terça-feira, 18 de novembro de 2014

O Bom Perfume de Cristo

Livro com uma linguagem simples carregada de testemunhos e com uma mensagem voltada para as boas práticas da Vida Cristã

Sinopse

Meu intuito é trazer a luz da bíblia, respostas à algumas indagações:
Sobre, a vida cristã, sobre alguns “moveres” que estão surgindo na igreja Brasileira,
Sobre a aplicação da bíblia em algumas questões da vida,
Sobre a relação entre os nossos sonhos e os planos que Deus tem para nós,
E por fim a relação entre a pregação que está imperando nos púlpitos Brasileiros
e o que nos ensina a palavra de Deus.
Categorias: Vida Cristã
Palavras-chave: evangelístico

Características

Cover_front_perspective
Número de páginas: 76

Edição: 1(2014)

Formato: A5 148x210

Coloração: Preto e branco

Acabamento: Brochura c/ orelha

Tipo de papel: Offset 75g

Sobre o autor

Mini
Tiago de Jesus Nascimento Silva
Tiago de Jesus Nascimento é
Fundador do Ministério Missionário Diakonia é escritor e editor do blog
ministrovirtual.blogspot.com.br/
Casado com Tatiane Monsueth e pai de Lucas Gabriel, Rafael e Sarah, diácono da Assembléia de Deus da Regeneração em Sobradinho II-DF, Bacharel em Teologia pelo Instituto Gamaliel, capelão e Missionário


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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Oito Seguimentos menos evangelizados no Brasil.

AMALÉ



A impressionante e verdadeira história do indiozinho Amalé do Alto Xingu que, por razões culturais e religiosas, foi enterrado vivo e salvo horas depois por sua vizinha Kamiru Kamayura. Produzido e dirigido por João Luiz Santolin de Oliveira (2010).

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Missionário Tiago de Jesus

Vídeo Ministerial

Curriculum Ministerial
Sou grato a Deus por me chamar a uma obra tão bela, como a obra Missionária.
Muitos se levantaram contra esse ministério, alguns até dentro da minha parentela, mas tudo isso é para nos dar forças para prosseguir na jornada.
Nesses anos por muitas vezes baixei a guarda, vacilei, me desviei do propósito, mas hoje estou aqui, sou diácono na Assembléia de Deus da Regeneração em Sobradino,
Estou trabalhando para criara associação Ministério Missionário Diakonia, para divulgar e a obra missionária e animar novas vocações através da web com o Blog: http://ministrovirtual.blogspot.com.br/, e da pagina no face:https://www.facebook.com/ministrovirtual
organizar eventos ligados a missão, futuramente enviar missionários de tempo integral para toda a terra e trabalhar com Obras de Misericórdia.

Sou Capelão,Bacharel em Teologia, tenho curso de formação Pastoral , estou com um livro escrito e outro a caminho, que serão lançados em breve com a graça de Deus, tudo isso para fazer Jesus amado e conhecido por todos e edificar o reino de Deus aqui na terra.
Ita et fides sine operaribus morta est. Tiago 2:26

terça-feira, 30 de setembro de 2014

'Tortura' Jeová Nissi Completa

Ministério: Chamado ou Profissão? - Dr. Russell Shedd

Primeiros Frutos - A História dos Morávios






História dos missionários cristãos morávios de 1727.
Um dos primeiros avivamentos cristãos da história dos avivamentos.
Dentre outros, para levar o Evangelho aos escravos, estes viveram como escravos.

Proselitismo que teve início nas Índias Ocidentais e Groenlândia. Depois nas Américas, África do Sul, Ásia e em algumas ilhas marítimas da Autrália.

sábado, 20 de setembro de 2014

Senso Evangelístico 2014

A Igreja precisa saber onde e como administrar seus recursos seja Humano, financeiro ou suas orações, muitos dos missionários estão indo para o nordeste, mas concentram seus trabalhos nos pólos econômicos e turísticos, porém as regiões de seca, as zonas rurais estão perecendo por falta de quem vá lhes anunciar.
Por isso eu peço que gaste um pouco de seu tempo nos informando os locais de maior necessidade de operários, de apoio financeiro e também das nossas orações.
Deus abençoe.


Missionário Tiago de Jesus Nascimento Silva

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

DOCUMENTÁRIO MISSÃO NORDESTE





Mevam

O que não se vê nas fotos

O que não se vê nas fotos

02EVANGELISMO E MISSÕES  –  O que não se vê nas fotos
Eu recebo muitas mensagens pelo Facebook e e-mails de irmãos animados com o trabalho evangelístico no campo missionário. Geralmente é nos dito que nossas postagens no blog, fotos e vídeos no Facebook e Youtube são motivantes ao trabalho de missões e evangelismo. Eu fico alegre por encontrar este resultado no coração do povo de Deus. Hoje é difícil encontrar pessoas animadas com missões e evangelismo. E posso dizer que fazemos tudo isso porque Deus tem nos orientado. No ano de 2008 durante um período de oração Deus me falou fortemente para falar e mostrar muito mais o trabalho missionário sempre animando ao serviço de missões e evangelismo. E isso procuramos fazer.
04Mas, nem tudo se vê nas fotos. Nem todas as cenas estão nos vídeos que você assiste. Por trás de fotos animadoras, sorrisos ao pé da orelha, vídeos emocionantes do evangelismo, lugares diferentes, existem muitos momentos desagradáveis de sofrimento, perseguição, privação, tribulação de forma geral. A foto ao lado é um exemplo dessa situação. Na ocasião nós estávamos em um trabalho na cidade de Potosi e eu estava com dengue. Sofria muito com a altura, frio e com a dengue. A viagem foi terrível e em um determinado trecho nosso ônibus quase caiu em um precipício. Esta viagem eu aponto como a pior viagem que fiz com muito problemas e sofrimentos. Mas ai está minha foto. Você gostou?
Certa vez eu conversava com um jovem missionário que estava comigo. Estávamos na região do Andes e fazia muito frio. O céu era um azul impecável, mas o frio insuportável. Então eu dizia para ele que no trabalho missionário você deve ter plena certeza que o que é feito é ordem do SENHOR, focalizar-se no que se deve fazer e chegar a conclusão.
Guerreiro Fernando Sanches pregando na cidade de Oruro - Bolívia
Guerreiro Fernando Sanches pregando na cidade de Oruro – Bolívia
Aos irmãos ligados ao Programa de Apoio Evangelístico eu muitas vezes em minhas postagens costumo chamar de Guerreiros de Cristo, pois literalmente vivemos uma guerra espiritual; começa no campo espiritual e abrange o mundo material, palpável. E só ficam em pé os verdadeiros guerreiros de Jesus Cristo. Os fracos, covardes, os amadores do bem-estar, os caçadores do “melhor da terra” vão desertar. Sempre haverá em nosso grupo os “Demas”, pois o Apóstolo Paulo teve um em seu grupo e acredito que nós, neste século mau que vivemos, teremos muitos. O apóstolo Paulo escreveu: “Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica.” (II Timóteo 4:10)
Eu muitas vezes leio II Timóteo 4:10 e medito neste texto. A segunda carta de Paulo a Timóteo foi a última carta escrita por Paulo. Ele estava privado da liberdade, sem muita popularidade, sem dinheiro e esperando o julgamento do César. Muitos haviam abandonado o apóstolo Paulo e Demas somou ao grupo dos desertores. O que é interessante é que nada mais nas Sagradas Escritura se fala de Demas, mas para toda eternidade estará impresso no Livro Eterno, a Bíblia Sagrada esta última frase: “ Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica.” (II Timóteo 4:10).
A Bíblia está concluída, mas Deus ainda tem seus livros nos quais estão sendo escrito os passos do seu povo. Também creio que o nome de muita gente aparece pela última vez no Livro de Deus com a mesma frase: “Fulano me desamparou, amando o presente século, e foi para….” ( “Um dos Livros de Deus” ). Não sei para onde estão indo, só sei que não é o lugar da vontade de Deus.
Voltando ao apóstolo Paulo, faço lembrar que o César da época de Paulo era Nero, o mais terrível dos imperadores romanos e por ele Paulo seria julgado. A igreja também passava perseguições e dificuldade por todos os lados. Era o momento do sol forte sobre a semente e momentos assim só fica quem tem raiz. A superficialidade em momentos como este não passa à prova.
Guerreiro Russel e sua esposa Zenobia
Guerreiro Russel e sua esposa Zenobia
TRIBULAÇÃO EM BOLÍVIA
Alguns dias atrás eu recebi a visita de um guerreiro em minha casa. Era o irmão Russel e ele estava sozinho. Eu logo perguntei por sua esposa, pois sempre viajam juntos e não é comum encontrar-lo sozinho. Russel disse que ela ficou em Cochabamba e não pôde vir. Sentamos e começamos a conversar sobre o trabalho, evangelismo, os lugares por onde têm andado, os materiais evangelístico, as bíblias e muitas outras coisas. Russel sempre comparte com detalhe o que anda fazendo e tudo isso enche meu coração de alegria.
Este casal viaja por toda Bolívia e vão a lugares inimagináveis. Como Russel fala e prega muito bem em quechua ele prioriza as regiões dos Andes onde há o povo quechua. Trabalha muito entre o povo do campo na região central da Bolívia.
Depois de conversarmos bastante sobre  o trabalho evangelístico Russel me apresenta um pedido oração, pois na última viagem ele e sua esposa tiveram alguns problemas em uma província da Chiquitania. Viajaram mais de 500 quilômetros de Cochabamba à região levando os materiais evangelístico e quando chegaram no povoado começaram a evangelizar em uma feira. De repente, juntou um grupo de pessoas perturbadas e começaram a gritar expulsando o casal da região. A esposa começou a chorar, mas Russel manteve firme e disse que tinha direito de permanecer no local. O povo continuava gritando e o casal evangelista foi obrigado a deixar o povoado.
Foto - 07A esposa de Russel ficou muito triste e abatida. Na hora Russel disse que quis ficar triste, mas o Espírito de Deus falou ao seu coração: “Eles expulsaram não você, mas a mim”. Essa Palavra confortou, mas ele diz que a verdadeira tristeza vem quando não há nenhum apoio para o trabalho que fazem, nem das igrejas locais e muito menos dos familiares que não são crentes. O único lugar que alegre o coração deles é quando estão em nossa casa e compartilhamos o mesmo sentimento de levar a Palavra aos necessitados. E justamente neste dia, quando chegaram a nossa Base de Apoio, a esposa de Russel estava arrasada com a situação, mas não nos falaram nada. Mina aproximou e sem saber do que havia acontecido começou a contar sua história na Obra, como deixou emprego no Japão, bom salário, carreira e tudo mais para fazer a obra de Deus. Mina falou das lutas, privações, perseguições para fazer a vontade do Senhor e quando o casal saiu de nossa casa a irmã Zenóbia disse ao seu esposo: “Nós não somos os únicos a sofrer por causa da Palavra. Se esse casal de brasileiro vêm lá do seu país para sofrer tudo isso e pregar ao povo do nosso país nós devemos continuar firmes e fazer o que o Mestre nos manda”.
FOTOS  -  Trabalho do irmão Russel Cruz em Bolívia
Os dois jovens de camisa branca sofreram perseguição
Os dois jovens de camisa branca sofreram perseguição
Querido irmão, nada disso tem fundo animador. Isso sim é um quadro desanimador e são momentos como este que dão baixa aos Demas dos nossos dias. Em outra ocasião eu já escrevi sobre dois jovens os quais foram a uma província de Cochabamba pregar a Palavra de Deus. Eu recebi uma ligação de um deles dizendo que estavam saindo e levavam alguns livretos O Caminho a Deus. Pediram oração, pois no povoado não há igreja e o povo é bem agressivo. Na mesma hora mandei mensagem a todos os evangelistas que temos contato em Bolívia pedindo oração pelos jovens.
Mais tarde recebo uma mensagem dizendo: “Pastor Peniel, ore por nós, pois querem no linchar”. Eu fiquei muito preocupo e começamos a orar pelos jovens.  Tempos depois eles me falaram que estavam em uma praça fazendo a distribuição do material ao povo e pregando Jesus Cristo. Alguns começaram a gritar e diziam para sair do povoado. Logo depois falaram em queimá-los. Eles estavam em frente da governação do povoado e veio as autoridades e tiraram das mãos do povo juntamente com os policiais. Colocaram dentro de um carro e expulsaram os servos do Senhor daquela província.
Amado, isso não é nenhuma história do século passado. Isso aconteceu aqui em Bolívia no ano de 2011. Situações assim você não vê nas fotos e nem nos “vídeos emocionantes”. E como você se sentiria no lugar desses jovens? Acredito que para muita gente uma situação assim valeria uma bela postagem no Facebook com o título: “MINHA ÚLTIMA VIAGEM MISSIONÁRIA”. A finalização seria mais ou menos assim: “Descobrir que isso não é para mim”.
Guerreiro Joel e Bruno Miranda
Guerreiro Joel e Bruno Miranda
TRIBULAÇÃO NO PARAGUAI
Os problemas durante o evangelismo não acontecem apenas aqui em Bolívia. Em março deste ano também postei algo sobre os jovens no Paraguai que passaram por um momento muito difícil. O irmão Joel, Bruno e outros estava na rua pregando a Palavra de Deus na cidade de Pedro Juan Caballero – Paraguai. Então um homem se aproximou com um pistola e os ameaçava. Bruno disse que mudaram várias vezes de local e o homem continuava ameaçando com a pistola. Bem, você pode dizer que são apenas ameaças, mas eu já morei naquela cidade e sei que é uma região bem violenta.
FOTO  -  Álbum do guerreiro Joel Apodaca no Paraguai
FOTO  –  Álbum do guerreiro Bruno Miranda

Missionária Leonice durante o evangelismo em Almada - Portugal
Missionária Leonice durante o evangelismo em Almada – Portugal
TRIBULAÇÃO NA EUROPA
Hoje levantei pela manhã para orar. Lembrava dessas dificuldades que passam os missionários e evangelistas durante o trabalho e pensava em escrever algo sobre o assunto. Tem muita gente enganada achando que tudo é mil maravilhas. Então quando fui ao computador recebi uma mensagem da missionário Leonice de Portugal. Ela e seu esposo foram fazer a distribuição da Palavra em uma feira e simplesmente expulsaram o casal de lá. Os fiscais vieram e ameaçaram multar se continuassem a distribuir a literatura. Tiveram que sair da região e fazer a distribuição em outro lugar. A irmã Leonice nos disse que esta foi a primeira vez que passou por situação assim.
FOTO  -  Missionária Leonice e seu esposa pastor Armando
Lembrei do Dr Francisco Gamelim, coordenador da Missão Filadelfia, que durante as muitas viagens que fez por toda Europa levando a Palavra de Deus passou por situações semelhante. O Dr Francisco Gamelim a mais de trinta anos trabalha evangelizando com literatura. Tem viajado praticamente o mundo evangelizando e apoiando evangelistas e igrejas locais.
Certa vez, ele nos contou que deixava parte dos materiais no hotel e levava alguns para fazer a distribuição na rua. Os policiais sempre estavam presente e mandavam sair do local. Muitas vezes confiscavam os materiais e ele tinha que voltar ao hotel para buscar mais. E assim era feito o trabalho. O Dr Francisco Gamelim sempre que fala do evangelismo na Europa expressa a grande dificuldade de se fazer o trabalho na região.
VIDEO  -  Dr Francisco Gamelim enviando materiais para todo Brasil
E as adversidades na Europa e Leste Europeu tem sido tão grande que quase não encontramos evangelistas nas ruas. As missões que fazem a impressão dos materiais evangelísticos e apoiam nosso projeto com a literatura nos têm informado que quase não há evangelistas recebendo os materiais pela Europa em quantidade expressiva. Geralmente são pedidos pequenos e trabalhos isolados. Eu quando recebi a carta falando sobre isso fiquei realmente muito triste e temos orado pela região. Acredito que Deus estará fazendo algo.
Além da frieza do povo europeu em relação a Palavra de Deus também as leis locais de muitos países proíbem a livre distribuição da literatura religiosa. Se aqui na America Latina muitas vezes a grande barreira é a falta de vontade de levar a palavra, em muitos outros lugares, como na Europa e outras regiões, você terá que ter mais do que vontade de fazer o trabalho evangelístico. Você deverá se munir de coragem e estratégia.
Algum tempo atrás eu li sobre uma irmã brasileira que esteve fazendo o trabalho na República Tcheca. Já busquei o blog dessa irmã novamente, mas infelizmente não achei. Queria muito os detalhes do trabalho feito por lá. Mas lembro que ela disse que não era permitido a livre distribuição como na America Latina. Mas ela e outros irmãos saiam nas praças de Praga e buscavam alguém para fazer a distribuição da literatura. A missionária dizia que havia encontrado muitos jovens em depressão nas praças e que a Palavra foi muito bem aceita.
Evangelismo na Siete Calles - santa Cruz de la Sierra
Evangelismo na Siete Calles – santa Cruz de la Sierra
Mas, você já pensou em trabalhar sob tal situação? Infelizmente não existe tanta liberdade quanto temos na America latina. Mas também ficamos com a pergunta: Quem irá?
QUE O SENHOR JESUS LEVANTE SEUS GUERREIRO!!!!

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Heróis da Fé: Sophie Müller - Missionária na Amazônia


Gosto de biografias. Histórias de pessoas reais, gente de verdade que na fala do escritor aos Hebreus mesmo um Elias é gente como nós. Posso dedicar longas horas para ser edificado por elas.

É isso, uma biografia é o testamento vivo de um homem ou mulher de Deus gravado em páginas com papel e tinta para a eternidade.

Na foto a capa do livro Sua Voz Ecoa nas Selvas autobiografia de Sophia Müller sobre seu trabalho entre os indígenas. Editora Transcultural.

O post de hoje é um relato suscinto da vida de Sofia Muller que transcrevo de diversas fontes sendo a principal delas a página pessoal do missionário Ronaldo Lídório.

Quem foi essa mulher de Deus, o que ela fez, onde serviu, a que povo ministrou; o que mais me impressionou nesse relato sobre Sofia Muller: SEU CONCEITO DE CHAMADA. Se garimpando por ai na rede encontrar sua biografia completa, fotos e mais detalhes prometo postar aqui no blog.

A CONVERSÃO

"Em 1945, Deus levanta uma mulher, solteira, baixinha, franzina, lá na América do Norte; ela estava passando por uma praça em Nova Iorque, um pregador de rua falava de Jesus, ela se converteu, derramou-se na presença do Senhor e recebeu um chamado para fazer diferença na Terra.

Por volta de 1949 Sofia Muller disse: “eu quero ser missionária”. Ela saiu da América do Norte em direção a Colômbia. Entrou no Rio Insana, um rio que começa na Colômbia, entra na selva amazônica brasileira e a percorre por mais de 1.000 km. Acabou atravessando, sem saber, a fronteira entre Colômbia e Brasil em uma pequena e insegura embarcação. O que parecia ser um erro de direção pelas águas perigosas dos rios Negro e Insana se tornou o caminho para um dos trabalhos missionários mais consistentes realizados na Amazônia. Sofia Muller por mais de 40 anos serviu no ministério ao Senhor Jesus na Amazônia Brasileira evangelizando duas tribos: Curipaco e Baniva.

Segundo o missionário Marcelo Pedro, da Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB), que trabalha onde Sofia trabalhou, ela dividia o seu tempo assim: de manhã, alfabetizava o povo; e à tarde ensinava a Palavra de Deus. À noite, descansava e tirava as dúvidas dos indígenas.

Chama a sua atenção o fato de as comunidades indígenas evangélicas serem muito organizadas e não sofrerem com o alcoolismo. Em 2007 a Funai afirmou que este é um dos pouquíssimos lugares na Amazônia onde os indígenas não enfrentam problemas com alcoolismo, conflitos e guerras.

O fotojornalista Pedro Martinelli, em seu livro Amazônia: O Povo das Águas, diz que os indígenas do Alto Rio Negro e do rio Insana “têm título de eleitor e altíssimo índice de alfabetização, em algumas aldeias chega a 95%”.

TESTEMUNHO 

Encontrei-me com dois indígenas anciãos curipacos, crentes em Jesus, que tiveram o privilégio de remar a canoa para Sofia Muller há décadas atrás. Eles me falaram: “pastor, aquela mulher tinha o fogo do Espírito Santo, porque ela pregava de dia e à noite nos fazia viajar, era perigoso mas ela viajava a noite para não gastar tempo de dia, os índios dormindo e ela viajando, remávamos a canoa mas ela não dormia, usava o seu candeeiro, aquela lamparina, e durante a noite traduzia o Novo Testamento para a língua Curipaco”. Hoje eles têm o Novo Testamento completo na língua deles.

É interessante que ela plantou dezenas de igrejas, mais de 50, ao longo do Rio Insana e uma vez por ano um milagre acontece: uma conferência em que eles reúnem, pelo menos, um representante de cada aldeia evangélica ao longo deste rio, entre as tribos Curipaco e Baniva.

Tive o privilégio de participar de uma dessas conferências. Esses representantes saem das suas aldeias, dias de canoa, dias de caminhada na mata e, numa data pré-determinada, com uma boa bandeira, encontram-se numa grande clareira em algum lugar ou aldeia na mata, e ali dobram seus joelhos, fincam aquelas bandeiras no solo e oram a Deus, agradecendo porque um dia Ele chamou a sua filha Sofia Muller e ela respondeu sim. E começa aquela conferência missionária abençoadíssima que leva dias.

A CHAMADA

Antes de falecer em 1997 na Venezuela ela foi entrevistada por um jornalista evangélico; a primeira pergunta que ele lhe fez foi: “Como foi o seu chamado?”

Ao que ela respondeu: “Eu jamais tive um chamado, li uma ordem e a obedeci”. Para ela, o que há na Palavra de Deus, já era forte o suficiente para estar mais de 40 anos de sua vida na selva sozinha, falando de Jesus àqueles que ainda não tinham ouvido".,

“Eu jamais tive um chamado, li uma ordem e a obedeci”
 

Que o SENHOR nos ajude.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Governo da China vai retirar cruzes de todas as igrejas

batalha começou quando o governo chinês retirou uma cruz de metal no topo de uma igreja cristã na pequena aldeia de Wuxi, cerca de 480 quilômetros ao sul de Xangai. No dia seguinte, um membro da igreja usou sua própria máquina para soldar uma nova em seu lugar. Ele foi detido e interrogado por 10 horas, acusado de operar uma solda sem licença. Uma semana depois, funcionários contratados voltaram a remover a cruz. Pouco tempo depois, os membros da igreja colocaram outra no lugar, embora fosse um pouco menor. Como retaliação, a igreja teve a água e a energia elétrica cortada. Funcionários tentaram instalar câmeras de vigilância no templo. Começaram a interrogar vários dos membros da igreja sobre o local onde trabalhavam e que escola seus filhos estudavam. Na China essa é uma forma comum de avisar que as famílias estão sendo vigiadas de perto. Mas a congregação não está desistindo. “Eu não vou deixá-los tirar a cruz, mesmo que isso signifique que irão me matar”, declarou Fan Liang’an, 73, cujo avô ajudou a construir a igreja em 1924. Em toda a província de Zhejiang, as autoridades já retiraram cruzes em mais de 130 igrejas. Em alguns casos, o governo derrubou os templos, classificados como “irregulares”, embora muitos tenham toda a documentação necessária para operar. As autoridades negam que eles estão perseguindo os cristãos, e alegam que milhares de outros prédios no país foram demolidos por irregularidades nas construções, embora elas nunca sejam especificadas. Mas os líderes da igreja da província afirmam que existe uma clara campanha para reprimir o cristianismo, que tem crescido ali de maneira especialmente rápida nos últimos anos. Desde que o presidente Xi Jinping assumiu o cargo, no início de 2013, Pequim tem colocando mais restrições à imprensa, aos advogados de direitos humanos e ativistas políticos (categoria que inserem muitos pastores). A provável razão dessa perseguição ter começado na província de Zhejiang é seu alto índice de templos, são cerca de quatro mil. Sua principal cidade, Wenzhou, com 8 milhões de habitantes, possui tantas igrejas que é chamado de “a Jerusalém da China”. Mais de um décimo de seus moradores são evangélicos. Segundo Cao Nanlai, antropólogo que estudou e escreveu um livro sobre o cristianismo na região, trata-se da maior proporção de qualquer grande cidade chinesa. Durante muito tempo o governo até incentivou as igrejas da região a aumentarem seus templos, como uma maneira de chamar a atenção e investimento de cristãos chineses no exterior. Grandes templos foram erguidos e um deles tem uma cruz de 63 metros de altura. Mas desde o ano passado, as autoridades começaram a pedir as igrejas para não iluminar suas cruzes à noite. Os pastores locais afirmam que foram alertados por funcionários do governo que o objetivo é eliminar todas as cruzes do país. As autoridades deixam em paz os templos que aceitaram a remoção, mas tem ameaçado aqueles que resistem. Yang Fenggang, professor de sociologia da Purdue University é especialista em assuntos religiosos na China acredita que trata-se de uma “prova de força” do Partido Comunista. “As autoridades pretendem humilhar os cristãos derrubando o seu símbolo mais sagrado”, afirmou. “A cruz é a glória dos cristãos”, explica Cai Tingxu, que deixou sua loja de cosméticos em Xangai para proteger a igreja de cidade natal na província de Zhejiang. “Jesus foi pregado na cruz por nós. Meu coração doeu ao saber que o governo quer retirar a cruz”. Ele é uma das centenas de pessoas que se revezam em frente ao templo tentando evitar que a cruz seja removida e a igreja destruída. “A cruz é a nossa vida, e não há espaço para concessões”, disse o pastor Xie Zuokua. Ele e os membros de sua igreja também querem impedir que seu templo seja afetado pela resolução do governo. As estimativas sobre o número de cristãos na China variam muito, pois o governo comunista alega que o país é ateu e não contabiliza oficialmente a afiliação religiosa. Segundo dados de 2010, seriam 23 milhões de cristãos (evangélicos e católicos). Esses são apenas os membros registrados das igrejas sancionadas pelo estado, que são acompanhados de perto pelo governo. O Centro de Pesquisas Pew estima que havia 58 milhões de evangélicos e 9 milhões de católicos na China em 2011. Eles são membros das chamadas igrejas subterrâneas, que não possuem templo e se reúnem em segredo nas casas ou ao ar livre. Missionários que trabalham no país acreditam que esse número seria de, no mínimo, 100 milhões. Com informações Huffington Post.

Fonte: GospelPrime

Alcançando Falsos Convertidos na sua Igreja - Fiel

Alcançando Falsos Convertidos na sua Igreja
Bob Johnson
28 de Julho de 2014 - Igreja e Ministério
Algumas das nossas oportunidades evangelísticas mais óbvias são com as pessoas que são membros das nossas igrejas. Você já tem um relacionamento com elas. Você já tem a vantagem de falar-lhes consistentemente sobre o evangelho. Você também tem algumas oportunidades dadas por Deus de pessoalmente apontá-las para Cristo.
Paulo advertiu os presbíteros da igreja em Éfeso que lobos vorazes penetrariam entre eles e buscariam causar grande dano ao rebanho (Atos 20.29). Cristo advertiu várias igrejas em Apocalipse 2-3 que elas tinham incrédulos entre elas. Se tais igrejas tinham incrédulos entre elas, nós provavelmente temos alguns nas nossas também. Mas como nós os alcançamos?
Como alcançar membros não convertidos?
Eu estou assumindo que você esteja pregando fielmente o evangelho e apontando seu povo para Cristo. O efeito da pregação fiel do evangelho é como uma bomba: ela acha um jeito de varrer tudo em seu caminho. Mas para vencer, você ainda precisa de tropas em solo. Então, enquanto você está alegremente pregando Cristo, busque também os seguintes passos.
1. Ore a respeito das conversões dos membros da sua igreja
Ore a respeito das conversões dos membros da sua igreja. Ore para que Deus faça distinção entre os falsos e os verdadeiros. A maioria de vocês, eu assumiria, oram publicamente no início e no fim dos seus sermões. Essas são oportunidades maravilhosas para orar sobre essa questão crítica — que as pessoas não confiem no fato de serem membros como se isso lhes concedesse algum estado de direito diante de Deus, mas que todos sejam genuinamente arrependidos e confiem em Cristo.
2. Pregue sobre a conversão dos seus membros
Segundo, pregue sobre a conversão dos seus membros. Se você está pregando expositivamente, você não consegue pregar muitos sermões antes de chegar à questão das falsas conversões. Na sua pregação, ilustre o ponto com histórias da sua própria igreja.
Quando alguém é batizado, nós damos à pessoa a oportunidade de explicar o evangelho e como ela chegou à fé em Cristo. No mês passado, David contou à nossa igreja como ele havia fingido por anos ser um crente. A história dele é um grande exemplo que eu cito com frequência.
3. Esteja ciente sobre possíveis membros não convertidos em aconselhamentos
Terceiro, esteja ciente sobre possíveis membros não convertidos durante os aconselhamentos. Devin (nome fictício) e sua esposa se reuniram comigo para aconselhamento conjugal. Devin não estava lá muito interessado já que, comoacabou revelando, ele achava ter encontrado outra pessoa. Certo domingo, eu o abordei após o culto e disse-lhe que se ele continuasse naquele caminho, ele precisava saber que ele não podia mais afirmar com confiança ser um seguidor de Cristo. De fato, sua determinação em buscar esse relacionamento adúltero podia ser uma indicação de que ele nunca havia se tornado um genuíno seguidor de Cristo.
Devin não se arrependeu, mas Greg (nome fictício) sim. Greg conheceu uma moça em uma viagem a trabalho e estava pronto para deixar sua mulher e filhos por causa dela. Eu sentei na mesa de sua cozinha uma noite e perguntei quem seria: Cristo ou a moça? Porque ele não poderia ter ambos. Embora Greg houvesse professado a fé e se tornado membro muitos anos atrás, sua vida havia demonstrado pouquíssimo fruto do evangelho. Greg dobrou os joelhos do seu coração a Cristo e, pela graça de Deus, não foi apenas redimido, mas seu casamento foi resgatado.
4. Esteja ciente sobre possíveis membros não convertidos em visitas hospitalares e outras situações de vida ou morte
Quarto, esteja ciente sobre possíveis membros não convertidos em visitas hospitalares e em outras situações de vida ou morte. Chuck (nome real) estava no hospital. O médico acabara de dizer-lhe que não havia nada mais a ser feito por seu coração. Ele já havia vivido mais tempo do que as expectativas, mas o fim estava próximo. Chuck era um empresário de sucesso e era envolvido com muitas organizações cristãs. Em igrejas das quais foi membro, ele havia servido em conselhos e como professor de EBD. Agora ele estava morrendo e estava aterrorizado.
Chuck carregava consigo um segredo que poucas pessoas sabiam. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele pilotou aviões de bombardeio em missões sobre o Japão, lançando milhares de quilos de explosivos naquele país. Ele sabia que havia matado centenas, se não milhares, de pessoas. Em sua 24ª missão, seu avião fora atingido severamente, mas ele fora capaz de pilotá-lo de volta para a base. Seu copiloto, contudo, morrera. Chuck estava apto para retornar para casa após sua 25ª missão, mas ele estava tão irado com a morte de seu copiloto, que ele se alistou para mais 25 missões, e depois para mais 25, a fim de que pudesse matar mais japoneses. E ele matou. Após 76 missões, ele finalmente voltou para casa.
Em seu caminho de volta para Michigan, ele estava em uma base na Califórnia, onde encontrou alguns japoneses prisioneiros de guerra. Alguns deles eram muito bondosos e lhe disseram que eles não queriam a guerra. Eles também só queriam voltar para as suas casas. Eles lhe mostraram fotos de esposas e filhos. A ira de Chuck se transformou em medo. Ele assumiu que havia matado algumas das esposas e filhos deles. Ele começou a perceber que não havia apenas matado civis, mas havia se alistado para matar.
Agora, sessenta anos depois, a realidade de encarar Deus revelou seu mais profundo medo. Ele morreria e seria condenado ao inferno. Chuck terminou sua história, abraçou os joelhos, deu as costas para mim e ficou olhando para a parede. Seu corpo frágil fez até mesmo um leito de hospital parecer grande. Chuck havia me ouvido pregar o evangelho por anos. Mas naquele dia estava óbvio que, embora pensasse que o evangelho fosse verdadeiro, não era verdadeiro para ele. O caso dele era diferente.
Eu me sentei em silêncio e tentei imaginar o peso da sua culpa, e então disse: “Chuck, você é um grande pecador, mas Jesus é maior Salvador do que você é pecador”. Chuck replicou como se tivesse sido atingido por um raio. Ele olhou para mim como se tivesse ouvido isso pela primeira vez. Ele arregalou os olhos, seu rosto se encheu de vida e ele disse: “É isso, não é?! Jesus é um Salvador maior do que eu sou um pecador”.
Chuck morreu duas semanas depois. A alegria de sua vida naquelas últimas duas semanas tornou evidente para todos que o visitaram que as cadeias dele haviam sido quebradas. Seu coração estava liberto.
Os seus membros deixarão você entrar em alguns de seus pensamentos mais íntimos. Você pode descobrir que o que eles precisam é crer em Cristo — pela primeira vez.

Tradução: Alan Cristie
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terça-feira, 1 de julho de 2014

CULTIVANDO A VISÃO MISSIONÁRIA



.
blog de Valmir Barbosa

Igrejas altamente engajadas no processo missionário geram membros naturalmente conscientes e ativos. As idas e vindas dos obreiros, quando sempre compartilham as suas experiências de campo e as suas necessidades, ajudam a manter vivo o interesse pela causa. Orando, contribuindo financeiramente e correspondendo com os seus missionários, os membros da igreja passam a se envolver mais profundamente com a obra.

Onde não há tradição missionária o cultivo da visão demandará um esforço mais direcionado. Quem quiser crescer nesse sentido poderá recorrer aos seguintes recursos práticos:

1. ler jornais, boletins, revistas e biografias missionárias;
2. participar de cursos, congressos e conferências missionárias;
3. pesquisar sobre os diferentes campos, especialmente os mais necessitados, e, se possível, visita-los;



4. estudar, pesquisar e acompanhar o desenvolvimento das grandes religiões do mundo;
5. familiarizar-se com o mapa-múndi;


6. orar regularmente, de preferência com toda a igreja, utilizando o guia Intercessão Mundial, compilado por Patrick Johnstone, que dá uma visão muito abrangente da situação atual da obra missionária. De igual maneira, utilizar cartas de oração dos seus missionários;


7. atento aos noticiários, orar pelos países em crise, guerras ou catástrofes, refletindo sobre as possíveis conseqüências para a obra missionária;


8. hospedar missionários;
9. visitar organizações missionárias, etc.

Quando perseveramos no cultivo da visão missionária, começamos a perceber que gradualmente o nosso interesse irá se transformar em uma paixão. Nesse ponto o nosso compromisso com a obra missionária poderá tornar-se irreversível. Não conseguiremos mais ver a nossa vida separadamente de missões. Começaremos a entender que missões é realmente a prioridade de Deus. Veremos que todos os grandes acontecimentos mundiais têm relação com missões.

 

(Extraído do Livro "Eu Te Darei as Nações" de Rafael Lopes. Editora Betania.MG).
 Fonte: CULTIVANDO A VISÃO MISSIONÁRIA: .

MISSÕES NO NORDESTE BRASILEIRO: SERTÃO NORDESTINO ABANDONADO PELAS IGREJAS.




Uma  pergunta que não me deixa em paz é:  Porque o nordeste não é evangelizado.
Descobri algumas barreiras que impedem a evangelização. Entre elas podemos ver:
1) Dinheiro
Quando falamos em dinheiro, logo ficamos alerta. Mas porque dinheiro, se as igrejas arrecadam  milhões de reais mensalmente. Para onde então vai este dinheiro. Muito simples. Missões não está na coração dos administradores da maioria das igrejas. Um simples motivo. Não trás retorno financeiro a igreja.
Fazem projeto de missões, ai eu pergunto, e  as almas que são buscadas são para Jesus ou para a denominação religiosa. “ Disfarçadamente “ o pensamento é fazer a sua denominação crescer.
Quando se aplica na implantação de igreja, em todos os projetos de igrejas, existe o pensamento de retorno financeiro em determinado tempo. Ou seja, Escolhe-se, o lugar e faz-se uma estatística de aplicação financeira de um determinando tempo. Ou seja: se junta o gasto com missionário, aluguel, compra de moveis, equipamentos e pronto espera-se o retorno para um ou dois anos.
Então porque não aplicar no nordeste, muito simples. Não haverá retorno financeiro para a igreja. Primeiro o povo é extremamente pobre. Depende do governo federal para sobreviver. Seria inviável enviar ajuda de custo, mantimentos, tanto para missionário como para o povo. Então chegamos a esta conclusão: As igrejas estão preocupadas com o seu crescimento desde que aja retorno financeiro. As almas que pereçam. 
Quando alguma igreja resolve aplicar no nordeste, esta aplicação é em partes, ou seja: Cria-se uma agência missionária e arrecada-se novamente do povo em forma de contribuição missionária. Os dízimos jamais são usados pois tem que se manter milhares de obreiros na boa vida alegando a dignidade do obreiro em ser bem pago. Agora pergunto: E as almas não deveriam serem alimentadas também. Deus vai cobrar a desobediência ao IDE.
2) Falta de missionário
Estamos com uma falta muito grande de verdadeiros missionários, principalmente da responsabilidade daqueles  comissionados por Deus. As pessoas normalmente não querem sair de seus lares de seus afazeres e alegam que já contribuem com a obra de Deus com suas ofertas. Deus tem comissionado milhares de pessoas para trabalharem em prol das almas mas os seus projetos pessoais tem os afastado do objetivo maior que é a evangelização.
3) Despreocupação com as almas
Se você já é induzido nas igrejas a se preocupar com a sua vida familiar social e financeira, como terá tempo em pensar em buscar almas. O que vemos diariamente são milhares de pessoas buscando uma igreja atrás do que esta está oferecendo, como dinheiro, aquisição de bens, encontros amorosos, passatempo etc. Deus busca verdadeiros adorares. Somente este tem a preocupação em evangelizar. Temos dois lados hoje na implantação de igrejas. Aqueles que implantam com a intenção de viverem dela e outros implantam com a intenção de crescimento do Reino de Deus. Este último deveria também estar no sertão nordestino, mas aí esbarra no fator financeiro.
 4) Despreparo das igrejas:
Criam-se muitos departamentos dentro de uma igreja com a finalidade da liturgia. O principal que é o missionário é deixado de lado.
Precisa-se criar urgentemente nas igrejas cursos preparatórios a Missiologia. Destinar uma porcentagem da arrecadação de dízimos a este departamento como se faz numa empresa. A preocupação maior é pagar os obreiros e seus gastos  com construção e aluguel de templos, mas não se preocupam com a missão. E quando se fala em missão, procura-se criar outra fonte de arrecadação, pois o que se tem já está empenhado. Enquanto não houver a chama missionária na igreja o sertão nordestino e outras localidades ainda não evangelizadas continuarão sofrendo.
Pela misericórdia de Deus ainda existem homens preocupados com almas. Que Poe  a mão no bolso e faz acontecer. Homens que mesmo na dificuldade cumprem o IDE do Senhor. Graças a Deus, que por causa destes homens não é 0% o número de evangélicos no sertão nordestino e sim um pouco menos de 1%. Mas vamos em frente o Senhor é conosco. O que poderia levar 10 anos para evangelizar muitas almas levará 30 anos, mas evangelizaremos para honra e glória do Senhor.


Fonte: SERTÃO NORDESTINO ABANDONADO PELAS IGREJAS.:

domingo, 29 de junho de 2014

ADONIRAM JUDSON

Adoniram Judson

Missionário, pioneiro à Birmânia

(1788-1850)

O missionário, magro e enfraquecido pelos sofrimentos e privações, foi conduzido entre os mais endurecidos crimi­nosos, com gado, a chicotadas e sobre a areia ardente, para a prisão. Sua esposa conseguiu entregar-lhe um travesseiro para que pudesse dormir melhor no duro solo da prisão. Porém ele descansava ainda melhor porque sabia que den­tro do travesseiro, que tinha abaixo da cabeça, estava es­condida a preciosa porção da Bíblia que traduzira com grandes esforços para a língua do povo que o perseguia.

Aconteceu que o carcereiro requisitou o travesseiro para o seu próprio uso! Que podia fazer o pobre missioná­rio para readquirir seu tesouro? A esposa então preparou, com grandes sacrifícios, um travesseiro melhor e conseguiu trocá-lo com o do carcereiro. Dessa forma a tradução da Bíblia foi conservada na prisão por quase dois anos; a Bíblia inteira, depois de completada por ele, foi dada, pela primeira vez, aos milhões de habitantes da Birmânia.Em toda a história, desde o tempo dos apóstolos, são poucos os nomes que nos inspiram tanto a esforçarmo-nos pela obra missionária como os nomes desse casal, Ana e Adoniram Judson. Em certa igreja em Malden, subúrbio de Boston, encontra-se uma placa de mármore com a se­guinte inscrição:


Memorial

Rev. Adoniram Judson

Nasceu: 9 - agosto - 1788

Morreu: 12 - abril - 1850

Lugar de seu nascimento: Malden

Lugar de seu sepultamento: o mar

Seu monumento: OS SALVOS DA BIRMÂNIA E A
BÍBLIA BIRMANESA

Seu histórico: nas alturas


Adoniram fora uma criança precoce; sua mãe ensinou-o a ler um capítulo inteiro da Bíblia, antes de ele completar quatro anos de idade.

Seu pai inculcou-lhe o desejo ardente de, em tudo quanto fazia, aproximar-se sempre da perfeição, sobrepon­do-se a qualquer de seus companheiros. Esta foi a norma de toda a sua vida.

tempo que passou nos estudos foram os anos em que o ateísmo, que teve sua origem na França, se infiltrou no país. O gozo de seus pais, ao saberem que o filho ganhara o primeiro lugar na sua classe, transformou-se em tristeza, quando ele os informou de que não mais acreditava na existência de Deus. O recém-diplomado sabia enfrentar os argumentos de seu pai, que era pastor instruído, e jamais sofrera de tais dúvidas. Contudo as lágrimas e admoestações de sua mãe, depois de o moço sair da casa paterna, es­tavam sempre perante ele.

Não muito depois de "ganhar o mundo", na casa dum tio, encontrou-se com um jovem pregador. Este conversou com ele tão seriamente acerca da sua alma, que Judson fi­cou muito impressionado. Passou o dia seguinte sozinho, em viagem a cavalo. Ao anoitecer, chegou a uma vila onde passou a noite numa pensão. No quarto contíguo ao que ele ocupou, estava um moço moribundo, e Judson não conse­guiu reconciliar o sono durante a noite. - O moribundo seria crente? Estaria preparado para morrer? Talvez fosse "livre pensador", filho de pais piedosos que oravam por ele! O que também o perturbava era a lembrança dos seus companheiros, os alunos agnósticos do colégio de Providence. Como se envergonharia, se os antigos colegas, espe­cialmente o sagaz compadre Ernesto, soubessem o que agora sentia em seu coração!

Ao amanhecer o dia, disseram-lhe que o moço morrera. Em resposta à sua pergunta, foi informado de que o faleci­do era um dos melhores alunos do colégio de Providence, cujo nome era Ernesto!

Judson, ao saber da morte de seu companheiro ateu, fi­cou estupefato. Sem saber como, estava em viagem de vol­ta a casa. Desde então desapareceram todas as suas dúvi­das acerca de Deus e da Bíblia. Soavam-lhe constante­mente aos ouvidos as palavras: "Morto! Perdido! Perdi­do!"

Não muito depois deste acontecimento, dedicou-se so­lenemente a Deus e começou a pregar. Que a sua consagra­ção era profunda e completa ficou provado pela maneira como se aplicou à obra de Deus.

Nesse tempo, Judson escreveu à noiva: "Em tudo que faço, pergunto a mim mesmo: Isto agradará ao Senhor?... Hoje alcancei maior grau do gozo de Deus, tenho sentido grande alegria perante o seu trono".

É assim que Judson nos conta a sua chamada para o serviço missionário: "Foi quando andava num lugar solitá­rio, na floresta, meditando e orando sobre o assunto e qua­se resolvido a abandonar a idéia, que me foi dada a ordem: 'Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatu­ra'. Este assunto foi-me apresentado tão claramente e com tanta força, que resolvi obedecer, apesar dos obstáculos que se apresentaram diante de mim".

Judson, com quatro dos seus colegas, reuniram-se junto a um montão de feno, para orarem e ali solenemente dedi­carem, perante Deus, suas vidas para levar o Evangelho "aos confins da terra". Não havia qualquer junta de mis­sões para os enviar. Contudo, Deus honrou a dedicação dos moços, tocando nos corações dos crentes, para suprirem o dinheiro.Judson foi chamado, então, a ocupar um lugar no corpo docente na universidade de Brown, mas recusou o convite. Depois foi chamado a pastorear uma das maiores igrejas da América do Norte. Este convite, também, foi rejeitado. Foi grande o desapontamento de seu paí e o choro de sua mãe e irmã ao saberem que Judson se oferecera para a obra de Deus no estrangeiro, onde nunca fora proclamado o Evangelho.

A esposa de Judson mostrou ainda mais heroísmo por­que era a primeira mulher que sairia dos Estados Unidos, como missionária. Com a idade de dezesseis anos, teve a sua primeira experiência religiosa. Vivia tão entregue à vaidade que seus conhecidos receavam o castigo repentino de Deus sobre ela. Então, em certo domingo, enquanto se preparava para o culto, ficou profundamente comovida pe­las palavras: "Aquela que vive nos prazeres, apesar de vi­ver, está morta". Acerca da sua vida transformada, escre­veu-lhe ela mais tarde: "Eu desfrutava dia após dia, a doce comunhão com o bendito Deus; no coração sentia o amor que me ligava aos crentes de todas as denominações; achei as sagradas Escrituras doces ao paladar, senti tão grande sede de conhecer as coisas religiosas que, freqüentemente, passava quase noites inteiras lendo". Todo o ardor que mostrara na vida mundana agora o sentia na obra de Cris­to. Por alguns anos, antes de aceitar a chamada missioná­ria, era professora e se esforçava em ganhar os alunos para Cristo.

Adoniram, depois de despedir-se de seus pais para ini­ciar sua viagemà Índia, foi acompanhado até Boston por seu irmão, Elnatã, moço ainda não-salvo. No caminho, os dois apearam dos seus cavalos, entraram na floresta e lá, de joelhos, Adoniram rogou a Deus que salvasse seu irmão. Quatro dias depois, os dois se separaram para não se verem mais neste mundo. Alguns anos depois, porém, Adoniram teve notícias de que seu irmão recebera também a herança no reino de Deus.

Judson e sua esposa embarcaram para a Índia em 1812, passando quatro meses a bordo do navio. Aproveitando essa oportunidade para estudar, os dois chegaram a com­preender que o batismo bíblico é por imersão, e não por aspersão, como a sua denominação o praticava. Não conside­rando a oposição de seus muitos conhecidos, nem o seu sustento, não vacilaram em informar isso àqueles que os ti­nham enviado. Foram batizados por imersão no porto de desembarque, Calcutá.

Expulsos logo dessa cidade, por causa da situação polí­tica, fugiram de país em país. Por fim, dezessete longos meses depois de partirem da América, chegaram a Ran­gum, na Birmânia. Judson estava quase exausto por causa­dos horrores que sofrera a bordo; sua esposa, estava tão perto da morte que não mais podia caminhar, sendo leva­da para terra em uma padiola.

O império da Birmânia de então era mais bárbaro, e de língua e costumes mais estranhos do que qualquer outro país que os Judson tinham visto. Ao desembarcarem os dois, em resposta às orações feitas durante as longas vigí­lias da noite, foram sustentados por uma fé invencível e pelo amor divino que os levava a sacrificar tudo, para que a gloriosa luz do Evangelho raiasse também nas almas dos habitantes desse país.

Agora, um século depois, podemos ver como o Mestre dirigia seus servos, fechando as portas, durante a prolon­gada viagem, para que não fossem aos lugares que espera­vam e desejavam ir. Hoje pode-se ver claramente que Ran­gum, o porto principal da Birmânia, era justamente o pon­to mais estratégico para iniciar a ofensiva da Igreja de Cristo contra o paganismo no continente asiático.

No difícil estudo do idioma birmanês foi necessário fa­zer o seu próprio dicionário e gramática. Passaram-se cin­co anos e meio antes de fazerem o primeiro culto para o po­vo. No mesmo ano batizaram o primeiro convertido apesar de cientes da ordem do rei de que ninguém podia mudar de crença sem ser condenado à morte.

Ao sair da sua terra para ser missionário, Judson levava uma soma considerável de dinheiro. Essa quantia ele a ga­nhara de seu emprego e parte recebeu-a de ofertas de pa­rentes e amigos. Não só colocou tudo isto aos pés daqueles que dirigiam a obra missionária mas, também, a elevada quantia de cinco mil e duzentos rúpias que o Governador Geral da Índia lhe pagara por seus serviços prestados por ocasião do armistício de Yandabo.

Recusou o emprego de intérprete do governo, com salá­rio elevado, escolhendo antes sofrer as maiores privações e o opróbrio, para ganhar as almas dos pobres birmaneses para Cristo.

Durante onze meses, esteve preso em Ava. (Ava era na­quele tempoa capital da Birmânia.) Passou alguns dias, com mais sessenta outros sentenciados à morte, encerrado em um edifício sem janelas, escuro e quente, abafado e imundo em extremo. Passava o dia com os pés e mãos no tronco. Para passar a noite, o carcereiro enfiava-lhe um bambu entre os pés acorrentados, juntando-o com outros prisioneiros e, por meio de cordas, arribava-os para apenas os ombros descansarem no chão. Além desse sofrimento, tinha de ouvir constantemente gemidos misturados com o falar torpe dos mais endurecidos criminosos da Birmânia. Vendo os outros prisioneiros arrastados para fora para morrer às mãos do carrasco, Judson podia dizer: "Cada dia morro". As cinco cadeias de ferro pesavam tanto, que le­vou as marcas das algemas no corpo até a morte. Certa­mente ele não teria resistido, se a sua fiel esposa não tives­se conseguido permissão do carcereiro para, no escuro da noite, levar-lhe comida e consolá-lo com palavras de espe­rança.

Um dia porém, ela não apareceu; essa ausência durou vinte longos dias. Ao reaparecer, trazia nos braços uma criancinha recém-nascida.

Judson, uma vez liberto da prisão, apressou-se o mais possível a chegar a casa, mas tinha as pernas estropiadas pelo longo tempoque passara no cárcere. Fazia muitos dias que não recebia notícias de sua querida Ana! - Ela ainda vivia? Por fim, encontrou-a, ainda viva, mas com febre, e próximo de morte.

Dessa vez ela ainda se levantou, mas antes de comple­tar 14 anos na Birmânia, faleceu. Comove a alma ao ler a dedicação de Ana Judson ao marido, e a parte que desem­penhou na obra de Deus, e em casa até o dia da sua morte.

Alguns meses depois da morte da esposa de Judson, a sua filha também morreu. Durante os seis longos anos que se seguiram, ele trabalhou sozinho, casando-se, então, com a viúva de outro missionário. A nova esposa, gozando os frutos dos esforços incessantes na Birmânia, mostrou-se tão dedicada ao marido como a primeira.

Judson perseverou durante vinte anos para completar a maior contribuição que se podia fazer à Birmânia, a tradu­ção da Bíblia inteira na própria língua do povo.

Depois de trabalhar constantemente no campo estran­geiro durante trinta e dois anos, para salvar a vida da espo­sa, embarcou com ela e três dos filhos, de volta à América, sua terra natal. Porém, em vez de ela melhorar da doença que sofria, como se esperava, morreu durante a viagem, sendo enterrada em Santa Helena, onde o navio aportou.

- Quem poderá descrever o que Judson sentiu ao de­sembarcar nos Estados Unidos, quarenta e cinco dias de­pois da morte da sua querida esposa?! Ele, que estivera au­sente durante tantos anos da sua terra, sentia-se agora per­turbado acerca da hospedagem nas cidades de seu país. Surpreendeu-se, depois de desembarcar, ao verificar que todas as casas se abriam para recebê-lo. Seu nome tornara-se conhecido de todos. Grandes multidões afluíam para ouvi-lo pregar. Porém, depois de passar trinta e dois anos ausente na Birmânia, naturalmente, sentia-se como se es­tivesse entre estrangeiros, e não queria levantar-se diante do público para falar na língua materna. Também sofria dos pulmões e era necessário que outrem repetisse para o povo o que ele apenas podia dizer balbuciando.

Conta-se que, certo dia, num trem, entrou um vende­dor de jornais. Judson aceitou um e, distraído, começou a lê-lo; o passageiro ao lado chamou-o a atenção, dizendo que o rapaz ainda esperava o níquel pelo jornal. Olhando para o vendedor, pediu desculpas, pois pensara que ofere­cessem o jornal de graça, visto que ele estava acostumado a distribuir muita literatura na Birmânia sem cobrar um centavo, durante muitos anos.

Passara apenas oito meses entre seus patrícios, quando se casou de novo e embarcou pela segunda vez para a Bir­mânia. Continuou a sua obra naquele país, sem cansar, até alcançar a idade de sessenta e um anos. Judson foi, então, chamado a estar com o seu Mestre enquanto viajava longe da família. Conforme o seu desejo, foi sepultado em alto mar.

Adoniram Judson costumava passar muito tempo orando de madrugada e de noite. Diz-se que gozava da mais íntima comunhão com Deus enquanto caminhava apressadamente. Os filhos, ao ouvirem seus passos firmes e resolutos dentro do quarto, sabiam que seu pai estava le­vando suas orações ao trono da graça. Seu conselho era: "Planeja os teus negócios se for possível, para passares duas a três horas, todos os dias, não só em adoração a Deus, mas orando em secreto".

Sua esposa conta que, durante a sua última doença, antes de falecer, ela leu para ele a notícia de certo jornal, acerca da conversão de alguns judeus na Palestina, justa­mente onde Judson queria trabalhar antes de ir à Birmâ­nia. Esses judeus, depois de lerem a história dos sofrimen­tos de Judson na prisão de Ava, foram inspirados a pedir, também, um missionário e assim iniciou-se uma grande obra entre eles.

Ao ouvir isto, os olhos de Judson se encheram de lágri­mas, tendo o semblante solene e a glória dos céus estampa­da no rosto, tomou a mão de sua esposa dizendo: "Queri­da, isto me espanta. Não compreendo. Refiro-me à notícia que leste. Nunca orei sinceramente por uma coisa sem a receber; recebi-a apesar de demorada, de alguma maneira, e talvez numa forma que não esperava, mas a recebi. Con­tudo, sobre este assunto eu tinha tão pouca fé! Que Deus me perdoe e, enquanto na sua graça quiser me usar como seu instrumento, limpe toda a incredulidade de meu cora­ção".

Nesta história, nota-se outro fato glorioso: Deus não só concede frutos pelos esforços dos seus servos, mas, tam­bém, pelos seus sofrimentos. Por muitos anos, até pouco antes da sua morte, Judson considerava os longos meses de horrores da prisão em Ava, como inteiramente perdidos à obra missionária.

No começo do trabalho na Birmânia, Judson concebeu a idéia de evangelizar, por fim, todo o país. A sua maior es­perança era ver durante a sua vida, uma igreja de cem birmaneses salvos e a Bíblia impressa na língua desse país.No ano da sua morte, porém, havia sessenta e três igrejas e mais de sete mil batizados, sendo os trabalhos dirigidos por cento e sessenta e três missionários, pastores e auxilia­res. As horas que passou diariamente suplicando ao Deus que dá mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, não foram perdidas.

Durante os últimos dias da sua vida fazia menção, mui­tas vezes, doamor de Cristo. Com os olhos iluminados e as lágrimas correndo-lhe pelas faces, exclamava: "Oh! o amor de Cristo! O maravilhoso amor de Cristo, a bendita obra do amor de Cristo!" Certa ocasião ele disse: "Tive tais visões do amor condescendente de Cristo e da glória do Céu, que, creio, quase nunca são concedidas aos homens. Oh! o amor de Cristo! É o mistério da inspiração da vida e a fonte da felicidade nos céus. Oh! o amor de Jesus! Não o podemos compreender agora, mas quão grande será em toda a eternidade!

Acrescentamos o último parágrafo da biografia de Ado­niram Judson escrita por um dos seus filhos. Quem pode lê-lo sem sentir o Espírito Santo o animar a tomar parte ativa e definida em levar o Evangelho a um dos muitos lu­gares sem o Evangelho?

Até aquele dia, quando todo o joelho se dobrará perante o Senhor Jesus, os corações crentes serão movidos aos maiores esforços, pela lembrança de Ana Judson, enterra­da debaixo do hopiá (uma árvore) na Birmânia; de Sara Judson, cujo corpo descansa na ilha pedregosa de Santa Helena e de Adoniram Judson, sepultado nas águas do oceano Índico.

(extraido do livro hérois da fé)