sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Testemunho



Precisamos ter fé, crer no Deus que fez o céu e a terra, que fez milagres aqui na terra e prometeu que faríamos milagres ainda maiores, se crescemos nele

segunda-feira, 27 de julho de 2015

TESTEMUNHO - Nossa vinda a Bolívia.mpg





Sempre nos perguntam sobre nossa vinda a Bolívia, como foi esse mover de Deus de nos tirar do nosso lugar e nos levar a terras que não conhecíamos e etc.
E a questão financeira? Quem mantinha, quem manteve?
Resumidamente exponho como Deus nos guiou a tudo isso.
Espero que este video te ajuda a compreender que é Deus que move tudo e está no controle de todas as coisas.

Pastor Peniel Nogueira Dourado

www.pastorpeniel.wordpress.com

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A CRUZ DO REI: Entrevista com a Missionária Kelem Gaspar


Oi Kelem, a paz do Senhor, recentemente você lançou um livro Pakau: o preço, a chamada e a recompensa. Conte para nós como foi para você a experiência de lançar o seu segundo livro e ainda por cima pela conceituada CPAD?

Escrever esse livro foi , antes de tudo, uma experiência de fé. Quando senti o desejo de escrever toda a minha trajetória missionária, ainda morava em uma casa de palha em meio a selva paraense. Não tinha nenhuma ideia de como teria recursos para todas as despesas de envolvidas na publicação, mesmo assim, comecei a escrever. Eu sabia que, de alguma maneira, na hora exata, os recursos estariam disponíveis. Eu só precisava obedecer. A fé verdadeira não coloca diante de si uma segunda alternativa para o caso de Deus não operar. Livro pronto, organizei em capítulos, pedi a uma amiga para corrigir, escrevi os agradecimentos, chamei um amigo para fazer a apresentação e, depois de todos os ajustes, o livro ficou pronto. Só que em um pen drive. Aí foi só esperar. Conheci, em uma conferencia missionária, o dono de uma editora no Ceará e por ela lancei a primeira edição sem precisar pagar nada adiantado. Uma tremenda bênção! Algum tempo depois recebi o honroso convite da CPAD. É isso aí, querido leitor, quando nós começamos, Deus começa também.

Como é a vida em um campo missionário?

A vida de um verdadeiro missionário no campo deve ser cheia de amor pelas almas, compromisso com a chamada e fé n'Aquele que o chamou. Quando amamos realmente as almas, nenhum sacrifício é grande demais, certa vez, remei durante dois meses, até a cabeceira de um rio, para pregar o evangelho a uma família que vivia isolada. Perdi vinte quilos. Mas valeu a pena. Quando temos compromisso com a nossa chamada, somos íntegros e firmes, não cedemos as tentações da carne e não desistimos porque sabemos que breve prestaremos conta. E quanto a fé, ela é indispensável. O missionário precisa ter a sua fé firmada em Cristo e não em homem ou instituição alguma. 
Na sua opinião quais são os maiores desafios encontrados na obra missionária? 
Pastores que não valorizam a obra pela qual Cristo morreu, irmãos que veem o missionário como cidadão de segunda classe e igrejas "adormecidas na luz" que não oram por missões, não contribuem com a obra missionária e nem se preocupam em evangelizar. 
Estes são representantes de um evangelho sem cruz, sem dor, sem compromisso. Um evangelho muito diferente do Evangelho de Cristo.

Você considera importante para um missionário aprender a língua nativa do povo que ele pretende evangelizar?

O povo nunca considera como seu, um evangelho que não seja pregado em sua própria língua. Claro que esse aprendizado envolve, muitas vezes, anos e anos de estudo da língua para não se ter o risco de ensinar conceitos eternos de forma errada. Não se pode ter pressa por resultados, o missionário precisa de tempo não só para aprender a língua como para conhecer profundamente a cultura e investir em sólidos relacionamentos. Tudo isso servirá de base para a pregação satisfatória do Evangelho. 

Você trabalhou nas fronteiras do Brasil e em vários lugares com vários índios, nesses casos acaba se criando um relacionamento pessoal com eles. Há algum campo que você sentiu pesar no coração em deixar? 

Um pedaço de mim ficou em cada uma das comunidades nas quais trabalhei. O envolvimento é profundo. O meu tempo era deles, comíamos juntos, trabalhávamos juntos, cultuávamos juntos. Tínhamos uma comunhão verdadeira. Não os via como inferiores a mim em nenhum aspecto. Então, na hora de partir, doía demais. Mas eu partia porque meu coração já estava em chamas pelo próximo povo a conquistar para Cristo. 

Hoje há muitos irmão e irmãs na Igreja com um desejo no coração de se tornarem missionários. Quais conselhos você pode dar para quem deseja cumprir o IDE do Senhor?

1- Ler a Bíblia toda e meditar diariamente nela.
2- Decorar pelo menos 20 versículos evangelísticos.
3-Orar sinceramente pelos povos não-alcançados.
4-Testemunhar de Jesus constantemente.
5-Corresponder-se com missionários.
6-Estabelecer com firmeza sua hora devocional.
7-Começar a discipular alguém.
8-Ler bons livros missionários.
9-Começar ou completar os estudos formais.
10-Começar um trabalho missionário onde está, não existe nada de mágico na travessia de um oceano que pode torná-lo um missionário.

Em que ponto você acha que uma pessoa esta pronta para o trabalho missionário?

Quando nada mais lhe basta ou lhe contenta a não ser a concretização de sua chamada. Para o verdadeiro vocacionado, todas as portas podem estar abertas, mas ele só vê uma. E essa única porta que ele vê lhe trará sofrimentos impensáveis e nenhuma garantia de sucesso ou recompensa nessa terra, mas mesmo assim, para ele, é a melhor escolha do mundo. 



Kelem Gaspar.
  A CRUZ DO REI: Entrevista com a Missionária Kelem Gaspar:


quarta-feira, 24 de junho de 2015

VEM BRASIL

Tribos Indígenas Brasileiras é um projeto onde com muito carinho tem apoiado os indígenas brasileiros. Com diversos nativos, várias aldeias como Água Branca, Ticuna e Região do Alto Solimões estão conhecendo o verdadeiro Deus. Cada indígena salvo em Jesus tem a liberdade de levar toda sua aldeia a conhece-lo também.

Saiba mais em: www.vembrasil.org ou ligue (19) 3563-2525.

22 CONGRESSO SEMIPA

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

R$ 1,30, nada mais?!

esse é o Titulo de uma das matérias mais tristes desse inicio de ano segundo Revista Horizontes.


“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” Mt 28:19 
O Senhor nos comissionou para fazer discípulos de todos os povos, tribos, etnias, línguas e nações. Desde que recebemos essa ordem já se passaram dois milênios e continua havendo muita terra para ser conquistada. Os desafios são muitos, por exemplo:
  – Há 24.000 povos no mundo, faltando 6.800 para serem alcançados pelo Evangelho.
  – Há 6.909 línguas no mundo, sendo que 2.432 delas não têm Bíblia
  – 85.000 pessoas morrem a cada dia sem nunca terem ouvido de Cristo.
  – 500 milhões de chineses nunca ouviram ao menos o nome “Cristo”.
  – Das 600 mil cidades e vilas da Índia, 500 mil delas não possuem obreiros cristãos.
Diante do exposto a igreja brasileira pode fazer muito mais para encarar esses desafios, afinal somos a terceira maior igreja do mundo, com mais de 300.000 templos. Infelizmente precisamos de 100.000 crentes para sustentar um único missionário na Janela 10-40 e investimos em média apenas R$ 1,30 por pessoa ao ano para missões transculturais. O mais triste é saber que mais de 99% das igrejas brasileiras não adotou único missionário transcultural.
Isto é inadmissível e vergonhoso. Algo tem que ser feito para mudar este quadro. Creio que estamos cometendo o mesmo pecado que os filhos de Israel cometeram nos tempos de Josué, quando sete tribos foram negligentes em possuir a terra, apesar de Deus já ter dado a terra (Js. 18:2 e 3). Creio que podemos chamar este pecado de Grande Omissão, conforme Tg. 4:17.
Oswald Smith pastoreava uma igreja que tinha mais de 800 missionários e que escreveu muitos livros impactantes, tais como: Paixão pelas AlmasEvangelizemos o Mundo, Clamor do Mundo, etc. Ele cunhou, com muita coragem, a triste frase: “O primeiro e maior obstáculo para missões são os pastores…” Aqueles que tem a incumbência de descobrir vocacionados, orientá-los, treiná-los, enviá-los aos campos não alcançados e sustentá-los dignamente, seriam os maiores obstáculos para missões?
Precisamos ter coragem para mudar a nossa prática como igreja de Jesus. Com um pouco mais de criatividade e ousadia podemos seguir o exemplo dos irmãos morávios, que enviavam 1 missionário para cada 12 membros da igreja.
Imagine se cada igreja brasileira com 100 membros enviasse apenas um missionário bem preparado e dignamente sustentado aos povos não alcançados? Graças a Deus que a igreja brasileira tem as condições para isso, portanto, oremos ao Senhor para que desperte os vocacionados para alcançar os confins da terra.
 BertrantPr. Bertrant Vilanova
(Dados extraído do site:www.horizontes.com.br)

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A estagnação da progressão missiológica

A estagnação da progressão missiológica



O quadro atual da Igreja Evangélica Brasileira é surpreendente. Somos considerados uma Igreja com condições reais para desenvolver um papel significativo em missões globais. Nas últimas décadas temos sido muito abençoados pelo Senhor. Este fato também pode ser observado por meio de estatísticas nacionais como do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica ( IBGE) Censo 2010, onde se destaca o número de evangélicos brasileiros, 40 milhões, que representam 22% da população nacional.
Essa representação evangélica está presente em várias esferas da sociedde brasileira. O Senhor nos tem equipado com dons e talentos que estão sendo direcionados para diversas áreas profissionais e isso tem resultado numa realidade social ainda não vivida no Brasil. Acima de tudo Deus tem aberto os céus e derramado ricamente suas bençãos espirituais sobre as famílias que o buscam em nossa nação. Cremos que você, como evangélico e brasileiro, pode testemunhar isso.
P ponto de alerta que não devemos deixar de considerar é a desproporcionalidade de nossa representatividade em missões globais. Conforme as mais recentes estatísticas da SEPAL( Servindo aos Pastores e Líderes), apenas cerca de 4.000 missionários brasileiros estão ativos em um contexto transcultural. Isso significa que somente 0,01% da Igreja Brasileira está presente na frente missionária em outras nações. Mesmo que tenha ocorrido certo crescimento do envio de missionários transculturais, esse número é ainda assustadoramente desproporcional ao crescimento do número de evangélicos no Braisl nas últimas décadas.
Quadro Nacional
O rompimento dessa progressão ao final da virada do século encontra-se em destaque devido a vários fatores que precisam ser analisados com muita atenção. Qual deve ser nossa atitude diante dessa alarmante estagnação da caminhanda missionária transcultural no Brasil? O que pode ter gerado esse contraste? O que isso pode causar no futuro? O que fazer para quebrar a indiferença?
O final da década de 90 marcou o início de uma fase de retorno de misisonários brasileiros do campo, seja pelo despreparo que ocasionou o aborto missionário, ou pela descontinuação no envio e apoio da igreja local. Essa triste realidade inquieta muitos líderes nacionais e os têm levado a buscar do Senhor a maneira bíblica de como mudar essa situação, pois uma fenda entre a realidade eclesiástica e missiológica no contexto evangélico brasileiro tem se  desenvolvido desde então.
Negligência no avanço transcultural
Esse fenômeno da estagnação do avanço missionário pode ser indentificado na vida de muitas igrejas ao longo da história cristã. O livro de Atos registra que a Igreja em Jerusalém necessitou de uma perseguição para que os cristãos rompessem para outras localidades ( At 8:4). Não muito tempo depois desse evento ocorreu a diáspora, onde toda Jerusalém é dispersa.
É importante notar que a negligência para com esse avanço é um dos fatos que cooperou para a ruína espiritual e total destruição da igreja em muitas localidades ao longo do tempo. Onde estaria a Igreja no Norte da África que foi plantada entre as etnias Berberes, de Alexandria (Egito) até Marrocos, se tivesse atravessado o deserto do Saara e avançado para a " África Negra"? Onde estaria a Igreja de Éfeso (Turquia) se não tivesse interrompido a oavnaço missionário que realizou tão bem na Ásia Menor ( At 19:10) e tivesse ido além das fronteiras romanas?
A Igreja Brasileira precisa estar alerta, pois se fizermos as mesmas escolhas, certamente sofreremos as mesmas consequências. De forma alguma podemos considerar que estamos imunes. Precisamos avançar cumprindo nosso papel na Grande Comissão ( At 28:18-20), rompendo nossas fronteiras nacionais, superando barreiras linguísticas e culturais. Essa é uma questão de sobrevivência.
Espaço para uma reflexão missionária
A forma bíblica e madura para tratarmos esse desafio deve ser processada com muita oração e diálogo entre os segmentos da Igreja Brasileira que possuem papéis significativos: vocacionados, igrejas locais, agências missionárias transculturais. Uma possição defensiva ou acusadora por qualquer de um desses segmentos certamente não contribuirá para uma solução bíblica.
Um espaço cheio de amor, respeito e presença do Senhor abrirá portas não somente para o diálogo, mas para cura e restauração. muitos são os pastores e líderes que já se envolveram em missões se decepcionaram e hoje simplesmente tiraram de suas agendas ministeriais tal prioridade. Diversas agências missionárias simplesmente se afadigaram de tentar desafiar o povo evangélico a cumprir seu papel missionário. Muitos jovens evangélicos responderam ao chamado missionário, mas interromperam o processo de treinamento por diferentes motivos e agora não dispo~em de "tempo" para um envolvimento direto em missões transculturais.
Em contra partida, vários missionários que foram envoados retornaram feridos e decepcionados, não entendendo muito bem o que deu errado. De alguma forma cada um de nós que representamos esses segmentos temos falhado em algum aspecto e pertence a nós uma porção de responsabilidade na reparação dessa falha e prevenção desse risco.
Portanto, que tenhamos a mesma atitude do rei Ezequias( Is 37:1), ao conscientizar-se do perigo ele teve uma reação de quebrantamento, arrependimento, confissão, mudança de atitude e buscou ao Senhor.
É fundamental que cada segmento da Igreja Brasileira venha cooperar no processo de conscientização dos desafios globais. Os vocacionados junto com suas igrejas locais devem maximizar o seu papel com o desenvolvimento da capacidade linguistica, transcultural e ministerial para cumprir o Ide do Senhor e realizar o que Ele deseja entre os povos não alcançados.
Cada um de nós, evangélicos brasileiros, deve refletir sobre como podemos contribuir para que esse ajuste de engrenagens dos segmentos da Igreja realmente aconteça,. Caminhando juntos podemos verdadeiramente nos tornar um Brasil missionário.

Veredas Missionárias: A estagnação da progressão missiológica: http://www.povoselinguas.com.br/