igrejas da Ásia Menor, conhecidas como as igrejas do Apocalipse, estão mortas. Restam apenas ruínas de um passado glorioso que se foi. As glórias daquele tempo distante estão cobertas de poeira e sepultadas debaixo de pesadas pedras. Hoje, nessa mesma região tem menos de 1% de cristãos. Diante disso, uma pergunta lateja em nossa mente: o que faz uma igreja morrer? Quais são os sintomas da morte que ameaçam as igrejas ainda hoje?
Em primeiro lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela se aparta da verdade. Algumas igrejas da Ásia Menor foram ameaçadas pelos falsos mestres e suas heresias. Foi o caso da igreja de Pérgamo e Tiatira que deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na teologia como na ética. Uma igreja não tem antídoto para resistir a apostasia quando abandona sua fidelidade às Escrituras nem a inevitabilidade da morte quando se aparta dos preceitos de Deus. Temos visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e também no Brasil. Algumas denominações históricas capitularam-se tanto ao liberalismo como ao misticismo e abandonaram a sã doutrina. O resultado inevitável foi o esvaziamento dessas igrejas por  um lado ou o seu crescimento numérico por outro, mas um crescimento sem compromisso com a verdade e com a santidade. Não podemos confundir numerolatria com crescimento saudável. Nem sempre uma multidão sinaliza o crescimento saudável da igreja. Uma igreja pode ser grande e mesmo assim estar gravemente enferma. Sempre que uma igreja troca o evangelho da graça por outro evangelho, entra por um caminho desastroso.
Em segundo lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela se mistura com o mundo. A igreja de Pérgamo estava dividida entre sua fidelidade a Cristo e seu apego ao mundo. A igreja de Tiatira estava tolerando a imoralidade sexual entre seus membros. Na igreja de Sardes não havia heresia nem perseguição, mas a maioria dos crentes estava com suas vestiduras contaminadas pelo pecado. Uma igreja que flerta com o mundo para amá-lo e conformar-se com ele não permanece. Seu candeeiro é apagado e removido. Alguém disse: "Fui procurar a igreja e a encontrei no mundo; fui procurar o mundo e o encontrei na igreja". A Palavra de Deus é clara: ser amigo do mundo é constituir-se inimigo de Deus. Quem ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Há pouca ou quase nenhuma diferença hoje entre o estilo de vida daqueles que estão na igreja e daqueles que estão comprometidos com os esquemas do mundo. O índice de divórcio entre os cristãos é tão alto como daqueles que não professam a fé cristã. O número de jovens cristãos que vão para o casamento com uma vida sexual ativa é quase o mesmo daqueles que não frequentam uma igreja evangélica. A bancada evangélica no Congresso Nacional é conhecida como a mais corrupta da política brasileira. A teologia capenga produz uma vida frouxa. Precisamos voltar aos princípios da Reforma e clamar por um reavivamento!
Em terceiro lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Sardes olhava-se no espelho e dava nota máxima para si mesma, dizendo ser uma igreja viva, enquanto aos olhos de Cristo já estava morta. A igreja de Laodicéia considerava-se rica e abastada, quando na verdade era pobre e miserável. O pior doente é aquele que não tem consciência de sua enfermidade. Uma igreja nunca está tão à beira da morte como quando se vangloria diante de Deus pelas suas pretensas virtudes. O cristão não deve ser um fariseu. O fariseu aplaudia a si mesmo por causa de suas virtudes, mas olhava para os publicanos e os enchia de acusações descaridosas. O cristão verdadeiro não é aquele que faz um solo do hino "Quão grande és tu" diante do espelho, mas aquele chora diante de Deus por causa de seus pecados.
Em quarto lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela não associa a doutrina com a vida. A igreja de Éfeso foi elogiada por Jesus pelo seu zelo doutrinário, mas foi repreendida por ter abandonado seu primeiro amor. Tinha doutrina, mas não vida; ortodoxia, mas não ortopraxia; teologia boa, mas não vida piedosa. Jesus ordenou a igreja a lembrar-se de onde tinha caído, a arrepender-se e a voltar à prática das primeiras obras. Se a doutrina é a base da vida, a vida precisa ser a expressão da doutrina. As duas coisas não podem viver separadas. Doutrina sem vida produz orgulho e aridez espiritual; vida sem doutrina desemboca em misticismo pagão. Uma igreja viva tem doutrina e vida, ortodoxia e piedade, credo e conduta!
Em quinto lugar, a morte de uma igreja acontece quando falta-lhe perseverança no caminho da santidade. As igrejas de Esmirna e Filadélfia foram elogiadas pelo Senhor e não receberam nenhuma censura. Mas, num dado momento, nas dobras do futuro, essas igrejas também se afastaram da verdade e perderam sua relevância. Não basta começar bem, é preciso terminar bem. Falhamos, muitas vezes, em passar o bastão da verdade para a próxima geração. Um recente estudo revela que a terceira geração de uma igreja já não tem mais o mesmo fervor da primeira geração. É preciso não apenas começar a carreira, mas terminar a carreira e guardar a fé! É tempo de pensarmos: como será nossa igreja nas próximas gerações? Que tipo de igreja deixaremos para nossos filhos e netos? Uma igreja viva ou igreja morta?

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA DE MISSÕES

Breve lista de livros sobre missões:

1. TEOLOGIA BÍBLICA DE MISSÕES:
Wright, Christopher J. H. A Missão do Povo de Deus – Uma teologia bíblica da missão da igreja. São Paulo, SP: Editora Vida Nova, 2012.

2. HISTÓRIA DAS MISSÕES:
González, Justo L. & Orlandi, Carlos Cardoza. História do Movimento Missionário. São Paulo, SP: Editora Hagnos, 2008.

3. VIDA E CARÁTER MISSIONÁRIO:
Edwards, Jonathan. A Vida de David Brainerd. São José dos Campos, SP: Editora Fiel.

4. A IGREJA LOCAL E MISSÕES:
Engen, Charles van. Povo Missionário, Povo de Deus – Por uma redefinição do papel da igreja local. São Paulo, SP: Editora Vida Nova, 1996.

5. MISSÃO HOLÍSTICA:
Stott, John. A Missão Cristã no Mundo Moderno. Viçosa, MG: Editora Ultimato, 2010.

6. EVANGELISMO:
MacArthur, John & e os pastore e missionários da Igreja Comunidade da Graça. Evangelismo: compartilhando o evangelho com fidelidade. São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2012.

7. MISSÕES URBANAS:
Muzio, Rubens R. (Organizador). Revolução Silenciosa (Volumes. I, II e III). Brasília, DF: Editora Palavra.

8. PLANTAÇÃO DE IGREJAS:
Lidório, Ronaldo. Plantando Igrejas - teologia bíblica, princípios e estratégias de plantio de igrejas. São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2007.

9. REVITALIZAÇÃO E CRESCIMENTO DE IGREJAS:
Reeder III, Harry L. & David Swavely. A Revitalização da Sua Igreja Segundo Deus - Para experimentar a ação visível do poder do Espírito Santo. São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2011.

10. MISSÕES TRANSCULTURAIS:
HESSELGRAVE, David J.. A Comunicação Transcultural do Evangelho (Volumes I, II e III). São Paulo: Vida Nova, 1994.

11. ANTROPOLOGIA CULTURAL:
NIDA, Eugene A., Costumes e Culturas: Uma introdução à antropologia missionária. São Paulo: Vida Nova, 1985.

12. COSMOVISÃO DAS RELIGIÕES:
SILVA, Cácio. Fenomenologia da Religião – Compreendendo as ideias religiosas a partir das suas manifestações. Anápolis, GO: Transcultural Editora, 2008.

13. CONTEXTUALIZAÇÃO MISSIONÁRIA:
Burns, Barbara (Ed.). Contextualização Missionária – Desafios, questões e diretrizes. São Paulo, SP: Editora Vida Nova.

Nos laços do Calvário que nos une,
Luciano Paes Landim.

Ps.bom, eu Tiago fiz uma pesquisa de preços e se comprados direto nas editoras essa coleção sai por cerca de 500 reais, porém é um investimento.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Em busca do missionário ideal

Em busca do missionário ideal

Publicado por em 20 de novembro de 2007
Em busca do missionário ideal
Estamos sempre orando por obreiros, a seara é grande, faltam líderes, faltam mãos para o trabalho, faltam cérebros, faltam joelhos para orar. Ontem à noite recebi um telefone de um casal daqui da base, falando desde uma cidade remota na fronteira de Acre e Peru:
“-Ah Bráulia, ore por nós, não sabemos o que fazer, presenciamos muita bandalheira, os políticos da região para se eleger levam caixas de cachaça e álcool puro para as aldeias, embebedam os índios, brigam, espancam os homens e as mulheres. Um deles fez pior, se ajuntou com duas irmãs, engravidou as duas, bate continuamente nelas, ontem derrubou uma das grávidas de um barranco cinco vezes. Todas as vezes que ela se levantava e subia ele a derrubava novamente. Nós vimos e nem assim ele parou. É estúpido e domina o pai das moças com álcool e os irmãos com violência. Temos que denunciá-lo mas ele está ameaçando nossas vidas. Nos seguiu quando viemos até a vila, mas hoje à noite temos um encontro com a Polícia Federal para falar sobre o que acontece na aldeia. ”
A voz da mulher me contando o que passava tinha um tom resoluto. Ela sabia o queria fazer e não estava com medo apesar das ameaças. Ao mesmo tempo que falava se supria de uma consciência mais intensa de que não podia deixar as coisas como estavam. A denúncia faz diferença entre a mudança daquele mundo onde dominam as armas, o pecado e a falta de lei, para o reino de Deus que eles levavam que significava justiça, respeito e vida nova para os índios e às comunidades brasileiras ao redor.

Este casal tem menos de 30 anos, estão aqui há uns cinco anos e na tribo há uns três. Eles tem um filhinho de três anos e lutam com muita dificuldade financeira. Pensei que ainda que tivéssemos altos salários missionários para pagar, (mas não temos, a JOCUM é uma missão de voluntários) nada pagaria a insegurança e o medo que eles estavam vivendo agora e com o qual teriam que conviver sempre depois da denúncia.
Lembrei-me de como esta moça chegou na ETED. Não era crente direito, nunca tinha vivido uma vida limpa na vida, nem na infância. Vestia-se no dia a dia como quem sai para fazer um programa na noite, e se movia com um gingado de dançarina de cabaré. Várias vezes ouvi os líderes da ETED confabularem sobre ela desesperados pensando se haveria cura para alguém assim…
Hoje ela e o marido são missionários que qualquer missão, ou melhor que qualquer organização governamental gostaria de ter reforçando suas trincheiras. Abnegados dedicados, amorosos, íntegros, e mais do que isto, a mulher tem garra de guerrilheira.
Houve uma época na nossa base, que já passou, graças a Deus, que nos cansamos de jovens. Nos cansamos da ETED e dos “problemas” que chegavam a cada nova leva de estudantes. Começamos a pensar em fazer um escrutínio apurado de todos os formulários, na tentativa de evitar que viessem jovens problemáticos que tem o potencial de consumir toda nossa energia e depois produzir muito pouco ou quase nada para missões… Queríamos maturidade e não juventude. Me pergunte se deu certo, ou se continuamos assim por muito tempo, que vou te responder que pela misericórdia de Deus não deu certo, e nem continuamos pensando assim. Redescobrimos nosso DNA. E nosso DNA tem a ver com transferência de destino a quem não tem. Como podemos querer maturidade se somos chamados para abrir espaço para os que não-são, para que eles possam pela graça de Deus tomar posse de destinos fantásticos que Deus tem para eles e que de outro modo teriam ficado enterrados…
Me apaixonei de novo pela ETED. O Reinaldo começou dirigindo a primeira desta nossa nova fase e eu sigo desde então, já estou na terceira. A palavra que o Reinaldo recebeu logo quando abraçamos uma idéia de uma proposta radicalmente nova para a ETED, foi: “aquele que vier a mim não lançarei fora…” E assim foi, aceitamos todos. Qualquer um. Gente de rua, gente dos becos, jovens das igrejas e de fora delas. Continuamos assim desde então. Agora que eu lidero na verdade não faço nada, só acompanho a equipe que carrega a ETED, eles também gente nova, sem experiência nenhuma a não ser a sua própria vivência e transformação. Meu co-líder desta vez é o Raul. Ele tem 23 anos e está na JOCUM há dois anos. Tivemos um ano cansativo com muitos eventos e viagens, e já tínhamos dois cursos acontencendo neste segundo semestre, eu estava jogando a toalha e pedindo pro mundo acabar em barranco, quando o Raul chegou pra nós:
_ Olha Reinaldo e Braulia Deus está me chamando para a próxima ETED…
_ Mas Raul, não temos obreiros, todos estão envolvidos em cursos, ou em ministérios fora, (temos equipes na Guayna Inglesa, Barbados, Peru, Equador, e em várias tribos) será que vai ter alguém pra te ajudar?
_ Ah, Deus vai mandar… Tem o Pimenta… (Pimenta é um recém-graduado da última ETED, anda sempre de bermudas e meião, um de uma cor outro de outra, de toca colorida na cabeça e seu maior prazer é escrever cartas evangelizando a galera….)
_Ah, o Pimenta… Tá bom então vamos ver Raul.

Na próxima reunião o Raul veio de cabelo azul.
_ Pintou de azul agora Raul? Ficou bonito…
_ É, quero que a galera se sinta à vontade quando chegar…

Oramos juntos, não podíamos divulgar mas Deus foi mandando alunos e obreiros. Alguns vieram de perto outros de longe. Nos reunimos para ver se aceitávamos os alunos que escreviam. Alguns nem escreveram só vieram… Raul disse: _Traveco acho que não encaro não, muito difícil… Falou isto, porque eu contei um sonho estranho que tive, em que eu me via como um travesti numa favela e sofria uma dor muito profunda porque ninguém me amava… Ai que bom, ainda não estamos prontos pra travestis, respirei aliviada. No outro dia esbarrei com uma obreira e um garotinho em frente da minha casa.
_ Oi Alessandra, que legal seu filho veio te visitar?
_ Né meu filho não, é a nova aluna da ETED.

Fiquei sem graça. Era uma moça. Ela tinha 22 anos e desde os cinco anos se vestia e se comportava como homem. Veio do garimpo para cá e não conhecia Jesus nem a JOCUM. Mas seu pai conhecia e sabia que ela precisava de ajuda. Me reuni com o Pimenta e o Raul. Oramos para buscar a Deus. Tudo o que eu via eram os dois olhos adolescentes da garota. Raul e Pimenta também se comoviam com a compaixão de Deus…

_ Eu também não prestava Bráulia, disse o Raul. Quando eu cheguei aqui na base eu só pensava em me matar. Deus me acolheu e me deu um destino.
_ Eu também não sabia quem eu era disse o Pimenta, hoje eu escrevo cartas… Ontem escrevi dez, minha mão ficou doendo…

Olho pro grupo de obreiros e fico animada. Não vejo ninguém especial, nenhum super-estrela, todos jovens. Além do Pimenta e do Raul tem a Ana Rita, baiana que acabou de chegar de alguns meses na Guyana, carinhosa e responsável, tem a Kelly, a Isabel se recuperando de sérios problemas mentais, a Selça e Alessandra ambas novas convertidas, saídas do sub-mundo das ruas. Ninguém que por nossos padrões religiosos seria capaz de arcar com a liderança de uma escola de missões, porque afinal em missões temos que ter a nata espiritual de nossas igrejas… È verdade, a nata, mas nossos alunos também não representam esta nata. São gente comum, gente como nós, especiais sem ser, trazidos aqui pelo Senhor, seja do Garimpo ou da Assembléia, Deus guiou cada um deles a nossa máquina de redimir destinos chamada ETED…
Publicado Originalmente em www.jocum.org.br

Rachel Sheherazade sobre a frase 'Deus seja louvado' nas cédulas de Real

Um cristão morto a cada 5 minutos em 2012

Um cristão morto a cada 5 minutos em 2012

Dados foram levantados pelo Coordenador do Observatório de Liberdade Religiosa na Itália, sociólogo Máximo Introvigne, que fez uma alerta mundial sobre o caso

Cristã paquistanesa chora morte de marido. Foto: faithfreedom.com
Em 2012 105 mil cristãos foram mortos devido a perseguição religiosa imposta em alguns países do mundo. O alerta mundial sobre esta estimativa aterrorizante partiu do sociólogo Massimo Introvigne que é coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa na Itália.

“Se estima que em 2012 morreram 105 mil cristãos por motivos religioso, isto é, um morto a cada 5 minutos”, disse.

O sociólogo explicou que existem muitas zonas de perigo para os cristãos em todo o mundo, porém identificou como as três principais: “os países com forte presença de fundamentalismo islâmico, como a Nigéria, Somália, Mali, Paquistão e algumas regiões do Egito; os países onde ainda existem regimes totalitários de tendência comunista, como Coreia do Norte; e aquelas regiões onde existem nacionalismos étnicos, como o Estado de Orissa, na Índia”.

Segundo a organização Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), os cristãos constituem atualmente o grupo religioso mais perseguido e discriminado do mundo. Um estudo recente revelou que 75% dos atentados contra a liberdade religiosa tem como alvo cristãos. O estudo também revela que houve progressos em matéria de liberdade religiosa no Sudão do Sul, Cuba e Mianmar.

A Arábia Saudita, a Coreia do Norte e Paquistão representam os países onde a liberdade religiosa é mais ameaçada. Mas também na China, Tunísia, Líbia, Egito e Nigéria a liberdade religiosa é severamente limitada. No Egito, os cristãos cooptas, que representam 10% da população, tiveram diversas igrejas atacadas nos últimos meses. Na Nigéria a situação é ainda pior, com ataques a igrejas e assassinatos de sacerdotes e fiéis.

A Corte de Justiça Europeia decidiu que a perseguição religiosa é motivo suficiente para uma pessoa solicitar e obter direito a asilo. Além disto, confirmou que existe o direito de viver e praticar a própria religião, um dos direitos fundamentais da pessoa humana. Isto foi reconhecido no artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos .

Neste grupo identificado como cristão há tanto evangélicos, como católicos. Uma quantidade de assassinados que o sociólogo chamou de “proporções horríveis” que muitos veículos de comunicação de repercussão mundial não chegam a noticiar.

O Brasil é livre para adorar a Deus e muitos não dão o valor devido a essa liberdade.



Com informações da Radio Vaticano/MT Agora/ Canção Nova

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/search?updated-max=2013-01-09T14:30:00-08:00&max-results=6&start=12&by-date=false#ixzz2HwUHSPe6
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Silas Malafaia e a sua escola de estelionatários da fé

Acompanhamos um curso de formação de mão de obra evangélica

Em troca de dedicação integral, quem segue carreira pode ganhar um salário de até R$ 22.000 por mês


VEJA SP
João Batista Jr.


 Malafaia em Águas de Lindoia: a organização do evento custou R$ 4 milhões (Foto: Mario Rodrigues )

Era início de tarde de uma terça-feira de dezembro quando um ônibus saiu da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Bom Retiro, localizada na Barra Funda, rumo a Águas de Lindoia. “Que Deus abra o caminho contra as ciladas do maligno”, anunciou o guia da excursão, antes de o veículo dar a partida. Na cidade do interior do estado ocorreria a quarta edição da Escola de Líderes da Associação Vitória em Cristo (Eslavec), um dos maiores cursos nacionais para a formação de pastores. 

Durante quatro dias, cerca de 5.000 alunos, vindos da capital paulista, do interior e de várias regiões do país, compareceram ao intensivão gospel, incluindo o repórter de VEJA SÃO PAULO, que pagou R$ 700,00 pela inscrição e não se identificou como jornalista na ocasião.

O criador e principal instrutor do evento é o religioso Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que reúne 120 igrejas no Brasil. A entidade começou no Rio de Janeiro, onde mantém até hoje sua base. Está entre as prioridades atuais acelerar a expansão em São Paulo. Aqui, ele planeja abrir templo próprio em 2014 (por enquanto, Malafaia prega semanalmente na Assembleia de Deus do Bom Retiro, de Jabes Alencar) e mais de 250 outros endereços num prazo de dez anos.

Wesley Rebustini, de 28 anos
Cinco novas igrejas em 2013.

Foto: Mario Rodrigues
No trajeto de 180 quilômetros até Águas de Lindoia, foi possível começar a conhecer melhor o público variado atraído pela Eslavec. Havia pastores formados que encaravam a oportunidade como uma espécie de pós-graduação na área, muitos fiéis interessados em transformar a vocação num trabalho remunerado (Malafaia chega a pagar salários mensais de até R$ 22.000 aos maiores talentos) e alguns curiosos. 

Quase todos carregavam uma Bíblia na mão durante a viagem. A maioria dos rapazes vestia calça de tergal e camisa social, enquanto as mulheres trajavam saia jeans até a altura do tornozelo. Destoavam apenas uma bolsa Louis Vuitton no braço de uma senhora e um reluzente relógio Gucci no pulso de uma dona de casa, moradora do bairro de Higienópolis.

No caminho, um grupo se reuniu no fundo do ônibus para discutir assuntos variados. Celebraram a maior presença evangélica na programação da Rede Globo, comentaram o movimento homossexual (“É uma tirania, esse povo quer ter mais direitos que o resto da população”, afirmou um homem) e esconjuraram o Carnaval (“Uma grande tentação para os jovens”, definiu um senhor, sob os olhares de aprovação dos demais). Uma mulher aparentando cerca de 40 anos contou que quase perdera a oportunidade de estar ali devido a um acidente no qual rompeu o ligamento do pé direito. “Entrei no Google para aprender alguns exercícios de fisioterapia, ungi a região e agora estou nova”, explicou. O percurso de quase três horas ocorreu num clima de tranquilidade, quebrado apenas numa ocasião pelo grito de uma passageira. “Onde está o repelente, Senhor?”, dizia ela, incomodada com os mosquitos zunindo sobre sua cabeça. “Misericórdia, meu Jesus!”, bufava, enquanto desferia golpes no ar com um travesseiro.

Em Águas de Lindoia, essa turma e as demais foram divididas em dezesseis hotéis do município reservados exclusivamente aos evangélicos. No Casablanca, que hospedou o repórter de VEJA SÃO PAULO, com diárias a partir de R$ 208,00 fora do período do evento, o quarto era partilhado com outros três participantes, todos eles pastores (um de Mato Grosso do Sul, outro do Maranhão e o último do Pará). No frigobar, havia apenas água mineral e refrigerantes. Por ordem dos responsáveis pela Eslavec, bebidas alcoólicas são proibidas durante os dias do curso. 

Os organizadores investiram R$ 4 milhões para realizar o evento e distribuíram, de graça, 3.000 matrículas num sorteio promovido pelo site da igreja de Malafaia. Uma das contempladas, a paulistana Sarah Leitão, de 21 anos, diz ter recebido um chamado de Deus para ser pastora. “Minha hora vai chegar”, confiava ela.

Sarah Leitão, de 21 anos: “recebi um chamado de Deus para ser pastora” (Foto: Mario Rodrigues )

A apresentação de Malafaia abriu as atividades, realizadas num centro de convenções. Quando ele surgiu no palco, muitos levantaram seus smartphones e tablets para fazer fotos e vídeos. Malafaia concentrou sua fala nas qualidades essenciais a um bom líder. Entre elas, está a de sempre honrar o pacto de fidelidade à sua igreja de origem, numa alusão clara aos que deixam os templos levando junto parte do rebanho e do respectivo dízimo. “Temos de respeitar quem nos tirou a fralda no Evangelho”, afirmou, ganhando aplausos do público. 

Antes de cada palestra, uma espécie de supermercado da fé tomava conta do local, com anúncios de descontos em livros, DVDs e CDs evangélicos. “Você compra com cheques para trinta ou sessenta dias, revende ao pessoal da sua igreja e ainda ganha um cascalho”, sugeriu Malafaia.

Outros colegas deram prosseguimento aos trabalhos, enfatizando sempre as regras do ofício que consideram sagradas. Quando um pregador for designado para uma cidade distante da sua, por exemplo, deverá sempre comprar um imóvel para estabelecer raízes e não se sentir um exilado. “A população local vê essa atitude com bons olhos”, disse o pastor Silmar Coelho.

Adultério e prática homossexual são pecados imperdoáveis. Para deixar claro quanto a família é importante, a mulher do religioso deve estar sempre presente nas atividades e orações. “Ajuda a não dar margem a fofocas”, justificou Coelho, usando em seguida um exemplo pessoal para reforçar esse ponto de vista. “Quando minha esposa estava grávida, chegou a acompanhar meu culto, mesmo sofrendo graves dores nas costas”, relatou. Mais aplausos da plateia.

Num cercadinho onde só entravam convidados da organização, havia uma área vip para alguns estudantes, ocupada por pessoas como Sarah Sheeva, uma das filhas do casal de cantores Baby do Brasil e Pepeu Gomes. “Fui ungida pastora adjunta da minha igreja no Rio, a Celular Internacional, então não ganho salário e vivo da venda dos meus livros”, afirmou. As obras em questão são de literatura gospel — Onde Foi que Eu Errei, sobre a aflição dos pais que se perguntam por que os filhos foram para o caminho errado, e Defraudação Emocional, título de autoajuda para evitar tropeços na vida sentimental.

Sarah Sheeva: integrante da plateia vip (Foto: Mario Rodrigues )

Outra grande estrela da Eslavec foi o americano T.D. Jakes, da Potter’s House, de Dallas, uma das maiores igrejas evangélicas dos Estados Unidos. Em seu currículo, constam feitos como a realização do discurso de despedida no funeral da cantora Whitney Houston, em fevereiro de 2012. “Ele cobra US$ 300.000 por palestra, mas para mim fez por US$ 60.000”, contou Malafaia. A cada fala do americano, um negro forte e alto, o pastor Gidalti Alencar, baixo e mirrado, traduzia sua fala remedando seus gestos com as mãos. “Os jovens estão com a força e devem assumir a vocação que Deus lhes deu, conquistando fiéis com a palavra do Senhor”, pregou o bispo de Dallas. Numa de suas aulas, pediu aos alunos entre 18 e 25 anos que entoassem uma oração à meia-noite daquele dia. Aplicados, os aprendizes promoveram rezas, gritos e cantorias no horário combinado, fazendo com que os hotéis onde estavam hospedados tivessem um clima de rave de Jesus.

Nos últimos anos, os evangélicos vêm crescendo rapidamente no país. Só na cidade de São Paulo, os adeptos passaram de 1,6 milhão de pessoas, em 2000, para 2,5 milhões, em 2010, representando hoje 22% da população da metrópole. Com mais rebanho para cuidar, aumentou também a necessidade de acelerar a formação dos pastores. O evento da Eslavec é um exemplo do atual grau de profissionalização do negócio. “Temos muitos pastores em ação, mas poucos são verdadeiramente qualificados”, afirmou Malafaia.

Na capital, atuam aproximadamente 30.000 líderes da religião, segundo estimativa do Sindicato dos Ministros de Cultos Religiosos Evangélicos e Trabalhadores Assemelhados do Estado de São Paulo. Criada em 1999, a entidade surgiu com o objetivo de garantir os direitos trabalhistas da categoria. “Para não aumentarem seus custos, alguns donos de igrejas não remuneravam de forma adequada, e a Justiça demorou a aceitar que essa era uma profissão como as outras, com direitos e deveres da parte do empregador e do empregado”, explica José Lauro Coutinho, pastor da Assembleia de Deus e fundador do sindicato. Segundo seus cálculos, cerca de cinquenta evangelizadores moveram ações nos últimos dez anos cobrando dívidas e pedindo indenizações.

Valdemiro Santiago: parte do dízimo engorda a renda dos funcionários (Foto: Hélio Hilarião/Folhapress )

Atualmente, de modo geral, a política das principais igrejas é valorizar a mão de obra, protegendo-a da cobiça das concorrentes. Comuns no meio corporativo, as estratégias para reter talentos e premiar funcionários que cumprem metas de lucros foram incorporadas ao mundo neopentecostal por Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus. 

Nos anos 90, quando ela passava por um forte processo de expansão, Macedo criou um meio de supervisionar seus encarregados. Eles permaneciam, em média, de um a dois anos em um templo para evitar que saíssem para abrir a própria igreja, levando os fiéis.


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Para ser pastor... sobre a matéria da VEJA SÃO PAULO

A Veja São Paulo publicou neste final de semana a edição 2304, de 16 de Jan de 2013, a matéria de capa "Profissão Pastor". A chamada da matéria diz:
Acompanhamos um curso de formação de mão de obra evangélica
Em troca de dedicação integral, quem segue carreira pode ganhar um salário de até R$ 22.000 por mês

Silas Malafaia em Águas de Lindoia: a organização do evento custou 4 milhões de reais
Que impressão se tem ao ler uma chamada como esta? Que ser pastor, não importa onde, é um negócio, e até bom, afinal, são poucos os ganham salários dessa monta. Veja mostra mais uma vez parcialidade ao trazer a informação ao público, selecionando de forma maliciosa o que diz e dando um quadro falso a respeito da verdade como um todo. Não que o conteúdo da matéria em si seja mentiroso. Aliás, não tenho nem como avaliar, mas posso imaginar que seja fato. O que traz o arrepio a respeito, além do erro logo no começo, ao citar uma das pessoas com quem teve contato (“Que Deus abra o caminho contra as sílabas do maligno” - certamente deveria ser "ciladas") é que a reportagem não passa de uma generalização. Ou seja, além das igrejas mencionadas, existem muitas outras, sérias e comprometidas com a formação acadêmica e pastoral dos seus ministros e que não fizeram e nem fazem do pastorado uma profissão. Que se fizesse ao menos uma ressalva... mas, nada é dito. Que existem aqueles que fizeram de igrejas comércio, é fato. Que tornaram seus pastores comerciantes, não é o meu ponto aqui. Minha indignação é que o leitor, depois de ler a VEJA SP, olhe para todos os pastores da maneira como descrito pela revista. Pois bem, para que se saiba, e isto já escrevi como carta para a revista, veja como é que se forma um pastor na Igreja Presbiteriana do Brasil:

1. precisa ser membro de uma igreja local há no mínimo 3 anos.

2. precisa se apresentar diante do conselho da igreja e ser reconhecido por este como 
alguém vocacionado. 

3. o conselho da igreja local deve testar este que aspira ao ministério pastoral. É costume da minha igreja local enviar este jovem para um instituto bíblico antes de enviar ao seminário (1 a 2 anos).

4. se aprovado, é enviado ao presbitério, que o examina teologicamente e exige exames e atestados físicos e psicológicos. Chega como aspirante e, caso aprovado, torna-se candidato ao ministério.

5. o presbitério deve enviá-lo a um seminário da denominação para um curso teológico que
dura entre 4 e 5 anos (matutino ou noturno) no qual deve aprender, entre dezenas de disciplinas, as línguas hebraica e grega (as línguas originais em que o Antigo e Novo Testamentos foram majoritariamente escritos). A entrada é feita por uma espécie de vestibular que testa a capacidade intelectual e o conhecimento geral do candidato.

6. durante o período de candidatura é designado um tutor ao candidato que deve se assegurar dos aspectos diversos da vida espiritual, emocional e os estudos do candidato, vendo para que mantenha um padrão digno do Evangelho de Cristo.

7. depois do curso teológico o candidato apresenta-se ao presbitério com seu diploma de Bacharel em Teologia e deve fazer uma série de exames diante do presbitério (orais e escritos). 

8. se aprovado o presbitério pode licenciar este candidato para a obra pastoral, ainda em um período de experiência que pode durar de um a dois anos. 

9. o licenciado, depois deste período é novamente examinado pelo presbitério e então pode ser ordenado pastor.
Este processo todo tem como finalidade testar se aquele que se apresenta como candidato ao ministério pastoral preenche os requisitos bíblicos para ser pastor, como os descritos em 2 Timóteo 3.
Em um comentário a respeito desses passos alguém chegou a dizer: "assim, nem Jesus poderia ser pastor nesta igreja". Ora, a questão é que não estamos examinando Jesus, mas homens que precisam, antes de mais nada, mostrar idoneidade ao transmitir a Palavra de Deus e trabalhar com a vida das ovelhas de Cristo.
Sim, tem custo, que normalmente é arcado pela igreja, presbitério e o candidato. Não, o salário médio de um pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil está muito longe de 22 mil reais. Vamos convidar o repórter da Veja SP para ver se passa neste!
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Estes passos estão descritos na Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil e no Manual do Candidato

Fonte:  http://tempora-mores.blogspot.com.br/