quarta-feira, 30 de julho de 2014

Heróis da Fé: Sophie Müller - Missionária na Amazônia


Gosto de biografias. Histórias de pessoas reais, gente de verdade que na fala do escritor aos Hebreus mesmo um Elias é gente como nós. Posso dedicar longas horas para ser edificado por elas.

É isso, uma biografia é o testamento vivo de um homem ou mulher de Deus gravado em páginas com papel e tinta para a eternidade.

Na foto a capa do livro Sua Voz Ecoa nas Selvas autobiografia de Sophia Müller sobre seu trabalho entre os indígenas. Editora Transcultural.

O post de hoje é um relato suscinto da vida de Sofia Muller que transcrevo de diversas fontes sendo a principal delas a página pessoal do missionário Ronaldo Lídório.

Quem foi essa mulher de Deus, o que ela fez, onde serviu, a que povo ministrou; o que mais me impressionou nesse relato sobre Sofia Muller: SEU CONCEITO DE CHAMADA. Se garimpando por ai na rede encontrar sua biografia completa, fotos e mais detalhes prometo postar aqui no blog.

A CONVERSÃO

"Em 1945, Deus levanta uma mulher, solteira, baixinha, franzina, lá na América do Norte; ela estava passando por uma praça em Nova Iorque, um pregador de rua falava de Jesus, ela se converteu, derramou-se na presença do Senhor e recebeu um chamado para fazer diferença na Terra.

Por volta de 1949 Sofia Muller disse: “eu quero ser missionária”. Ela saiu da América do Norte em direção a Colômbia. Entrou no Rio Insana, um rio que começa na Colômbia, entra na selva amazônica brasileira e a percorre por mais de 1.000 km. Acabou atravessando, sem saber, a fronteira entre Colômbia e Brasil em uma pequena e insegura embarcação. O que parecia ser um erro de direção pelas águas perigosas dos rios Negro e Insana se tornou o caminho para um dos trabalhos missionários mais consistentes realizados na Amazônia. Sofia Muller por mais de 40 anos serviu no ministério ao Senhor Jesus na Amazônia Brasileira evangelizando duas tribos: Curipaco e Baniva.

Segundo o missionário Marcelo Pedro, da Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB), que trabalha onde Sofia trabalhou, ela dividia o seu tempo assim: de manhã, alfabetizava o povo; e à tarde ensinava a Palavra de Deus. À noite, descansava e tirava as dúvidas dos indígenas.

Chama a sua atenção o fato de as comunidades indígenas evangélicas serem muito organizadas e não sofrerem com o alcoolismo. Em 2007 a Funai afirmou que este é um dos pouquíssimos lugares na Amazônia onde os indígenas não enfrentam problemas com alcoolismo, conflitos e guerras.

O fotojornalista Pedro Martinelli, em seu livro Amazônia: O Povo das Águas, diz que os indígenas do Alto Rio Negro e do rio Insana “têm título de eleitor e altíssimo índice de alfabetização, em algumas aldeias chega a 95%”.

TESTEMUNHO 

Encontrei-me com dois indígenas anciãos curipacos, crentes em Jesus, que tiveram o privilégio de remar a canoa para Sofia Muller há décadas atrás. Eles me falaram: “pastor, aquela mulher tinha o fogo do Espírito Santo, porque ela pregava de dia e à noite nos fazia viajar, era perigoso mas ela viajava a noite para não gastar tempo de dia, os índios dormindo e ela viajando, remávamos a canoa mas ela não dormia, usava o seu candeeiro, aquela lamparina, e durante a noite traduzia o Novo Testamento para a língua Curipaco”. Hoje eles têm o Novo Testamento completo na língua deles.

É interessante que ela plantou dezenas de igrejas, mais de 50, ao longo do Rio Insana e uma vez por ano um milagre acontece: uma conferência em que eles reúnem, pelo menos, um representante de cada aldeia evangélica ao longo deste rio, entre as tribos Curipaco e Baniva.

Tive o privilégio de participar de uma dessas conferências. Esses representantes saem das suas aldeias, dias de canoa, dias de caminhada na mata e, numa data pré-determinada, com uma boa bandeira, encontram-se numa grande clareira em algum lugar ou aldeia na mata, e ali dobram seus joelhos, fincam aquelas bandeiras no solo e oram a Deus, agradecendo porque um dia Ele chamou a sua filha Sofia Muller e ela respondeu sim. E começa aquela conferência missionária abençoadíssima que leva dias.

A CHAMADA

Antes de falecer em 1997 na Venezuela ela foi entrevistada por um jornalista evangélico; a primeira pergunta que ele lhe fez foi: “Como foi o seu chamado?”

Ao que ela respondeu: “Eu jamais tive um chamado, li uma ordem e a obedeci”. Para ela, o que há na Palavra de Deus, já era forte o suficiente para estar mais de 40 anos de sua vida na selva sozinha, falando de Jesus àqueles que ainda não tinham ouvido".,

“Eu jamais tive um chamado, li uma ordem e a obedeci”
 

Que o SENHOR nos ajude.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Governo da China vai retirar cruzes de todas as igrejas

batalha começou quando o governo chinês retirou uma cruz de metal no topo de uma igreja cristã na pequena aldeia de Wuxi, cerca de 480 quilômetros ao sul de Xangai. No dia seguinte, um membro da igreja usou sua própria máquina para soldar uma nova em seu lugar. Ele foi detido e interrogado por 10 horas, acusado de operar uma solda sem licença. Uma semana depois, funcionários contratados voltaram a remover a cruz. Pouco tempo depois, os membros da igreja colocaram outra no lugar, embora fosse um pouco menor. Como retaliação, a igreja teve a água e a energia elétrica cortada. Funcionários tentaram instalar câmeras de vigilância no templo. Começaram a interrogar vários dos membros da igreja sobre o local onde trabalhavam e que escola seus filhos estudavam. Na China essa é uma forma comum de avisar que as famílias estão sendo vigiadas de perto. Mas a congregação não está desistindo. “Eu não vou deixá-los tirar a cruz, mesmo que isso signifique que irão me matar”, declarou Fan Liang’an, 73, cujo avô ajudou a construir a igreja em 1924. Em toda a província de Zhejiang, as autoridades já retiraram cruzes em mais de 130 igrejas. Em alguns casos, o governo derrubou os templos, classificados como “irregulares”, embora muitos tenham toda a documentação necessária para operar. As autoridades negam que eles estão perseguindo os cristãos, e alegam que milhares de outros prédios no país foram demolidos por irregularidades nas construções, embora elas nunca sejam especificadas. Mas os líderes da igreja da província afirmam que existe uma clara campanha para reprimir o cristianismo, que tem crescido ali de maneira especialmente rápida nos últimos anos. Desde que o presidente Xi Jinping assumiu o cargo, no início de 2013, Pequim tem colocando mais restrições à imprensa, aos advogados de direitos humanos e ativistas políticos (categoria que inserem muitos pastores). A provável razão dessa perseguição ter começado na província de Zhejiang é seu alto índice de templos, são cerca de quatro mil. Sua principal cidade, Wenzhou, com 8 milhões de habitantes, possui tantas igrejas que é chamado de “a Jerusalém da China”. Mais de um décimo de seus moradores são evangélicos. Segundo Cao Nanlai, antropólogo que estudou e escreveu um livro sobre o cristianismo na região, trata-se da maior proporção de qualquer grande cidade chinesa. Durante muito tempo o governo até incentivou as igrejas da região a aumentarem seus templos, como uma maneira de chamar a atenção e investimento de cristãos chineses no exterior. Grandes templos foram erguidos e um deles tem uma cruz de 63 metros de altura. Mas desde o ano passado, as autoridades começaram a pedir as igrejas para não iluminar suas cruzes à noite. Os pastores locais afirmam que foram alertados por funcionários do governo que o objetivo é eliminar todas as cruzes do país. As autoridades deixam em paz os templos que aceitaram a remoção, mas tem ameaçado aqueles que resistem. Yang Fenggang, professor de sociologia da Purdue University é especialista em assuntos religiosos na China acredita que trata-se de uma “prova de força” do Partido Comunista. “As autoridades pretendem humilhar os cristãos derrubando o seu símbolo mais sagrado”, afirmou. “A cruz é a glória dos cristãos”, explica Cai Tingxu, que deixou sua loja de cosméticos em Xangai para proteger a igreja de cidade natal na província de Zhejiang. “Jesus foi pregado na cruz por nós. Meu coração doeu ao saber que o governo quer retirar a cruz”. Ele é uma das centenas de pessoas que se revezam em frente ao templo tentando evitar que a cruz seja removida e a igreja destruída. “A cruz é a nossa vida, e não há espaço para concessões”, disse o pastor Xie Zuokua. Ele e os membros de sua igreja também querem impedir que seu templo seja afetado pela resolução do governo. As estimativas sobre o número de cristãos na China variam muito, pois o governo comunista alega que o país é ateu e não contabiliza oficialmente a afiliação religiosa. Segundo dados de 2010, seriam 23 milhões de cristãos (evangélicos e católicos). Esses são apenas os membros registrados das igrejas sancionadas pelo estado, que são acompanhados de perto pelo governo. O Centro de Pesquisas Pew estima que havia 58 milhões de evangélicos e 9 milhões de católicos na China em 2011. Eles são membros das chamadas igrejas subterrâneas, que não possuem templo e se reúnem em segredo nas casas ou ao ar livre. Missionários que trabalham no país acreditam que esse número seria de, no mínimo, 100 milhões. Com informações Huffington Post.

Fonte: GospelPrime

Alcançando Falsos Convertidos na sua Igreja - Fiel

Alcançando Falsos Convertidos na sua Igreja
Bob Johnson
28 de Julho de 2014 - Igreja e Ministério
Algumas das nossas oportunidades evangelísticas mais óbvias são com as pessoas que são membros das nossas igrejas. Você já tem um relacionamento com elas. Você já tem a vantagem de falar-lhes consistentemente sobre o evangelho. Você também tem algumas oportunidades dadas por Deus de pessoalmente apontá-las para Cristo.
Paulo advertiu os presbíteros da igreja em Éfeso que lobos vorazes penetrariam entre eles e buscariam causar grande dano ao rebanho (Atos 20.29). Cristo advertiu várias igrejas em Apocalipse 2-3 que elas tinham incrédulos entre elas. Se tais igrejas tinham incrédulos entre elas, nós provavelmente temos alguns nas nossas também. Mas como nós os alcançamos?
Como alcançar membros não convertidos?
Eu estou assumindo que você esteja pregando fielmente o evangelho e apontando seu povo para Cristo. O efeito da pregação fiel do evangelho é como uma bomba: ela acha um jeito de varrer tudo em seu caminho. Mas para vencer, você ainda precisa de tropas em solo. Então, enquanto você está alegremente pregando Cristo, busque também os seguintes passos.
1. Ore a respeito das conversões dos membros da sua igreja
Ore a respeito das conversões dos membros da sua igreja. Ore para que Deus faça distinção entre os falsos e os verdadeiros. A maioria de vocês, eu assumiria, oram publicamente no início e no fim dos seus sermões. Essas são oportunidades maravilhosas para orar sobre essa questão crítica — que as pessoas não confiem no fato de serem membros como se isso lhes concedesse algum estado de direito diante de Deus, mas que todos sejam genuinamente arrependidos e confiem em Cristo.
2. Pregue sobre a conversão dos seus membros
Segundo, pregue sobre a conversão dos seus membros. Se você está pregando expositivamente, você não consegue pregar muitos sermões antes de chegar à questão das falsas conversões. Na sua pregação, ilustre o ponto com histórias da sua própria igreja.
Quando alguém é batizado, nós damos à pessoa a oportunidade de explicar o evangelho e como ela chegou à fé em Cristo. No mês passado, David contou à nossa igreja como ele havia fingido por anos ser um crente. A história dele é um grande exemplo que eu cito com frequência.
3. Esteja ciente sobre possíveis membros não convertidos em aconselhamentos
Terceiro, esteja ciente sobre possíveis membros não convertidos durante os aconselhamentos. Devin (nome fictício) e sua esposa se reuniram comigo para aconselhamento conjugal. Devin não estava lá muito interessado já que, comoacabou revelando, ele achava ter encontrado outra pessoa. Certo domingo, eu o abordei após o culto e disse-lhe que se ele continuasse naquele caminho, ele precisava saber que ele não podia mais afirmar com confiança ser um seguidor de Cristo. De fato, sua determinação em buscar esse relacionamento adúltero podia ser uma indicação de que ele nunca havia se tornado um genuíno seguidor de Cristo.
Devin não se arrependeu, mas Greg (nome fictício) sim. Greg conheceu uma moça em uma viagem a trabalho e estava pronto para deixar sua mulher e filhos por causa dela. Eu sentei na mesa de sua cozinha uma noite e perguntei quem seria: Cristo ou a moça? Porque ele não poderia ter ambos. Embora Greg houvesse professado a fé e se tornado membro muitos anos atrás, sua vida havia demonstrado pouquíssimo fruto do evangelho. Greg dobrou os joelhos do seu coração a Cristo e, pela graça de Deus, não foi apenas redimido, mas seu casamento foi resgatado.
4. Esteja ciente sobre possíveis membros não convertidos em visitas hospitalares e outras situações de vida ou morte
Quarto, esteja ciente sobre possíveis membros não convertidos em visitas hospitalares e em outras situações de vida ou morte. Chuck (nome real) estava no hospital. O médico acabara de dizer-lhe que não havia nada mais a ser feito por seu coração. Ele já havia vivido mais tempo do que as expectativas, mas o fim estava próximo. Chuck era um empresário de sucesso e era envolvido com muitas organizações cristãs. Em igrejas das quais foi membro, ele havia servido em conselhos e como professor de EBD. Agora ele estava morrendo e estava aterrorizado.
Chuck carregava consigo um segredo que poucas pessoas sabiam. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele pilotou aviões de bombardeio em missões sobre o Japão, lançando milhares de quilos de explosivos naquele país. Ele sabia que havia matado centenas, se não milhares, de pessoas. Em sua 24ª missão, seu avião fora atingido severamente, mas ele fora capaz de pilotá-lo de volta para a base. Seu copiloto, contudo, morrera. Chuck estava apto para retornar para casa após sua 25ª missão, mas ele estava tão irado com a morte de seu copiloto, que ele se alistou para mais 25 missões, e depois para mais 25, a fim de que pudesse matar mais japoneses. E ele matou. Após 76 missões, ele finalmente voltou para casa.
Em seu caminho de volta para Michigan, ele estava em uma base na Califórnia, onde encontrou alguns japoneses prisioneiros de guerra. Alguns deles eram muito bondosos e lhe disseram que eles não queriam a guerra. Eles também só queriam voltar para as suas casas. Eles lhe mostraram fotos de esposas e filhos. A ira de Chuck se transformou em medo. Ele assumiu que havia matado algumas das esposas e filhos deles. Ele começou a perceber que não havia apenas matado civis, mas havia se alistado para matar.
Agora, sessenta anos depois, a realidade de encarar Deus revelou seu mais profundo medo. Ele morreria e seria condenado ao inferno. Chuck terminou sua história, abraçou os joelhos, deu as costas para mim e ficou olhando para a parede. Seu corpo frágil fez até mesmo um leito de hospital parecer grande. Chuck havia me ouvido pregar o evangelho por anos. Mas naquele dia estava óbvio que, embora pensasse que o evangelho fosse verdadeiro, não era verdadeiro para ele. O caso dele era diferente.
Eu me sentei em silêncio e tentei imaginar o peso da sua culpa, e então disse: “Chuck, você é um grande pecador, mas Jesus é maior Salvador do que você é pecador”. Chuck replicou como se tivesse sido atingido por um raio. Ele olhou para mim como se tivesse ouvido isso pela primeira vez. Ele arregalou os olhos, seu rosto se encheu de vida e ele disse: “É isso, não é?! Jesus é um Salvador maior do que eu sou um pecador”.
Chuck morreu duas semanas depois. A alegria de sua vida naquelas últimas duas semanas tornou evidente para todos que o visitaram que as cadeias dele haviam sido quebradas. Seu coração estava liberto.
Os seus membros deixarão você entrar em alguns de seus pensamentos mais íntimos. Você pode descobrir que o que eles precisam é crer em Cristo — pela primeira vez.

Tradução: Alan Cristie
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terça-feira, 1 de julho de 2014

CULTIVANDO A VISÃO MISSIONÁRIA



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blog de Valmir Barbosa

Igrejas altamente engajadas no processo missionário geram membros naturalmente conscientes e ativos. As idas e vindas dos obreiros, quando sempre compartilham as suas experiências de campo e as suas necessidades, ajudam a manter vivo o interesse pela causa. Orando, contribuindo financeiramente e correspondendo com os seus missionários, os membros da igreja passam a se envolver mais profundamente com a obra.

Onde não há tradição missionária o cultivo da visão demandará um esforço mais direcionado. Quem quiser crescer nesse sentido poderá recorrer aos seguintes recursos práticos:

1. ler jornais, boletins, revistas e biografias missionárias;
2. participar de cursos, congressos e conferências missionárias;
3. pesquisar sobre os diferentes campos, especialmente os mais necessitados, e, se possível, visita-los;



4. estudar, pesquisar e acompanhar o desenvolvimento das grandes religiões do mundo;
5. familiarizar-se com o mapa-múndi;


6. orar regularmente, de preferência com toda a igreja, utilizando o guia Intercessão Mundial, compilado por Patrick Johnstone, que dá uma visão muito abrangente da situação atual da obra missionária. De igual maneira, utilizar cartas de oração dos seus missionários;


7. atento aos noticiários, orar pelos países em crise, guerras ou catástrofes, refletindo sobre as possíveis conseqüências para a obra missionária;


8. hospedar missionários;
9. visitar organizações missionárias, etc.

Quando perseveramos no cultivo da visão missionária, começamos a perceber que gradualmente o nosso interesse irá se transformar em uma paixão. Nesse ponto o nosso compromisso com a obra missionária poderá tornar-se irreversível. Não conseguiremos mais ver a nossa vida separadamente de missões. Começaremos a entender que missões é realmente a prioridade de Deus. Veremos que todos os grandes acontecimentos mundiais têm relação com missões.

 

(Extraído do Livro "Eu Te Darei as Nações" de Rafael Lopes. Editora Betania.MG).
 Fonte: CULTIVANDO A VISÃO MISSIONÁRIA: .

MISSÕES NO NORDESTE BRASILEIRO: SERTÃO NORDESTINO ABANDONADO PELAS IGREJAS.




Uma  pergunta que não me deixa em paz é:  Porque o nordeste não é evangelizado.
Descobri algumas barreiras que impedem a evangelização. Entre elas podemos ver:
1) Dinheiro
Quando falamos em dinheiro, logo ficamos alerta. Mas porque dinheiro, se as igrejas arrecadam  milhões de reais mensalmente. Para onde então vai este dinheiro. Muito simples. Missões não está na coração dos administradores da maioria das igrejas. Um simples motivo. Não trás retorno financeiro a igreja.
Fazem projeto de missões, ai eu pergunto, e  as almas que são buscadas são para Jesus ou para a denominação religiosa. “ Disfarçadamente “ o pensamento é fazer a sua denominação crescer.
Quando se aplica na implantação de igreja, em todos os projetos de igrejas, existe o pensamento de retorno financeiro em determinado tempo. Ou seja, Escolhe-se, o lugar e faz-se uma estatística de aplicação financeira de um determinando tempo. Ou seja: se junta o gasto com missionário, aluguel, compra de moveis, equipamentos e pronto espera-se o retorno para um ou dois anos.
Então porque não aplicar no nordeste, muito simples. Não haverá retorno financeiro para a igreja. Primeiro o povo é extremamente pobre. Depende do governo federal para sobreviver. Seria inviável enviar ajuda de custo, mantimentos, tanto para missionário como para o povo. Então chegamos a esta conclusão: As igrejas estão preocupadas com o seu crescimento desde que aja retorno financeiro. As almas que pereçam. 
Quando alguma igreja resolve aplicar no nordeste, esta aplicação é em partes, ou seja: Cria-se uma agência missionária e arrecada-se novamente do povo em forma de contribuição missionária. Os dízimos jamais são usados pois tem que se manter milhares de obreiros na boa vida alegando a dignidade do obreiro em ser bem pago. Agora pergunto: E as almas não deveriam serem alimentadas também. Deus vai cobrar a desobediência ao IDE.
2) Falta de missionário
Estamos com uma falta muito grande de verdadeiros missionários, principalmente da responsabilidade daqueles  comissionados por Deus. As pessoas normalmente não querem sair de seus lares de seus afazeres e alegam que já contribuem com a obra de Deus com suas ofertas. Deus tem comissionado milhares de pessoas para trabalharem em prol das almas mas os seus projetos pessoais tem os afastado do objetivo maior que é a evangelização.
3) Despreocupação com as almas
Se você já é induzido nas igrejas a se preocupar com a sua vida familiar social e financeira, como terá tempo em pensar em buscar almas. O que vemos diariamente são milhares de pessoas buscando uma igreja atrás do que esta está oferecendo, como dinheiro, aquisição de bens, encontros amorosos, passatempo etc. Deus busca verdadeiros adorares. Somente este tem a preocupação em evangelizar. Temos dois lados hoje na implantação de igrejas. Aqueles que implantam com a intenção de viverem dela e outros implantam com a intenção de crescimento do Reino de Deus. Este último deveria também estar no sertão nordestino, mas aí esbarra no fator financeiro.
 4) Despreparo das igrejas:
Criam-se muitos departamentos dentro de uma igreja com a finalidade da liturgia. O principal que é o missionário é deixado de lado.
Precisa-se criar urgentemente nas igrejas cursos preparatórios a Missiologia. Destinar uma porcentagem da arrecadação de dízimos a este departamento como se faz numa empresa. A preocupação maior é pagar os obreiros e seus gastos  com construção e aluguel de templos, mas não se preocupam com a missão. E quando se fala em missão, procura-se criar outra fonte de arrecadação, pois o que se tem já está empenhado. Enquanto não houver a chama missionária na igreja o sertão nordestino e outras localidades ainda não evangelizadas continuarão sofrendo.
Pela misericórdia de Deus ainda existem homens preocupados com almas. Que Poe  a mão no bolso e faz acontecer. Homens que mesmo na dificuldade cumprem o IDE do Senhor. Graças a Deus, que por causa destes homens não é 0% o número de evangélicos no sertão nordestino e sim um pouco menos de 1%. Mas vamos em frente o Senhor é conosco. O que poderia levar 10 anos para evangelizar muitas almas levará 30 anos, mas evangelizaremos para honra e glória do Senhor.


Fonte: SERTÃO NORDESTINO ABANDONADO PELAS IGREJAS.: